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Colega concursando!
Cargos ocupados:
Auditor Fiscal da atual Receita Federal do Brasil;
Professor Efetivo – UFMS/UFES
Controlador de Recursos Públicos – Tribunal de Contas do Estado do
Espírito Santo.
Entre outros, foi aprovado nos seguintes concursos:
1º. Lugar - Auditor do Estado de Mato Grosso;
1º. Lugar - Prof. efetivo da UFMS;
2º. Lugar – Auditor Fiscal no ES;
2º. Lugar - Analista do TRF 4ª região - Florianópolis;
2º. Lugar - Analista TRE/AC;
4º. Lugar - AFC – CGU;
6º. Lugar – TRF 3ª Região – São Paulo;
6º. Lugar - Auditor Substituto de Conselheiro TCE/PI;
7º. Lugar - Auditor Substituto de Conselheiro TCE/ES;
8º. Lugar - Auditor Substituto de Conselheiro TCM/CE;
51º. Lugar - Perito Criminal Federal – DPF/MJ.
Livros editados:
Orçamento e Contabilidade Pública – 5ª Edição – Editora Campus –
Série provas e concursos/2010;
Meus amigos! Satisfação por estarmos juntos mais uma vez nessa
empolgante jornada de estudos, em especial, no concurso para a
SUSEP, objetivo de muitos candidatos por se tratar de um excelente
cargo e com remuneração extremamente atrativa.
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O conteúdo e a forma com que temos abordado nossas aulas têm sido
mais do que suficiente para o candidato realizar excelentes provas.
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Qualquer termo ou frase que não tenha ficado claro, por favor, sem
nenhum receio, tire suas dúvidas no fórum.
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1. CONTABILIDADE PÚBLICA
1.1. Conceito
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Resolução
Atenção! O comando da questão pede uma opção que contraria a
determinação do art. 85 da Lei nº. 4.320/64.
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Síntese:
É o ramo da ciência contábil que aplica, no
processo gerador de informações, os Princípios
Conceito de Contabilidade
Fundamentais e as normas contábeis direcionados
Pública
ao controle patrimonial das entidades do setor
público.
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1. Integralmente, as entidades
4
13 37
governamentais, os serviços sociais e os
34 41
conselhos profissionais;
75 53
Campo de aplicação 2. Parcialmente, as demais entidades do setor
04 47
público, para garantir procedimentos suficientes de
prestação de contas e instrumentalização do
F: :0
CP PF controle social
Estudo, registro, controle do orçamento aprovado
C
Informações evidenciadas
e de sua execução.
A, ,
LV VA
explicativas).
EL LM
de terceiros).
Registro na Contabilidade
Fatos econômicos e atos administrativos.
Pública
Questionamento!
A contabilidade pública é o ramo da ciência contábil que:
a) é aplicada a toda a estrutura da administração pública direta e
indireta, sem exceção.
b) Evidencia e administra toda a estrutura da administração pública.
c) é aplicada apenas à administração direta.
d) é aplicada apenas à administração indireta.
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Resolução
I O art. 90 da Lei 4.320/64 estabelece que a contabilidade deverá
evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários
vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos
mesmos créditos, e as dotações disponíveis. Certo.
II A contabilidade Pública é disciplina que aplica na administração
pública as técnicas de registros e apurações contábeis em harmonia com
as normas gerais do direito financeiro (Lei nº. 4.320/64). Certo.
III Um conjunto de agentes econômicos que estabelece metas
específicas para um determinado período, comanda recursos e traça
planos e decisões com relação às ações econômicas é o conceito de
administração pública. Errado.
IV A Contabilidade Pública aplica normas de escrituração contábil,
registra a previsão da receita, a fixação das despesas e as alterações
introduzidas no orçamento. Portanto, pode-se observar pelo conceito
que é função da Contabilidade Pública o controle do orçamento. Certo.
Opção D.
