You are on page 1of 372

MATEMÁTICA

Aula 1
POTENCIAÇÃO

DEFINIÇÕES

m
a = a.a.a...a com m≥2
4
a = a.a.a.a
3
a = a.a.a
2
a = a.a

1
a = a
0
a =1

-1 1
a =
a

n
- n ÊÁ 1 ˆ˜ 1
a =Á ˜ =
Ë a¯ n
a
ASSOCIAÇÕES COM A GEOMETRIA

1
8=8

2
8.8 = 8

3
8.8.8 = 8

EXERCÍCIOS SOBRE AS DEFINIÇÕES:

-3 1
2 = 3
=
2

-2 1
2 = 2
=
2

-1
2 =
0
2 =

1
2 =

2
2 = 2.2 =

3
2 = 2.2.2 =

2
4
2 =

2
3
2 =

-3 3
Ê2ˆ Ê3ˆ 3 3 3
ÁÁ ˜˜ = ÁÁ ˜˜ = ⋅ ⋅ =
Ë3¯ Ë2¯ 2 2 2

-1 1
Ê1ˆ Ê2ˆ
ÁÁ ˜˜ = ÁÁ ˜˜ =
Ë2¯ Ë1¯

4
- 2 = -2.2.2.2 =

(- 2)4 = (- 2)(- 2)(- 2)(- 2) =

3
- 2 = -2.2.2 =
(- 2)3 = (- 2)(- 2)(- 2) =
-3 1
10 = =
3
10

-1 1
10 = =
1
10

1
10 =

3
10 =

PROPRIEDADES:
m n m +n 2 3 5
P1 a .a = a 2 .2 = 2.2.2.2.2 = 2

m 5
a m -n 2 2.2.2.2.2 3
P2 n
=a = = 2.2.2 = 2
a 2
2
2.2

2 4
P3
m n
(a ) = a m.n (3 ) 2 2
= 3 .3 .3 .3
2 2
=3
8

P4 (a.b)m m
= a .b
m
(2x )3 = 2x.2x.2x = 2 .x
3 3

2 2
Ê aˆ
m
a
m
Ê2ˆ 2 2 2.2 2
P5 ÁÁ ˜˜ = ÁÁ ˜˜ = ⋅ = =
Ëb ¯ b
m
Ë3¯ 3 3 3.3 32
EXERCÍCIOS SOBRE AS PROPRIEDADES:

2 2002 2003 -2
1)SIMPLIFIQUE A EXPRESSÃO [10 .(10 : 10 )]

2002 2005
2)A PARTIR DA EXPRESSÃO 5 .2 OBTÉM-SE UM NÚMERO.
COM QUANTOS ALGARISMOS SE ESCREVE ESTE NÚMERO?
RESPOSTAS:

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS SOBRE POTENCIAÇÃO:


1 1 1 16 9 27
: ; ; 1; 2; 4; 8; 2 ; 2 ; ; 2 ; -16; 16; -8; -8; 0,001;
8 4 2 8
0,1; 10; 1000.

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 1 SOBRE AS PROPRIEDADES:


2 2002 -2003 -2
= [10 .(10 )]
2 -1 -2
= [10 .10 ]
2 +( -1) -2
= [10 ]
1 -2
= [10 ]
-2
= 10
= 0,01

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 2 SOBRE AS PROPRIEDADES:


2002 2005
5 .2
2002 2002 3
=5 .2 .2
2002 3
= (5.2) .2
2002 3
= 10 .2
2002
= 10 .8
2002
como 10 tem 2003 algarismos (o 1 seguido de 2002 zeros)
o resultado terá 2003 algarismos (o 8 seguido de 2002 zeros).
RADICIAÇÃO
DEFINIÇÃO:

n
a = b ¤ b n = a Onde a é um número Real e n um número natural
não nulo.
Dizemos que b é raiz enésima de a, se e somente se, a resulta de b
elevado a n.
Exemplos:
1) 2 4 = 2, pois 2 2 = 4
2) 2 9 = 3, pois 3 2 = 9
3) 3
8 = 2, pois 2 3 = 8
4) 3
- 8 = -2, pois (-2) 3 = -8
5) 3 1 = 1, pois 1 3 = 1
6) 10 0 = 0, pois 0 10 = 0
Observação 1 : 2 - 9 œ ¬ , pois não existe nenhum número real que
elevado a expoente par fique negativo. Pelo mesmo motivo, 4 - 16 œ ¬ ,
8
- 1 œ ¬ e assim por diante.
Portanto, se a é negativo e n é par então não existe raiz enésima de a,
em ¬ .
Observação 2 : Por convenção o índice dois da raiz quadrada pode ser
omitido, assim 2 4 = 4 ; 2 7 = 7
Cuidado, embora 2 2 = 4 e (-2) 2 = 4 tomamos como raiz de 4 apenas o
resultado estritamente positivo. Assim:
4 =2
- 4 = -2
± 4 = ±2
4 ≠ ±2
PROPRIEDADES DA RADICIAÇÃO
1) n a . n b = n a.b ou n
a.b = n a . n b
Exemplos:
a) 2 . 8 = 2.8 = 16 = 4 32 = 16 . 2 = 4. 2
b) 3
3 .3 9 = 3
3.9 = 3
27 = 3 8 = 4.2 = 4 . 2 = 2. 2
c) 2. 3. 6 = 2.3.6 = 36 = 6 3
81 = 3 27.3 = 3 27 .3 3 = 33 3

n
a a a na
2) =n ou n =
n
b b b nb
Exemplos:

