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Contabilidade

CONTABILIDADE
INDUSTRIAL

Autor:
PROFº ANTONIO TADEU FRANZÉ

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ESTRUTURA DO CURSO

01 – Objetivos do Curso;

02 – Plano Estrutural – Temas;

03 – Avaliação;

04 – Metodologia;

05 – Pré-requisito;

06 – Bibliografia.

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01 – Objetivos do Curso.

Sabemos que sem motivação não existe aprendizagem e que o êxito da


mesma reforça a motivação.

Por isso a compreensão dos princípios básicos da “Ciência Contábil”, aliada


a estrutura de uma empresa industrial, é de fundamental importância, para que o aluno,
se sinta motivado a adquirir, em etapas complementares a posterior, conhecimentos mais
profundos e técnicas mais sofisticadas nessa área.

Tendo presente essa constatação, procuramos elaborar e concentrar uma


parte dessa Ciência, observando os seguintes aspectos:

Partindo do geral é que chegaremos a perfeita compreensão do particular,


ou seja, fixados os objetivos, determinamos os conteúdos a serem transmitidos, para
sempre do simples ao complexo e do próximo ao futuro.

Por outro lado, não podemos nos esquecer da ética profissional, do nível
cultural, social e econômico dos alunos.

Na esperança de estarmos colaborando na formação básica sustentável de


nossos futuros profissionais, antecipamos os nossos votos de futuro sucesso.

02 – PLANO ESTRUTURAL.

2.1 – Noções Gerais sobre a Ciência Contábil;

2.2 – Organização e Planificação Contábil;

2.3 – A Contabilidade Industria e o Campo de Aplicação;

2.4 – O Patrimônio da Empresa Industrial;

2.5 - A Gestão da Empresa Industrial;

2.6 – Custo Industrial;

2.7 – Encerramento do Período.

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2.1 – Noções Gerais sobre a Ciência Contábil.

Objetivos específico.

Origem, desenvolvimento e aperfeiçoamentos da Ciência Contábil,


levando ao aluno a capacidade global de entendimento de sua validade e aplicação.

2.1.1 – O Objeto da Ciência Contábil;

2.1.2 – Campo de aplicação;

2.1.3 – Finalidades;

2.1.4 – Técnicas utilizadas para alcançar a sua finalidade;

2.1.5 – Ciência Contábil.

2.1.1 – O Objeto da Ciência Contábil.

História da Contabilidade.

A arqueologia tem nos revelado, que desde o homem primitivo os acontecimentos


eram assinalados de forma rudimentar, em murais de pedra, placas, tábuas, com
objetivos de evitar lapsos de memória no controle das coisas e bens.

Assim sendo, a história nos narra a origem e evolução da contabilidade


demarcando do início da civilização, quando surgiram as primeiras manifestações do
escambo (mercancia, troca, permuta, cambio), praticados pelo homem, para obter os
meios econômicos.

A evolução nos revela quatro etapas.

1ª - 8000 AC - 1202 – (Era empírica);


2ª - 1202 - 1494 – (Era sistematização);
3ª - 1404 - 1840 – (Era literatura contábil);
4ª - 1840 – (Era literatura científica).

1ª Era, parágrafos anteriores.

2ª Era, surgimentos dos primeiros vestígios gravados em documentação,


anotações, livros.

3ª Era, base “Tratactus de Computis et Scripturis” – 1ª obra contábil – advento da


partida dobrada – Frei Lucca Paciolo.

4ª Era, surgimento de discípulos da partida dobrada, elevando os estudos como


ciência.

Teoria Contista – 5 contas = mercadoria – caixa – contas a pagar – contas a


receber - Lucros e Perdas.
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Doutrina Controlista – (antes – concomitante – pós);

Doutrina Aziendalista – (organização – administração – controle);

Doutrina Personalista – (função das contas);

Doutrina Patrimonalista – (patrimônio como objeto dos estudos econômicos


e financeiros).

A doutrina em si, defende o princípio estático e dinâmico da riqueza patrimonial.

Portanto o patrimônio é o objeto da contabilidade, isto é, constitui a matéria sobre


a qual se exercem as funções contábeis.

O patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados à uma


entidade econômica administrativa e constitui um meio indispensável para que esta
realize seus objetivos.

Para alcançá-los, a administração de entidade pratica atos de natureza


econômica, produzindo variações aumentativas e diminutivas na riqueza patrimonial.

2.1.2 – Campo de Aplicação.

A aplicação da Ciência Contábil é bastante extensa, ou seja, em todas as


entidades econômicas administrativas, desdobrando a dois campos:
- Entidades de objetivos sociais;
- Entidades de objetivos econômico.

2.1.3 – Finalidade.

Consiste em assegurar o perfeito controle de um patrimônio administrado, como


também fornecer informações sobre a composição inicial, bem como a todas variações
de ordem econômica patrimonial e ainda demonstrar os resultados das atividades
econômicas desenvolvidas pela organização, com o intuito de alcançar os seus objetivos.

