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17/08/2010

Deriva Continental

Geologia - CB

Prof. Lucas Sant’ana

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Há 4,6 bilhões de anos...

 Agregação de poeira cósmica em rotação

 Os processos de formação do planeta Terra são a acreção e


a diferenciação.

500 milhões de anos depois da formação do planeta terra:

- Presença de grandes mares e lagos;


- Formação do primeiro supercontinente
- Estrutura interna da Terra, próxima do que nós a conhecemos hoje.

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Desde a consolidação da Litosfera ou Crosta


Terrestre, esta mantêm um intenso dinamismo.

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 Forças endógenas  Forças exógenas

Estrutura Forma
Forma

Estrutura - formulação de diversas teorias:

 Princípio da isostasia;
 Encolhimento da Terra
 Terra em expansão

 DERIVA CONTINENTAL

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Deriva Continental

Desenvolvida pelo alemão Alfred Wegener em 1912;

 Apoiado em pesquisas desenvolvidas anteriormente –


Séc. XVII, Francis Bacon;

 Wegener conseguiu o embasamento técnico e científico para sua


teoria;
Geomorfologia
Paleoclimatologia
Paleontologia

Reuniu todas as evidências em um livro “A origem dos continentes e


oceanos”

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Deriva Continental

Wegener imaginou que há mais de 200 milhões de anos, todos


os continente poderiam estar aglutinados, formando um único
“megacontinente”, que ele chamou de PANGEA
Com o passar do tempo este continente já fragmentado, foi se
separando até se encontrarem no estágio atual, e que estes estariam
em perpétua movimentação.

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Deriva Continental

Para Wegener, as junções das placas (falhas) podem ser visíveis


em certas partes do mundo, ou estar submersas no oceano.
Quando as placas se movem umas ao encontro das outras
(convergentes ou transformantes) , o resultado do atrito é geralmente
sentido sob a forma de um tremor de terra (sismos).

As placas não somente se movem umas contra as outras, mas


"deslizam" umas sob as outras (convergentes) em certos lugares
da Terra.
O material que existe na crosta terrestre é absorvido e funde-
se quando chega às camadas "quentes" sobre as quais as placas
flutuam.
Se este processo existisse só neste sentido, haveriam "buracos"
na crosta terrestre, o que não acontece.

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Deriva Continental

Embora Wegener tivesse bons embasamentos para sua


teoria de movimentação dos continentes, ele ainda esbarrava em
algumas questões, tais como:

-> o que ocasionou a ruptura da “supercontinente” em blocos


menores?

-> quais eram os mecanismos responsáveis pela movimentação


“deriva” dos continentes?

Wegner simplesmente postulou que as massas continentais


teriam se arrastado sobre o assoalho oceânico, separando-se umas
das outras, movidas por forças gravitacionais produzidas pela
cinética da rotação terrestre.

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Tal falhas técnicas, fizeram com que os geólogos e o mundo


acadêmico, de uma forma geral, pusessem de lado a sua teoria.

Década de 1940 - 2ª Guerra mundial de desenvolvimento da


tecnologia do SONAR.

 Década de 1950 – Identificado e localizado a dorsal meso-oceânica,


uma cordilheira submarina, área de intenso vulcanismo e sismos.

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Década de 1960 – Desenvolvimento da GEOCRONOLOGIA,


inicia o processo de datação de rochas do assoalho
oceânico.

Final da década de 1960 – Tectônica de Placas.

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Fonte: http://www.phoenix.org.br/paleo-criatividade.htm

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A teoria das placas tectônicas é a mais aceita atualmente no


campo da geologia, sendo esta desenvolvida a partir das bases da teoria
da Deriva Continental de A. Wegener.

Com o desenvolvimento tecnológico, foi possível uma melhor


compreensão da atuação das forças endógenas sobre a crosta terrestre
e como elas atuam na estrutura do relevo.

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Quanto à sua movimentação, as placas podem ser:

Concordantes (convergentes) – há colisão de placas e uma delas


(a com maior densidade) passa pelo processo de SUBDUCÇÃO.
Esta é novamente “transformada” em manto terrestre.

Discordante (divergente) – há o afastamento das placas pelo


acréscimo de magma na crosta (aumento da placa).

Transformante – deslocamento paralelo horizontal (uma placa em


relação à outra), porém em direções diferentes.

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Referências:

Teixeira, Wilson. et al (Org.). Decifrando a Terra. Editora


Oficina de Textos. São Paulo. 2000.

ROSS, Jurandyr L. S. (Org.). GEOGRAFIA DO BRASIL. 5ª ed.


São Paulo, EDUSP, 2005.

Sites:

http://www.igeologico.sp.gov.br/

http://www.usgs.gov/

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