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TV A CABO
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
CEFET-RJ

ALUNOS:
Marcelo Rafael Fiuza Gomes
André Luís C. Bittencourt

ÍNDICE
INTRODUÇÃO

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O SINAL DE RÁDIO-FREQÜÊNCIA, RF
RECEPÇÃO DOS SINAIS DE RF
PROCESSAMENTO DE SINAIS.
PROBLEMAS COMUNS COM O SINAL DE RF
A REDE DE CATV:
TECNOLOGIA DIGITAL
BIBLIOGRAFIA

INTRODUÇÃO
A TV POR ASSINATURA

O sistema inicialmente surgiu como forma de enviar sinais de TV a comunidades que se situavam em locais onde a recepção
era muito ruim. O método utilizado baseava-se na instalação de uma antena única, comunitária, num local elevado, que
apresentasse uma boa recepção. A partir daí, este sinal era distribuído para a comunidade por meio de cabos.
Atualmente, o sistema de TV por assinatura existe, principalmente, para atender a uma demanda crescente de
telespectadores que procuram uma programação diferenciada dos canais convencionais. Canais com estilos de programação
especificas tais como: esportes, filmes, religiosos, etc...
Talvez a grande diferença entre os canais da “TV aberta” e os canais por assinatura está no fato de que os primeiros se
manterem, principalmente, através da venda de seu espaço publicitário à anunciantes, enquanto que numa TV por assinatura, a
mensalidade paga pelos assinantes ë que sustenta este tipo de sistema. Sendo assim, as emissoras podem oferecer uma
programação quase que isenta de comerciais, já que recebem das operadoras uma parcela do valor arrecadado.

HISTÓRICO

A distribuição dos sinais de TV através do cabo( CATV ) começou no final dos anos 40 nos E.U.A.
Em 1948, o americano Ed Parsons instalou em sua cidade uma antena no alto de uma montanha e puxou um cabo para a sua
casa, conectando neste percurso alguns amplificadores. Neste processo ele conectou ainda alguns vizinhos, que lhe pagavam uma
pequena taxa pelo serviço.
A partir desta primeira experiência, o sistema de TV por assinatura foi evoluindo cada vez mais rapidamente, uma vez que o
interesse das pessoas por uma programação diferenciada crescia exponencialmente.
No final dos anos 60 as operadoras já distribuíam seus canais em áreas nobres, em grandes cidades americanas. Com isso,
possuir uma assinatura começava a representar um símbolo de “status” social, de tal forma que hoje existem mais de 10.000

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operadoras de TV presentes em quase 65% dos lares americanos. Este foi um dos fatores que contribuíram para que a TV por
cabo fosse uma das maiores revoluções da mídia eletrônica nos últimos anos, depois do advento da TV.
Nós, brasileiros, tivemos acesso a este sistema somente no início dos anos 90 com a entrada da TVA( sistema MMDS e DBS
) e Globosat( sistema DBS), sem contar outras iniciativas realizadas anteriormente sem sucesso.
Hoje as operações de cabo e MMDS nessecitam da autorização do governo federal para poder operar e essas permissões(
franchising ) são chamadas de concessões. Somente no final de 1980 foi feita a primeira legislação sobre esse assunto,
denominada DisTV e por essa legislação foram distribuídas 102 concessões para TV por cabo e 12 para MIMDS.

OPERADORAS.

Uma operadora de TV por cabo distribui os canais através de sua rede de cabos especiais, entre uma ou várias estações
receptoras, até a casa do assinante.
É uma prestadora de serviços que não se limita à simples distribuição de imagens, ou seja, é responsável também por outras
funções importantes que determinam a qualidade do serviço como um todo. Portanto, a operadora tem que fornecer assistência
técnica eficiente, manter os assinantes informados de tudo o que a eles interessar, bem como determinar a melhoria crescente da
relação da empresa com o cliente.
A ascensão de uma operadora é consequência direta de sua estrutura administrativa, de seu planejamento, controle e
dinamismo, obtendo assim a satisfação e fidelidade de seus assinantes.

TIPOS DE SISTEMAS

MMDS
O satélite repassa o sinal recebido de uma estação terrena para uma estação remota. Esta, por sua vez, retransmite o sinal
através de uma faixa de freqüência específica para antenas de SHF, utilizado para regiões com média densidade demográfica e
sem acidentes geográflcos.
Este sistema opera na faixa de microondas entre 2500 e 2700 MHz e comporta até 31 canais. Em algumas cidades este
sistema compete diretamente com o sistema de TV a cabo convencional, requerendo um investimento muito menor e cobrindo de
imediato uma grande área. Este sistema, porém, apresenta uma limitação com relação a quantidade de canais a serem
transmitidos e, para que funcione em perfeitas condições, é necessário uma linha de visada direta com a torre de transmissão.
SATÉLITE
Neste sistema, o satélite retransmite sinais provenientes de uma estação terrena. Os mesmos serão captados, na terra, por
antenas parabólicas grandes (banda C ), ou pequenas DHT( banda KU ), cuja diferença está na baixa operação do serviço.
Os sistemas de comunicação direta por satélites têm passado por grandes avanços, impulsionado pelas novas tecnologias
digitais de transmissão.
CABO
Sistema de distribuição semelhante ao telefônico que usa cabos especiais ( coaxiais e fibras ópticas ) para “levar” o sinal até
assinante. Adequado para cidades com alta densidade demográfica geográficos.

