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Um ministério não é algo pronto. Ele necessita de investimento para que se mantenha saudável para cumprir seu
papel.
Segue alguns "vírus" que ameaçam a saúde de qualquer ministério. Que o Senhor nos proteja e nos ensine a
combatê-los.
Estrelismo
Uma das atitudes mundanas mais expostas no "meio cristão" musical é o "estrelismo". "Estrela" é aquela pessoa que
se considera diferente das demais por se achar mais "brilhante".
O "estrela" pensa ser mais capaz que seus companheiros. Ele se considera insubstituível e pensa que o ministério está
falido sem sua importante participação.
O "estrela" tem comportamentos diferentes dos demais. Ele se dá ao direito de não cumprir regras comuns a todos,
como horários; nem lhe passa pela cabeça a possibilidade de servir a equipe, carregando ou limpando instrumentos
que não são os seus. E ai daquele que ousar repreender o "estrela"! Quem tentar fazê-lo sofrerá o dano de sua
ausência.
Toda virtude que alguém porventura tem deve ser usada para servir. Foi assim com Jesus e deve ser com todos os
que se dizem segui-lo (Mt.20.25-28; Jo.13.12-16).
Competição
O reino de Deus é de cooperação e não de competição. Quando existe disputa no meio da equipe a porta para a
destruição se abre.
Antes de tudo, cada membro da equipe precisa situar-se. Quem somos nós? Somos filhos de Deus. Quem são os
demais membros da equipe? Filhos de Deus e nossos irmãos (Ef.4.6).
Somos uma família. Jesus disse que um reino, cidade ou casa divididos não podem subsistir (Mc.3.24,25).
Creio que todo assunto deve ter seu começo, seu meio e seu fim. Muitos assuntos começam e não acabam. Às vezes
temos pequenas "rasuras" com os irmãos e achamos que o tempo vai curar através do esquecimento. No entanto as
coisas não funcionam assim.
Os grandes problemas começam pequeninos e insignificantes. Todo assunto começado deve ser finalizado.
Creio que a oração não só deve ser usada antes mas também depois. A oração fecha com chave de ouro qualquer
assunto ou demanda que possa ocorrer no ministério de música.
A palavra de Deus diz que Jesus está entre dois ou três que se reúnem em seu nome (Mt.18.20). O Senhor é
testemunha de tudo, inclusive quando queremos resolver problemas.
Jesus disse que os pacificadores são bem aventurados. Busquemos sempre a paz (Mt.5.9).
Insensibilidade
Quando convivemos com pessoas aprendemos que não podemos fazer ou falar o que queremos. Honrar e respeitar os
companheiros é uma virtude encontrada somente em pessoas sensíveis (Rm.12.10).
Quem é sensível aprende a estudar seu próximo, com o intuito de aprender como servi-lo, edificá-lo e amá-lo da
melhor forma possível (Rm.14.19).
Jesus era uma pessoa extremamente sensível. A bíblia diz que ele andava por toda parte fazendo o bem (At.10.38).
Ninguém pratica o bem constantemente sem que tenha um coração sensível às necessidades do próximo.
Jesus trabalhou para gerar o mesmo sentimento em seus discípulos (Mt.9.35-38). A brutalidade, descaso e grosseria
não podem dominar os membros de uma equipe. Estas coisas comprometem a saúde do ministério, minando
gradativamente a graça, a beleza e o ânimo.
Cobrança
Todos vivemos debaixo de pressões diversas e quando somos cobrados em nada somos aliviados. Se pensarmos bem,
veremos que o reino de Deus não é de cobrança e, sim, de doação (Mt.10.8b).
O que temos dado para que possamos cobrar? E, se temos dado, o fizemos por amor ou visando cobrar
posteriormente?
A cobrança representa um peso para quem a recebe e para quem cobra. Quando exigimos algo e não somos
correspondidos ficamos desanimados e irritados. Muitos líderes se encontram assim.
Muitas equipes se movem com base em cobranças. É sabido que o incentivo funciona mais que a cobrança. Quem
sabe conseguiremos melhores resultados mudando a estratégia? Tente concentrar-se nas virtudes da equipe. Nossa
tendência sempre é enfatizar os defeitos, no entanto, nem só de defeitos é formada uma pessoa. Existem qualidades
maravilhosas que merecem mais atenção de nossa parte.
O chamado de Gideão se deu através de um elogio. Com esta atitude o Senhor pode transformar um medroso em um
valente e vitorioso guerreiro (Jz.6.11,12).