2.1.4 – Técnicas Utilizadas para Alcançar suas Finalidades.

Essa ciência nos possibilita através de seus ensinamentos e regras, como


desenvolver um trabalho, que nos orientará a demonstrar as variações de ordem
patrimonial a qualquer instante:

- Análise dos Atos Administrativos;


- Conversão como Fato Contábil;
- Assentamento Escritural;
- Elaboração de Balanço;
- Demonstrações Contábeis do Patrimônio;
- Análise de Balanço;
- Auditoria.

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2.1.5 – Conceito da Ciência Contábil.

Baseado nas exposições técnicas e didáticas, podemos concluir que;


Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das organizações, mediante as
análises e registros, demonstrando de forma expositiva a interpretação dos atos em relação a ele, com o
fim de oferecer informações sobre a sua composição e suas variações, bem como sobre os resultados
econômicos, decorrentes da gestão da riqueza patrimonial.

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2.2 – Organização e Planificação Contábil.

Objetivo específico.

Capacitar o aluno a diferenciar o momento do “débito”, do “crédito” e do “saldo”.


Conhecer o significado funcional das contas que estruturam o patrimônio.
Interpretar os Atos administrativos econômicos, convergindo-os para fatos
contábeis.

2.2.1 – Contas;

2.2.2 – Classificação e função das contas;

2.2.3 – Plano de contas;

2.2.4 – Método das partidas dobradas;

2.2.5 – Mecanismo de débito e de crédito;

2.2. 6 – Lançamento e escrituração;

2.2.7 – Fórmulas de lançamento;

2.2.8 – Atos e fatos.

2.2.1 – Contas.

É a demonstração gráfica, encarregada dos registros de operações homogêneas,


debitando-as ou creditando-as individualmente, interligando-se com todo o conjunto
estrutural patrimonial.
Ela é a expressão dos atos administrativos econômicos e fatos contábeis, e os
refletindo com fidelidade, por intermédio dos sistemas de registros.

2.2.2 - Classificação e Função das Contas.

Deverá identificar e representar as contas de acordo com as espécies, formando


grupos homogêneos.
Existem dois grandes grupos, que as classificam:
- Contas patrimoniais;
- Contas de resultado.
Contas patrimoniais são as que representam e identificam os bens, direitos e
obrigações da composição patrimonial.
Serão ativas, quando agruparem os bens e direitos e passivas, quando abrigarem
todas as obrigações da organização.
As contas patrimoniais, geralmente representam e se configuram como fatos
permutativos.
As contas de resultado, são aquelas que registram as receitas e despesas da
organização.
Serão devedoras, quando identificarem os custos, as despesas e credoras quando
se relacionarem a fatos de receitas.
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Elas identificam os fatos modificativos do conjunto patrimonial.

Componentes/elementos Variações
Aumenta por: Diminui por:
Contas Ativas Débitos Créditos
Contas Passivas Créditos Débitos
Despesas Débitos Créditos
Receitas Créditos Débitos

2.2.3 - Plano de Contas.

Toda organização antes de iniciar as suas atividades, deverá organizar um quadro


esquemático das contas que provavelmente deverão identificar cada uma das células
representativas do conjunto patrimonial, bem como dos fatos modificativos aumentativos
ou diminutivos, seja de forma inicial ou em situações de um futuro, sempre com uma
estrutura que poderá absolver outros acontecimentos, devendo ser agrupados segundo a
sua natureza, com destaque ao aspecto uniforme para períodos sucessivos, dando
possibilidade a outros efeitos da gestão administrativa.

A sua estrutura deverá destacar e prever:


- Grupos ou elenco de contas de natureza homogênea;
- Contas com funções específicas para cada fenômeno patrimonial;
- Interligação entre as contas;
- Contas integrais;
- Contas de resultado;
- Contas de interferência;
- Contas de encerramento.

2.2.4 – Método das Partidas Dobradas.

Método cujo enunciado “foco” – a cada “débito” deverá corresponder a um


“crédito”, pois como já sabemos, devem representar a migração de riquezas de um local
para outro, ou seja a “dinâmica patrimonial”.

2.2.5 – Mecanismo do “Débito e do Crédito”.

O que define o registro a “débito ou a crédito” de uma conta, é justamente a


interpretação do “fato contábil” em relação ao patrimônio .

Assim utilizamos o sistema de partidas dobradas, onde não existe um débito sem
um crédito correspondente.

O mecanismo nos conduz a uma regra:

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Contas ativas e contas de despesas serão sempre “debitadas”, quando
representarem engrandecimento de seus valores “saldos”.

E creditadas, quando configurarem “diminuição” de seus saldos.

Contas passivas e contas de receitas, serão sempre “creditadas”, quando


representarem aumento de suas composições “saldos”.

