equilíbrio, obviamente, se estabele-
Biologia 4 aula 4
C OM EN TÁ RIO S – A TI VI DA DES P AR A S AL A
1. a) A atividade da espécie I promove uma
alteração no meio de cultura que favore-
ce um maior crescimento da espécie II.
Essa alteração poderia ser a liberação,
pela espécie I, de algum metabólito es-
sencial para o crescimento da espécie
II.
b) O menor crescimento da espécie I pode
ser conseqüência da competição, com a
espécie II, por espaço ou por alimento.
A espécie II pode, ainda, liberar subs-
tância que inibe o crescimento da espé-
cie I.
c) Inicialmente, existe uma relação de co-
mensalismo. Após esse momento, a relação
passa a ser de competição interespecífi-
ca. No comensalismo (uma relação harmô-
nica), a espécie II é beneficiada, mas
não prejudica nem beneficia a espécie I.
Na competição (uma relação desarmônica),
as duas espécies disputam espaço e nu-
trientes, pois estão ocupando o mesmo
nicho ecológico. Pode haver, ainda, a-
mensalismo ou antibiose (relação desar-
mônica interespecífica) em que a espécie
II produz substância tóxica que inibe o
crescimento da espécie I).
2. a) Nesse período ocorre um crescimento ex-
ponencial da população em conseqüência
da abundância de alimentos e da ausência
de predadores.
b) Nesse período ocorre uma redução acentu-
ada do tamanho da população em conse-
qüência da degradação do ambiente causa-
da pelo excesso de renas.
3. a) Curva nº 2. Nota-se que entre os primei-
ros estágios do desenvolvimento (ovos
postos por uma fêmea e primeiros alevi-
nos) há uma acentuada queda referente à
elevada redução do número total de pei-
xes (de 3.200 ovos para 640 alevinos)
nestes estágios.
A mesma curva também apresenta contínuo
decréscimo de sobreviventes em relação
às etapas finais do desenvolvimento.
b) Do total de 3.200 ovos postos por uma
fêmea, apenas duas chegam à idade a-
dulta reprodutiva, o que equivale a
uma sobrevivência de 0,0625% dos indi-
víduos ou uma porcentagem total de mor-
talidade pré-reprodutiva de 99,93%.
Como a taxa de mortalidade é muito ele-
vada, sua taxa reprodutiva deve ser alta
para garantir a sobrevivência da espé-
cie.
4. I. ( V ) Percebe-se pelo gráfico apenas
pequenas oscilações nas populações
do mosquito.
II. ( V ) Isso pode ser concluído pelo
fato de a quantidade de mosquitos
ter diminuído.
III. ( F ) Após as medidas utilizadas,
apenas os mais aptos sobreviveram e
entraram em equilíbrio com o meio. O
3ª SÉRIE E EXTENSIVO
ce de maneira diferente do inicial.
Resposta correta: B
5. a) Os caramujos planorbídeos do gênero Bi-
omphalaria estão relacionados ao ciclo
de vida do Schistosoma mansoni, causador
da esquistossomose. Esse caramujo serve
de hospedeiro para que as larvas mirací-
dios possam se reproduzir e originar
cercárias. Estas são eliminadas na água
e penetram na pele de seres humanos.
b) Essa proliferação provavelmente se deve
ao fato de o caramujo não ter nenhum
predador natural nessa área, aliada ao
fato de ele ter se adaptado às condições
ambientais locais.
C OM EN TÁ RIO S – A TI VI DA DES P RO PO ST AS
1. A representa a carga biótica máxima, que é
o máximo dessa população que o meio conse-
gue suportar; B representa o potencial bi-
ótico, que é o crescimento hipotético que
uma população apresentaria que não sofres-
se as resistências ambientais; C é a curva
de crescimento real, levando em considera-
ção todas as restrições do meio; D é a re-
sistência do meio, os fatores que impedem
que o potencial biótico seja alcançado.
Resposta correta: B
2. 1. ( F ) Não é possível obter crescimento
contínuo de uma população em um meio
qualquer.
2. ( V ) Sem alimento, a população tende a
decrescer.
3. ( V ) O excesso de indivíduos causa a
produção de um excesso de excreções,
o que pode levar a alterações quími-
cas no meio.
Resposta correta: E
3. I. ( F ) Se isso fosse verdade, a popula-
ção de veados e do novo predador
tenderiam a se estabilizar, mas o
que ocorreu foi um decréscimo anor-
mal na população dos primeiros.
II. ( F ) Sem predadores, a escassez ali-
mentar passou a ser o pior problema
enfrentado pelos veados, o que fez com
que sua quantidade diminuísse muito.