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Resolução
Nessa disciplina devemos sempre ficar atento aos conceitos legais. Às
vezes os questionamentos são “cobrados” literalmente como está na
norma.
Essa questão foi praticamente “Ctrl C e Ctrl V” do art. 83 da Lei nº
4.320/64. Pior é que muita gente erra! Faz parte!
Veja o teor desse artigo:
“Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de
todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas,
administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados”.
Algumas diferenças entre a contabilidade pública e a contabilidade
empresarial ou geral:
A contabilidade pública possui normas e conceitos próprios que a regem,
portanto, apresenta algumas peculiaridades que a diferencia dos outros
ramos dessa ciência.
Eis as principais diferenças:
CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE EMPRESARIAL (GERAL)
Possui caráter conservador – Possui maior liberdade – além das normas que a
registro dos atos e fatos regem, baseia-se em consenso da classe contábil.
baseados em normas legais.
Atualmente, regime contábil da Regime contábil de competência para as receitas
competência para as receitas e e despesas.
despesas) – porém, admite
exceções.
Não apura lucro, mas déficit ou Objetiva apurar lucro – exceção para as entidades
superávit. sem fins lucrativos.
Demonstra no resultado geral do Em princípio, na Demonstração do Resultado do
exercício, na Demonstração das Exercício – DRE, o resultado é apurado através da
Variações Patrimoniais – DVP e comparação entre receitas e despesas, não
Demonstração do Resultado envolvendo contas patrimoniais.
Econômico, toda e qualquer
alteração no patrimônio,
inclusive fatos meramente
permutativos.
Acompanha e registra a Não registra e execução dos orçamentos, pois são
execução orçamentária (art. 85, atos administrativos.
da Lei nº 4.320/64).
Os bens móveis de almoxarifado Os bens móveis de almoxarifado podem ser
são avaliados pelo preço médio avaliados pelo PEPS, UEPS, Preço Médio
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ou grupo de contas cujos valores
4
13 37
de mercado variarem
34 41
significativamente em relação
75 53
aos valores anteriormente
registrados; ou
04 47
2. A cada quatro anos, para as
F: :0
demais contas ou grupos de CP PF
contas.
C
Na impossibilidade de se
A, ,
considerem características,
circunstâncias e localizações
UZ ZA
assemelhadas.
SO OU
devidamente depreciado.
MA A
EL LM
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(Planejamento – previsão de 750, do Conselho Federal de Contabilidade –
4
13 37
arrecadação, Execução: CFC).
34 41
lançamento, arrecadação e
75 53
recolhimento, Controle e
04 47
Avaliação - fiscalização)
despesas (Planejamento -
F: :0
fixação da despesa, Execução - CP PF
empenho, liquidação e
C
- fiscalização).
Exercício financeiro – coincide O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a
SI IL
com o ano civil e vai de 1º de data do término será fixada no estatuto (art. 175
S
Lei nº 6.404/76).
S
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Resolução
(A). Incorreta. A Lei 4.320/64 não veda a administração pública a
realizar reavaliação de seus bens móveis e imóveis. A reavaliação é
facultativa (art. 106, § 3º, da Lei nº 4.320/64).
(B). Correta. Como a contabilidade pública possui caráter conservador –
registro dos atos e fatos baseados em normas legais, a Lei 4.320/64
realmente veda a classificação como material permanente, aquele que
tenha durabilidade inferior a dois anos (art. 15, § 2º da Lei nº
4.320/64).
(C). Incorreta. A Lei 4.320/64 determina que a realização da conversão
dos débitos e créditos, bem como os títulos de renda, deverá ser
realizada pelo seu valor nominal, e feita a conversão, quando em moeda
estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do balanço (art. 106,
inciso I, da Lei nº 4.320/64). Portanto, não há vedação, e sim,
determinação.
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Resolução
Conforme demonstrado no quadro acima, na contabilidade pública
classifica-se como material permanente somente aquele com vida útil
estimada superior a dois anos.