8 8 10 10 10
a) = = 4 =2 = =
2 2 9 9 3
3
81 81 3 9 39 39
b) =3 = 27 = 3 3 = =
3
3 3 8 38 2

3) ( a) =
n
m n
am ou n
am = ( a)
n
m

Exemplos:
a) ( 2) = 4
2 4 = 16 = 4 45 = ( 4 ) = (2) = 32
5 5

b) ( 2 ) = = ( 8 ) = (2 ) = 4
3 4 3 2 2
4
23 = 4 8 82 3

4) n m
a = n.m a ou n.m
a =n m
a
Exemplos:
a) 3 2
64 = 3.2 64 = 6 64 = 2 6
4 = 3.2 4 = 3 4 =3 2
b) 5 3
32 = 5.3 32 = 3.5 32 = 3 5
32 = 3 2 4
9 = 2.2 9 = 9= 3

n. p
5) a m. p = n a m ou n
a m = n.b a m.b

_________________________________________________________
Exemplos:
3.6 5 = 2 31 .6 51 = 2.3 31.3 .6 5 = 6 3 3 .6 5 =
a) 6
2 4 = 3.2 2 2.2 = 3 2 2 = 3 4
= 6 27 .6 5 = 6 27.5 = 6 135
b) 9
5 6 = 3.3 5 2.3 = 3 5 2 = 3 25

Potência com expoente fracionário (racional )


Definição:
n
Dado um número racional e um número real não negativo a,
m
n n

podemos dizer que a m = m


a n ou m
an = a m
Exemplos:
3
a) 2 5 = 5
23 = 5
8
1

b) 7 = 3 7 1
3

c) 5
6 = 5 61 = 6 3
1
d) 3 = 3 =3 2 1 2

Obs.:
A partir dessa propriedade e das propriedades da potenciação,
podemos definir todas as propriedades da radiciação.
Exemplo:
1 1 1
n
a .n b = n a 1 .n b 1 = a n .b n = (a.b )n = n a.b

Racionalização de denominadores
Racionalizar consiste em eliminar todos os radicais (raízes) que
aparecem na forma de denominador de uma fração, sem alterar o valor
numérico das mesmas.
Para racionalizar, multiplicamos o numerador e o denominador da
fração pelo mesmo valor. Ao multiplicar e dividir pelo mesmo valor, não
estamos alterando o valor numérico da fração, pois, na realidade
estamos multiplicando a fração por 1 ( um ).
Nesta aula, vamos separar a racionalização em dois tipos:
1 – Quando, no denominador, tivermos uma raiz quadrada:
3 3 2 3. 2 3. 2 3. 2
a) = . = = =
2 2 2 2.2 22 2
5 5 3 5. 3 5. 3 5. 3
b) = . = = =
3 3 3 3.3 3 2 3
2 2 7 2. 7 2. 7 2. 7 2. 7
c) = . = = = =
3. 7 3. 7 7 3. 7.7 3. 7 2 3.7 21

2 – Quando, no denominador, tivermos uma raiz enésima:


3
3 3 22 3.3 2 2 3.3 2 2 3.3 4
a) = . = = =
3
2 3
2 3
22 3
2.2 2 3
23 2
5
4 4 23 4.5 23 4.5 23 4.5 8
b) = . = = = = 2.5 8
5
22 5
22 5
23 5
2 2.23 5
25 2
1 1 1 5 33 1.5 33 5 3
3 5
27
c) 5 = = . = = =
9 5 2
3 5 2 5 3
3 3 5 2 3
3 .3 5 5
3 3
Exercícios resolvidos
1) calcule o valor de:

a) 2. 2. 2. 4

b) 1 + 32.3 4 + 16

c) 3
9. 3. 9

Resolução:

a) 2. 2. 2. 4 = 2. 2. 2.2 = 2. 2. 4 = 2. 2.2 2. 4 = 2.2 = 4= 2

b) 1 + 32.3 4 + 16 = 1 + 32.3 4 + 4 = 1 + 32.3 8 = 1 + 32.2 = 1 + 64 = 1 + 8 = 9 = 3

c) 3 9. 3 9 = 3 9. 3.3 = 3 9.3 = 3 27 = 3

2) O produto 2 .3 4 pode ser escrito como:


a) 8 b) 3 8 c) 6 8 d) 6 6 e)2. 6 2

Resolução:

- Primeiro tiramos o mínimo múltiplo comum ( mmc ) entre os índices


das raízes.
Mmc ( 2, 3 ) = 6
- Para transformar o índice dois da raiz quadrada em seis,
multiplicamos o índice e o expoente por 3 ( para não mudar o valor
numérico da expressão ).
2
21 = 2.3 21.3 = 6 2 3
- Para transformar o índice três da Segunda raiz em seis,
multiplicamos o índice e o expoente por dois.
3
4 = 3 2 2 = 3.2 2 2.2 = 6 2 4
Assim: 2.3 4 = 6 2 3.6 2 4 = 6 2 3.2 4 = 6 2 3+ 4 = 6 2 7
Assim: 2 .3 4 = 6 2 3 .6 2 4 = 6 2 3.2 4 = 6 2 3+ 4 = 6 2 7
Obs.: Como podemos notar, não existe nenhuma alternativa 6
27 ,
portanto devemos continuar a resolução.
6
2 7 = 6 2 6 +1 = 6 2 6 .21 = 6 2 6 .6 21 = 2.6 2
Resposta e

3) Dados os números 2, 3
3, 4
5 e 6
6 . Qual a ordem correta?

a) 2 <3 3<4 5<6 6


b) 6
6 <4 5<3 3< 2
c) 6
6 < 2 <3 3<4 5
d) 3
3< 2<6 6<4 5
e) 4
5<3 3< 2 <6 6

Resolução:
- Tirando o mínimo entre os índices 2, 3, 4 e 6 das raízes, obtemos:

2, 3, 4, 6 2
1, 3, 2, 3 2
1, 3, 1, 3 3
1, 1, 1, 1 2.2.3 = 12

- A seguir transformamos todos os índices em 12


2 = 2 21 = 2.6 21.6 = 12 2 6 = 12 64
3
3 = 3 31 = 3.4 31.4 = 12 3 4 = 12 81
4
5 = 4 51 = 4.3 51.3 = 12 5 3 = 12 125
6
6 = 6 61 = 6.2 61.2 = 12 6 2 = 12 36
Podemos notar que 36<64<81<125 e, portanto, 6
6 < 2 <3 3<4 5
Resposta c

EXERCÍCIOS:

1) Calcule o valor de 10 + 3. 23 + 2 + 4
3 2

2) O valor de 16 - 27 é: 4 3

a) 1 b) –1 c) 2 d) –2 e) 5
3) O produto 2 . 3 5 pode ser escrito como:
a) 10 b) 3 10 c) 6 10 d) 6 100 e) 6 200
27
4) Racionalizar o denominador da fração 5
9
3 1 1

5) O valor da expressão (81 - 16 ) 4 4 2


é:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
Resolução:

1) 10 + 3. 23 + 2 + 4 = 10 + 3. 23 + 2 + 2 = 10 + 3. 23 + 4 =
10 + 3. 23 + 2 = 10 + 3. 25 = 10 + 3.5 = 25 = 5

3 2

2) 16 4 - 27 3 = 4
16 3 - 3
27 2 = ( 4 16 ) 3 - (3 27 ) 2 = (2) 3 - (3) 2 = 8 – 9 = -1
Resposta b
3) 2 . 3 5 = 2 21 .3 51 = 2.3 21.3 .3.2 51.2 = 6 2 3 .6 5 2 = 6 2 3.5 2 = 6 8.25 = 6
200
Resposta e
27 27 5 3 3 27.5 3 3 27.5 3 3 27.5 3 3
4) 5 = . = = = = 9.5 27
9 5
3 2 5
3 3 5 2 3
3 .3 5
3 5 3
3 1 1 1 1 1 1

5) (81 - 16 )
4 4 2
= ( 81 - 16 ) = [( 81) - 16 ] = [(3) - 2] = (27 - 2)
4 3 4 1 2 4 3 4 2 3 2 2
=
1

= (25) = 2 2
251 = 5
Resposta e
AULA 3
FATORAÇÃO:
PROF. PAULO
DEFINIÇÃO:
Fatorar é transformar uma soma de duas ou mais parcelas em um
produto de dois ou mais fatores.
Podemos separar a fatoração em seis casos.
PRIMEIRO CASO – FATOR COMUM
Este caso é usado quando algum elemento é comum a todas as
parcelas.
Exemplo:
÷ =

ab + ac = a.(b + c)

÷ =

Obs. 1 :
Havendo potências, colocamos em evidencia somente as comuns de
menor expoente.
Exemplos:
1) a 4 b 5 c 2 - a 2 b 7 c = a 2 b 5 c.(a 2 c - b 2 )
2) x 3 y 7 + x 2 y 3 = x 2 y 3 .(xy 4 + 1)
3) x 2 y 9 z 2 - x 3 y 4 w = x 2 y 4 .(y 5 z 2 - xw)
Obs. 2 :
Havendo números, colocamos em evidencia o máximo divisor comum.
Exemplos:
1) 27x 2 y + 12xy 2 = 3xy(9x + 4y)
2) 48x 4 - 36x 2 + 24x = 12x.(4x 3 - 3x + 2)
3) 64a 5 c 4 - 20a 3 = 4a 3 .(16a 2 c 4 - 5)
SEGUNDO CASO – AGRUPAMENTO
Exemplos:
Fatore:
1) ax + ay + bx + by
Resolução:
ax + ay + bx + by =
123 123

a.(x + y) + b.(x + y) =
(x + y).(a + b)

