Obrigada pior esta oportunidade e pela honra que me é dada de intervir neste ponto da agenda.
Depois do balanço geral do trabalho do Partido e das direc¬trizes que perspectivam a nossa acção futura, numa análise pro-fundamente marxista-leninista da nossa prática, dada pelo Relatório do Comité Central apresentado pelo Camarada Presi¬dente; depois da reflexão sobre o Programa e Estatutos e as alte¬rações que neles introduzimos para expressar com mais clareza a natureza socialista da Revolução na nossa Pátria; depois da apresentação das tarefas concretas que nos são atribuídas pe¬las Directivas Económicas e Sociais e depois das brilhantes con¬tribuições que muitos camaradas já deram, contribuições que traduzem a experiência, o conhecimento, a vivência transfor¬mados em sabedoria sobre a vida e os homens, sinto que não há nenhuma questão de fundo a colocar. Gostaria apenas de fazer algumas considerações sobre a dimensão que assume na nossa prática o «desenvolvimento» e a expressão que a Saúde e a Educação assumem nesse processo.
Obrigada pior esta oportunidade e pela honra que me é dada de intervir neste ponto da agenda.
Depois do balanço geral do trabalho do Partido e das direc¬trizes que perspectivam a nossa acção futura, numa análise pro-fundamente marxista-leninista da nossa prática, dada pelo Relatório do Comité Central apresentado pelo Camarada Presi¬dente; depois da reflexão sobre o Programa e Estatutos e as alte¬rações que neles introduzimos para expressar com mais clareza a natureza socialista da Revolução na nossa Pátria; depois da apresentação das tarefas concretas que nos são atribuídas pe¬las Directivas Económicas e Sociais e depois das brilhantes con¬tribuições que muitos camaradas já deram, contribuições que traduzem a experiência, o conhecimento, a vivência transfor¬mados em sabedoria sobre a vida e os homens, sinto que não há nenhuma questão de fundo a colocar. Gostaria apenas de fazer algumas considerações sobre a dimensão que assume na nossa prática o «desenvolvimento» e a expressão que a Saúde e a Educação assumem nesse processo.
Obrigada pior esta oportunidade e pela honra que me é dada de intervir neste ponto da agenda.
Depois do balanço geral do trabalho do Partido e das direc¬trizes que perspectivam a nossa acção futura, numa análise pro-fundamente marxista-leninista da nossa prática, dada pelo Relatório do Comité Central apresentado pelo Camarada Presi¬dente; depois da reflexão sobre o Programa e Estatutos e as alte¬rações que neles introduzimos para expressar com mais clareza a natureza socialista da Revolução na nossa Pátria; depois da apresentação das tarefas concretas que nos são atribuídas pe¬las Directivas Económicas e Sociais e depois das brilhantes con¬tribuições que muitos camaradas já deram, contribuições que traduzem a experiência, o conhecimento, a vivência transfor¬mados em sabedoria sobre a vida e os homens, sinto que não há nenhuma questão de fundo a colocar. Gostaria apenas de fazer algumas considerações sobre a dimensão que assume na nossa prática o «desenvolvimento» e a expressão que a Saúde e a Educação assumem nesse processo.
