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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO

CENTRO-OESTE

3.7 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC1

A Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC indica a origem de todo o dinheiro que


entrou no caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em
determinado período, e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Assim como a DRE, a DFC
é uma demonstração dinâmica e também está contida no Balanço Patrimonial que, por sua
vez, é uma demonstração estática.
Se, por exemplo, tivermos um Balanço Patrimonial cujo disponível seja em 31/12 X1
de R$ 1.820.000 e em 31/12/X2 de R$ 2.500.000 estamos diante de uma situação estática,
ou seja, uma fotografia do saldo disponível no início do período e outra no final do período.
Mas quais foram as razões que contribuíram para o aumento das disponibilidades em R$
680.000? A Demonstração do Fluxo de Caixa irá indicar-nos o que ocorreu no período em
termos de saída e entrada de dinheiro no caixa e o resultado desse fluxo.
Consideram-se nesse fluxo os ingressos e saídas de caixa, bancos e equivalentes.
Como equivalentes de caixa devem ser considerados os investimentos de altíssima liquidez,
prontamente conversíveis em uma quantia conhecida de dinheiro e que apresentam risco
insignificante de alteração de valor (definição adotada pelo IASB).
A Lei 6.404/76, após as alterações da Lei 11.638/2007, passou a exigir a elaboração
e publicação da DFC, porém a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do
balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e
publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
Segundo a Lei das S.A., conforme o inciso I do Art. 188, a DFC indicará as
alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa,
segregando-se essas alterações em, no mínimo, três fluxos: das operações, dos
financiamentos e dos investimentos.

3.7.1 Classificação das movimentações de caixa por fluxo de atividade

a) Atividades operacionais

Abrange as transações que envolvem a consecução do objeto social da empresa,


como receitas recebidas, recebimento de duplicatas, pagamento de fornecedores,
pagamento de despesas operacionais, etc.

b) Atividades de financiamento

Além da captação recursos provenientes dos proprietários da empresa (sócios ou


acionistas) por meio do capital social, toda captação de empréstimos e outros recursos
deverá ser incluída nesse grupo. A remuneração ao capital próprio em forma de distribuição
de lucro (dividendos ou juros de capital próprio) e a amortização dos empréstimos serão
parcelas subtrativas nesse grupo.

c) Atividades de investimento

Transações de compra ou venda de ativos permanentes como aquisições ou vendas


de participações em outras entidades e de ativos imobilizados utilizados na produção, na
prestação de serviços ou manutenção do negócio, etc.

3.7.2 Principais transações que afetam ou não o caixa

a) Transações que aumentam o caixa (disponível)

1
Resumo com adaptações da obra de José Carlos Marion (Contabilidade empresarial, 10. ed. São
Paulo, Atlas, 2003. p. 426-47)
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Integralização do capital social em dinheiro pelos sócios ou acionistas; empréstimos


bancários e financiamentos; venda de itens do ativo permanente; vendas a vista e
recebimento de duplicatas a receber e outras entradas como: juros recebidos, dividendos
recebidos, indenizações de seguros recebidas, etc.

b) Transações que diminuem o caixa (disponível)

Pagamentos de dividendos aos acionistas; pagamentos de juros e amortizações de


dívidas; aquisição de itens do ativo permanente; compras a vista e pagamentos de
fornecedores; pagamentos de despesas/custos; contas a pagar e outros.

c) Transações que não afetam o caixa

Depreciação, amortização e exaustão; provisão para devedores duvidosos; ajustes


de avaliação patrimonial; acréscimos ou decréscimos de itens de investimentos avaliados
pelo método de equivalência patrimonial.