2) 5ax – 10ay + 4bx – 8by


Resolução:
5ax - 10ay + 4bx - 8by =
14243 1424 3

= 5a.(x - 2y) + 4b.(x - 2y) =


= (x - 2y).(5a + 4b)
TERCEIRO CASO – DIFERENÇA DE QUADRADOS
O produto da soma de dois números pela diferença é a diferença entre
os quadrados dos dois números.
(x + y).(x – y) = x 2 - y 2 , pois:

(x + y).(x – y) = x 2 - xy + xy - y 2 = x 2 - y 2

Exemplos 1 :
Desenvolva:
1) (a + b).(a – b)
Resolução:
(a + b).(a – b) = a 2 - b 2
2) (5 + 7a).(5 – 7a)
Resolução:
(5 + 7a).(5 – 7a) = 5 2 - (7a) 2 = 25 – 49a 2
3) (12x – 3y).(12x + 3y)
Resolução:
(12x – 3y).(12x + 3y) = (12x) 2 - (3y) 2 = 144x 2 - 9y 2
Exemplos 2 :
Fatore:
1) x 2 - 49
Resolução:
x 2 - 49 = x 2 - 7 2 = (x – 7).(x + 7)
2) 64x 4 - 36z 2
Resolução:
64x 4 - 36z 2 = (8x 2 - 6z). (8x 2 + 6z)
3) 1 - x 4
Resolução:
1 - x 4 = (1 - x 2 ).(1 + x 2 ) = (1 – x).(1 + x).(1 + x 2 )
QUARTO CASO – QUADRADO PERFEITO
DEFINIÇÃO:

(a + b) 2 = (a + b).(a + b) = a 2 + ab + ab + b 2 = a 2 + 2ab + b 2
(a - b) 2 = (a - b).(a - b) = a 2 - ab - ab + b 2 = a 2 - 2ab + b 2

Portanto:
- O quadrado da soma de dois números é igual ao quadrado do
primeiro mais duas vezes o primeiro vezes o segundo mais o
quadrado do segundo.
- O quadrado da diferença de dois números é igual ao quadrado do
primeiro menos duas vezes o primeiro vezes o segundo mais o
quadrado do segundo.
Assim:
(a + b) 2 = a 2 + 2ab + b 2
(a – b) 2 = a 2 - 2ab + b 2
Exemplos 1 :
Desenvolva:
1) (x + 3y) 2 = x 2 + 2.x.3y + (3y) 2 = x 2 + 6xy + 9y 2
1) (7 – 2z) 2 = 7 2 - 2.7.2z + (2z) 2 = 49 – 28z + 4z 2
1) (4a – 3b) 2 = (4a) 2 - 2.4a.3b + (3b) 2 = 16a 2 – 24ab + 9b 2
Exemplos 2 :
Fatore:
1) 36p 2 +48kp + 16k 2
Resolução:
36p 2 +48kp + 16k 2 = (6p) 2 + 2.6p.4k + (4k) 2 = (6p + 4k) 2

2) 9 - 30x 2 + 25x 4
Resolução:

9 - 30x 2 + 25x 4 = 3 2 - 2.3.5x 2 + (5x 2 ) 2 = (3 – 5x 2 ) 2


QUINTO CASO – SOMA E DIFERENÇA DE CUBOS
(a + b).(a 2 - ab + b 2 ) = a 3 + b 3
(a - b).(a 2 + ab + b 2 ) = a 3 - b 3
Exemplos 1 :
Desenvolva:
1) (2 – x).(4 + 2x + x 2 )
Resolução:
(2 – x).(4 + 2x + x 2 ) = 2 3 - x 3 = 8 - x 3

1) (x + 3y).(x 2 - 3xy + 9y 2 )
Resolução:
(x + 3y).(x 2 - 3xy + 9y 2 ) = x 3 + (3y) 3 = x 3 + 27y 3
1) (2a – 3b).(4a 2 + 6ab + 9b 2 )
Resolução:
(2a – 3b).(4a 2 + 6ab + 9b 2 ) = (2a) 3 - (3b) 3 = 8a 3 - 27b 3

Exemplos 2 :
Fatorar:
1) x 3 - 64
Resolução:
x 3 - 64 = x 3 - 4 3 = (x – 4).(x 2 + 4x + 16)

1) 27a 3 + 8c 6
Resolução:
27a 3 + 8c 6 = (3a) 3 + (2c 2 ) 3 = (3a + 2c 2 ).(9a 2 - 6ac 2 + 4c 4 )

1) 1000 + g 3
Resolução:
1000 + g 3 = 10 3 + g 3 = (10 + g).(100 – 10g + g 2 )
SEXTO CASO – CUBO PERFEITO
(a + b) 3 = a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b 3
O cubo da soma de dois números é igual ao cubo do primeiro mais três
vezes o quadrado do primeiro vezes o segundo mais três vezes o
primeiro vezes o quadrado do segundo mais o cubo do segundo.