Debitadas quando configurarem “diminuição” de seus saldos.

Por oportuno, quando somamos ou subtrair-mos valores em relação a uma mesma


conta, poderemos definir, quanto a mesma, uma diferença entre o débito e o crédito
desta, que se denomina de “saldo”.

2.2.6 – Lançamentos e Escrituração.

Lançamento é a denominação que se dá ao registro de um fato contábil nos


sistemas (Diário), obedecendo as exigências técnicas e dos princípios ditados pelo
método de partidas dobrada, onde se deverá observar a seguinte estrutura que
identificará cada fato contábil.

Cada lançamento apresenta essa estrutura abaixo:


• Data da ocorrência;
• Conta(s) devedora(s);
• Conta(s) credora(s);
• Histórico (narrativa da evidência);
• Valor.

Ao conjunto de lançamentos gravados nos anais respectivos, denomina-se de


“escrituração”, que nos apresenta dois momentos:

Função histórica – registra os lançamentos de forma “cronológica” aos atos de


gestão; “data dos acontecimentos fatos”.

Função estática – pela seqüência dos registros dos lançamentos, permitirá a


qualquer momento, termos uma visão “estática do conjunto patrimonial”.

2.2.7 – Fórmulas de Lançamento.

Quando nos manifestamos quanto a ação de interpretar um ato administrativo,


devemos analizá-lo qual será o seu reflexo em relação ao conjunto patrimonial, qual o
elemento favorecido em relação ao fato contábil, ou seja:

Quem “deve” a quem ?

Quem é “credor” de quem ?

Assim em relação ao ato poderemos a um só momento, não sé definir um elemento


devedor e um credor, mas sim, vários devedores e ou credores num só fato.

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Mas para configurar cada situação, nos utilizaremos de regras, que nos ajudam a
entender melhor o mecanismo de débito e de crédito, isto se chama de “fórmulas de
lançamentos”, que são em número de quatro:

1ª Fórmula - Onde apenas uma conta é debitada e creditada em


relação ao fato contábil.

2ª Fórmula - Onde uma é debitada e duas ou mais serão creditadas.

3ª Fórmula - Onde duas ou mais contas serão debitadas e apenas uma


será creditada.

4ª Fórmula - Onde duas ou mais contas serão debitadas e creditadas


em relação a um só fato contábil.

2.2.8 – Atos Administrativos e Fatos Contábeis.

São atos de gestão praticados pela administração da organização ou então


reflexos de suas ações, as vezes sem manusear ou referenciar valores do conjunto
patrimonial, mas realizando-os com a finalidade de faze-los circular, para obtenção de um
resultado ou objetivo no futuro.

Mas, quanto essas ações envolverem um valor econômico do conjunto patrimonial,


ai sim, a Ciência Contábil, se fará presente, identificando a ocorrência, e pelas normas e
regras contábeis desenvolra os procedimentos técnicos necessários, de alteração a esse
conjunto de coisas econômicas.

Uma afirmação;

Nem todo ato administrativo, se transforma em um fato contábil ?

Mas todo fato contábil, provêm de ato administrativo ?

Mas as alterações que o patrimônio, sofre em razão dos fatos contábeis, podem
ser assim expostos:

Fato permutativo;

Fato modificativo (aumentativo ou diminutivo);

Fato Misto.

Fato permutativo é aquele que caracteriza a mutação de componentes


patrimoniais, sem contudo modificar a situação líquida do patrimonial.

Representa o intercâmbio de elementos e valores do patrimoniais, dando sentido


apenas compensativo entre eles.

Fato modificativo é aquele que caracteriza a modificação da situação líquida do


patrimônio.

Isto é, a operação provoca uma modificação econômica “positiva” ou “negativa”.


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Que se caracteriza como:

- Aumentativa;
-
- Diminutiva.
-
A aumentativa, identifica a geração de uma receita, seja ela operacional e não
operacional.

A diminutiva, apresenta um fato negativo, ou seja, uma despesa (consumo –


gasto)em relação ao patrimônio.

O fato misto, por sua vez congrega a união dos dois fatos anteriores, dependendo
da situação, negativo ou positivo.

03 – A Contabilidade Industrial e o Campo de Sua Aplicação.

Objetivos específicos.

Levar ao educando a capacidade de situar e refletir o campo de atuação,


classificação das empresas industriais e a estrutura dessas organizações.

3.1.1 – A empresa industrial;

3.1.2 – Funções da empresa industrial;

3.1.3 – Classificação das empresas industriais.

3.1.1 – A Empresa Industrial.

Empresa industrial é aquela que se constitui juridicamente e legalmente, com


intuito de aplicar o seu capital no consumo, produção e distribuição de riquezas, para se
obter uma legítima remuneração desse capital.

Assim empresa é toda atividade econômica, com fins lucrativos, sob qualquer
forma jurídica, para exploração de uma atividade lícita.

