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Figura 01
Y(s) b0
G(s) = = #A.1#
X(s) s + a0
s = α + jσ #A.2#
O único pólo (raiz do polinômio do denominador) de G(s) é s = −a0, que está genericamente indicado no plano
s conforme (b) da mesma figura.
τ = 1/a0 #B.1#
K = b0 τ #B.2#. Portanto, a relação #A.1# fica:
Y(s) K
G(s) = = #B.3#
X(s) τs + 1
Rearranjando a igualdade,
Comparando #C.1# com #B.4#, nota-se que, nesta última, falta a condição inicial decorrente da transformada de
Laplace da derivada y'(t). Portanto, considerando a condição inicial, #B.4# deve ficar:
Reagrupando #C.2#,
Figura 02
1 K/τ
Y(s) = y(0) + X(s) #C.3#
s + 1/τ s + 1/τ
Por essa relação, o sistema pode ser considerado a superposição de dois conforme Figura 02:
• Resposta livre é a parcela referente à condição inicial y(0), na parte superior da figura.
• Resposta forçada é a parcela referente à entrada X(s), conforme parte inferior da figura.
K/τ 1 K K
Y(s) = = − #D.1#
s + 1/τ s s s + 1/τ
Figura 03
Determinando a transformada inversa,
Pode-se observar em #D.2# que essa resposta forçada tem duas parcelas:
Similar aos anteriores, esses conceitos são aplicáveis a sistemas de ordens superiores.
O parâmetro τ é denominado constante de tempo do sistema. Calculando a derivada de y(t) para t = 0 segundo
#D.2#, chega-se a:
Esse valor é, portanto, a inclinação da tangente à curva na origem (reta OA da Figura 03).
Naturalmente, de acordo com a formulação matemática de #D.2#, o sistema só atinge a resposta estacionária
após um tempo infinito. Após uma constante de tempo, ele terá 1 − e−1 ≈ 0,63 ou 63%. Na prática, é usual
dizer que o sistema atinge o estado estacionário após quatro constantes de tempo.
O valor da função de transferência para s = 0, isto é, G(0) é denominado ganho DC. É igual à resposta, para o
degrau unitário, de regime estacionário do sistema, desde que esse valor exista.
Y(s) b0
G(s) = = 2 #A.1#
X(s) s + a1s + a0
De modo similar ao do sistema de primeira ordem já visto na página anterior, as constantes dessa igualdade são
redefinidas para indicar parâmetros físicos usuais. Assim,
Y(s) ωn2
G(s) = =K 2 #A.2#. Onde:
X(s) s + 2ζωns + ωn2
s2 + 2ζωns + ωn2 = 0 #B.1#, que é uma equação comum do segundo grau. Assim,
• Se 0 < ζ < 1, o sistema é dito subamortecido e as raízes são conjugados complexos dados por:
A resposta ao degrau unitário é obtida com x(t) = u(t). Assim, X(s) = 1/s. Substituindo em #A.2#,
1 ωn2
Y(s) = G(s) = #D.1#
s s(s2 + 2ζωns + ωn2)
1 −ζω t
y(t) = 1 − e n sen(βωnt + φ) #D.2#. Onde:
β
Figura 02
No caso de amortecimento crítico (ζ = 1), a solução é:
A Figura 02 mostra curvas para alguns valores do fator de amortecimento ζ, de acordo com as equações
anteriores, considerando ωn = 1. Todas tendem para 1, que é a resposta de estado estacionário do sistema. A
situação de amortecimento crítico (ζ = 1) é a que atinge a resposta estacionária no menor tempo, sem oscilar
(exemplo de aplicação prática: dispositivos de fechamento de portas, que devem operar nessa condição para
fechar no menor tempo e não bater).
A Figura 03 mostra a resposta temporal y(t) ao degrau unitário de um sistema subamortecido segundo equação
#D.2#, com fator de amortecimento ζ = 0,3 e freqüência natural ωn = 1. Esse gráfico tem o propósito de auxiliar
a definição de alguns parâmetros de desempenho de sistemas de controle, conforme a seguir descritos.
yss é a resposta de estado estacionário (1, neste caso), de modo similar ao do sistema de primeira ordem visto
na página anterior. Também denominado valor final.
Notar que, também de forma similar à do anterior, a constante de tempo do decaimento exponencial pode ser
deduzida a partir da equação #D.2#, ou seja,
ts tempo de acomodação (settling time): tempo necessário para a resposta ficar dentro de uma faixa do valor
final, em geral de ±2% a ±5%. Também pode ser definido por quatro constantes de tempo, isto é,
td tempo de atraso (delay time): tempo necessário para a resposta chegar a 50% do valor final.
Mpt valor de pico (maximum value): maior valor da resposta. Ver figura. Tempo de pico tp é o tempo
correspondente.
Mp sobre-sinal máximo (overshoot): diferença entre o valor de pico e o valor final. É usual a indicação em
termos percentuais:
O valor máximo é determinado por y'(t), que deve ser nula para t = tp. Omitindo o desenvolvimento, a derivada
de #D.2# em relação ao tempo é:
Figura 04
dy(t)/dt = (ωn/β) e−ωnt sen βωnt #H.1#.
Para dy(t)/dt = 0, deve-se ter sen βωnt = 0.
π
tp = #H.2#
ωn √(1 − ζ2)
π
ωn tp = #H.3#
√(1 − ζ2)
Observa-se então que o percentual de overshoot depende apenas do fator de amortecimento ζ. A Figura 04
exibe gráfico desse valor e também de ωn tp em relação a ζ.
Figura 05
A Figura 05 mostra os pólos do sistema subamortecido, conforme já visto pela igualdade #C.1# e Figura 01 (a).
√(1 − ζ2)
tan θ = #I.1#
ζ
cos θ = ζ #I.2#
De #G.2#, a relação do tempo de acomodação com a parte real dos pólos (−ζωn) é:
m = 100 kg.
k = 1600 N/m.
ωn2 = 16 e, portanto, ωn = 4.
(c/100) = 2 ζ ωn = 8 ζ.
Para um percentual de overshoot igual a 10%, segundo o gráfico da Figura 04 (ou calculando pela fórmula):