Observe a regra da Lei nº 4.320/64:
“Para efeito de classificação da despesa, considera-se material
permanente o de duração superior a dois anos” (art. 15, § 2º.).
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Por quê? Como para quase toda regra existe exceção, aqui não poderia
ser diferente.
Exceção existe quanto aos bens de uso comum do povo, haja vista
que conforme a NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE APLICADA AO
SETOR PÚBLICO - NBC T 16, os bens de uso comum que absorveram ou
absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em
doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade
responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos
a sua atividade operacional.
Estabelece ainda que a valorização dos bens de uso comum deve ser
efetuada, sempre que possível, ao valor de aquisição, de produção ou
de construção.
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Exemplificando:
As praias do litoral brasileiro não estão registradas na contabilidade da
União;
Uma ponte construída por um estado não será registrada em sua
contabilidade;
O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, não está registrado na
contabilidade daquele Município.
DISPONIBILIDADES
1. As disponibilidades em moeda estrangeira são expressas no Balanço
Patrimonial ao câmbio vigente na data de sua elaboração.
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CRÉDITOS E DÍVIDAS
1. Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são mensurados ou
avaliados pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda
estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial.
ESTOQUES
1. Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição
ou no valor de produção ou de construção.
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
1. As participações em empresas e em consórcios públicos sobre cuja
administração se tenha influência significativa devem ser mensuradas ou
avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.
IMOBILIZADO
1. O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é
mensurado ou avaliado com base no valor de aquisição, produção ou
construção.
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9. A valorização dos bens de uso comum deve ser efetuada, sempre que
possível, ao valor de aquisição, de produção ou de construção.
INTANGÍVEL
1. Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade são
mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção,
deduzido do saldo da respectiva conta de amortização acumulada e do
montante acumulado de quaisquer perdas do valor que hajam sofrido ao longo
de sua vida útil por redução ao valor recuperável (impairment).
DIFERIDO
1. As despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que
contribuirão, efetivamente, para a prestação de serviços públicos de mais de
um exercício e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou
acréscimo na eficiência operacional, classificados como ativo diferido, são
mensurados ou avaliados pelo custo incorrido, deduzido do saldo da
respectiva conta de amortização acumulada e do montante acumulado de
quaisquer perdas do valor que hajam sofrido ao longo de sua vida útil por
redução ao valor recuperável (impairment).
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Essa questão está de acordo com o que determina o art. 106, inciso III
da Lei 4320/64, abaixo transcrito:
Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as normas
seguintes:
I - os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor
nominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio
vigente na data do balanço;
II - os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de
produção ou de construção;
III - os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras.
Item CERTO.
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Resolução
Conforme o Manual da Receita Nacional, aprovado pela Portaria
Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008, aplicado à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios, a partir da execução orçamentária de
2009 deve-se aplicar, na integralidade, o princípio da competência,
tanto para o reconhecimento da receita quanto para a despesa.
É importante observar que mesmo após diversos recursos contestando o
gabarito preliminar dessa questão, o CESPE manteve o entendimento da
STN.
CERTO.
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Resolução
O regime de competência exige que as despesas sejam contabilizadas
no exercício em que foram geradas, independentemente do momento do
pagamento. Assim, a despesa deverá ser considerada pelo seu
empenho.
Na União, o pagamento de uma despesa empenhada em um exercício
anterior se desenvolve da seguinte forma:
1º. A Secretaria do Tesouro Nacional – STN transfere os recursos
necessários ao órgão setorial de programação financeira – OSPF. Essa
transferência denomina-se COTA;
2º. Para a STN esse fato gera uma interferência passiva extra-
orçamentária e para o OSPF, interferência ativa extra-orçamentária;
3º. O OSPF do órgão ou entidade sub-repassa os recursos, valor a
pagar, à Unidade Gestora – UG responsável pelo pagamento (devedor).
Essa transferência denomina-se SUB-REPASSE.
4º. A UG devedora recebe os recursos do OSPF e realiza o pagamento
ao credor mediante a emissão de Ordem Bancária – OB.