3.7.3 Métodos de elaboração da DFC

A movimentação das disponibilidades da empresa, em um dado período, deve ser


estruturada na DFC. A soma algébrica dos resultados líquidos de cada um dos fluxos de
atividade totaliza a variação no caixa no período, que deve ser conciliada com a diferença
entre os saldos respectivos das disponibilidades, constantes no balanço, entre o início e o
fim do período considerado.
Para divulgar o fluxo de caixa oriundo das atividades operacionais, o FASB e o
IASB recomendam que as empresas utilizem o método direto. É facultada a elaboração do
fluxo das operações pelo método indireto, ou método da reconciliação.
O método direto explica as entradas e saídas brutas de dinheiro dos principais
componentes das atividades operacionais, como os recebimentos pelas vendas de produtos
e serviços e os pagamentos a fornecedores e empregados. O saldo final das operações
expressa o volume líquido de caixa provido ou consumido pelas operações durante um
período.
O método indireto faz a conciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas
operações, por isso é também chamado de método da reconciliação.

3.7.4 Exemplo comentado para elaboração da DFC


As demonstrações básicas para elaboração da DFC são: Balanço Patrimonial; DRE
e DLPA (ou DMPL).
a) Método Direto
Cia Entubação
CNPJ 00.000.000/0000-00
Demonstração do Resultado do Exercício findo em 31/12/2002
Em R$ 10 mil
Receita Operacional bruta (13) 10.000
(-) CMV (14) (5.500)
(=) Lucro Operacional Bruto 4.500
(-) Despesas Operacionais (1.500)
Vendas (15) (500)
Administrativas (16) (500)
Depreciação (17) (120)
Outras despesas (18) (500)
(=) Lucro operacional 3.000
(...)
(-) Provisão para IR e CSLL (19) (1.050)

(=) Lucro líquido do exercício 1.950

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Cia. Entubação
CNPJ 00.000.000/0000-00
Balanço Patrimonial em 31/12/2002
Em R$ 10 mil
ATIVO 2001 2002 PASSIVO 2001 2002
• Ativo Circulante 3.000 4.000 • Passivo Circulante 2.000 4.520
Disponível (1) 1.500 2.300 Fornecedores (8) 1.000 2.000
Duplicatas a receber (2) 500 1.000 Empréstimos bancários (9) 1.000 1.470
Estoques (3) 1.000 1.500 Imposto de renda a pagar (10) 0 1.050

• Ativo Realizável a longo prazo • Passivo Exigível a longo prazo

• Ativo Permanente 3.500 6.820 • Resultado de Exercícios futuros


Investimentos
Participações em outras cias. (7) 500 2.640 • Patrimônio Líquido 4.500 7.100
Imobilizado Capital Social Realizado (11) 4.500 6.000
Móveis e utensílios (4) 1.200 1.500 Reservas de Capital
(-) depreciação acumulada (5) (200) (320) Ajustes de Avaliação Patrimonial
Terrenos (6) 2.000 3.000 Reservas de Lucro
Diferido Ações em tesouraria
Intangível Lucros/Prejuízos Acumulados (12) 0 1.100

Total do Ativo 6.500 11.620 Total do Passivo + PL 6.500 11.620

Cia Entubação
CNPJ 00.000.000/0000-00
Demonstração de Lucros ou Prejuízos acumulados em 31/12/2002
Em R$ 10 mil
Saldo no início do período 0
(+) Lucro do exercício 1.950
(-) Distribuição de dividendos (20) (850)

(=) Saldo no final do período 1.100

A técnica da elaboração da DFC pelo método direto consiste na análise de item por
item que afeta o caixa.

Referências às notas:
(1) A comparação entre os valores iniciais e finais do disponível representa a diferença a
ser explicitada pela DFC, no nosso exemplo R$ 800;

(2) e (13) Para determinar o montante recebido de vendas podemos utilizar a seguinte
fórmula:
R$ 500 (2) duplicatas a receber no início do período
(+) R$ 10.000 (13) referentes a vendas a prazo de 2002
(-) R$ 1.000 (2) duplicatas a receber no final do período
(=) R$ 9.500 Valor recebido no exercício decorrente de vendas