Obrigada pior esta oportunidade e pela honra que me dada
de intervir neste ponto da agenda. Depois do balano geral do trabalho do Partido e das directrizes que perspectivam a nossa aco futura, numa anlise pro- fundamente marxista-leninista da nossa prtica, dada pelo Relatrio do Comit Central apresentado pelo Camarada Presidente; depois da reflexo sobre o Programa e Estatutos e as alteraes que neles introduzimos para expressar com mais clareza a natureza socialista da Revoluo na nossa Ptria; depois da apresentao das tarefas concretas que nos so atribudas pelas Directivas Econmicas e Sociais e depois das brilhantes contribuies que muitos camaradas j deram, contribuies que traduzem a experincia, o conhecimento, a vivncia transformados em sabedoria sobre a vida e os homens, sinto que no h nenhuma questo de fundo a colocar. Gostaria apenas de fazer algumas consideraes sobre a dimenso que assume na nossa prtica o desenvolvimento e a expresso que a Sade e a Educao assumem nesse processo. Quando falamos de desenvolvimento, em muitos de ns desperta- se-nos a imaginao e vemos fluir na mente as imagens da tcnica avanada, de organizaes complexos, de frmulas complicadas que coloquem o pas na rbita dos mais modernos avanos tecnolgicos. Logo nos vem cabea a verdade irrefutvel de que desen- volvimento exige domnio da cincia e da tcnica. E logo nos perguntamos qual o caminho para termos os tcnicos, os eco- nomistas, os professores qualificados, os mdicos, os cientistas, os investigadores, que necessitamos. Ao falarmos de luta econmica vulgar pensarmos em trac- tores e autocombinadas, em camies e estradas alcatroadas. justo desejarmos estes meios. Mas, neste pas, ns vivemos uma realidade: porque no somos uma ilha, vivemos as presses e as exigncias que o de- senvolvimento da cincia, da tcnica e da tecnologia na nossa poca nos impem, em particular no nosso relacionamento com o mundo exterior. O facto, porm, que ns somos um pas muito atrasado, com um dos nveis de vida mais baixos do mundo. Um pas com a esmagadora maioria da populao analfabeta. Deste modo, coloca-se um problema: como nos situamos neste mundo? Como fazermos nossos os avanos cientficos, tcnicos e tecnolgicos que a Humanidade j acumulou, e so nosso legtimo patrimnio, mas tendo os ps bem firmes na realidade concreta do nosso pas, tendo a cabea bem enraizada na realidade social, econmica e cultural do nosso povo? Em sntese, como vencermos rapidamente o subdesenvolvimento, em passo vigoroso e no de camaleo, no dizer dos operrios que vieram saudar este IV Congresso? Gostaria de voltar as pginas do tempo, de olhar a histria da nossa Ptria e pensar em voz alta sobre o significado que a ex- presso desenvolvimento assume nas condies concretas da nossa luta, do nosso povo e do nosso pas. Ns, moambicanos, oprimidos, explorados e humilhados durante sculos, ontem escravos mas hoje livres e independentes, estamos a escrever a histria do desenvolvimento da nossa Ptria e da nossa sociedade, em cada passo que demos ao incendiar as nossas florestas com as balas da liberdade, ao transformar a densa mata em base guerrilheira, em cooperativa, em hospital, em escola, em povoao organizada e vigilante onde cresceram o poder e a vigilncia populares.
O segredo foi:
a unidade intrnseca entre a organizao e a mobilizao do
povo, com base em princpios polticos bem claros;
a conscincia de que o conhecimento cientfico e tcnico
imprescindvel para cada actividade, mas deve basear-se nas experincias e no conhecimento que o povo possui e ser progressivamente elevado e potenciado;
a conscincia de que o Homem o factor decisivo, dele tudo
depende para que qualquer projecto, por mais nobre que seja, possa ganhar forma.
Um Homem so, fsica e mentalmente.
Por isso, a preparao para a libertao do pas, compreendeu
sempre: a preparao poltica, em primeiro lugar; a preparao na cincia e nas tcnicas militares e de produo; e, finalmente, a preparao fsica, para que o organismo pudesse aguentar as dificuldades que a guerra impunha, para que o organismo pudesse obedecer ao comando que a poltica lhe ditava.
Tendo sempre o homem como centro da nossa ateno, tendo o
homem como ponto de partida e ponto de chegada para os objectivos da nossa luta, crescemos de poucos para muitos, cres- cemos de pequenos para grandes, crescemos de conhecimentos rudimentares para os mais sofisticados.
