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Proposta de cuidado integral: Foi iniciada a investigação de outras causas para fazer o
diagnostico por exclusão. Solicitado raio X de seios da face, EEG e encaminhado ao
oftalmologista. Prescrito dipirona 35gtas de 6/6h se dor.
O tratamento da enxaqueca depende de:
• diagnóstico correto do tipo de dor de cabeça,
• controle de fatores predisponentes
• tratamento medicamentoso abortivo das crises : são utilizados desde antiinflamatórios,
até medicamentos específicos para enxaqueca, como os triptanos, que são drogas que
agem nos mecanismos responsáveis pelo desencadeamento da dor de cabeça
• tratamento medicamentoso preventivo das crises: quando ocorrerem três ou mais crises
por mês, ou quando as crises forem muito incapacitantes, ou com pobre resposta aos
medicamentos abortivos. Os medicamentos utilizados podem ser desde antidepressivos
tricíclicos em baixas doses (desta forma servem para tratar dor e não depressão) até
betabloqueadores e anticonvulsivantes
Diagnóstico biológico:
Sindrômico: Síndrome pruriginosa
Anatômico: Vulva e vagina – genitália feminina
Etiológico: Candida albicans (80-90% dos casos)
Fisiopatológico: É uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo
comensal que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva, que cresce quando o meio torna-se
favorável para o seu desenvolvimento. A relação sexual não é a principal forma de transmissão
visto que esses organismos fazer parte da flora endógena em até 50% das mulheres
assintomáticas.
Os fatores predisponentes da candidíase vulvovaginal são:
• gravidez;
• Diabetes Mellitus (descompensado);
• obesidade;
• uso de contraceptivos orais de altas dosagens;
• uso de antibióticos, corticóides ou imunossupressores;
• hábitos de higiene e vestuário inadequados (diminuem a ventilação e aumentam a
umidade e o calor local);
• contato com substâncias alérgenas e/ou irritantes (por exemplo: talcos, perfume,
desodorantes);
• alterações na resposta imunológica (imunodeficiência), inclusive a infecção pelo HIV.
Sinais e sintomas dependerão do grau de infecção e da localização do tecido inflamado;
podem se apresentar isolados ou associados e incluem:
• prurido vulvovaginal (principal sintoma, e de intensidade variável); .
• ardor ou dor à micção;
• corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso (“leite coalhado”);
• hiperemia, edema vulvar, fissuras e maceração da vulva;
• dispareunia;
• fissuras e maceração da pele; e
• vagina e colo recobertos por placas brancas ou branco acinzentadas, aderidas à mucosa.
– odontogênica;
– polipos nasais.
Diagnóstico diferencial: gripe
Diagnóstico secundário: HAS, sífilis congênita
Proposta de cuidado integral: Amoxalicilina 500mg 8/8h e soro nasal.
Fisiopatológico:
A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu
interior passa a uretra. A função da próstata é, entre outras, fabricar uma porção do esperma.
Como a próstata envolve a uretra, um aumento do volume prostático pode impedir a passagem da
urina.
Durante a infância, a próstata é muito pequena. Quando começa a adolescência, há uma
maior produção de hormônios masculinos e, conseqüentemente, a próstata inicia seu aumento. A
próstata tem neste período o tamanho de 15-20 gramas. Este crescimento continua durante a vida
do indivíduo, em uma velocidade que varia de uma pessoa para outra. Em alguns indivíduos, por
motivos não bem conhecidos, a próstata cresce mais rapidamente e, em outros, o aumento é mais
lento. Geralmente, após os 50-60 anos, o crescimento prostático apresenta uma aceleração maior.
Os principais sintomas da HBP são: jato urinário fraco, jato interrompido, aumento da
freqüência das micções com eliminação de pequenos volumes de urina, aumento da freqüência
de micções à noite, urgência para urinar com perda, ocasionalmente, de urina na roupa. Estes
sintomas podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Podem ser leves, moderados ou severos.
Há situações agudas, como a retenção urinária, levando o paciente ao hospital, a fim de que uma
sonda seja introduzida na sua uretra, esvaziando assim a bexiga.
Geralmente os sintomas levam o paciente ao médico. Este, através de uma história
clínica, vai classificar o paciente em pouco, leve ou muito sintomático. Existem questionários
específicos para se avaliar sintomas urinários. Um exame físico detalhado, incluindo um toque
retal (exame digital através do ânus), é realizado. Exames laboratoriais são geralmente
solicitados, incluindo exame qualitativo de urina, urocultura, creatinina e uréia. A dosagem do
antígeno prostático específico (PSA) é de vital importância como parte desta avaliação, pois
permite a detecção precoce do câncer da próstata.
O PSA também está aumentado em outras patologias prostáticas, como prostatite,
abscesso prostático, traumatismos da próstata.
É importante que se diga que os sintomas acima descritos não são específicos da HBP.
Diagnóstico diferencial: câncer de próstata, infecção das vias urinarias, bexiga
neurogênica, estenose de uretra, etc
Diagnóstico secundário: hipertensão, varizes
Proposta de cuidado integral:
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Foi solicitado PSA total, livre, exame qualitativo de urina, urocultura, creatinina, uréia e US
de próstata. Retorno com resultado dos exames.
