Antnio Francisco Lisboa, atualmente considerado o mais importante
artista plstico do barroco mineiro. O uso da pedra sabo foi uma caracterstica marcante em suas esculturas, matria prima abundante nas minas gerais.
Superior a tudo e singular nas esculturas de pedra em todo o vulto ou
meio relevado e no debuxo e ornatos irregulares do melhor gosto francs o sobredito Antnio Francisco. Em qualquer pea sua que serve de realce aos edifcios mais elegantes, admira-se a inveno, o equilbrio natural, ou composto, a justeza das dimenses, a energia dos usos e costumes e a escolha e disposio dos acessrios com os grupos verossmeis que inspira a bela natureza. (VASCONCELLOS, 1979)
Ao longo de sua vida esculpiu diversos frontispcio, plpitos, chafarizes,
entre outros espalhados por varias cidades coloniais em Minas Gerais, estando em ouro preto a maior concentrao de suas obras.
Em um dos relatos de um viajante estrangeiro que esteve em Minas na
primeira parte do Sc. XVlll menciona-se:
"O principal escultor que aqui se salientou um homem aleijado: com as
mos paralticas, ele se faz amarrar o cinzel e executa desta maneira. (Wilhelm Eschwege -1811) Aleijadinho possua um escravo africano com o nome de nome Maurcio, o qual trabalhava como entalhador, ele o acompanhava por todos os lugares; sendo este quem adaptava os ferros e o macete s mos imperfeitas do grande escultor, Possua certo aparelho de couro, ou madeira, continuamente aplicado aos joelhos, e neste estado admirava-se a coragem e agilidade com que ousava subir pelas mais altas escadas de carpinteiro.
incontestvel que a obra-prima de Aleijadinho foi o grupo de esttuas
representando os Doze Profetas, erguidas no adro do Santurio do Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (1800-1805). Alm das capelas que circundam o Santurio tambm uma das obras-primas do barroco mundial, inscrito no Livro do Tombo de Belas Artes pelo Iphan, em 1939, e reconhecido como Patrimnio da Humanidade pela UNESCO em 1985. http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/398/projeto-do-iphan-destaca-a- grandeza-da-obra-de-aleijadinho