(3) ,(8) e (14) Estas três informações devem ser utilizadas em conjunto para encontramos o
montante pago aos fornecedores no período. Sabendo que:
CMV = EI + C – EF temos,
(14) R$ 5.500 = (3) R$ 1.000 + Compras – (3) R$ 1.500
Compras = R$ 6.000
Temos:
R$ 1.000 (8) referentes a fornecedores no início de 2002
(+) R$ 6.000 referentes a compras a prazo em 2002
(-) R$ 2.000 (8) saldo final de fornecedores em 2002
(=) R$ 5.000 Valor do pagamento de compras

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(4) Neste item houve um aumento de R$ 300. Significa que a empresa adquiriu mais
móveis e utensílios, portanto, houve um pagamento para essa compra (saída de
dinheiro do caixa). Entretanto, há duas variáveis a serem consideradas: 1) Estamos
partindo do pressuposto que não houve ajustes de avaliação patrimonial. Isso é fácil
concluir porque não há esta reserva constituída no patrimônio líquido; 2) outra
preocupação básica é saber se a nova aquisição de itens do permanente foi a vista e
com recursos próprios ou financiada. No caso de aquisições a vista com recursos
próprios, não há dificuldade para estruturar a DFC. A simples leitura das notas
explicativas poderia eliminar esta dúvida;

(5) A depreciação não afeta o caixa, isto é, não há desembolso. Como a depreciação é um
fenômeno econômico e não financeiro não é considerada na DFC, assim como não são
consideradas PPDD, provisão para perdas, etc;

(6) Mesma interpretação para o item (4). Podemos entender que houve aumento de R$
1.000, ou seja, um desembolso de disponível;

(7) Verificando a DRE podemos constatar a não existência da conta Resultado da


Equivalência Patrimonial, assim concluímos que houve novas aquisições de ações no
valor de R$ 2.140 (2.640 – 500). Portanto, houve saída de caixa de $ 2.140;

(9) O aumento de empréstimos bancários significa que a empresa contraiu mais


empréstimos no valor de R$ 470. Dessa forma, entraram mais R$ 470 no caixa da
empresa (fonte de recursos). É necessário ser cuidadoso na análise de empréstimos e
financiamentos, uma vez que essas obrigações podem aumentar por mera atualização
da dívida, como por exemplo, em virtude de variação cambial. Enquanto as obrigações
não forem pagas, não afetam o caixa;

(10) A variação aumentativa de imposto de renda a pagar não afeta o caixa. É apenas o
reconhecimento de uma dívida com o governo. Afetará o caixa na ocasião de seu
pagamento;

(11) Houve aumento de capital que, obviamente, não foi realizado com utilização de saldo de
lucros ou reservas (vide a DLPA), e sim com recursos dos próprios acionistas no valo de
R$ 1.500;

(12) Normalmente a variação de lucros ou reservas não afetam o caixa. Não podemos
esquecer que os lucros e as reservas são originados da receita, e esta já foi
considerada como fonte de caixa no item (2). Entre as exceções de reservas que afetam
o caixa, podemos citar o ágio nas vendas das ações;

(15) Todas as despesas com vendas foram pagas, pois não há obrigação referente a estas
despesas evidenciadas no passivo circulante. Então, tivemos uma saída de caixa de R$
500. Se o total de PPDD estiver incluso neste total deverá ser reduzido;

(16) e (17) Todas as despesas administrativas foram pagas, pois não há dívida concernente
a essas despesas no PC. Porém, devemos reduzir o valor da depreciação do total e
então teremos R$ 380 de variação que afeta o caixa;

(18) Há um gasto de R$ 500 de despesas financeiras. Como não há discriminação de dívida


no PC referente a Juros a pagar, significa que houve pagamento integral. Portanto
houve uma saída de caixa de R$ 500;

(19) Não houve saída de caixa para pagar Imposto de Renda, uma vez que esta dívida está
evidenciada no PC;
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(20) A distribuição de dividendos no valor de R$ 850 afeta o caixa, pois houve um


desembolso. Note que os dividendos distribuídos já foram pagos, pois não constam
como dívida no PC.

