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Uma pessoa de cujos atos uma grande multido, mediante pactos recprocos
uns com os outros, foi instituda por cada como autora, de modo a ela poder
usar a fora e os recursos de todos, da maneira que considerar conveniente,
para assegurar a paz e a defesa comum.
HOBBES, Thomas. Leviat. Coleo Os Pensadores. So Paulo: Abril Cultural,
1974. p.110.
A partir desse contexto, qual o carter do poder do qual dotado o Estado?
(A) Seu poder equivalente ao poder de cada um dos seus membros.
(B) Seu poder absoluto, apenas se no for feito uso da fora.
(C) Seu poder absoluto, no sentido de no ser constrangido por nenhuma
outra pessoa.
(D) Seu poder limitado pelos direitos naturais dos quais os cidados so
portadores.
(E) Seu poder limitado pela vontade geral da qual participam os cidados a
cada deciso.
2-Um dos aspectos pelos quais se costuma tentar explicitar a distino entre os
modos antigo e moderno da investigao filosfica diz respeito questo da
verdade e da falsidade. Nesse sentido, percebe-se que a filosofia grega antiga
confrontou-se com a necessidade de fundamentar o estatuto do discurso falso,
enquanto os filsofos modernos privilegiaram o problema de como assegurar a
veracidade de um discurso.
Na modernidade dos sculos XVII e XVIII, as disputas filosficas acerca do
mtodo das cincias tinham em vista
(A) garantir o caminho seguro para o desenvolvimento das cincias, de modo a
afastar dele qualquer possibilidade de erro.
(B) discernir a filosofia das cincias, mostrando que apenas a filosofia dotada
de um mtodo seguro para suas novas descobertas metafsicas.
(C) desconstruir a noo de razo como sujeito do conhecimento na qual se
fundavam a cincia e a filosofia antigas.
(D) fundamentar o estatuto da falsidade de modo a poder defender que o saber
antigo e medieval constitusse um discurso falso.
(E) provar filosoficamente a existncia de Deus e, assim, rejeitar o
mecanicismo da Patrstica medieval.