Por sua vez, atividade industrial caracteriza-se pela transformação de coisas, que
originalmente em latim, significa, “indu-struere”, significando, habilidade para se fazer
determinada coisa.

Dentro dessa filosofia de pensamentos, que a palavra nos revela, podemos


considerá-la:

• na acepção ampla, industria é toda e qualquer atividade ou trabalho humano;


• na acepção média, industria significa trabalho material que exige o emprego da
força humana:
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• na acepção estrita ou técnica, industria é conjunto de atos de transformações
exercidas sobre a matéria, com o fim de adaptá-la a satisfação das
necessidades humanas.

Empresa industrial ou de produção é um conjunto orgânico de pessoas e de bens


que sob uma administração, destina-se a transformação ou ao beneficiamento de
utilidades, tornando-as por isso aptas a satisfazer as necessidades humanas, tendo por
finalidade auferir o “lucro’, que é a diferença entre o valor de venda e o valor de custo
dessa utilidade.

3.1.2 – Funções da Empresa Industrial ou Gestão Industrial.

A gestão ou administração das empresas industriais se exercem, através das


funções praticadas pelos seus dirigentes e subordinados.

Ou seja, o conjunto dos acontecimentos ocorridos em relação a empresa industrial


em decorrência de sua atividade e na consecução de seus objetivos.

Assim o organismo administrativo, compreende o conjunto dos órgãos


indispensáveis à realização das atividades diretiva da empresa.

Administrar é gerir, dirigir, governar, coordenar os esforços humanos e bens


materiais, tendentes a um fim colimado.

A administração tem por fim, coordenar os elementos materiais e humanos das


organizações para que se atinja seus fins.

Portanto, podemos destacar que a empresa é a reunião de uma patrimônio,


trabalho e administração.

Donde, concluímos que:

Patrimônio é o conjunto de valores econômicos pertencentes ou colocados a


disposição da empresa;

Trabalho é a força produtora, que cria e aumenta utilidades, isto é, transforma as


coisas fornecidas pela natureza em bens ou novas utilidades.

Administração, se reserva na ação de como coordenar e dirigir funções dos bens e


das pessoas, para o seu melhor aproveitamento físico e econômico.

No estudo da administração, vamos encontrar no legado de Henri Fayol, que toda


organização empresarial, deve ter no mínimo seis funções, a saber:

1. Função Técnica – Objetivo desenvolver projetos, planejar a produção, como


também a qualidade dos produtos;
2. Função Comercial – Que se ocupa, não só de suprir na compra de bens
materiais, como também fazer fluir os produtos industrializados;
3. Função Financeira – Se ocupa na captação e aplicação de capitais;
4. Função de Segurança – Objetiva a atender as normas ambientais, do pessoal e
de bens materiais;

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5. Função Contábil – A aplicação dos estudos da ciência contábil em relação a
organização;
6. Função Administrativa – Com objetivo da coordenação das demais funções.

3.1.3 – Classificação das Empresas Industriais.

As empresas industriais, podem ser classificadas de acordo com vários aspectos,


sendo, sem dúvida o mais importante no que diz respeito a natureza dos produtos que
transformam.

Assim, podemos enquadra-las em dois grupos:

• Industrias primárias, ou seja de extração e de beneficiamento;


• Industrias manufatureira e ou fabril.

Advindo daí, uma infinidade de ramos industriais especializados, com o aperfeiçoamento


das técnicas e desenvolvimento das ciências.

Existem outras formas de classificá-las:

• Quanto a sua importância econômica;


Pequenas – Médias – Grandes
• Quanto ao regime de produção;
Produção contínua – quando não há interrupção da produção dos produtos.
Produção descontínua ou por encomenda –
• Quanto às fases de fabricação;
Simples ou Monofásicas – os produtos sofrem uma única operação de
fabricação.
Complexas ou Polifásicas – Quando os produtos sofrem várias operações até
atingirem o seu aspecto final de acabamento. (OK).
• Quanto à variedade de produtos;
Produção Unitária – produzem um único produto.
Produção Múltipla – produzem vários produtos e ou várias especificações ou
variedades.

04 – O Patrimônio da Empresa Industrial.

Objetivo específico.

Dar condições técnicas ao aprendizado de identificar os componentes


estruturais do patrimônio, quanto a origem e destinação dos recursos econômicos.

4.1.1 – Conceito;

4.1.2 – Os investimentos;

4.1.3 – As fontes de financiamento.

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4.1.1 – Conceito

O patrimônio da empresa industrial é constituído pelo conjunto de valores que se


encontram a ela vinculados ou à sua disposição, num determinado momento, com fim
específico de condicionar a organização alcançar os seus objetivos.

Como nos revela a ciência contábil, os bens e direitos constituem o lado positivo ou
ativo, enquanto que as obrigações constituem os lado negativo ou passivo. O excesso de
valores dos elementos positivos em relação aos negativos, corresponde ao que se
denomina o patrimônio líquido.

