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RISSE & SIKKINK -> impacto das ideias e das normas na poltica internacional
Esto preocupados com o processo pelo qual ideias de princpios (crenas do que certo e
errado sustentadas por indivduos) tornam-se normas (expectativas coletivas sobre o
comportamento apropriado para uma certa identidade), as quais influenciam o comportamento
e a estrutura domstica dos Estados. Enquanto ideias dizem respeito a comprometimentos
cognitivos, normas tm uma qualidade intersubjetiva explcita porque elas so expectativas
coletivas. A ideia de um comportamento apropriado pressupe uma comunidade capaz de
passar por julgamento de apropriao. Ao mesmo tempo, o Estado no uma caixa preta, mas
uma composio de diferentes instituies e indivduos. Uma vez que ideias se tornam normas,
preciso entender como essas normas influenciam o comportamento individual dos Estados.
No argumentamos em termos de simples dicotomias normas versus interesses, em vez disso
estamos interessados na interao entre esses diversos fatores, Ns exploramos o poder dos
princpios que o uso de ideias de princpios e normas internacionais em lutas domsticas
entre atores polticos. Na medida que normas de DH tornam-se consensuais, elas podem ser
usadas instrumentalmente nessas lutas de poder. Mais ainda, no estamos sugerindo que os
setas (?) causais sempre apontam para um nica direo, como em normas levam mudana
nos interesses. H muitos exemplos em que os governos nacionais mudaram suas prticas em
DH apenas para obterem acesso a benefcios materiais de ajuda internacional ou para se
manterem no poder diante uma forte oposio domstica.
Na verdade, mudanas em DH na maior parte das vezes comea com uma adaptao
instrumental ou estratgica de governos nacionais frente a crescentes presses nacionais e
internacionais.
Socializao, entendida para autores, como processo na qual ideias principiadas carregas por
indivduos tornam-se normas no senso de entendimentos coletivos sobre o comportamento
apropriado que leva a mudanas nas identidades, interesses e comportamentos (Finnemore et
al); a induo de novos membros s formas de comportamento preferidas numa
sociedade.
A socializao pressupe uma sociedade; internacionalmente, tal processo apenas faz sentido
se um SI dor definido como uma sociedade de Estados (Bull 1977).