A figura abaixo representa, resumidamente, como funciona cada sistema:

MERCADO

CONCORRENTES DIRETOS

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· NET - Cabo
· TVA - MMDS;
· DirecTV DTH;
· SkyNET - DTH.

CONCORRENTES INDIRETOS
· Cinema;
· Teatro;
· Outras formas de lazer/entretenimento.

PERSPECTIVAS

O futuro dos sistemas de distribuição por cabos deve ser considerado em relação a uma ampla faixa de possibilidades de
aplicação.
Pode-se imaginar uma rede de comunicações universal de faixa ampla, de via dupla e comutada, capaz de transportar
qualquer espécie de informação visual, voz ou dados provenientes de um ponto para outro qualquer.
Além da televisão e do som, com propósitos de entretenimento, pode-se listar uma gama de serviços que poderão ser
implementados por uma rede como esta, tais como:

· Instalações telefônicas;
· Leitura de medidores de gás e água;
· Entrega eletrônica de mala postal;
· Acesso à rede internacional de computadores, Internet
· Controle de tráfego;
· Detecção de incêndios;
· Tele-compras.

O SINAL DE RÁDIO-FREQÜÊNCIA, RF
CONCEITOS

~ Freqüência - é uma das características mais importantes das ondas eletromagnéticas. Matematicamente corresponde
ao inverso do período de uma onda. Sua unidade é o Hertz (Hz). As freqüências inclusas no intervalo de 10KHz à 100GHz
caracterizam a faixa de operação de RF. Esta faixa é sub-dividida, conforme legislação específ

ica, de forma que não haja interferências entre as mesmas. Pode-se citar como sub-divisões da operação de RF as faixas
destinadas a rádio FM2 e à TV.
~ Potência - Refere-se a intensidade do sinal de RF que é lançado no ar pelo transmissor, expressa sempre em Watts
(W).
~ Polarização - Para melhor entendimento desta característica pode-se fazer uma analogia do que acontece com a onda.
Imagine um carro em movimento numa estrada. Este carro pode seguir uma estrada curva num terreno plano, ou subir e descer
colinas numa estrada com terreno acidentado.
~ Comprimento de onda - o comprimento de onda de um sinal de RF refere-se à distância métrica entre dois pontos máximos
ou mínimos deste sinal.

UNIDADES DE MEDIDA

- Volt - é a unidade de tensão ou voltagem. Seus sub-múltiplos são:


1mV (mili ) = milésima parte do Volt.
1 mV (micro ) = milionésima parte do Volt.

- Unidades logarítimicas - São utilizadas a fim de se comprimir os grandes valores numéricos ( em Volts ou Watts ) numa
escala mais compacta, de melhor entendimento a nível de cálculos e medição.
- dBmV - representa um nível específico do sinal, ou seja, valor absoluto de tensão do mesmo relacionado a uma tensão de
referência de hnV. Desta forma, qualquer medida prática que envolva tensão (mV) deve ser feita em dBmV ( sistema a cabo).
Matematicanente teremos:
dBmV=2Olog (X / 1 mv )

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- dB - mede a relação de potência do sinal de RF ( ganho ou perda), entre dois pontos distintos da linha de transmissão.
Podemos encontrar , ao se trabalhar com esta unidade, valores positivos e negativos, sendo que os primeiros representam
ganho e os últimos perdas ou atenuação do sinal.
Para exemplificar o que foi dito, basta analisar, com atenção, o esquema abaixo, composto de uma linha com dois
amplificadores acoplados a um atenuador:
A B C D
Amp. Atenuador Amp.
1+20 dB –10dB 2+30 dB

Supondo que nos pontos descritos temos os seguintes níveis de sinal, em dBmV:
A=4OdBmV
B=6OdBmV
C=50dBmV
D=8OdBmV
Como o dB e o dBmV são relacionados, a nivel de cálculos podemos utilizá-los como simples adições e subtrações. Então,
para qualquer etapa do sistema, teremos:
D = C + 80 dBmV Þ 80 dBmV = 5OdBmV + Amp.2 Þ Amp.2 = +30dB

C = B + Aten. = 5OdBmV = 6OdBmV + Aten. Þ Aten. =-10 dB

B = A +Amp.1 Þ 60dBmV = 40dBmV + Amp.1 Þ Amp.1 = 20dBmV


Obs: os sinais + e - são utilizados para identificar as perdas(sinal -) e os ganhos(sinal +).

OS CANAIS DE TV

Os canais de TV comercial estão distribuídos em duas faixas de freqüência:

VHF - Very High Frequency - 30 à 300MHz – Canais 2 ao 13.

UHF - Ultra High Frequency - 300 à 3000MHz - Canais 14 ao 83.

