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www.abacoaulas.com                                          Derivadas Parciais                                    Prof.

 Alexandre Ortiz Calvão

1a Parte. Derivadas Parciais. 2a Parte. Regra da cadeia e Teorema


Derivada parcial: Suponha que f(r,s,...,y,z) seja da função implícita.
uma função de n variáveis. A derivada parcial de Regra da cadeia para uma variável
f em relação a sua variável t e representada por independente.
ft e é definida como sendo a função obtida Seja w=f(x,y), onde f é uma função diferenciável
derivando-se f em relação a t e considerando-se de x e y. Se x=g(t) e y=h(t), onde g e h são
as outras variáveis como constantes. funções diferenciáveis de t, então w é uma
Notação: fx, fy, ∂f/∂fx, ∂f/∂y função diferenciável de t e
dw/dt = ∂w/∂x.dx/dt + ∂w/∂y.dy/dt
À medida que damos um zoom em um ponto
pertencente à uma superfície, que é o gráfico de Regra da cadeia: duas variáveis
uma função diferenciável de duas variáveis, a independentes
superfície parece mais e mais com um plano (seu Seja w=f(x,y), onde f é uma função diferenciável
plano tangente) e podemos aproximar a função, de x e y. Se x=g(s,t) e y=h(s,t) são tais que as
nas proximidades do ponto, por uma função derivadas parciais de primeira ordem ∂x/∂x, ∂x/∂t,
linear de duas variáveis. ∂y/∂s, ∂y/∂xt existem, então ∂w/∂s e ∂w/∂t
também existem e são dadas por
Derivada parcial de segunda ordem: ∂w/∂s = ∂w/∂x.∂x/∂s + ∂w/∂y.∂y/∂s
fxx, fyx, fxy, fyy; ∂2f/∂x2 etc e
∂w/∂t = ∂w/∂x.∂x/∂t + ∂w/∂y.∂y/∂t
Derivadas parciais mistas de segunda ordem:
fyx = fxy Regra da cadeia e diagrama em árvore.
Para achar a taxa de variação de uma variável
Teorema da igualdade das derivadas com relação a outra numa cadeia de funções
parciais mistas (Schwartz). Se fxy(a,b) e compostas diferenciáveis;
fyx(a,b) forem contínuas em (a,b), então a) Trace um diagrama em árvore exprimindo as
fxy(a,b) = fyx(a,b) relações entre as variáveis e assinale cada
ligação no diagrama a derivada que relaciona as
Linearidade local. Fórmula de aproximação, variáveis nas extremidades.
diferenciação total: b) Paca cada caminho entre duas variáveis
variação de f = multiplique as derivadas de cada passo ao longo
(taxa de variação na direção x). △x + do caminho.
(taxa de variação na direção y). △y c) Some as contribuições de cada caminho.
△f = ∂f/∂x.△x + ∂f/∂y.△y
Grafo de árvore
Linearização local. Aproximação pelo plano z
tangente a f(x,y) para (x,y) próximo do ponto z/x
z/x
(a,b). Desde que f seja diferenciável em (a,b)
podemos aproximar f(x,y) x y
f(x,y)=f(a,b)+fx(a,b)(x-a)+fy(a,b)(y-b). y/s z/t
x/s x/t
Pensamos em a e b como fixos, de modo que a
expressão no segundo membro linear em x e y. O
segundo membro desta aproximação chama-se a s t s t
linearização local de f perto de x=a, y=b.
Diferenciação Implícita. Se a equação f(x,y)=0
Diferencial. A diferencial de uma função z=f(x,y) define y como uma função diferenciável de x,
A diferencial df (ou dz), num ponto (a,b) é a então
função linear de dx e dy dada pela fórmula dy/dx= -Fx(x,y)/Fy(x,y),
df=fx(a,b).dx +fy(a,b).dy Condições de aplicabilidade do teorema da
A diferencial num ponto geral frequentemente é função implícita.
escrita como df=fx.dx +fy.dy i. Se F(a,b,c)=0, Fz(a, b, c)≠ 0, e Fx, Fy, e Fz são
Teorema. Se as derivadas parciais fx e fy existem contínuas dentro da esfera, então a equação F(x,
perto do ponto (a,b) e são contínuas em (a,b), y, z) define z como uma função de x e y perto do
então f é diferenciável em (a,b). ponto (a, b, c) e esta função é diferenciável com
Teorema da igualdade das derivadas derivadas das por:
parciais mistas (Schwartz). Seja f: A ⊂ R2 -> ∂z/∂x = -Fx(x,y)/Fz(x,y), Fx(x,y)≠ 0
R, A aberto. Se f or de classe C2 em A, e
∂2f(x,y)/∂x∂y = ∂2f(x,y)/∂y∂x ∂z/∂y = -Fy(x,y)/Fz(x,y), Fz(x,y)≠ 0
para todo (x,y) ∈ A.
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3a Parte. Derivadas direcionais e variável.