Cia Entubação
CNPJ 00.000.000/0000-00
Demonstração do Fluxo de Caixa (método direto) em 31/12/2002
Em R$ 10 mil
2001 2002
a) Atividades Operacionais
Recebimento de vendas (2) 9.500
(-) Pagamento de compras (3) (5.000)
(=) Caixa bruto obtido nas operações 4.500
(-) Despesas de vendas pagas (15) (500)
(-) Despesas administrativas pagas (16) (380)
(=) Caixa gerado nos negócios 3.620
(-) Despesas financeiras pagas (18) (500)
(=) Caixa gerado nos negócios após operações 3.120
financeiras

b) Atividades de Investimento
(-) aquisições de ativos permanentes
Móveis e utensílios (4) (300)
Terrenos (6) (1.000)
Ações de outras cias. (7) (2.140)

c) Atividades de Financiamentos
Integralização de capital (11) 1.500
Empréstimos bancários obtidos (9) 470
(-) Dividendos distribuídos pagos (20) (850)

Total dos efeitos no Caixa 800


saldo existente no início do período (1) 1.500
saldo existente no final do período (2) 1.500 2.300
Variação no Caixa 800

b) Método Indireto

Realizaremos a estruturação da DFC pelo método indireto utilizando apenas o


Balanço Patrimonial da Cia Entubação.
As atividades de investimento e financiamentos podem ser obtidas da mesma forma
que o modelo direto. As atividades operacionais diferenciam-se apenas pelo fato de que no
método indireto o ponto de partida é o lucro líquido apurado no exercício e não o montante
recebido de vendas.
Os ajustes do lucro líquido, como regra geral, são os seguintes:

1) Os aumentos no AC provocam uso de dinheiro (aplicação); as reduções de AC


produzem caixa (origem);
2) Os aumentos de PC evitam saída de mais dinheiro, aumentando o caixa (origem); as
reduções do PC significam que o pagamento foi feito, reduzindo o caixa (aplicação);
3) Para calcular as variações líquidas, basta subtrair o saldo anterior do saldo atual das
contas do circulante (ativo e passivo).

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Cia Entubação
CNPJ 00.000.000/0000-00
Demonstração do Fluxo de Caixa (método indireto) em 31/12/2002
Em R$ 10 mil
2001 2002
a) Atividades Operacionais
Lucro líquido apurado no período 1.950
(+) Depreciação 120
(=) Lucro que afeta o caixa 2.070

Variações do Ativo Circulante


(-) Aumento de duplicatas a receber (500)
(-) Aumento de estoques (500)

Variações do Passivo Circulante


(+) Aumento de fornecedores 1.000
(+) Aumento de impostos a pagar 1.050

(=) Caixa gerado nos negócios 3.120

b) Atividades de Investimento
(-) aquisições de ativos permanentes
Móveis e utensílios (300)
Terrenos (1.000)
Ações de outras cias. (2.140)

c) Atividades de Financiamentos
Integralização de capital 1.500
Empréstimos bancários obtidos 470
(-) Dividendos distribuídos pagos (850)

Total dos efeitos no Caixa 800


saldo existente no início do período 1.500
saldo existente no final do período 1.500 2.300
Variação no Caixa 800

3.8 EXERCÍCIOS

62) Apresentamos uma empresa que deu prejuízo e pagou dividendos. Aparentemente, um
absurdo, porém o fluxo de caixa vai mostrar que não há absurdo, pois a empresa tem
disponível suficiente para isso. Apresente a DFC pelos dois métodos. Abaixo seguem as
demonstrações da Cia. Transportadora:
Cia. Transportadora
Balanço Patrimonial em 31/12/X1
Em R$ mil
ATIVO X0 X1 PASSIVO X0 X1
• Ativo Circulante • Passivo Circulante
Caixa 200 250 Fornecedores 500 600
Duplicatas a receber 450 550
• Passivo Exigível a longo prazo
• Ativo Realizável a longo prazo Financiamentos 3.000 2.700