Desmistificmos assim a cincia e a tcnica como sinnimos de
muitos anos de bancos de escola e de muitos diplomas. O segredo foi: educar a conscincia, motivar para o estudo, proteger sempre a sade e a vida do homem. Foi assim que, em 10 anos, a guerra popular e revolucionria pela libertao da Ptria produziu, forjados na floresta e no calor da luta popular, dezenas de generais e centenas de oficiais superiores, e transformou todo um povo numa muralha em que se esmagaram os generais das academias e as tcnicas destruidoras da NATO, Foi assim que Nachingwea, Tunduru e zonas libertadas eram exemplo de produo diversificada e de dieta melhorada. Recordar estes exemplos valorizar a nossa experincia, comprovar a justeza da nossa ideologia, demonstrar a correcteza da metodologia de trabalho que nossa e que preciso desenvolver, estudar e aprofundar. Quero aqui saudar o entusiasmo militante e tantas vezes herico dos membros do nosso Partido, pela forma dinmica, crtica e autocrtica, com que se empenharam na preparao e realizao deste Congresso, enquadrando todo o nosso povo na discuss o dos grandes problemas que nos afectam, fazendo do estudo das Teses uma ocasio privilegiada de reflexo e interiorizao da nossa experincia revolucionria, na luta pela defesa da Ptria e da soberania nacional, na luta contra o subdesenvolvimento, na luta pela construo do socialismo. O mtodo utilizado para a preparao do IV Congresso, de levar todos os sectores de actividade nacional a bater em unssono, na fbrica, na empresa, na cooperativa, na escola, no hospital, no campo e na cidade, na estrutura de "base do Partido e do Estado e nos diversos escales de direco, esta maneira de sentir e viver os problemas esta maneira de fazer fluir a palavra de ordem do topo base e da base ao topo demonstrou que podemos trabalhar melhor, potenciando as capacidades e os talentos do nosso povo trabalhador. Hoje, na luta contra o subdesenvolvimento, pela construo do socialismo, temos de partir dos conhecimentos, da experincia, dos valores que o operrio e o campons possuem, temos de investir prioritariamente no despertar da sua conscincia, para que se situe como agente e motor das transformaes a operar na natureza e na sociedade, para seu benefcio. Na campanha de emulao socialista, desencadeada em apoio ao IV Congresso, verificmos que na mesma fbrica onde antes no ramos mais do que aprendizes ou simples alavanca que transmitia a fora bruta de que o colono necessitava; na mesma fbrica onde nos ensinaram a operar com matrias-primas e componentes importados, hoje, 8 anos depois da nossa independncia, ns trabalhadores, operrios moambicanos, j produzimos equipamento, fazemos surgir inovaes cientficas e tecnolgicas. Movidos pela palavra certa do nosso Partido, aprendemos a sintetizar e a sistematizar a nossa experincia, o nosso conheci- mento. Ns somos homens simples que no tivemos o privilgio de subir os degraus duma universidade, nem sequer duma esco la tcnica. Mas ganhmos confiana em ns prprios, estudamos, investigamos e lanamo-nos com arrojo na experimentao, na descoberta das leis cientficas que levam produo de peas e at de equipamento completo duma fbrica. Conhecemos o valor e a superioridade do trabalho colectivo; por isso so inmeros os casos de inovaes produzidas por equipas de trabalhadores. Saudamos com profundo orgulho os trabalhadores da Caju do Chamanculo. Saudamos todos os inovadores que se evidenciaram nesta campanha. Constituem a primeira gerao de inovadores na nossa Ptria independente. Estes so os inovadores de hoje, sem manuais nem tabelas, sem bibliotecas especializadas, fazendo da sua prtica a fonte do conhecimento e da teoria; e da teoria a base de experimentao. Este um fenmeno chamado Educao. A inspirao para a inovao surge da palavra de ordem do Partido, da confiana que o Partido incute em cada um de ns, surge da nossa experincia de vida e de trabalho. No campo, os nossos pais, as nossas mes, trabalhadores das plantaes de algodo, da cana-de-acar e do ch, trabalha- dores das minas, curvados pelo trabalho forado e duro, marca- dos pelo chibalo e pelo chicote, mas que hoje de cabea erguida j dirigem cooperativas, organizam a produo e com ela o povo, muitos dos quais hoje at esto aqui e so a nossa vanguarda, eles so a expresso da Educao plos valores inculcados pelo Partido e pela Revoluo. Nas cooperativas