FAIXA N 0 FREQÜÊNCIA CLASSIFICAÇÃO

4 3-30 KHz VLF - Very Low Frequency


5 30-300KHz LF - Low Frequency
6 300-3000Khz MF - Medium Frequency
7 3-30MHz HF - High Frequency
8 30-300MHz VHF - Very High Frequency
9 300 - 3000MHz UHF - Ultra High Frequency
10 3 - 30 GHz SHF - Super High Frequency

- Onda Portadora e Sinal Modulante - Entende-se como onda portadora a freqüência de RF bem determinada, sobre a qual
deverá se situar a sintonia de um receptor a fim de receber a informação desejada; sinal modulante é um sinal relativo a informação.
O efeito de um sinal modulante sobre a onda portadora resulta na onda modulada, e o efeito de um sinal sobre o outro é conhecido
como modulação.

Sinal Modulante + Onda Portadora Þ Sinal Modulado


- Modulação - É o processo pelo qual uma onda portadora sofre variação de suas características(amplitude, freqüência e fase),
a modulante.

- Portadora do canal de TV - Os canais de televisão apresentam dois tipos de portadora e uma subportadora.
- Portadora de Video - sinal de alta freqüência que “transporta” as informações contidas no sinal de video.
- Portadora de Áudio - sinal de alta freqüência com as informações de áudio.

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~ Sub-Portadora de cor (Burst) - serve para identificar corretamente o sistema de chaveaniento de cor (NTSC,PAL-M).

RECEPÇÃO DOS SINAIS DE RF


ANTENAS

Denomina-se antena uma estrutura mecânica capaz de transferir para um meio, ou receber do mesmo, uma determinada
energia da natureza eletromagnética, com máxima eficiência. Em transmissão, a antena recebe energia de uma linha de
transmissão e irradia a mesma para o espaço. Em recepção, a antena capta a energia das ondas eletromagnéticas no espaço e a
transfere para uma linha de transmissão.

CARACTERÍSTICAS

Ao analisarmos uma boa antena, várias características devem ser consideradas, a saber:
- Impedância
- Diagrama de irradiação
- Largura de feixe
- Diretividade
- Ganho
- Relação frente-costa
- VSWR(ROE)
- Largura da Faixa

TIPOS DE ANTENAS

Dipolo de meia onda - É um tipo de antena utilizada como referência para o levantamento de características. Os dipolos têm o
comprimento correspondente à meia onda de sinal (l/2) razão pela qual é chamado de dipolo de meia onda.

Monocanal - é um tipo de antena projetada para receber apenas um canal de TV. E constituída de um elemento ativo, o dipolo
de meia onda, e outros elementos não ativos, tais como refletores e diretores. Os refletores são empregados para se evitar a
recepção de sinais pelas "costas" da antena. Quanto aos diretores, são os elementos que têm por função aumentar a capacidade
da antena de receber sinais de maiores distâncias. Sua colocação é sempre à frente do dipolo ativo.
Multicanal - Trata-se de um arranjo de dipolos de meia onda ligado àlinha de alimentação da antena, com o objetivo de
responder em toda faixa de freqüência. Esse tipo de antena também conta com a presença de diretores, além ( de fasadores (
elementos 1 a 7 ), que atuam como um guia de sinais eletromagnéticos para que o dipolo faça u

ma perfeita captação. E bom lembrar também que cada tipo de dipolo funciona como um refletor para o dipolo anterior e como
diretor para o dipolo posterior.
Refletora ( UHF ) - são utilizadas para a recepção de sinais de TV na faixa de UHF, devendo cobrir toda esta faixa de
freqüência e mantendo inalterada suas características. O elemento ativo é um dispositivo em forma de "borboleta" ( dois elementos
triangulares, reunidos 5 de modo a formar um dipolo ). Elementos deste tipo permitem cobrir uma maior largura de faixa de
freqüência do que os constituídos com elementos tubulares comuns.
Parabólica - é utilizada para receber sinais de microondas. Com o advento dos satélites de comunicação, surgiram as antenas
parabólicas para a recepção dos sinais de TV via satélite. O comprimento de onda correspondente à faixa de microondas
épequeno, da ordem de alguns centímetros, o que significa uma grande sensibilidade a qualquer tipo de obstáculo. Portanto, não
pode haver nada no caminho entre o satélite e a antena, para que se possa receber a maior intensidade de sinal possível. A idéia
do formato parabólico é colher o máximo de radiação que venha a incidir sobre a antena, e concentrá-la num único ponto.
Este sistema de recepção é composto basicamente por:
- Antena parabólica;
- Alimentador;
- Amplificador de baixo ruído ( LNB);
- Receptor.

PROCESSAMENTO DE SINAIS.
Processar sinais de TV equivale a deixá-los na melhor forma possível para a distribuição.
O processamento pode ter muitas funções. Dentre elas pode-se citar algumas como: pré-amplificação, amplificação,
conversão, modulação, mistura, equalização, bloqueio, filtragem e divisão.

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A complexidade do processamento vai depender basicamente do nível de sinal disponível, da qualidade de canais que se
deseja distribuir e do sistema de distribuição desejado e definido individualmente. Contudo, muitos são os componentes disponíveis
que serão detalhados em seguida.