5º. Essa despesa estava inscrita em restos a pagar. O pagamento foi
realizado na rubrica “restos a pagar - pagos” e classificado no lado das
despesas extra-orçamentárias no Balanço Financeiro.
Opção correta.
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Resolução
Conforme mencionado, a inscrição do crédito tributário ou não tributário
na dívida ativa constitui exceção ao regime financeiro de caixa da
receita orçamentária. Cabe ressaltar que essa receita ainda não foi
arrecadada, ocorreu apenas inscrição na dívida ativa, a arrecadação
(recebimento) ocorrerá em momento posterior. Opção “a”.
Resolução
Ficou fácil essa questão! Pelo exposto acima, a opção correta é a letra
“a”. Como mencionado acima, as questões de concursos “pegam” nas
exceções.
Em todas as opções apresentadas, as receitas entram para os cofres
públicos pelo regime de caixa, exceto o reconhecimento da receita na
inscrição da Dívida Ativa. Observe que o termo é “reconhecimento” da
receita. Isso porque não há entrada de recursos, mas sim o registro
contábil de um fato modificativo aumentativo (variação ativa).
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Resolução
O comando da questão informa que a entidade apura seu resultado pelo
regime de caixa. Assim sendo, deve-se considerar, para as receitas só
as recebidas em 20X5 e para as despesas, somente aquela que foram
efetivamente pagas no mesmo período.
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Exemplo:
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Resumindo:
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Resolução
a) Incorreta. O campo de aplicação da contabilidade pública já abrangia
as Autarquias federais, portanto, não foram incluídas em razão da Lei
Complementar nº 101/2000 – LRF.
b) Correta. As empresas estatais dependentes foram incluídas no campo
de aplicação da contabilidade pública pela LRF.
c) Incorreta. Idem à opção “a”.
d) Incorreta. Empresas controladas pelas instituições financeiras
públicas seguem as regras da contabilidade empresarial.
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Resolução
A questão pede a opção em que a entidade não está obrigada, por força
de lei, a seguir as regras de contabilidade pública.
a) Incorreta. Todas as autarquias são obrigadas, por lei, a seguir as
regras da contabilidade pública, haja vista que as Autarquias são
entidades da Administração Indireta com personalidade jurídica de
direito público.
b) Incorreta. Conforme as regras da LRF e da Portaria STN nº 589/01,
empresa estatal dependente estão compreendidas no campo de
aplicação da contabilidade pública: Observe o conceito de empresa
estatal dependente: empresa controlada pelo Estado, pelo Distrito
Federal ou pelo Município que tenha, no exercício anterior, recebido
recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de
despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos,
neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação
acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para
recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade.
c) Correta. As Sociedades de Economia Mista (estatal não dependente),
a exemplo do Banco do Brasil e PETROBRÁS, não estão incluídas no
campo de aplicação da contabilidade pública, haja vista que essas
entidades exercem atividade econômica.
d) Incorreta. Todas as Fundações de direito público são obrigadas, por
lei, a seguir as regras da contabilidade pública, haja vista que essas
entidades da Administração Indireta possuem personalidade jurídica de
direito público. Atenção! Essa regra é extensiva às Fundações de Direito
Público.
e) Incorreta. Idem à opção “A”.
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6. EXERCÍCIOS DE CONCURSOS
Resolução
a) Não é exceção afirmar que as autarquias federais estão abrangidas
no campo de aplicação da contabilidade pública. Não existe dúvida de
que as autarquias e as fundações públicas devem utilizar a contabilidade
pública, posto que são entidades dotadas de personalidade jurídica de
direito público. Incorreta.
b) Não é uma exceção afirmar os regimes contábeis adotados são o de
competência para a despesa e de caixa para a receita, ocorrendo
exceções para os dois casos. Exemplo: no registro da dívida ativa é
considerado receita no momento de sua inscrição. “Despesa de
exercícios anteriores” onera o orçamento que está sendo paga a
despesa. Incorreta.