vetor gradiente. f(x)= f(a)+f'(a)(x-a)+f''(a)(x-a)2/2! + ... +
f(n-1)(a)(x-a)(n-1) / (n-1)! +Rn
Coeficiente angular da curva de nível: Se a onde Rn, o resto após n termos.
curva de nível f(x,y)=C for o gráfico de uma
Rn = f(n)(t)(x-a)(n) / n! a≤t≤x
função de x diferenciável, o coeficiente angular
de sua tangente é dado pela fórmula
Procedimento para determinar o intervalo de
dy/dx=- fx / fy
convergência da série de potências, e o raio de
convergência.
GRADIENTE
-Série de potências em x:
O vetor grad f é chamado o gradiente da função
Se Lin(n->∞) an+1 / an = L, então
escalar f.
a) M=0 => a série converge para todo x;
b) m≠0 => a série converge para o intervalo;
∂f ∂f ∂f
f= grad f = i j k c) -1/L<x<1/L e diverge fora deste intervalo. Os
∂x ∂y ∂z pontos extremos do intervalo de convergência
devem ser examinados separadamente.
Propriedades geométricas do vetor gradiente -Série de potências em x-a:
Se f é diferenciável no ponto (a,b) e grad Se Lin(n->∞) bn+1 / bn =M, então
f(a,b)≠0 então: a) M=0 => a série converge para todo x;
a) A direção de grad f(a,b) é: b) m≠0 => a série converge para o intervalo;
- Perpendicular ao contorno de f que passa por (a,b)
c) a-(1/∣M∣) < x < a + (1/∣M∣) e diverge fora
- Paralelo à direção de f crescente
b) O módulo do gradiente é: deste intervalo. Os pontos extremos do intervalo
-Taxa de variação máxima de f no ponto. de convergência devem ser examinados
-Grande quando os contornos estão próximos uns dos separadamente.
outros e pequena quando estão afastados.
Série de Taylor para funções de duas variáveis.
DERIVADA DIRECIONAL. Se f é uma função f(x,y)= f(a,b) + (x-a).fx(a,b) +(y-b).fy(a,b) + {(x-
diferenciável de x e y, então a derivada a)2.fxx(a,b) + 2.(x-a).(y-b).fxy(a,b) +
direcional de f na direção do vetor unitário u é (y-b)2.fyy(a,b)} +...
Duf(x,y) =  f(x,y).u

4a Parte. Plano tangente e reta


normal.
Plano tangente.
A- Suponha que f tenha derivadas parciais
contínuas. Uma equação do plano tangente à
superfície z=f(x,y) no ponto P(xo,yo,xo) é dada por
z-zo=fx(xo,yo)(x-xo)+fy(xo,yo)(y-yo)

B- Plano tangente. Se w é diferenciável em


(a,b,c), então a equação do plano tangente à
superfície da por w(x,y,z)=0 em (a,b,c) é
wx(a,b,c)(x-a)+wy(a,b,c)(y-b)+wz(a,b,c)(z-c)=0

Reta Normal.
Equações paramétricas de uma reta no
espaço. Uma reta L paralela ao vetor V=<a,b,c>
e contendo o ponto P=(x1,y1,z1) é representada
pelas equações paramétricas
x=x1+at, y=y1+bt, z=z1+ct
Se os números a, b, c são todos não nulos,
podemos eliminar o parâmetro t e obter as
equações simétricas
(x-x1)/a=(y-y1)/b=(z-z1)/c

SÉRIES DE TAYLOR
Série de Taylor para funções de uma
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EXERCÍCIOS. compare os valores de z e dz.