FILTROS

São dispositivos que agem sobre uma determinada faixa de freqüência, deixando-a passar ou barrando-a.
Dentre os tipos mais comuns de filtros podemos destacar:
· Filtro passa faixa - deixa passar somente uma determinada faixa de freqüência, barrando as outras.
· Filtro rejeita faixa - deixa passar somente uma determinada freqüência.
· Filtro passa baixa - deixa passar somente as frequências abaixo de uma frequência pré-selecionada. Essa frequência ( Fo ~ é
chamada de frequência de corte de filtro.
·

Filtro passa alta - deixa passar somente as freqüências acima de uma freqüência pré-selecionada ( Fo).

MODULADORES

O modulador é um dispositivo que gera um sinal de freqüência elevada (Rádio-Freqüência)que servirá como portador do sinal
de informação (áudio e vídeo) inserido em sua entrada.

CONVERSORES DE FREQÜÊNCIA

São dispositivos utilizados para converter uma determinada freqüência em outra.


Nos sistemas de CATV, na maioria das vezes, são utilizados conversores fixos, ou seja, eles convertem apenas um canal na
faixa de U1-IF para outro na faixa de VI{F. Existem também os variáveis, que convertem os canais presentes na faixa de U1-IF para
um canal de VHF.
O conversor para o sistema de TV a cabo consiste de um síntonizador de RF que é utilizado para selecionar os canais
desejados. Todos os canais transmitidos no cabo são convertidos para uma faixa de freqüência de VHF, geralmente o canal 2 ou 3,
dependendo da disponibilidade local.

EQUALIZADORES

Quando recebemos sinais transmitidos por emissoras diferentes, énormal que cada qual apresente níveis de intensidade
distintos na antena. Antes de se proceder a distribuição destes sinais, é necessário acoplá-los e equalizá-los a fim de atribuir a
todos um nível padrão de intensidade, evitando, com isso, as interferências mútuas entre os canais e, ao mesmo tempo,
simplificando os cálculos no sistema de distribuição.

SCRAMBLERS (CODIFICADORES)

Trata-se de um sistema desenvolvido, principalmente, para inibir uma boa parte dos problemas existentes com "pirataria" de
sinal. A idéia básica deste sistema consiste em provocar uma alteração no sinal transmitido de forma a impedir que este sinal seja
usado de forma clandestina. Em sistemas de TV a cabo, estes equipamentos ficam instalados no Head-End.
Os métodos mais simples, ou seja os analógicos, oferecem uma proteção satisfatória sem muito custo para serem
empregados, pode-se citar como exemplo alguns dos principais métodos:
· Inversão do sinal de luminância (o nível preto passa a ser branco);
· Inversão total do sinal de vídeo ( sincronismo + vídeo);
· Compressão do sinal de sincronismo.

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PROBLEMAS COMUNS COM O SINAL DE RF
INTERMODULAÇÃO

A intermodulação é o resultado de uma amplificação que gera novas freqüências coincidentes com as freqüências dos canais
de TV.
As portadoras de vídeo são "misturadas" tomando-se assim fontes de intermodulação, desde que estas tenham níveis acima
da amplitude da faixa de cada canal de TV.
Sem dúvida nenhuma, a intermodulação causa efeitos negativos sobre as imagens dos televisores. Na maioria dos casos, a
imagem fica coberta por linhas diagonais e tinas que se movem atrás da tela do televisor.

MODULAÇÃO CRUZADA

A modulação cruzada é a marca que a modulação de uma portadora causa em outra. Os efeitos mais comuns são linhas
movendo-se através da tela ou faixas movendo-se diagonalmente.
Quando o nível de modulação é alto, poderão aparecer imagens "negativas" em diferentes canais do sistema.

REFLEXÕES OU MICRO- REFLEXÕES

As reflexões, em geral, são originadas do fato de sinais diferentes (principal e refletido) chegarem defasados até à antena de
recepção. Com isso,
obtém-se no televisor imagens "fantasmas". Uma boa maneira de se evitar este problema é a utilização de antenas diretivas,
além do uso de atenuadores quando se tratar de sinais ambientes com níveis elevados (fantasmas àesquerda).
Entretanto, um mal maior são as micro-reflexões. No televisor temos imagens mal definidas, perda de contraste e de detalhes.
A causa é a despreocupação do instalador com o casamento de impedâncias do sistema. E uma emenda mal feita, o uso de um
componente- de diferente impedância, tudo isso gerando uma soma de fontes de reflexão que ocasionará o problema citado.
É importante ressaltar que o casamento de impedâncias entre o sistema, antena e TV, e a linha-de transmissãa é
imprescindtv&[para-uina boa qualidade de imagem.