(a - b) 3 = a 3 - 3a 2 b + 3ab 2 - b 3
O cubo da diferença de dois números é igual ao cubo do primeiro
menos três vezes o quadrado do primeiro vezes o segundo mais três
vezes o primeiro vezes o quadrado do segundo menos o cubo do
segundo.

Exemplos 1 :
Desenvolva:
1) (2 + x) 3
Resolução:
(2 + x) 3 = 2 3 + 3.2 2 .x + 3.2.x 2 + x 3 = 8 + 12x + 6x 2 + x 3

2) (x – 4y) 3
Resolução:
(x – 4y) 3 = x 3 - 3.x 2 .4y + 3.x.(4y) 2 - (4y) 3 =
= x 3 - 12x 2 y + 48xy 2 - 64y 3
3) (2x – 3) 3
Resolução:
(2x – 3) 3 = (2x) 3 - 3.(2x) 2 .3 + 3.2x.3 2 - 3 3 =
= 8x 3 - 36x 2 +54x - 27

Exemplos 2 :
Fatore:
1) 64 – 48x + 12x 2 - x 3
Resolução:
64 – 48x + 12x 2 - x 3 = 4 3 – 3.4 2 x + 3.4.x 2 - x 3 = (4 – x) 3

2) 1 + 3x + 3x 2 + x 3
Resolução:
1 + 3x + 3x 2 + x 3 = 1 3 + 3.1 2 .x + 3.1.x 2 + x 3 =(1 + x) 3

3) 27x 3 + 54x 2 y + 36xy 2 + 8y 3


Resolução:
27x 3 + 54x 2 y + 36xy 2 + 8y 3 =
= (3x) 3 + 3.(3x) 2 .2y + 3.3x.(2y) 2 + (2y) 3 = (3x + 2y) 3
Exercícios:
1) Simplifique as frações, supondo o denominador diferente de zero:
ax + ay
a)
az + aw
x 2 - 3 xy
b)
2 xy 2 - 6 y 3
10ax + 6ay - 5 x - 3 y
c)
15 x + 9 y
x 2 + 2 xy + y 2
2) Calcular o valor de , sabendo que x = 1527 e y = 1511
x2 - y2
3) Calcule 7865 2 - 7864 2
a3 - b3
4) Calcular o valor de 2 , sabendo que a = 132 e b = 131
a + ab + b 2

5) Simplifique a expressão, supondo os denominadores diferentes de


zero.

a 2 - ab x 2 - 2 xy + y 2 ax - bx + ay - by
. .
x2 - y2 a2 - b2 a

RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS:


1)
ax + ay a ( x + y ) x + y
a) = =
az + aw a ( z + w) z + w
x 2 - 3 xy x( x - 3 y ) x
b) 2 3
= =
2 xy - 6 y 2 y ( x - 3 y) 2 y 2
2

10ax + 6ay - 5 x - 3 y 2a (5 x + 3 y ) - 1(5 x + 3 y )


c) = =
15 x + 9 y 3(5 x + 3 y )
(5 x + 3 y ).(2a - 1) 2a - 1
= =
3(5 x + 3 y ) 3

x 2 + 2 xy + y 2 ( x + y) 2 x+ y
2) 2 2
= =
x -y ( x - y ).( x + y ) x - y
como x = 1527 e y = 1511, então:
x + y 1527 + 1511 3038 1519
= = =
x - y 1527 - 1511 16 8

3) 7865 2 - 7864 2 = (7865 – 7864).(7865 + 7864)=1.(15729) = 15729

a3 - b3 (a - b).(a 2 + ab + b 2 )
4) = = a-b
a 2 + ab + b 2 (a 2 + ab + b 2 )

como a = 132 e b = 131, então:


a – b = 132 – 131 = 1

a 2 - ab x 2 - 2 xy + y 2 ax + bx + ay + by
5) . . =
x2 - y2 a2 - b2 a
a.(a - b) ( x - y) 2 x ( a + b) + y ( a + b)
= . . =
( x - y ).( x + y ) (a - b).(a + b) a

a.(a - b) ( x - y ).( x - y ) (a + b).( x + y )


= . . =x-y
( x - y ).( x + y ) (a - b).(a + b) a
MATEMÁTICA – AULA 4
ÁLGEBRA
CONJUNTOS

1 - Conceito de Conjunto

Conjunto é um conceito primitivo, e portanto, não tem definição.

