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Apresentao pp.

9-22

(Susana Scramim e Vincius Nicastro Honesko)

Para Agamben a poesia esse movimento do olhar para trs operado no poema e,
portanto, um olhar para o no-vivido no que vivido, tal como a vida do
contemporneo. (p.19).

Nova experincia do tempo (p.20): Segundo Agamben, no basta mais evocar a


categoria da subjetividade, como o fazia a metafsica, para empreender essas aes em
suspenso [...]. Pois na atual fase do capitalismo, a proliferao dos novos dispositivos
(cmeras de vigilncia urbana, celular, internet...) no correspondem processos de
subjetivao cujos resultados sejam sujeitos reais, mas to somente espectros de
sujeitos (id.)

O que um dispositivo? pp.25-51

(Giorgio Agamben)

1.

Comenta sobre dispositivo em Foucault, insistindo que tal palavra um termo tcnico
importante na compreenso de um Foucault de meados da dcada de 1970. Por isso,
resume em trs pontos a ideia de dispositivo:

a. um conjunto heterogneo, lingustico e no-lingustico, que inclui


virtualmente no mesmo ttulo: discursos, instituies, edifcios, leis, medidas de
polcia, proprosies filosficas etc. O dispositivo em si a rede que se
estabelece entre esses elementos.
b. O dispositivo tem sempre uma funo estratgica concreta e se inscreve sempre
numa relao de poder.
c. Como tal, resulta do cruzamento de relaes de poder e de relaes de saber.
2.

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