A REDE DE CATV:
HEADEND:

O Headend é o coração do sistema de transmissão da TV a cabo. Ele é o ponto onde chegam todos os sinais que serão
transmitidos pelo sistema de CATV. Qualquer tipo de sinal de vídeo é enquadrado em um padrão e sistema, como é abordado no
mercado, através das siglas. Além do sinal de vídeo sofrer variações de uma programação para outra, existem diferenças entre a
forma de transmissão de cada programação.
Em alguns casos o sinal de TV chega até o Headend através de enlaces óticos (alta qualidade), em outros por satélite, por
recepção de sinais pelo espaço livre.
Como não bastassem todas estas diferenças, os sinais chegam até o Headend de distâncias diferentes precisando sofrer
equalizações, amplificações e muitos outros processamentos.
Devido a todas estas diferenças existentes nos sinais enviados pelas diversas emissoras, há a necessidade de concentrar estes
sinais e trabalhá-los de forma a inserí-los na rede uniformemente. A figura abaixo apresenta o diagrama de um Headend:

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Arquitetura do sistema:

Existem dois tipos de arquitetura. A arquitetura “Tree and Branch”, antigamente empregada na distribuição de sinais de CATV e a
arquitetura “Hibrid Fiber/Coaxial” (HFC), atualmente empregada e mais racionalmente distribuida.
ARQUITETURA TREE AND BRANCH:
A arquitetura Tree and Branch é um dos sistemas mais tradicionais de construção de rede, onde um cabo troncal com origem no
Headend passa por várias regiões a serem atendidas. Deste tronco, saem as derivações para atender cada área.
De acordo com a necessidade, são colocados amplificadores no percurso para que os sinais possam ser recuperados. Para atingir
determinadas áreas, um maior número de amplificadores pode ser também necessário.
Um exempo de arquitetura Tree and Branch segue abaixo:

ARQUITETURA HIBRID FIBER/COAXIAL:

Com o uso de fibras ópticas para suprir as falhas na rede coaxial, verificou-se que a qualidade do sinal aumentava. Com isto,
algumas operadoras passaram a usar a fibra óptica em sua rede principal. Com o crescente aumento pela demanda em CATV e a
redução dos custos de implantação da linha de transmissão, as aplicações de fibra óptica aumentaram consideravelmente. Existe
a tendência de fazer a fibra chegar até a casa do assinante, porém ainda é muito cara a implantação deste sistema.
Uma arquitetura muito utilizada nos dias de hoje consiste em utilizar a fibra para ligação a longas distâncias, criando assim múltiplos
pontos de distribuição. Estes pontos são conhecidos como nós ópticos ou conversores óptico-elétricos. Nestes nós a recepção é
feita utilizando fibras ópticas e a distribuição com cabos coaxiais.
Devido a necessidade de se obter maior abrangência partindo de somente um único ponto central, a cada dia mais e mais fibras
partem de um único Headend formando vários nós óptico-elétricos chamados de Headends Virtuais. Essa denominação se dá pelo
fato da fibra possuir baixíssima dispersão e poucas perdas, o que faz com que seu sinal seja quase tão bom quanto o sinal que sai
do Headend real. Um exemplo desta arquitetura é mostrado abaixo:

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elementos do sistema:

Para a distribuição da rede de CATV são necessários vários elementos que serão descritos agora.

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CABOS:

Os cabos formam uma parte indispensável das redes de CATV, tanto no cabo de distribuição do headend até os nós ópticos quanto
na capilarização do sistema para os usuários, algumas características são descritas sobre os cabos ópticos e sobre os cabos
coaxiais.

Fibras Ópticas: Cabos feitos um condutor central de material dielétrico, geralmente de sílica, com uma espessura micrométrica,
envolto com uma camada de material isolante, com função principal de dar sustentação mecânica ao cabo. Têm baixíssima
atenuação, o que possibilita uma qualidade de sinal no final do condutor muito superior aos cabos coaxiais. Isto faz com que não
seja necessário utilizar amplificadores no cabo troncal.

Cabos Coaxiais: Formados por dois condutores concêntricos, sendo que o mais interno é um condutor de alumínio cobreado e o
mais externo é uma malha metálica, que serve para confinar o sinal que é conduzido pelo condutor de alumínio. Os dois são
separados por uma camada isolante e cobertos por outra camada que além de isolar, aumenta a rigidez mecânica do cabo.

CONECTORES:

Os conectores são peças de precisão mecânicas que tem como principal função realizar emendas e conexões em cabos
coaxiais, mantendo inalterada a impedância característica do meio de transmissão. Quando a impedância característica é mantida,
o efeito de descasamento e reflexão do sinal é anulado e eventuais problemas, tais como imagem fantasma, são descartados. Além
disso, os conectores funcionam como peças fundamentais contra a penetração de umidade na rede. As conexões incorretamente
efetuadas são a fonte de problemas mais comuns numa rede de TV a cabo. Os problemas geralmente ocorrem por crimpagem
incorreta, danos na malha ao se fixar o conector ou por vários outros erros no processo de montagem. Portanto, é de fundamental
importância a confecção de um bom conector. Como conseqüência de uma montagem mal feita, temos o vazamento de sinal
(leakage) e consequentemente o ingresso de sinais interferentes.
Certos cuidados devem ser tomados quando vamos fazer um conector. É necessário que todas as dimensões dos cortes nos
cabos sejam feitas com muita precisão em relação ao conector que iremos utilizar. Serão mostrados a seguir alguns dos
conectores mais utilizados nas ligações CATV, bem como sua utilidade na rede.