Representação
O conjunto pode ser representado de três maneiras diferentes:
Por uma propriedade, na forma tabular ou pelo diagrama de Venn-Euler.
Exemplo:
- Propriedade A = { x Œ N/ x £ 3 }
- Forma tabular A = { 0; 1; 2; 3 }
- Diagrama de Venn-Euler

A
1 2
3 4

2 – Elemento
Elemento é qualquer componente do conjunto
O símbolo Œ significa pertence ( elemento )
“x Œ A” ( x pertence a A ou x é elemento de A )
O símbolo œ significa não pertence ( não é elemento )
“x œ A” ( x não pertence a A ou x não é elemento de A )

Exemplo 1:
Dado o conjunto B = { 2; 3; 7; 9 }
2 Œ B (2 pertence a B ou 2 é elemento de B)
3 Œ B (3 pertence a B ou 3 é elemento de B)
4 œ B (4 não pertence a B ou 4 não é elemento de B)

Exemplo 2:
Dado o conjunto S = { 1; 2; {2 } }
1ŒS
{1}œS
2ŒS
{2}Œs
Note que { 2 } é um dos elemento do conjunto S
3 - Subconjunto ou parte
Subconjunto é um conjunto formado com elementos do conjunto
original.
O símbolo à significa esta contido
B Ã A significa B esta contido em A ( B é subconjunto de A )
O símbolo À significa não esta contido
B À A significa B não esta contido em A ( B não é subconjunto de A)

Exemplo 1:
Dados os conjuntos
A = { 1; 2; 3; 6; 7}
B = { 1; 2; 3 }
C = { 1; 7 }
D = { 1; 5 }
B Ã A (B esta contido em A ou B é subconjunto de A)
C Ã A (C esta contido em A ou C é subconjunto de A)
D À A (D não esta contido em A ou D não é subconjunto de A)
Obs.1: Podemos, também, representar A … B (A contém B)
Obs.2:Conjunto vazio é um conjunto que não possui nenhum elemento
e é representado por { } ou ∅
Exemplo 2:
Dado o conjunto S = { 1; 2; { 2 } }
{1}ÃS
{2}ÃS
{{2}}ÃS
{ 1; 2 } Ã S
{ 1; { 2 } } Ã S
Exemplo 3:
Dado o conjunto A { 1; 2; 3 }, escrever todos os subconjuntos de A.
Resolução:
{ 1 }, { 2 }, { 3 }, { 1; 2 }, { 1; 3 }, { 2; 3 }, { 1; 2; 3 }, { }
Obs.1: Todo conjunto é subconjunto dele próprio
Obs.2: O vazio é subconjunto de qualquer conjunto
4 – Conjunto das partes
Conjunto das partes é o conjunto formado pelos subconjuntos de um
conjunto.
O conjunto das partes do conjunto A = { 1; 2; 3 } é:
P(A) ={{ 1 }; { 2 }; { 3 }; { 1; 2 }; { 1; 3 }; { 2; 3 }; { 1; 2; 3 };{}}
5 – Número de subconjuntos
Dado um conjunto com “n” elementos, o número de subconjuntos deste
conjunto é dado por 2 n
Obs.: O número de elementos do conjunto das partes de um conjunto
com “n” elementos também é dado por 2 n .
OPERAÇÕES ENTRE CONJUNTOS:
1 – UNIÃO
A união de dois ou mais conjuntos é o conjunto formado pela junção de
todos os elementos dos conjuntos.
Exemplo:
Dados os conjuntos
A = {1; 2; 3} e B = {2; 3; 4; 5}
A » B = {1; 2; 3; 4; 5}
2 – INTERSECÇÃO
A intersecção de dois ou mais conjuntos é o conjunto formado pelos
elementos comuns à todos os conjuntos.
Exemplo:
Dados os conjuntos
A = {1; 2; 3} e B = {2; 3; 4; 5}
A « B = {2; 3}
3 – SUBTRAÇÃO OU DIFERENÇA
A diferença entre dois conjuntos é o conjunto formado por todos os
elementos que estão no primeiro conjunto e não estão no segundo, ou
seja, por todos os elementos que estão “somente” no primeiro conjunto.
Exemplo:
Dados os conjuntos
A = {1; 2; 3} e B = {2; 3; 4; 5}
A – B = {1}
B – A = {4; 5}
Obs.
Representando por:
n(A) o número de elementos do conjunto A
n(B) o número de elementos do conjunto B
n(A » B) o número de elementos do conjunto A » B
n(A « B) o número de elementos do conjunto A « B
Temos:
n(A » B) = n(A) + n(B) - n(A « B)
4 – PRODUTO CARTESIANO
O produto de dois conjuntos (PRODUTO CARTESIANO) é um conjunto
formado por pares ordenados, em que, o primeiro elemento de cada par
ordenado (x) sai do primeiro conjunto e o segundo elemento (y) sai do
segundo conjunto.
Obs.: O produto cartesiano pode ser representado de três maneiras:
1) Forma tabular
2) Diagrama de flechas
3) Diagrama cartesiano
Exemplo:
Dados os conjuntos A = {1; 2; 3} e B = {4; 5}, represente AxB e BxA
a) Na forma tabular
Resolução:
AxB = {(1; 4); (1; 5); (2; 4); (2; 5); (3; 4); (4; 5)}
BxA = {(4; 1); (4; 2); (4; 3); (5; 1); (5; 2); (5; 3)}

b) Pelo diagrama de flechas


Resolução:

A AxB B

1 4

5
3

A BxA B
1 4

5
3

c) Pelo diagrama cartesiano


Resolução:
y y
AxB BxA
5
4 3
2
1
X 1 2 3 x 4 5 x

EXERCÍCIOS:
1) Dado um conjunto A com 7 elementos, o número de subconjuntos
não vazios de A é:
a) 64 b) 63 c) 128 d) 127 e) 256

2) Uma pesquisa sobre o consumo dos produtos A e B, num grupo de


150 pessoas, revelou que: 70 consumiam o produto A, 80 o produto
B e 40 os dois produtos. O número de pessoas que não consomem
nenhum dos produtos é:
a) 40 b) 50 c) 60 d) 70 e) 80

3) Dado o conjunto A = {1; 2; {3}; 4; {5; 6} }, assinale (V) ou (F)


conforme as sentenças sejam verdadeiras ou falsas:
a) Р( ) 1 ΠA
b) Р( ) 3 ΠA
c) Р( ) 5 ΠA
d) Р( ) {1} ΠA
e) Р( ) {3} ΠA
f) – ( ) {2} œ A
g) – ( ) {1} Ã A
h) – ( ) {5; 6} Ã A
i) – ( ) {{5; 6 }} Ã A
j) – ( ) {1; 2; {3}} Ã A
k) – ( ) {1; 2; 3 } À A

4) Se A é um conjunto com 10 elementos e B um conjunto com 7


elementos e sabendo-se que A « B possui 3 elementos, então o
número de elementos de A » B é:
a) 20 b) 17 c) 13 d) 14 e) 19
Resolução:
1) O número de subconjuntos de um conjunto com 7 elementos é
2 7 =128.
Retirando-se o conjunto vazio 128 – 1 = 127
Resposta d
A B
2) n(A) = 70
n(B) = 80
n(A « B) = 40 30 40 40
n(A » B) = 30 + 40 + 40 = 110
O número de pessoas que não consomem nenhum dos produtos é
150 – 110 = 40
Resposta a

3) A = {1; 2; {3}; 4; {5; 6} },

a) Р( V) 1ΠA
b) Р( F) 3ΠA
c) Р( F) 5ΠA
d) Р( F) {1} ΠA
e) Р( V) {3} ΠA
f) – ( V) {2} œ A
g) – ( V) {1} Ã A
h) – ( F) {5; 6} Ã A
i) – ( V) {{5; 6 }} Ã A
j) – ( V) {1; 2; {3}} Ã A
k) – ( V) {1; 2; 3 } À A

4) n(A) = 10
n(B) = 7
n(A « B) = 3
n(A » B) = n(A) + n(B) - n(A « B)
n(A » B) = 10 + 7 – 3 = 14
Resposta d
MATEMÁTICA
AULA 5
FUNÇÕES

Par ordenado Par: Todo conjunto formado por 2


elementos
Para o sistema temos:

Ï2x + y = 5
Ì
Óx - y = -2

A solução é o par ordenado:

(1;3) ¤ x =1e y =3

Observe que (1;3) ≠ (3;1).

Produto cartesiano de A por B

A B
1. .11
.12
2. .13

O conjunto:

AxB = {(1;11), (1;12), (1;13),(2;11),(2;12),(2;13)} é o produto


cartesiano.

AxB = {(x,y)/x e A e y e B}

Relação Binária
É todo subconjunto do produto cartesiano.

AxB
A B
1. .11
.12
2. .13

Exemplos : R1 = {(1;11)} e
R2 = {(1;11),(1;12),(1;13),(2;11)} são relações
binárias.

Função
A cada elemento x de A se associa a um único elemento y de B.
Dizemos de y é uma função de x.

Notação:
f:A ÆB
x a y = f(x)

Exemplo de função:

A B
1 2
3
2 4

f: A Æ B
x a y=x+1

Domínio, Contradomínio e Conjunto Imagem


Domínio: conjunto de partida
Contradomínio: conjunto de chegada
Conjunto-imagem: conjunto de valores associados.

A 1 B
2 2
3
3 4
5
4 7 IMAGEM

DOMÍNIO
CONTRADOMÍNIO

f = { (2;3) , (3;5) , (4;7) }

Exercícios
1)Dados os conjuntos A = {2,3,4} e B = {1;2;3;4;5;7},
determinar:
a) A relação binária f = {(x;y)/ y = 2x – 1}.
b) O esquema de flechas para f.
c) O domínio, o contradomínio e o conjunto-imagem de f.