encontramos centenas, seno milhares de mulheres que antes apenas eram produtoras rotineiras da ma- chamba familiar e que hoje, com todo o vigor e entusiasmo, dirigem e organizam a produo colectiva, situando-se no contexto social mais global, com a conscincia plena da sua dimenso e do seu papel na sociedade. Esta libertao cultural da mulher, produtora, me e educadora, uma consequncia lgica do fenmeno Educao, desencadeado pela fora que o Partido nos imprime para exercer o poder. Nas aldeias comunais, onde encontramos de uma forma or- ganizada a habitao e o celeiro, o poo e a escola, a latrina e o posto de sade, onde a limpeza e os cuidados sanitrios j co- meam a ser um hbito e uma maneira de viver; onde a sade j um bem q preservar, mesmo sem a gua canalizada e mdicos para consultar isto Sade e Educao, emergindo do combate ideolgico e cultural como premissas necessrias para o sucesso na luta econmica que travamos. Tudo isto so saltos qualitativos que correspondem a dezenas de anos e que no nosso pas se sucedem em curtos intervalos de tempo. Tudo isto desenvolvimento. Desenvolvimento este fenmeno de surgimento de urna nova qualidade de Homem. esta maneira de o trabalhador se situar no tempo e no espao, nas suas responsabilidades histricas e no pode ser entendido apenas como sinnimo de tecnologias e meios sofisticados. maior o nvel de desenvolvimento do campons que produz na aldeia comunal, que se abastece a si e comunidade, que vive numa casa de pau-a-pique sem gua canalizada nem luz elctrica, que acompanha os filhos que vo escola, que observa as regras mnimas de sanidade e de combate s doenas, em suma, que vive organizado, do que o nvel daquele cidado que, de repente, se v num 10. andar de um prdio na cidade, que no produz mas se abastece, que mal utiliza as instalaes que possui, para quem a educao dos filhos e os cuidados sanitrios no esto na lista das preocupaes dirias, para quem viver organizado e integrado na comunidade questo que no se pe. Desenvolvimento o homem estar em equilbrio na natureza que transforma em seu benefcio; desenvolvimento o homem dominar as leis da cincia e da tcnica, o homem ser cada vez melhor, fruto do seu prprio trabalho.
Camarada Presidente, Camaradas delegados:
A luta contra a fome e a misria tambm um combate no plano
ideolgico, cientfico, tcnico e cultural. Este combate tem de penetrar a nossa sociedade, em cada um dos seus sectores de actividade, em cada uma das suas c lulas vivas. Este combate tem de penetrar essencialmente a famlia, clula base da sociedade. na famlia que deve comear a luta pela liquidao da fome, do subdesenvolvimento e da dependncia. A educao do cidado para novos hbitos de higiene e de dieta alimentar um processo importante no combate fome. Isto significa introduzir o hbito de produzir e consumir legumes, diversificar o uso da fruta, desenvolver as pequenas espcies para consumo de leite, ovos e carne. Muitas vezes o campons que tem manadas de bois ou de cabritos, sofre de subnutrio por no comer a carne que ele prprio produz; as nossas crianas ficam muitas vezes condenadas ao raquitismo e ao embrutecimento precoce, porque no tiveram na infncia a dieta rica em protenas e gorduras de que necessita um organismo bem constitudo; nunca provaram o leite ou a manteiga, quando elas prprias so pastoras. O aumento e diversificao da produo agrcola e pecuria esto inevitavelmente ligados luta contra a ignorncia e o obs- curantismo e elevao dos conhecimentos cientficos e tcnicos dos camponeses. tambm na famlia que comea o combate contra a doena, quando se generaliza a construo de casas espaosas e arejadas, a construo de latrinas e aterros sanitrios; quando na famlia se ensina que a gua do poo e do rio, aparentemente boa para beber, deve primeiro ser fervida e depois conservada em lugar prprio e fresco. Incutir o hbito do banho dirio, da limpeza dos dentes desenvolver a educao sanitria. Sade e Educao promover a conscincia de que a mulher grvida tem de se alimentar bem, tem de ter assistncia regular no centro de sade mais prximo; Sade e Educao levar cada me a assumir a importncia das vacinaes, e conhecer as diversas idades em que deve levar o beb e a criana a ser vacinada; Sade e Educao levar cada cidado a reconhecer na mosca e no mosquito, na gua estagnada, os agentes das doenas transmissveis. em casa, na educao dos pequenos