Alguns tipos de conectores são mostrados abaixo:

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AMPLIFICADORES E EQUALIZADORES:

Os amplificadores são dispositivos que existem ao longo da rede de CATV, que além de amplificar o sinal, realiza também a re-
equalização. A utilização dos amplificadores se deve a necessidade do sinal atingir longas distâncias com qualidade e nível
adequado. Porém estes dispositivos possuem uma característica que não é muito desejada nos projetos, que é a de baixar a
relação sinal/ruído , já que todo amplificador insere um nível de ruído a mais na rede. Esta característica é que define as redes HFC
como melhores, já que estas usam um número menor de amplificadores , ao contrário das redes com arquitetura “Tree and Branch”.
A alimentação destes componentes pode ser feita tanto pela energia local, quanto pela própria rede de cabos.
Existem vários tipos de amplificadores e, como conseqüência, várias são suas aplicações. Será ilustrado a seguir os modelos
mais usados numa rede genérica de CATV. O amplificador troncal é usado na arquitetura Tree and Branch, na linha troncal. Possui
um tamanho maior e um circuito mais aprimorado, para garantir um mínimo de distorção para a linha. Já o amplificador de
distribuição, também chamado de Nó Ótico, é o amplificador mais sofisticado de um sistema de tv a cabo. Utilizado nas redes HFC,
estes recebem o sinal na forma de luz (sinal ótico) , convertem para sinal elétrico, além de prover ganho e equalização , a fim de que
o sinal chegue em boas condições até o próximo componente da rede. Este dispositivo possui uma entrada (sinal ótico) e até
quatro saídas.
Abaixo podemos visualizar um modelo deste amplificador:

Conforme aumenta a freqüência, a atenuação nos cabos coaxiais aumenta, desta forma, para garantirmos a qualidade do sinal
em todas as freqüências (canais), faz-se o uso dos chamados equalizadores.
O equalizador , como o próprio nome diz, faz com que na sua saída, os níveis de sinal de todos os canais fiquem
aproximadamente iguais, ou seja, equalizados. Por este motivo, este componente tem um comportamento inverso ao do cabo
coaxial. Para freqüências mais altas o equalizador apresenta atenuação baixa, enquanto que para baixas freqüências a atenuação
oferecida por ele é maior. O uso deste tipo de componente é tão importante num sistema de tv a cabo, que ele pode ser encontrado
como um módulo independente, ou como um pequeno componente instalado no interior dos amplificadores.

ACOPLADORES E TAPS:

Outro importante dispositivo é o acoplador direcional. O acoplador direcional, é um dispositivo utilizado para viabilizar as derivações
necessárias de rede. Possui três terminais , um destinado a entrada de sinal e os dois restantes às derivações do mesmo. Estas
derivações podem ou não apresentar atenuação de sinal, de acordo com o modelo usado e suas respectivas especificações
técnicas. Outra característica importante deste componente, é a possibilidade de bloquear a tensão de 60V AC , cuja função é
alimentar os amplificadores da linha. Este pode ser considerado como o principal componente usado para ramificação da rede. Os
Taps ( expressão inglesa de torneiras ) podem ser considerados como a etapa final de uma rede, já que dele é que partirão os
cabos para as instalações residenciais. Consiste basicamente de um acoplador direcional, que deriva parte do sinal que trafega na
linha e envia para um ou mais divisores (splitters ), que dividem o sinal derivado em 2, 4 ou mais partes iguais.
A seguir, podemos ver um modelo de Tap, de 4 saídas atenuadas de 20db.

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ATENUADORES:

São dispositivos que diminuem o nível dos sinais . Sua função é inversa à dos amplificadores. Geralmente são elementos resistivos
que quando combinados , podem fornecer diversos valores de atenuação e, até mesmo, prover o casamento de impedâncias entre
etapas do sistema. Os tipos de atenuadores mais usados em CATV são dos tipos p (“Pi”) e T.

Além destes componentes, temos também as fontes de alimentação, que servem para suprir alimentação em 60V para diversas
partes do sistema.

conexão de assinantes:

Existem dois tipos de assinantes, classificados quanto ao tipo de ligação, usuários que residem em casas e usuários que residem
em apartamentos (prédios).

USUÁRIOS RESIDENTES EM CASAS:

Estes usuários recebem o sinal diretamente do cabo da rua, literalmente ficam pendurados nos postes. Sua conexão é realizada no
TAP do cabo mais próximo da sua rua.

USUÁRIOS RESIDENTES EM APARTAMENTOS:

Estes usuários não recebem o sinal diretamente do cabo da rua. Os prédios atendidos pela operadora têm uma infra-estrutura de
distribuição interna para conexão dos assinantes nos andares. O cabo alimenta a um amplificador que é projetado para
proporcionar qualidade de sinal a todos os assinantes do prédio.

TECNOLOGIA DIGITAL
OBJETIVOS

Tanto agora quanto nos anos 60, o objetivo da videocompressão digital consiste em representar a imagem com o menor
número possível de bits, executar a transmissão e manter a qualidade na imagem recebida.
Porém, com a evolução da tecnologia neste ramo e a viabilização comercial dos primeiros sistemas digitais de transmissão,
com compressão de vídeo, surgem novos horizontes de aplicação desta técnica.