A composição do complexo patrimonial pode ser analisado sob dois aspectos:


• Específico ou qualitativo;
• Quantitativo ou monetário.

O específico ou qualitativo, representa um agregado de elementos heterogêneos


que compõem o patrimônio.

O quantitativo ou monetário, representa esse conjunto de elementos agregados


nivelados por um denominador comum, que é o valor de troca, baseado na moeda oficial.

Ao analisarmos o patrimônio, vemos o ativo e o passivo como um conjunto de


capitais, sendo que o ativo espelha a forma objetiva, ou seja, a forma por que foram
aplicados, e o passivo espelha a forma subjetiva, isto é, de onde e como se originaram.

4.1.2 – Os investimento na industria.

O ativo indica a destinação dos elementos patrimoniais, ou seja, as espécies de


valores em que se acham aplicados ou invertidos, constituindo os investimentos.

No ativo, a lei nos contempla ou distingue os seguintes grupos de contas:


Ativo circulante;
Ativo realizável a longo prazo;
Ativo permanente.

Quanto a natureza ou fim a que se destinam, os investimentos se classificam em


(antiga estrutura contábil – antes da Lei federal n.º 6.404/76):

1 – bens fixos;
2 – bens de vendas;
3 – bens numerários;
4 – bens de renda;
5 – crédito de funcionamento;
6 – valores imateriais.

Bens fixos – valores aplicados em caráter permanente na empresa, necessários a


produção, correspondendo às imobilizações técnicas, tais como: edifícios e construções
industriais, máquinas e acessórios, equipamentos e instalações, veículos e móveis e
utensílios.
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Bens de venda – são aqueles destinado a comercialização e que constituem o
objeto da atividade da industria, isto é, após a sua industrialização, como também,
matéria-prima e resíduos industriais.

Bens numerários – valores disponíveis da organização, ou seja, os valores


monetários, dos quais a empresa pode lançar em circulação imediatamente para
satisfazer a todos os seus compromissos, representados pelos valores em caixa, os
saldos bancários e outros bens de renda de fácil conversibilidade em moeda. (dinheiro)

Bens de renda – representada por certos tipos de investimentos que não


caracterizam a objetividade da empresa, mas que por ventura possam surgir por
conveniência de sua própria funcionabilidade.

Créditos de funcionamento – se originam do próprio funcionamento da empresa


nas suas operações comerciais, representados pelos valores a receber, tais como,
duplicatas a receber, notas a receber, contas correntes, adiantamentos a sócios,
empregados e mesmo fornecedores, empréstimos compulsórios.

Valores imateriais ou intangíveis – são assim denominados por não apresentarem


existência física, figurando no ativo como aplicação de capital indispensável ao objeto
social, tais como: marca de fabrica, patentes de invenção, as concessões, o nome
comercial e fundo de comércio.

4.1.3 – As fontes de financiamento.

O passivo, exprimindo a origem do complexo patrimonial, indica os meios pelos


quais a empresa industrial obteve os recursos para custear a sua atividade (produção),
isto é, a formação (captação) dos capitais necessários a sua atividade, sendo
denominados de fontes de financiamento.

Segundo a mesma lei, que estrutura a parte positiva (ativo), também estrutura a
parte negativa (passivo):
Passivo circulante;
Exigível a longo prazo;
Resultados de exercícios futuros;
Patrimônio líquido.

As fontes de financiamento, podem ser classificados em dois grupos, segundo a


suas naturezas:
• Capitais próprios;
• Capitais alheios.
• Os capitais próprios, podem originar-se:
• Dos capitais fornecidos pelos sócios ou acionistas, no ato da constituição da
empresa ou em atos posteriores, quando se torna necessário o aumento do
capital social:
• Do autofinanciamento, decorrentes dos superávits verificados no decorrer das
atividades da organização, representados pelos lucros não distribuídos, pelas
reservas acumuladas e pela realização dos valores ativos.
• Os capitais alheios se originam da obtenção de créditos externos e se dividem
em:

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• Débitos de funcionamento , que surgem das atividades da própria
funcionabilidade da empresa, nas suas relações com terceiros, ou seja,
aquisição de matéria prima e outras compras a prazo;
• Débitos de financiamento, oriundos de empréstimos contraídos pela empresa,
junto a organizações financeiras, tais como, financiamentos e empréstimos.

5 – A GESTÃO DA EMPRESA INDUSTRIAL.

OBJETIVO ESPECÍFICO.

Dar condições ao aluno de entender o fluxo econômico dos valores em relação a


gestão empresarial e seus resultados.

5.1 – Ciclo da gestão industrial.

5.2 – Custos e despesas.

5.3 – Receitas.

5.4 – Resultado industrial e comercial.

5.1 – Ciclo da Gestão Industrial.