c) Não é uma exceção afirmar que os avais concedidos pelo Tesouro
Nacional constituem objeto de registro pela contabilidade. Os avais são
registrados (contabilizados) nas contas de controle, classificadas no
ativo e passivo compensados. Incorreta.
d) Os fatos contábeis permutativos, a exemplo da aquisição de material
de consumo para estoque em almoxarifado, são reconhecidos
normalmente como permutativos pela contabilidade aplicada às
entidades públicas. Correta.
e) Existem registros contábeis no empenho e liquidação da despesa
(sistema orçamentário) e no pagamento (sistema financeiro). Porém, na
fixação da despesa na LOA não existe nenhum registro contábil.
Incorreta.
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Resolução
(A) Levantar o balanço patrimonial é conseqüência do registro dos atos
e fatos contábeis. Primeiramente são registrados os atos e fatos
orçamentários (execução do orçamento), posteriormente, ao final do
exercício financeiro apuram-se os demonstrativos contábeis (BO, BF, BP
e DVP). Correta.
(B) Os bens públicos de uso geral e indiscriminado não são registrados
pela contabilidade, portanto, não estão abrangidos no campo de
aplicação da contabilidade pública. Incorreta.
(C) A contabilidade pública utiliza o regime de caixa para o registro da
receita orçamentária e extra-orçamentária. Incorreta.
(D) É finalidade da contabilidade pública a determinação dos custos dos
produtos e serviços para melhor evidenciar os resultados da gestão.
Inclusive essa determinação consta na LRF, onde prevê que a LDO
conste as normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados e programas financiados com recursos orçamentários.
Incorreta.
(E) O campo de aplicação da contabilidade pública não está restrito aos
órgãos da administração direta nos três níveis de governo, mas sim, aos
órgãos integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social
(administração direta e indireta). Incorreta.
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Resolução
Código Civil (Lei 10.406/02):
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial
são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma
que a lei determinar.
Resolução
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Resolução
Questão simples, cópia fiel do art. 106 da Lei 4320/64.
Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as normas
seguintes:
I - os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor nominal,
feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na
data do balanço;
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Resolução
Esse é o conceito estabelecido pela Lei nº. 4.320/64.
A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de
todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem
despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou
confiados” (art. 83, da Lei nº. 4.320/64).
No comando da questão existe a seguinte frase: ”guardam bens públicos
de uso restrito, específico e não-generalizado”.
Essa frase informa, com outras palavras, o objeto da contabilidade
pública, no qual exclui os bens de uso comum do povo tais como os
mares, rios estradas, parques etc.
Item CERTO.
Resolução
Como já estudamos, a contabilidade pública opera com quatro sistemas:
orçamentário, financeiro, patrimonial e compensado.
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Resolução
A contabilidade utiliza-se de várias técnicas para avaliação dos bens
patrimoniais. Os estoque são comumente avaliados por quatro técnicas:
PEPS (Primeiro que Entra Primeiro que Sai); UEPS (Último que Entra
Primeiro que Sai); Média Ponderada (média aritmética) e Custo
Específico.
Todavia, a lei 4.320/64 impôs que os bens em almoxarifado devem ser
avaliados e registrados, na contabilidade pública, pela média ponderada.
Lei 4.320/64:
Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as normas
seguintes:
I - os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor
nominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de
câmbio vigente na data do balanço;
II - os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de
produção ou de construção;
III - os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras.
ERRADO.
Resolução
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Resolução
Observe que o comando da questão pede a opção em que a operação
não é objeto da contabilidade pública no âmbito federal.
a) Certo. No âmbito federal o lançamento de tributos fica a cargo da
Receita Federal do Brasil. Atualmente são pouquíssimos os tributos
lançados no nível federal e geralmente ocorre em casos de retificação,
de ofício, de declarações e também para as multas, sendo que estas não
se enquadram no conceito de tributos.