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9816361'>BENEFICIOS

O beneficio imediato da técnica digital diz respeito à taxa de compressão, ou seja, é possível transmitir seis programas de
televisão para cada faixa de 6Mhz.
Os sistemas de compressão e transmissão digitais possibilitam ainda uma reduzida degradação do sinal no sistema de
distribuição, além da transmissão de som estéreo digital.
A tecnologia digital vai tomar mais eficiente, inclusive, a capacidade dos sistemas de transmissão já existentes, sejam eles
baseados em cabos, DBS, MMDS ou satélite.
Afirmar que no sistema digital não existirá interferência é um pouco complicado, já que em qualquer sistema de comunicação,
independente do meio de propagação, sempre haverá fatores que contribuirão para a degradação do sinal. Porém, com as
técnicas digitais, as interferências não serão visíveis na imagem final.

CONEXÃO COM A INTERNET

Para levar a Internet aos seus assinantes, a operadora tem que ter uma conexão à Internet. Esta conexão é feita através de
elementos normais de rede, roteadores, estações, etc, do lado Internet. Para o lado da malha de TV a Cabo, um cable modem com
propriedades de bridge ou gateway é suficiente. Não necessariamente esta conexão precisa ficar no Head End da operadora, mas
pode por exemplo ficar num provedor Internet para a Malha. No caso do experimento da Unicamp na malha de TV a Cabo em
Campinas este papel foi feito pela conexão Internet da Uninet (Unicamp Network ).
Em termos de velocidade é importante que esta conexão seja a mais alta possível. Nos EUA, por exemplo, o ideal para as
operadoras e seus parceiros (provedores Internet para as Malhas) é que conexões T3 (45 Mbps) sejam o mínimo, e até conexões
de 100 Mbps (FDDI, Fast Ethernet) ou ATM 155 ou 622 Mbps estejam já em operação com as companhias de Telecomunicações. A
razão destas conexões serem altas é óbvia, pois vai se entregar ao assinante do serviço velocidades que começam em 10 Mbps e
podem chegar a 30 Mbps.
Nos EUA, a empresa @Home (www.home.net), criada para oferecer serviço de Internet via TV a Cabo, esta montado seu
backbone particular de alta velocidade baseado em conexões ATM.

CABEAMENTO (MALHA)

Levar dados da Internet para os assinantes através de TV a Cabo é muito mais difícil do que levar sinais de TV, como já foi
dito. As arquiteturas das malhas em forma de árvore e suas ramificações faz com que, para que o sinal consiga sair do Head End e
chegar até a casa do assinante num nível satisfatório, hajam amplificadores ao longo do caminho. Estes amplificadores fortalecem o
sinal enfraquecido, porém também fortalece qualquer ruído inserido na malha (aparelhos elétricos na casa de usuários,
transformadores elétricos nos postes, conectores desajustados, etc). Estes ruídos causam erros nos dados trafegados. Para
resolver estes problemas as operadoras estão tentando levar os cabos ópticos o mais próximo possível da casa do assinante.
Quanto mais cabos ópticos houver na malha, melhor. Sendo estas malhas híbridas (HFC), os ruídos estão presentes nos cabos
coaxiais, seus repetidores, amplificadores, etc.
Existem um número grande, nos EUA, de malhas totalmente coaxiais, e trocá-las por HFC’s nem sempre é uma tarefa fácil e
barata. A empresa Cox Communications está gastando US$ 20 milhões no upgrade de uma malha em uma pequena cidade. A
gigante Time Warner Cable esta gastando US$ 4 bilhões.

VIZINHANÇA

Os cabos oriundos do Head End chegam até uma célula: bairro ou aglomerado residencial. Daí, cada novo assinante será
ligado à rede, pela companhia, fazendo um split do cabo coaxial na vizinhança. Este split, enfraquece o sinal, necessitando que a
operadora coloque amplificadores para fortalecê-lo. Outro fator importante na malha é o poder destes amplificadores em
"amplificar" sinais altos e baixos (altos, de 40 a 550 Mhz; baixos, de 5 a 40 Mhz), justamente para a questão de interatividade ou bi-
direcionalidade, no sinal baixo (sinal de retorno) trafega o upstream, no sinal alto, o downstream . Fazer upgrade destes
amplificadores, é outra tarefa a ser feita em malhas antigas nos EUA.