1a Parte. Derivadas Parciais. a) dz=(2x+3y)dx+(3x-2y)dy
1) Se f(x,y)= x3 + x2 y3 – 2y2, determine fx(2,1) e a b) z= 0,6449
fy(2,1). 2 Parte. Regra da cadeia e Teorema da
função implícita.
1) Use a regra da cadeia para calcular dz/dt.
Respostas. fx(2,1)=16 e fy(2,1)=8
a) z=x3-3xy2; x=2t, y=t2
2) Se f(x,y)= 4 – x – 2y , ache fx(1,1) e fy(1,1) e b) z=x Ln y; x=3t, y=e
2 2 t

interprete estes números como inclinações. Hofmann

Respostas. fx(1,1)=-2 e fy(1,1)= - 4 2) Calcule dz/dt, sendo z=x2++3x+1, x=2t+1 e y=t2.

3) Se f(x,y) = sen[x/(1+y)], calcule ∂f/∂x e ∂f/∂y. R: 18t2+14t+4


Solução.
dz/dt = ∂z/∂x.dx/dt + ∂z/∂y.dy/dt

4) Determine ∂z/∂x e ∂z/∂y se z é definido


implicitamente como uma função de x e y pela
equação
x3+y3+z3+6xyz=1 3a Parte. Derivadas direcionais e vetor
gradiente.
Respostas. 1) Determine o gradiente de f(x,y)=3x2y no ponto
∂z/∂x=-(y2+2yz)/(z2+2xy) (1,2) e use-o para calcular a derivada direcional na
∂z/∂y= -(y2+2xz)/(z2+2xy) direção do vetor a=3i+4j. Anton p.362

5) Determine fx, fy e fz se f(x,y,z)=exy Ln z. R: Duf(1,2)=48/5

2) Seja f(x,y)=x2ey. Determine o valor máximo de uma


Respostas. derivada direcional em (-2,0), e determine o vetor
fx,=yexy Ln z, fy= xexy Ln z e fz=exy / z unitário na direção do qual o valor máximo ocorre.
Anton p.362
6) Para cada uma das seguintes funções, calcule as R: a) grad f(-2,0) = 4.(3)1/2 b) û=i/(2)1/2 +j/(2)1/2
derivadas parciais de primeira ordem fx e fy:
a) f(x,y)= 2x3y + 3xy2 +y/x 3) Determine a derivada direcional de f(x,y,z)=x2y-
2
b) f(x,y)=(xy +1) 5 yz3+z no ponto P(1,-2,0) na direção do vetor a=2i+j-
Hofmann 2k e determine a taxa máxima de crescimento de f
em p. Anton p.369

7) Para cada uma das funções, calcule as derivadas


parciais de segunda ordem fxx, fyy, fxy, fyx. R: a) Duf(1,-2,0)=-3 b) grad(1,-2,0)=3(2)1/2
a) f(x,y)=x2+y3-2xy2
b) f(x,y)=x Ln y
Hofmann 4a Parte. Plano tangente e reta normal.
1) Determine uma equação para o plano tangente e
equações paramétricas para a reta normal à
8) A que taxa está variando a área de um retângulo superfície z=x y no ponto (2,1,4).(Anton v.2p.354)
2

se seu comprimento é de 8 pés e está crescendo a 3 R: a) 4x+4y-z=8 b) x=2+4t, y=1+4t, z=4-t


pés/s, enquanto que sua largura é de 6 pés e está
crescendo? Anton p. 349
2) Determine o plano tangente ao parabolóide
R: 34 pés/s z=2x +y no ponto (1, 1,3).
2 2

9) Mostre que f(x,y)=xexy é diferenciável em (1,0) e R: z=4x+2y-3


determine sua linearização ali. Em seguida use a
linearização para aproximar f(1,1;-0,1).

a) fx=exy+xyexy, fy=x2 exy .


b) L(x,y)=x+y
c) f(1,-1,-0,1)=1
10) a) Se z=f(x,y)=x2+3xy-y2, determine o diferencial
dz.
b) Se x varia de 2 a 2,05 e y varia de 3 a 2,96,

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