• Ativo Permanente • Resultado de Exercícios futuros


Investimentos
• Patrimônio Líquido
Imobilizado Capital Social Realizado 1.000 1.000
Móveis e utensílios 6.000 6.600 Reservas de Capital
(-) depreciação acumulada (1.200) (2.400) Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucro 700 700
Diferido Ações em tesouraria
Intangível Lucros/Prejuízos Acumulados 250 0

Total do Ativo 5.450 5.000 Total do Passivo + PL 5.450 5.000

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Demonstração de Resultados Demonstração de Lucros Ou Prejuízos Acumulados


X0 X1 X0 X1
Receita 5.650
(-) Custo do serviço (3.600) Saldo no início do período 250
Lucro Bruto (2.050) (-) Prejuízo do exercício (50)
(-) Despesas Operacionais (2.100) (-) dividendos distribuídos (200)
Despesas com Depreciações (1.200) (=) saldo no final do período 0
(=) Prejuízo do exercício (50)

63) Apresentamos as demonstrações financeiras da Cia. Padoan Ribeiro S.A. Elabore a


DFC pelos métodos direto e indireto.
Cia. Padoan Ribeiro S.A.
Balanço Patrimonial em 31/12/X2

ATIVO X1 X2 PASSIVO X1 X2
• Ativo Circulante • Passivo Circulante
Disponível Obrigações a fornecedores
Caixa 23.470 Duplicatas a pagar 200.000
Bancos 278.000 65.310 Obrigações tributárias
Aplicação fin. de liq. Imediata 210.000 ICMS a recolher 36.000
Direitos a realizar COFINS a recolher 11.500
Duplicatas a receber 300.000 PIS a recolher 4.200
(-) PPDD (6.000) Provisão para IRPJ 27.458
Estoque de mercadorias 50.000 Provisão para CSLL 15.393
Propaganda e publicidade a vencer 6.000 Obrigações trabalhistas
Salários a pagar 9.000
• Ativo Realizável a longo prazo Contrib. a previdência a recolher 3.780
FGTS a recolher 800
• Ativo Permanente Férias + 13º + Contrib. Prev. 23.370
Investimentos Outras obrigações
Participações em outras cias. 60.000 Aluguéis a pagar 1.000
Imobilizado Participações e destinações
Computadores 5.000 Empregados 11.107
(-) depreciação acumulada (1.000) Dividendos a pagar 94.974
Móveis e utensílios 10.000 • Passivo Exigível a longo prazo
(-) depreciação acumulada (1.000) • Resultado de Exercícios futuros
Imóveis 100.000 100.000
(-) depreciação acumulada (4.000) • Patrimônio Líquido
Veículos 60.000 Capital Social Realizado 400.000 450.000
(-) depreciação acumulada (4.000) Reservas de Capital
Diferido Ajustes de Avaliação Patrimonial
Gastos de organização 22.000 22.000 Reservas de Lucro 4.998
(-) amortização acumulada (2.200) Ações em tesouraria
Intangível Lucros/Prejuízos Acumulados

Total do Ativo 400.000 893.580 Total do Passivo + PL 400.000 893.580

Demonstração de Resultados Demonstração de Lucros Ou Prejuízos Acumulados


X1 X2 X1 X2
Receita Operacional Bruta 930.000 Saldo no início do período 0
(-) Deduções (203.500) (-) Lucro Líquido do exercício 99.972
(=) Receita Operacional Líquida 726.500 (-) Reserva legal (4.998)
(-) Custo mercadoria e do serviço (358.390) (-) Dividendos distribuídos (94.974)
(=) Lucro Operacional Bruto 368.110 (=) saldo no final do período 0
(-) Despesas Operacionais (214.180)
(=) Lucro Operacional 153.930
(+) Receita não operacional
(-) Despesa não operacional
(=) Lucro antes do IR e CS 153.930
(-) Provisão para CS (15.393)
(-) Provisão para IR (27.458)
(=) Lucro após o IR e CS 111.079
(-) Participações (11.107)
(=) Lucro Líquido do exercício 99.972

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