CABLE MODEMS

Nos Estados Unidos, diversas operadoras de TV a cabo já oferecem aos usuários a vantagem de ter acesso a Intemet através
de sua rede de cabos. Os modems utilizados para transmitir e receber dados através da rede de TV a cabo são chamados cable
modems.
No Brasil esse sistema ainda não existe comercialmente, o que deverá ocorrer em breve. Entre as vantagens da utilização da
fiação da TV a cabo para Internet está na velocidade, que pode atingir até 30 MBps ou seja, acima de 500 vezes mais rápido do
que os modems de 56 Xl.
Há uma série de problemas que precisam ser transpostos antes da implementação defmitiva desse tipo de tecnologia. O
principal é simples: a rede de TV a cabo foi projetada para transmitir sinais de TV e não de computador; ela é unidirecional e, por
isso, só permite que dados sejam transmitidos da central para as residências. Na Intemet, as transmissões são bidirecionais, o
usuário pode tanto receber quanto transmitir dados. Outro problema é fazer com que a transmissão ocupe um espaço que não

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interfira nos demais canais do sistema.
Os principais "atores" da tecnologia. Eles demodulam os sinais vindos em pacotes IP, para que o computador entenda. Isto
vem numa faixa de 40 Mhz até 550 Mhz. O Cable Modem também envia dados de volta ao sistema de cabos na faixa de 5 Mhz até
40 Mhz. Portanto, um par de frequências é usado para a tecnologia, ou um par de canais. A variedade de fabricantes já é muito
grande, e até a indústria adotar um padrão, eles não conversarão entre si, assim, se é adotado um fonecedor em uma rede, ele vai
ser o mesmo na rede inteira, ou pelo menos em um par de canais (downstream, upstream).

OS FABRICANTES DE CABLE MODEMS

A Quantidade de fabricantes com produtos já testados e em uso em Trials ou mesmo comerciais já é bastante grande nos
EUA e Canadá, e mais recentemente no Japão. E não param de aparecer empresas anunciando seus protótipos. Com tanta
concorrência, não podia deixar de ocorrer uma queda de preços. Por exemplo, a Bay Networks que adquiriu a LANcity em 96,
baixou o LANcity Personal (LSP) de US$ 900 para US$ 495, e para grandes volumes (negócios fechados com grandes operadoras
de TV a Cabo) pode sair por US$ 395. Outro exemplo é um modelo da Hayes, o ULTRA client cable modem, uma placa interna para
slot ISA do PC que trabalha com 5 Mbps em downstream e upstream através de linha telefônica, está saindo por US$ 179 em
quantidades acima de 10.000.
Segue uma relação com os principais e suas características de DownStream e UpStream;

Com 21 (Com Port) 30/2.6 Mbps


General Instrument (Surfboard SB1000) 30/28.8 Kbps (via Tel)
Hewlett-Packard (QuickBurst) 30/3 Mbps
Hybrid Networks (Cable Client Modem 211) 30/512 Kbps
LANcity/BayNetworks (Personal) 10/10 Mbps
Motorola (CyberSurfr) 30/786 Kbps
Terayon (TeraPro) 10/10 Mbps
Zenith (HomeWorks Elite) 4/4 Mbps

AS TECNOLOGIAS CONCORRENTES

Após a desregulamentação do setor de telecomunicações em 1996, nos EUA, a situação ficou muito complexa, e as opções
para o usuário parecem ser múltiplas. Por exemplo, companhias telefônicas podem oferecer serviços de TV, e companhias de TV a
Cabo podem oferecer serviços de telefonia. A esmagadora maioria de usuários já com fios de cobre (par telefônico) instalados em
suas residências, parece dar uma grande vantagem para as telefônicas. Aqui no Brasil então, nem se compara a quantidade de
casas com telefones versus casas com TV a Cabo, os números desta última ainda são muito pequenos.
ADSL
Para as telefônicas, o ADSL ( Asymmetric Digital Subscriber Line ) parece ser uma boa opção, mas ainda muito cara em
relação ao acesso via Tv a Cabo (Cable Modem + adequação das malhas), mas pode baratear com a demanda. Trata-se de uma
tecnologia de usar o mesmo par de cobre que chega a sua casa, com spliters, que dividem a frequência em 3 canais. De 0-KHz até
4-KHz para o tradicional serviço de telefonia, e o resto das frequências para upstream até 640 Kbps e downstream até 6 Mbps. O
limitante principal desta tecnologia, além dos equipamentos nas pontas (muito caros ainda), são as distâncias, para as velocidades
acima mencionadas, no máximo, a casa do usuário deve estar a 3.7 Km da central telefônica, sem pontos intermediários.
SOLUÇÃO VIA SATÉLITE
Uma solução via satélite para alta velocidade de conexão a Internet é chamada DirectPC, disponibilizada pela empresa
Hughes Network Systems, a mesma que disponibiliza a DirectTV, usando antenas tipo "pizza" de 60 cm de diâmetro. Uma pequena
desvantagem desta tecnologia é que o upstream tem que ser feito via telefone, com um provedor de acesso. Já o downstream é
com a velocidade bastante razoável de 400 Kbps. Este modelo requer um centro de operações que envia dados via satélite ao
usuário, usando o satélite Galaxy IV. Nos EUA, o kit incluindo a antena, a interface para o PC e o software sai por US$ 999, mais
uma taxa mensal de assinatura por US$ 16.

BIBLIOGRAFIA

Barradas, Sistemas de Telecomunicações


General Instrument Cableoptics Products Manual, 1995 -http:www.gi.com
General lnstrttment Teclmical lnformation - http: www.gi.com
Jerrold Communications, Cable Equipament Manual - http:www.jerrold.com
Bondertongue Laboratories Co. Catalog - http:www.blondertongue.com

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