A maioria dos pacientes com HBP não requer tratamento. Aqueles pacientes sintomáticos
que procuram o urologista serão tratados conforme a severidade dos sintomas. Os pacientes
levemente sintomáticos serão acompanhados clinicamente, ficando sob observação. Os
moderadamente sintomáticos serão tratados com medicamentos - que impeçam o crescimento
prostático (finasteride), ou que relaxem a próstata (drogas alfa-bloqueadoras). Nos pacientes
severamente sintomáticos ou naqueles que, por qualquer razão, não possam tomar os
medicamentos, está indicada a cirurgia.
O paciente com HBP assintomática e sem tratamento deverá realizar PSA e toque retal
anualmente. O mesmo procedimento também serve para aqueles pacientes sintomáticos e
tratados. A HBP não se transforma em câncer de próstata. Entretanto, um paciente pode ter,
concomitantemente, HBP e câncer de próstata.
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B.A.B. 9 anos. Queixa-se de prurido anal há 2 semanas. Relata piora do prurido a noite.
Nega febre, tosse, dispnéia e sintomas urinários. Não se lembra quando foi a ultima vez que fez
uso de antiparasitários.
Hipótese diagnóstica = oxiúrus
Diagnóstico ampliado:
Diagnóstico antropológico: Paciente incluído em uma família tipicamente urbana de
estrutura nuclear, de classe média baixa, a raça e a religião não traduzem nenhuma influência no
modo de vida. Aparentemente a relação intra-familiar é saudável.
Diagnóstico socioeconômico: A situação econômica da família é relativamente estável,
com fácil aquisição de bens essências. Não recebe auxílio do governo.
Diagnóstico psíquico: O paciente apresentou-se muito prestativa e respondeu a todas as
perguntas. Paciente alegre e divertida. Apresenta auto-estima preservada. Não demonstrou
alterações significativas de memória ou comportamento.
Diagnóstico biológico:
Sindrômico: Síndrome infecciosa/ parasitária
Anatômico: trato gastrointestinal/ reto e ânus
Etiológico: Nematódeo Enterobius Vermicularis
Fisiopatológico:
A infecção por oxiúrus é uma doença na qual o parasita cresce e se reproduz no interior
dos intestinos da criança. Os vermes são brancos e têm a espessura de um fio de cabelo. Eles se
movem bastante sendo por isso mais facilmente visíveis mesmo a olho nu, especialmente nas
primeiras horas após a criança ter se deitado para dormir de noite, pois os oxiúrus têm hábitos
noturnos.
Esta infecção parasitária é de fácil contágio e disseminação pois os ovos do parasita são
transferidos da área em torno do ânus para as roupas, que são transportados freqüentemente pelos
dedos, até a boca de outra criança que os engole. Os ovos também são muito leves e podem ser
inalados do ar, motivo pelo qual se torna difícil controlar a infestação.
O sintoma de uma infecção por oxiúrus essencialmente coceira em torno do ânus.
Diagnóstico diferencial:: fissura, dermatite atópica, escabiose
Diagnóstico secundário: nenhum
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Proposta de cuidado integral: Foi prescrito mebendazol 100mg em dose única. Foi
solicitado um parasitológico de fezes e hemograma para serem realizados após o tratamento.
O tratamento para oxiúrus é simples, uma dose única de mebendazol cura
aproximadamente 90% dos casos. Para completar o tratamento a aplicação de pomadas ou
cremes sobre a área em torno do ânus para aliviar a coceira e acalmar a pele é aconselhada.
A infestação por oxíurus é comum entre crianças que freqüentam a mesma creche, ou
mesmo entre irmãos, já que é uma infecção de fácil contágio, por isso todos os membros da
família devem tomar o remédio. É comum a reinfestação após o tratamento, pois continua a
ocorrer a eliminação de ovos vivos nas fezes até uma semana após os sintomas terem acabado.
As roupas de cama e os brinquedos devem ser lavados freqüentemente para tentar eliminar
qualquer ovo presente.
Diagnóstico biológico:
Sindrômico: Síndrome infecciosa/ parasitária
Anatômico: pele
Etiológico: ácaro Sarcoptes scabiei
Fisiopatológico:
Parasitose da pele causada por um ácaro cuja penetração deixa lesões em forma de
vesículas, pápulas ou pequenos sulcos, nos quais ele deposita seus ovos. O prurido é intenso e,
caracteristicamente, maior durante a noite, por ser o período de reprodução e deposição de ovos.
Modo de transmissão é através de contato direto com doentes, roupa de cama de doente,
relações sexuais. Podem complicar com infecções secundárias pela “coçadura”. O diagnostico é
clínico e/ou com visualização do ácaro, à microscopia pelo raspado ou biópsia de pele (poucos
usados).
Diagnóstico diferencial: pediculose
Diagnóstico secundário: HAS
Proposta de cuidado integral: Prescrito prometazina 5%. Passar uma vez por dia, antes de
dormir e deixar agir. Lavar pela manhã. Fazer isso por 7 dias. Foi encaminhada ao vascular.