III. ( V )
IV. ( V )
Resposta correta: E
4. a) A espécie X parece ser a mais adaptada
ao ambiente, já que atinge uma quantidade
de indivíduos maior do que Y. O cresci-
mento inicial acelerado deve-se ao fato
de haver abundância de alimento e de es-
paço, o que faz com que as populações
possam crescer livremente.
| VOLUME 1 | BIOLOGIA 4 1
 b) Provavelmente ocorreu competição entre as
duas espécies pelo fato de ocuparem o
mesmo nicho ecológico.
5. A descrição do enunciado refere-se a um
gráfico de curva inicialmente ascendente
que se estabiliza posteriormente.
Resposta correta: B
6. A estabilização das quantidades de indiví-
duos de uma população em um ambiente é de-
corrente do fato de a população ter atin-
gido a carga biótica máxima do meio.
Resposta correta: D
7. a) No período de dezembro a janeiro, pois o
período em que o crescimento populacio-
nal é mais rápido. Neste período, a po-
pulação está sofrendo um crescimento.
b) Vários fatores podem ter levado a esse
problema: a ação de predadores, competi-
ção por espaço e alimento, epidemias
etc.
8. I. ( V ) Espécies introduzidas em ambien-
tes novos podem não encontrar preda-
dores e se multiplicar exageradamen-
te.
II.( F ) O crescimento populacional devi-
do a mutações seria lento e gradati-
vo e não repentino como descrito.
III.( V ) De acordo com o exposto.
Resposta correta: C
9. Presume-se que sem pagamento, as pessoas
não mais lhe trarão ratos mortos, ou seja,
a caça a estes animais vai se reduzir. Co-
mo o fazendeiro acabou com os predadores
naturais de ratos, estes podem então se
reproduzir livremente. Como roedores se
alimentam especialmente de cereais, a
plantação de milho será atacada por uma
imensa população de ratos.
Resposta correta: B
10. A população humana apresentada tende ao
crescimento: mais nascimentos do que mor-
tes indicam o crescimento, porque as taxas
de migração são iguais; a população de in-
setos tende a desaparecer: mais indivíduos
emigram (saem) do que imigram (chegam) in-
dicam decréscimo, pois as taxas de natali-
dade e mortalidade são iguais; a população
de roedores tende a crescer: mais nasci-
mentos do que mortes, aliadas à falta de
migração nos levam a essa conclusão.
Resposta correta: B
11. Populações de parasitas e parasitados
tendem a entrar em equilíbrio ao longo do
tempo, ambas se adaptando à presença da
outra. Isso faz com que as interações ne-
gativas sejam reduzidas.
Resposta correta: E
2 3ª SÉRIE E EXTENSIVO | VOLUME 1
12. Se a população brasileira cresceu ao
longo do século XX, podemos supor que a soma
das taxas que aumentam a população (imigra-
ção e nascimentos) foi maior do que a soma
das taxas que reduzem a população (emigração
e mortes).
Resposta correta: B
13. As duas populações regulam uma à outra.
Se as quantidades de presas se elevam de-
mais, a quantidade de predadores sobe, de-
vido à fartura de alimento. Mais predado-
res fazem com que mais presas sejam mor-
tas, o que reduz sua população dos últi-
mos. Sem alimento, a população de predado-
res tende a diminuir. Com menos predado-
res, mais presas podem sobreviver.
14. a) Produtores – curva Y.
a
Consumidores de 1 ordem – curva X.
Haverá, inicialmente,
a
um aumento dos
consumidores de 1 ordem, ocasionado pe-
la extinção de seus predadores, que são
os consumidores de 2ª ordem. Em conse-
qüência, ao longo do tempo, ocorrerá um
declínio da população de produtores. A
falta de alimento levará, em seguida, a
uma diminuição da população de consumi-
dores primários.
b) Os organismos invasores, ganhando a com-
petição por nichos ecológicos de espé-
cies nativas, vão aumentar sua população
de maneira desordenada, diminuindo a di-
versidade biológica.
15. a) K indica a carga biótica máxima de ambos
para que as diferentes populações alcan-
cem certas quantidades, de acordo com a
disponibilidade de diversos recursos.
b) Na primeira situação, em frascos separa-
dos, as duas populações podem crescer
independentemente até alcançar a carga
biótica máxima do meio; na segunda, como
eles ocupam o mesmo nicho ecológico, há
competição entre as duas, o que leva ne-
cessariamente à erradicação de uma das
espécies (segundo o princípio da exclu-
são competitiva).
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