Gestão é o conjunto de atos, tanto internos como externos, realizados pela


administração da empresa, através de seus vários órgãos, tendo por finalidade a
consecução dos objetivos para os quais foi ela constituída.

Essa gestão pode ser medida por períodos de tempos, que se denominam gestão
administrativa, o resultado dessas ações messe espaço de tempo, denomina-se exercício.

A empresa industrial, tem por objetivo o lucro, para obte-lo ela transforma materiais
(matéria prima) em novos produtos.

O processo industrial de transformação das matérias, exige a aplicação de capitais


em instalações, equipamentos, ferramentas, assim como no pagamento de diversos
outros desembolsos e gastos gerais para desenvolver essa ação.

Na gestão da empresa industrial devemos distinguir dois aspectos importantes:


O financeiro;
O econômico.

O financeiro diz respeito a obtenção dos capitais necessários e sua aplicação,


sejam em meios de produção (patrimônio), seja em custos de produção (matéria prima –
salários –gastos de fabricação).

O econômico diz respeito ao custo de atividade industrial e comercial e sua conseqüente


recuperação (venda dos produtos), por meio do qual se procura obter o resultado
almejado, que será o lucro do empreendimento.

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Disposição gráfica dos componentes da gestão industrial.

Obtenção Aplicação de Custos Vendas


de Capitais Capitais

Próprio De Terceiros Permanente Circulante Fabricação Recuperação Lucros


de Custo

Imóveis Existência Materiais

Móveis Devedores Mão de obra Distribuído Incorporado


ao Patrimônio
Veículos Investimentos Gastos Gerais Líquido

Maquinarios Disponibilidade

Despesas
Administrativas

5.2 – Custos e despesas.

Esses dois termos, tem objetivos diferentes em relação ao patrimônio.

Custos, representa as múltiplas aplicações de bens e serviços, para a obtenção de


um novo produto.

Para determinar um custo, torna-se necessário o agrupamento de uma série de


fatores que o integram a sua estrutura.

Portanto, custo é o preço pelo qual se obtém um novo bem, direito ou serviço, por
extensão, é também o montante do preço da matéria prima, mão de obra e outros
encargos incorridos para a produção de bens ou serviços.

Já despesa, corresponde a decréscimos no ativo, reconhecidos pelo regime de


competência.

É o encargo necessário para comercializar os bens ou serviços, objeto da


atividade, bem como para a manutenção empresarial.

Assim, enquanto o custo provoca apenas alterações nos elementos patrimoniais,


não refletindo nenhum resultado, a despesa, geralmente concorre para a geração da
receita, provocando os primeiros reflexos negativos no conjunto patrimonial

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5.3 – Receitas.

Há divergência quanto a conceituação do termo receitas e ingressos, procuraremos


conceituá-los.

Os ingressos são constituídos por todos os recebimentos ou entradas de dinheiro


em caixa realizados pela empresa, em decorrência de suas ações administrativas.

As receitas, não podem ser confundidas com o simples recebimento de


importâncias em dinheiro. Ela se dão em portanto, em virtude da recuperação dos
custos (venda dos produtos), independentemente do recebimento antecipado ou futuro
de valores.

Segundo a Lei n.º 6.404/76, as receitas podem ser classificadas em:

A – Operacionais – são aquelas decorrentes da própria atividade principal da


empresa. (vendas).
B – Não operacionais – são aquelas consideradas secundárias ou extraordinárias,
resultantes geralmente da aplicação de capitais ou de operações eventuais (juros –
alugueis- dividendos – lucros em outras empresas – baixa de bens do imobilizado)

5.4 – Resultado industrial e comercial.

Assim como o custo representa consumo de bens ou serviços, que correspondem


a diminuição e modificação do patrimônio, as receitas representam a recuperação
desses bens e serviços, produzindo aumento do patrimônio.
Como o resultado, é a diferença entre o custo e sua recuperação, receita, ele só se
efetiva quando da comercialização dos produtos fabricados pela empresa.

Nessas condições, não se pode apurar um resultado industrial, mesmo porque a


função propriamente industrial, é de apenas produzir, estabelecendo aí um valor de
custo ou transformação.

O resultado entretanto, somente poderá ser apurado após a venda dos produtos,
quando a esse já estiverem incluído ou adicionado as despesas administrativas,
comerciais e financeiras, que nos darão o custo comercial.

Sendo o resultado, a diferença entre o custo e a receita, ele será positivo, quando
as receitas forem superiores ao custo total, sendo o inverso teremos, uma situação
negativa.

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06 – CUSTO INDUSTRIAL.

OBJETIVO ESPECÍFICO.

Levar o aluno, a compreender e entender quais são os elementos formadores do


custo, como também a necessidade do controle e apuração dos mesmos, bem como, a
distinguir o que seja custos fixos e variáveis, diretos e indiretos. Ainda também, o fluxo de
material e econômico na produção de novas utilidades.