Para o tratamento da escabiose pode –se usar
- medicação sistêmica = Ivermectina, dose única, VO, obedecendo à escala de peso
corporal (15 a 24kg - 1/2 comprimido; 25 a 35kg - 1 comprimido; 36 a 50kg - 1 1/2 comprimido;
51 a 65kg - 2 comprimidos; 65 a 79kg - 2 1/2 comprimidos; 80 kg ou mais, 3 comprimidos ou
200μg/kg), a dose pode ser repetida após uma semana.
- Medicação tópica = Permetrima a 5% em creme ou shampoo, uma aplicação à noite, por
7 noites.
- anti-histamínicos sedantes (dexclorfeniramina, prometazina), para alívio do prurido.
Havendo infecção secundária, utiliza-se antibioticoterapia sistêmica. Considerar fracasso
terapêutico a presença de sinais e sintomas após 2 semanas. Se os sintomas reaparecerem após 4
semanas, considerar reinfestação.
Medidas de controle: lavar as roupas de banho e de cama com água quente (pelo menos a
55°C); buscar casos na família ou nos residentes do mesmo domicílio do doente e tratá-los o
mais breve possível. A escabiose, raramente, vem como caso isolado, por esse motivo tratar as
pessoas que tiveram contato cutâneo com o doente.
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• corrimento vaginal com odor fétido, mais acentuado após o coito e durante o período
menstrual;
• corrimento vaginal branco-acinzentado, de aspecto fluido ou cremoso, algumas vezes
bolhoso; dor às relações sexuais (pouco freqüente); Embora o corrimento seja o sintoma mais
freqüente, quase a metade das mulheres com vaginose bacteriana são completamente
assintomáticas.
O diagnóstico é feito por:
• Exame a fresco ou esfregaço corado do conteúdo vaginal, que mostra a presença de “clue-
cells”;
• pH da secreção vaginal em papel indicador colocado em contato com a parede vaginal,
durante um minuto, sem tocar o colo. Na vaginose bacteriana é sempre maior que 4,5.
• teste das aminas: ocorre a liberação de aminas produzidos por germes anaeróbios exalando
odor fétido, semelhante ao odor de peixe podre quando o conteúdo vaginal é misturado com 1 ou
2 gotas de KOH a 10%.
Diagnóstico diferencial: candidiase e tricomoníase
Diagnóstico secundário: nenhum
Proposta de cuidado integral:
Foi prescrito metronidazol 250mg 4 cp pela manhã e 4 a noite, metronidazol creme
vaginal por 7 dias, feito orientações e tiradas as dúvidas da paciente.
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Proposta de cuidado integral: Foi prescrito soro fisiológico 0,9% 2,5 ml para fazer inalação
e posterior avaliação. Após a inalação os roncos haviam melhorado. Foi prescrito soro nasal e
paracetamol.
Nas IVAS é importante orientar a mãe sobre a natureza da doença, orientar a hidratação,
alimentação normal, desobstrução nasal e a possibilidade de possíveis complicações. Deve
prescrever sempre soro nasal e antitérmico. Se necessário prescrever vasoconstrictor tópico, anti-
histamínico, xaropes , vitaminas e broncodilatador.
Diagnóstico ampliado:
Diagnóstico antropológico: Paciente incluída em uma família tipicamente urbana de
estrutura nuclear, de classe média baixa, a raça e a religião não traduzem nenhuma influência no
modo de vida. Aparentemente a relação intra-familiar é saudável.
Diagnóstico socioeconômico: A situação econômica da família é relativamente estável,
com fácil aquisição de bens essências. Não recebe auxílio do governo.
Diagnóstico psíquico: A paciente apresentou-se muito prestativa e respondeu a todas as
perguntas. Paciente tímida. Apresenta auto-estima preservada. Não demonstrou alterações
significativas de memória ou comportamento. Relata ansiedade pelo parto. Percebe o medo que
ela tem de perder mais um bebe. Ela teve um abordo há 1 ano.
Diagnóstico biológico:
Sindrômico: Síndrome pruriginosa
Anatômico: Vulva e vagina – genitália feminina
Etiológico: Candida albicans (80-90% dos casos)
Fisiopatológico: É uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo
comensal que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva, que cresce quando o meio torna-se
favorável para o seu desenvolvimento. A relação sexual não é a principal forma de transmissão
visto que esses organismos podem fazer parte da flora endógena em até 50% das mulheres
assintomáticas.
Os fatores predisponentes da candidíase vulvovaginal são:
• gravidez;
• Diabetes Mellitus (descompensado);
• obesidade;
• uso de contraceptivos orais de altas dosagens;
• uso de antibióticos, corticóides ou imunossupressores;
• hábitos de higiene e vestuário inadequados (diminuem a ventilação e aumentam a
umidade e o calor local);
• contato com substâncias alérgenas e/ou irritantes (por exemplo: talco, perfume,
desodorantes);
• alterações na resposta imunológica (imunodeficiência), inclusive a infecção pelo HIV.
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REFERÊNCIAS
Manual Merck