Portanto, lançamento de tributos no âmbito federal não é objeto de
registro contábil.
b) Errado. A consignação de créditos por intermédio da Lei Orçamentária
Anual – LOA, é realizada por intermédio do documento denominado
Nota de Dotação, através do Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal – SIAFI.
O registro contábil ocorre da seguinte forma:
Dotação inicial gerada pela SOF depois de aprovada a LOA:
D – Crédito inicial – originário do Orçamento Geral da União XXX
C – Créditos disponível XXX
c) Errado. No empenho de despesa ocorre registro contábil somente no
sistema orçamentário da seguinte forma:
D – Créditos disponíveis XXX
C – Despesa de capital empenhada XXX
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Resolução
O comando da questão pede a opção incorreta em relação ao regime
contábil, o campo de aplicação, o objeto e outros aspectos gerais da
Contabilidade Pública no Brasil.
a) Certo. Os balanços orçamentário, financeiro e patrimonial e a
demonstração das variações patrimoniais são demonstrativos contábeis
previstos na Lei nº. 4.320/1964 que sofrem impacto das operações
decorrentes da execução orçamentária.
Independentemente da natureza econômica da receita e da despesa
esses demonstrativos contábeis evidenciam os eventos econômicos ou
não, relativas às operações orçamentárias e extra-orçamentárias,
independentemente da categoria econômica (correte ou de capital)
todos os eventos são objeto de evidenciação nos balanços públicos.
b) Incorreta. O empenho da despesa é objeto de registro contábil só no
sistema orçamentário. O empenho da despesa é um ato emanado de
uma autoridade competente para tal que cria para o Estado obrigação
de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.
c) Certo. Essa opção é cópia do art. 85 da Lei nº. 4.320/64.
Observe:
Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem
o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da
composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o
levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados
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A Lei Federal nº. 10.180/2001 que organiza e disciplina os Sistemas de
Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira
Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder
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Resolução
Cálculo do resultado da execução orçamentária segundo a Lei 4.320/64:
Receita arrecadada 170.000,00
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Resolução
A Resolução nº. 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC,
estabelece em seu art. 4º. que o princípio da ENTIDADE reconhece o
Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial, ou seja, a necessidade da diferenciação de um patrimônio
particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente
de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins
lucrativos.
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Resolução
Atenção! O comando da questão refere-se a registro contábil da fixação
da despesa orçamentária.
Assim sendo, veremos um exemplo de fixação e liquidação da despesa
no sistema orçamentário:
Fixação da despesa na LOA
Empenho da despesa
Liquidação de despesa
Pagamento de despesa
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Resolução
O comando da questão pede a opção incorreta em relação ao regime
contábil, o campo de aplicação, o objeto e outros aspectos gerais da
Contabilidade Pública no Brasil.
a) Os balanços orçamentário, financeiro e patrimonial e a demonstração
das variações patrimoniais são demonstrativos contábeis previstos na
Lei nº. 4.320/1964 que sofrem impacto das operações decorrentes da
execução orçamentária.
Independentemente da natureza econômica da receita e da despesa
esses demonstrativos contábeis evidenciam os eventos econômicos ou
não, relativas às operações orçamentárias e extra-orçamentárias,
independentemente da categoria econômica (correte ou de capital)
todos os eventos são objeto de evidenciação nos balanços públicos.
Certo.
b) O empenho da despesa é objeto de registro contábil só no sistema
orçamentário. O empenho da despesa é um ato emanado de uma
autoridade competente para tal que cria para o Estado obrigação de
pagamento, pendente ou não de implemento de condição. Incorreta.
c) Essa opção é cópia do art. 85 da Lei nº. 4.320/64.
Observe:
Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a
permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento
da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços
industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação
dos resultados econômicos e financeiros.
Certo.
d) A Lei nº. 4.320/64 estabelece no TÍTULO X, Das Autarquias e Outras
Entidades, art. 107, § 2º, essa determinação.