6.1 – Conceito.

6.2 – Componentes.

6.3 – Classificação.

6.4 – Formação do custo industrial.

6.1 – Conceito.

Antes de estudarmos os mecanismos utilizados para a contabilização do custo


industrial, será necessário conhecer alguns conceitos básicos, que facilitarão o
entendimento da matéria.

A palavra custo, possui significado muito abrangente, pode ser utilizado para
representar o:
- Custo de mercadorias vendidas em uma empresa comercial ou mercantil;
- Custo dos serviços prestados por uma empresa de realização de serviços;
- Custo de fabricação ou industrialização em uma empresa industrial.
Como o objeto de nossos estudos é tão somente a empresa industrial e mais
precisamente a função de sua produção, vamos nos ater somente ao terceiro objetivo.

Considerando, ainda que toda e qualquer empresa tem por finalidade, que é a de
obter um lucro em suas atividades, que é o excesso do preço de venda, sobre o preço
ocorrido para obter a utilidade produzida.

Temos ainda, que o cálculo do preço de custo é um dos problemas mais difíceis e
complexos de uma industria, a dificuldade estar em saber a parte do valor que
corresponde a um ou a cada espécie de produto industrializado durante um mesmo
período.

Pelo exposto acima, podemos conceituar que:


- Custo industrial, compreende a soma dos gastos com bens ou serviços
aplicados ou consumidos na produção de outros bens ou utilidades.
-
Ou ainda,
- Custo industrial, é o conjunto dos dispêndios que a organização industrial, terá
com o material, a mão de obra e os gastos diversos incorridos na fabricação de
seus produtos.

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6.2 – Componentes.

Todo o custo é formado por três elementos básicos essenciais de características


econômicas que se integram na formação de uma nova utilidade, a saber:

- O material;
- O esforço físico e mental;
- Outros elementos diversos essenciais para a concretização da utilidade.

Os materiais empregados ou utilizados na fabricação de um produto, podem ser


classificados por nomes genéricos, conforme a sua participação física ao produto, tais
como:
- Material primário – é o primeiro elemento concorrente, considerado o principal
na maioria das vezes, onde participa em maior volume físico, sendo que sobre
ele se exercem as transformações ou acoplamentos de outros componentes.
- Material secundário - são os componentes físicos que participam ou integram
em menor quantidade, complementando ou dando o acabamento final ao
produto.
- Material de embalagem – são os materiais necessários e destinados a
acondicionar ou embalar o produto, ainda dentro da área de produção.
-
O esforço físico ou mental – compreende os gastos com pessoal envolvidos na
produção da empresa industrial e que consiste tanto no trabalho físico ou mental, sobre a
matéria para transformá-la em nova utilidade, tais como: salários, ordenados, encargos
sociais e outro benefícios estendidos aos funcionários (seguro – refeições). Sendo
denominados tecnicamente de Mão de Obra.
Outros elementos – no período de produção a empresa necessita realizar outros
gastos para que a produção seja realizada, embora as vezes não presente fisicamente ao
produto, considerado como gastos de manutenção e funcionamento da industria.

Enumerando os principais, aluguel, energia elétrica, serviços de terceiros,


manutenção, depreciação, seguros, material de limpeza, óleos e graxas lubrificantes,
peças de reposição, telefone, material de expediente, etc.

6.3 – Classificação.

Dada as exposições anteriores podemos classificar os custos, em relação ao


seguinte:

• Com relação ao produtos – diretos e indiretos;


Custos diretos compreendem os gastos com material, mão-de-obra e gastos gerais
de fabricação, aplicados diretamente ao produto.

Custos indiretos compreende em relação aos três elementos formadores do custo,


aplicados de forma indireta ao produto (rateio).

Esses gastos são assim denominados por ser impossível a sua mensuração ou
segura identificação da participação em termos de quantidade e valores econômicos em
relação ao produto, isto é, não incide diretamente a utilidade, concorrendo para o rateio
com outros setores da empresa.

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A classificação dos gastos como custos indiretos é dado a todos aqueles que
impossibilitam uma segura e objetiva identificação com o produto, pelo pequeno valor que
representam em relação ao custo total, não compensando à realização de controles e
cálculos para considerá-los como custos diretos.

A dificuldade de identificação desses gastos em relação ao produto, ocorre mesmo


porque os referidos valores são utilizados em vários produtos e outros setores ao mesmo
tempo.

Para se conhecer o valor dos custos indiretos, que será atribuído a cada produto,
há necessidade de se estabelecer algum critério, que poderá ser definido pela empresa.

- Com relação ao volume de produção;


Com relação ao volume de produção, os custos podem ser fixos ou variáveis.
- Custos fixos, são aqueles que independem do volume de produção nos
períodos, isto quer dizer, qualquer que seja a quantidade produzida, esses
valores não se alteram.
-
Ex. – aluguel do imóvel – depreciação – salário supervisor – imposto imobiliário –
seguro, etc.