gestos, no aprender a bem fazer os detalhes do dia-a-dia, que se cria a base da for- mao do cidado livre. Proteger a mulher grvida, proteger a criana, diversificar a alimentao, combater os agentes que provocam e transmitem as doenas contribuir para a reduo da mortalidade infantil, contribuir para a longevidade do nosso Povo. realizar grandes objectivos da nossa Revoluo, recorrendo a meios muito simples e que esto ao nosso alcance. Tudo isto, camaradas delegados, Educao, Sade na luta econmica e na resoluo dos problemas actuais. No Educao enquanto escola institucionalizada, nem Sade enquanto hospital ou centro de sade. Tudo isto desenvolvimento fsico e mental do cidado pelo combate ideolgico e cultural. Na educao do cidado um papel importante tm os or- ganismos que enquadram os trabalhadores e os educam numa conscincia de classe, veiculando e aprofundando os novos valores do socialismo. O papel dirigente e educador do Partido tem de se fazer sentir vivamente nos meios laborais, para fazer crescer em cada cidado a convico de que os homens nascem iguais em direitos e de que nenhum homem deve explorar outro homem; de que os fenmenos naturais so explicveis pela cincia e de que esta inculca o respeito pela natureza e o conhecimento das suas leis. Temos de nos engajar com mais vigor nesta luta poltica de elevao do nvel das classes trabalhadoras. Isto significa que cada empresa, cada fbrica, cada cooperativa, cada aldeia comunal deve materializar o princpio de que s poder elevar os ndices de produo e de produtividade se nos seus planos incluir, obrigatoriamente, a erradicao do analfabetismo, a elevao dos conhecimentos cientficos de base dos trabalhadores e a sua formao tcnico-profissional. Defender a sade fsica, intelectual e mental do trabalhador uma exigncia e um parmetro do desenvolvimento. o Homem que faz o desenvolvimento. O desenvolvimento produz uma nova qualidade de Homem. Para ns, o desenvolvimento socialista produz o Homem Novo, o Homem Socialista. Na empresa e na machamba, estudar, ensinar e aprender devem ser uma constante para dominar a cincia e as tcnicas que impulsionem maiores nveis de produo e de produtividade, para termos mais milho, mais carne, mais fruta, para matar a fome e nos tornar mais saudveis. Saudveis, produziremos mais e melhor, com energia e di- namismo, e aumentaremos a longevidade do nosso Povo. Porque dominamos a cincia e a tcnica, dominaremos a natureza; as cheias e as secas deixaro de ser para ns um flagelo; desenvolveremos o pensamento cientfico porque cincia utilizar recursos simples para atingir grandes fins, o fenmeno da introduo da Cincia na vida do dia-a-dia. Assim ganharemos maior autoconfiana, desenvolveremos a capacidade de depender das nossas prprias foras e ficaremos libertos da mentalidade de subdesenvolvido, sabendo utilizar os recursos ao nosso alcance, produzindo mais e melhor, com menos esforo e com maior rentabilidade. A elevao do nvel poltico-ideolgico, cientfico e tcnico-- profissional dos trabalhadores no deve ser conduzida numa perspectiva imediata de resolver apenas os problemas de hoje; deve ser tambm orientada para a preparao do trabalhador para as fases seguintes do nosso desenvolvimento, para que. ele nunca fique em desequilbrio com as novas tecnologias, a introduzir. Ao mesmo tempo que damos ateno educao e formao do adulto de hoje, s crianas reservamos o que h de melhor, o que h de mais belo; elas so o nosso sol, elas so o nosso futuro radioso e prspero; elas so o futuro da Revoluo. Nos centros infantis, nas creches e nos jardins, lanam-se hoje as bases dos valores comunitrios e culturais do socialismo. A entreajuda, o colectivismo, o amor ao trabalho manual, o amor ao nosso Partido e aos nossos queridos dirigentes so os valores que na creche e no jardim infantil vo gradualmente moldando o pensamento e as expresses culturais, a formao de hbitos de organizao e de vida planificada com que crescem as nossas crianas. Elas so a semente pequenina que hoje se larica terra e que, sob o calor da Revoluo, desabrochar no comportamento consciente e nos valores culturais do futuro Homem Socialista
Os centros infantis, as escolas e instituies de formao so, por
assim dizer, o segundo lar dos nossos filhos, onde eles tm de encontrar a continuidade do combate iniciado na famlia, pela sua formao como cidados livres.