Observe:
§ 2o As previsões para depreciação serão computadas para efeito de apuração
do saldo líquido das mencionadas entidades.
Cabe observar que essa determinação legal tem sido “letra morta” na
Lei nº. 4.320/1964, ou seja, essa previsão legal não pegou. Por
enquanto a sua aplicabilidade tem sido apenas para exigência em
concursos. Certo.
e) Perfeito, essa opção apresenta a determinação legal acerca da
avaliação dos elementos patrimoniais prevista na Lei nº. 4.320/1964.
Observe as regras da norma citada:
A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as seguintes normas:
◊ Os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor
nominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de
câmbio vigente na data do balanço;
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Resolução
Essa questão não apresenta dificuldades. É tipo daquelas que
pouquíssimos candidatos erram.
O regime contábil da contabilidade pública “cai” em quase todos os
concursos, porém, geralmente apresentando as exceções.
Exemplo:
Regime de caixa: Inscrição da dívida ativa. Não existe entrada de
dinheiro em caixa, mas considera-se receita no momento de sua
inscrição.
Regime de competência: Despesa de exercícios anteriores: a despesa
de exercícios anteriores onera o exercício de seu pagamento, porém, foi
gerada em exercícios anteriores.
Exemplo:
Uma despesa de serviço empenhada e não paga em novembro de 2004.
O prestador de serviço realizou o trabalho (liquidou a despesa) no mês
de dezembro e não recebeu pelos serviços prestados.
Essa despesa foi inscrita em restos a pagar processados (despesa
liquidada) em 31/12/2004. Permaneceu todo o exercício de 2005
inscrita em restos a pagar e foi cancelada em 31/12/2005.
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Resolução
Bens produzidos ou construídos devem ser contabilizados pelo seu custo
de produção ou construção.
Lei 4.320/64:
Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as normas
seguintes:
I - os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor
nominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio
vigente na data do balanço;
II - os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de
produção ou de construção;
III - os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras.
§ 1° Os valores em espécie, assim como os débitos e créditos, quando
em moeda estrangeira, deverão figurar ao lado das correspondentes
importâncias em moeda nacional.
§ 2º As variações resultantes da conversão dos débitos, créditos e
valores em espécie serão levadas à conta patrimonial.
§ 3º Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis.
ERRADO.
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Resolução
a) A dívida ativa no ato de sua inscrição é um ato administrativo extra-
orçamentário. Errado.
b) A inscrição da dívida ativa deve ser realizada pela Procuradoria Geral
da Fazenda Nacional – PFN. Errada.
c) A inscrição atinge tanto o principal do crédito quanto os encargos e
demais acréscimos. Errado.
d) Perfeito! No recolhimento de receita inscrita na dívida ativa classifica-
se uma receita não-efetiva e não afeta a situação patrimonial líquida do
ente público. Não afeta porque o fato contábil é permutativo, troca-se
um crédito a receber pela entrada de recursos em caixa. Certo.
e) A contabilização do cancelamento é fato contábil modificativo. Errado.
Resolução
Conforme dissertamos em nosso estudo, até 2008 havia entendimento
da Esaf de que o regime contábil adotado pela Contabilidade Pública em
nosso País era o misto, caixa para as receitas e de competência para as
despesas.
Opção A.
Resolução
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Resolução
a) Lei 4.320/64:
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Resolução
Observe que a questão pede a resposta ERRADA.
Lei 4.320/64:
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas
ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica;
III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em
caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e
abertos por decreto executivo.
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da
existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de
exposição justificativa.
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não
comprometidos:
I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II - os provenientes de excesso de arrecadação;
III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
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CF:
Art. 167. São vedados:
(...)
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;
(...)
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subseqüente.
§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para
atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.
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GABARITO
1D 2A 3D 4C 5B 6C 7C 8C 9E 10A 11A 12B 13E 14E 15A 16D 17B 18A
19E 20D 21A 22E 23A 24D
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