- Custos variáveis, são aqueles que variam em função direta das quantidades
produzidas. Ex. salário por produção – salário de servidor.
Custos semi-variáveis – são aqueles que variam, mas não em proporção direta ao
volume de atividade. Ex. energia elétrica, parcela fixa mensal em função da
demanda instalada – supervisor responsável por quantidade definida, se aumentar
mais um ou dois, necessário mais um supervisor.

6.4 – Formação do Custo Industrial.

É a maneira de se registrar em livros ou controles adequados, todos os valores que


se incorporam ou serão consumidos na geração de um bem, porém, obedecendo as
normas e princípios da ciência contábil.

Deve-se planejar, criando um sistema específico para cada organização, afim de se


evitar a desorganização com o passar dos tempos ou pela proliferação de produtos a
serem desenvolvidos em um mesmo período.

Existem dois tipos básicos de sistemas de custos usados para acumulação de


dados ou valores;

- Custo padrão;
- Custo real.

Para acumulação de registros e ou valores, pode-se adotar os métodos;


- Custo por ordem de produção;
- Custo pôr processo.

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07 – ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Condicionar ao aluno o entendimento técnico da preparação, elaboração do


balanço geral patrimonial e sua demonstrações de resultados.

7.1 – Elaboração de Balancetes.

7.2 – Lançamentos de Ajustes.

7.3 – Balanço Patrimonial.

7.4 – Demonstração de Resultados.

7.1 – Elaboração de Balancetes.

Segundo o Direito Comercial, que regula a quase totalidade de nossas empresas,


com relação aos balanços, institui algumas regras básicas, a saber:

- Todas as empresas, são obrigadas a elaborar pelo menos um balanço geral por
ano;
- Todo o balanço deve ser transcrito no diário, assinado pelo proprietário ou
responsável, como também pelo contador e vistoriado em juízo;
- Devem acompanhar o balanço patrimonial, demonstrações de resultados e
outras demonstrações em relação ao volume ou tipo de apuração pela
legislação tributária federal.
-
Mas antes de se elaborar o balanço geral ou final de exercício, necessário se faz
realizar uma pausa operacional, para contar, medir ou avaliar, os bens, direitos e
obrigações fisicamente a data então determinada.

Paralelamente, pelos assentamento técnicos contábeis, nessa mesma data extrair


um balancete de posição das contas (razão) para comparação com o real, apurado nos
inventários físicos.

7.2 – Lançamentos de ajustes.

Posteriormente a elaboração desse controle de contas, procura-se procedem aos


ajustes das contas , tais como:
- depreciação;
- amortização;
- exaustão;
- aprovisionamento de contas;
- apuração da conta de estoque;
- encerramento, transferências das contas de resultados (receitas – despesas).

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7.3 – Balanço Geral.

Conceito:
O balanço geral é a demonstração gráfica contábil, que tem pôr finalidade,
apresentar a situação estática patrimonial da organização em determinado momento.

É a demonstração da situação real de um patrimônio, no que se refere aos bens,


direitos e obrigações e resultados econômicos.

O balanço, como balança tem a função de exprimir e demonstrar o equilíbrio


patrimonial, pesando de um lado os bens e direitos, de outro, as obrigações e o elemento
diferencial, conta social (patrimônio líquido).

A cada vez que se realiza um balanço, o faz pela importância de se conhecer, após
um determinado período, o que se conseguiu em termos de objetivos sociais no interesse
de diversas pessoas. (proprietário – fisco – bancos)

Estrutura –

Segundo a Lei n.º 6.404/76, nos seus artigos 178 à 185, padroniza a forma de
apresentação do balanço patrimonial.

Essa padronização, procura expor o Ativo de forma decrescente quanto ao grau de


liquidez, ou seja, quanto a forma de conversibilidade em moeda corrente, a saber;

- Ativo circulante;
- Ativo realizável a longo prazo;
- Ativo permanente.

Pelo Passivo, temos a forma crescente, quanto ao grau de liquidez das obrigações,
ou seja, prazo para liquidação ou pagamento, a saber:
- Passivo circulante;
- Passivo exigível a longo prazo;
- Resultados de exercícios futuros;
- Patrimônio líquido.

7.4 – Demonstração de Resultados.

Não só interessa conhecer ou visualizar o patrimônio em determinado momento


pelo seu estado estático, mas também, pelo dinamismo da gestão da organização, em
relação a seus objetivos, nesse período de mensuração.

Para tanto, deverão ser elaborados quadros demonstrativos que procuram


evidenciar essa dinâmica, ou seja, dar destaque a mutação patrimonial, nesse lapso de
tempo.
E isso se dá, devido as exposições gráficas, que poderão expor as posições de um
período imediatamente anterior com os valores atuais, em espaço de tempos iguais.

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