Educar o cidado moambicano no combate fome e
doena, na defesa da Ptria e da Revoluo socialista exige educadores infantis e professores patriotas, revolucionrios con- victos, educadores exemplares e identificados com a classe trabalhadora.
Embora seja grande o investimento que j fizemos na formao
de educadores infantis e de p ro fessores d e ve mo s reconhecer que a qualidade dessa formao ainda insatisfatria.
Como membros do Partido, devemos prestar mais ateno ao
enquadramento dos educadores infantis e dos jovens professores, para fazer deles comissrios polticos que, integrados na comunidade, faam das nossas escolas o instrumento de con- tinuidade da nossa ideologia e dos nossos valores culturais nas novas geraes.
A implementao do Sistema Nacional de Educao uma
garantia de preparao de novas geraes sobre quem no paire o espectro do analfabetismo e que cresam moldados nos fundamentos cientficos do desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento. O Sistema Nacional de Educao prepara as bases cientficas, tcnicas e culturais das fases seguintes do nosso desenvolvimento.
Camarada Presidente, Camaradas membros do Presidium, Camaradas delegados:
As Directivas Econmicas e Sociais definem tarefas claras para
defender a Ptria, vencer o subdesenvolvimento e construir o socialismo. No processo da sua implementao teremos de ter sempre presente que para alcanarmos sucessos preciso investir na principal riqueza do nosso Povo o Homem Moambicano. A Sade e a Educao recebem os oramentos mais elevados do nosso Estado. O investimento neles feito em 1983/85 vai reproduzir-se de forma mais significativa na dcada 90/2000. A expresso deste investimento ser que as nossas crianas e jovens no crescero analfabetos, as nossas crianas no morrero, de uma simples malria, de sarampo, de diarreias, de bilharziose, as nossas crianas crescero sadias, que teremos resolvido os casos de raquitismo mais agudo. Este investimento pelo amanh. O Homem Moambicano e socialista emergir do combate que soubermos empreender na frente ideolgica, como luz de todo o processo, na frente da cincia e da tcnica, ampliando a nossa viso cultural, e na frente da sade, promovendo o desenvolvimento fsico e mental. O Homem o factor decisivo, sujeito e beneficirio do de- senvolvimento do pas, fazedor da revoluo. Investir no Homem Moambicano fazer o investimento mais reprodutivo da nao. o investimento que no pode degenerar e do qual temos de colher e seleccionar a semente que se melhorar atravs dos tempos. Formar, educar alargar o horizonte dos nossos trabalhadores para que melhor se situem no espao e no tempo, e no processo revolucionrio nacional e internacional. E despertar no trabalhador a sua iniciativa criadora, as suas potencialidades. desenvolver em cada cidado o esprito de trabalho rduo, brio profissional e sentido de responsabilidade.
Formar, educar proteger a sade elevar o nvel de vida de todo o
povo; desenvolver o Homem que produz os bens materiais e que nesse processo ganha uma nova mentalidade e novos valores. Sade e Educao so duas componentes do Plano Prospectivo Indicativo, que nos indicam o investimento na medicina preventiva, na erradicao do analfabetismo e na formao de quadros qualificados para as prximas etapas, como o caminho para fazer do Homem Moambicano um" cidado cada vez mais livre na sua Ptria e na zona libertada da Humanidade. Deste modo, em cada famlia, em cada escola, em cada aldeia ou bairro comunal, em cada fbrica e machamba, devemos fazer de cada cidado um soldado do combate sanitrio para debelar as doenas endmicas que nos minam. Um combatente contra o analfabetismo e pela qualificao da fora de trabalho. Um educador das novas geraes que assegure a consolidao da revoluo socialista na nossa querida Ptria. Por isso apoio calorosa e incondicionalmente as Directivas Econmicas e Sociais e proponho a sua aprovao.
A LUTA CONTINUA! A REVOLUO VENCER! O SOCIALISMO TRIUNFAR!