2)Seja Z o conjunto dos números inteiros e N todo inteiro n maior ou


igual a 1. Considere a função f de N em Z definida por xf(n) =
1 + x2 + ... + xn
k
onde xk = (-1), para cada k = 1, 2, ..., n.
a)Qual o domínio da função f?
b)Qual o contradomínio da função f?
c)Qual a imagem da função?
3)Durante a queda livre de uma maça que despenca da macieira,
verifica-se que sua altura é uma função do tempo, dada
2
por h(t) = 2,5 - 5.t (m;s)
a)Qual a altura da maça no instante que ela desprende da macieira?
b)Em que instante a maça encontra o solo?

Respostas

1)
f

1
2 2
3
3 4
5
4 7

IMAGEM

Domínio: A Contradomínio:
B
y = 2x - 1

f = { (2;3) , (3;5) , (4;7) }

2) Domínio da função : N
Contradomínio da função: Z

k
f(n) = x1 + x2 + ... + xn xk = (-1)

f(1) = 1
x1 = (-1) = -1
2
f(2) = x1 + x2 = -1 + (-1) = -1 + 1 = 0

3
f(3) = x1 + x2 + x3 = 0 + (-1) = 0 + (-1) = -1

Im ( f ) = {-1 , 0}

3)a) maça se solta: t = 0


2
h(0) = 2,5 - 5.0
h(0) = 2,5m

b)maça encontra o chão: h(t) = 0


2
2,5 - 5.t = 0
2
- 5.t = -2,5
2
5.t = 2,5
2 2,5 1
t = =
5 2
1 1 2 2
t= = =
2 2 2 2
t @ 0,7s
MATEMÁTICA
Aula 6
FUNÇÕES

TÓPICOS

- Sobrejetora, Injetora e Bijetora


- Função Composta
- Função Inversa

FUNÇÃO SOBREJETORA

Definição:

f:A ÆB
f é sobrejetora ¤ "y Œ B, existe x Œ A
tal que f(x) = y.
“Não sobram elementos no contradomínio B”.

A f B

• •

• •

• Im(f ) = contradomínio B
FUNÇÃO INJETORA

Definição:

f:A ÆB
f é injetora ¤ "x1 , x2 Œ A
se x1 ≠ x2 fi f(x1 ) ≠ f(x2 )

“Elementos diferentes se associam a imagens diferentes”.

A f B

• •



• •
• •

f injetora : x1 ≠ x2 fi f(x1 ) ≠ f(x2 )


FUNÇÃO BIJETORA
Definição:

f:A ÆB
f é bijetora ¤ f é sobrejetora e injetora.

i) É sobrejetora
A B
f

• •
• •
• •
• •
- Im(f ) = contradomínio B

ii) É injetora
A B
f

• •
• •
• •
• •

- Se x1 ≠ x2 fi f(x1 ) ≠ f(x2 )
A B
f

• •
• •
• •
• •

f bijetora : - Sobrejetora
- Injetora

FUNÇÃO COMPOSTA
Função h capaz de levar diretamente de A para C, sem passar por B, isto é,
numa única etapa.
B

f(x)

A c
f g

x • • g(f(x))
h

Notação: h(x) = g(f(x)) = (g o f )(x) lê-se “g” de “f” de x ou g bola f(x).


Exemplo:
B
2

4

f(x)=2.x g(x)=3.x
6

A C

1• •6

2• • 12

3• • 18
h(x)

Obtenção da composta: g(x) = 3.x


g(f(x)) = 3.f(x)
g(f(x)) = 3.2x
g(f(x)) = 6.x fi h(x) = 6.x

FUNÇÃO INVERSA

Seja f uma função bijetora de A em B.


Existe uma função capaz de nos levar de B para A. Essa função é a inversa.

A B A B
f f-1

• • • •

• • • •

• • • •

f:A ÆB -1
Notação: f :B Æ A
f bijetora
Observações:

A B A B
-1
f f

• • • •

• • • •

• • • •

D =A D =B
Im = B Im = A

Exemplo:

A B A B

1 2 1 2

2 4 2 4

f:A ÆB f
-1
:B Æ A
x a y = 2.x x
xay=
2

“Se a função dobra um número do domínio, a inversa dividi por dois”.


Obtenção formal da inversa:

Seja a função y = 2.x

I) Trocar x por y e y por x: x = 2.y

x
II) Isola-se o y: 2.y = x fi y =
2

INVERSA f-1

Graficamente verifica-se uma simetria entre o gráfico da função e o gráfico


da inversa. São simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares,
isto é, a reta y=x.
y
y=x
y = 2.x

1 x
y=
2

x
1 2
Exercícios:

1)Dadas as funções f e g de ¬ de ¬ , sendo g(x) = 4x – 5 e


f(g(x)) = 13 – 8x, obter f(x).

2)Obtenha a inversa da função bijetora y = 2.x – 3, e represente num


mesmo diagrama função e inversa.
Resoluções:

1)
g(x) = 4x - 5 f(g(x)) = 13 - 8.x

g(x) + 5 = 4x È g(x) + 5 ˘
f(g(x)) = 13 - 8.Í ˙
Î 4 ˚
4x = g(x) + 5
f(g(x)) = 13 - 2.[g(x) + 5]
g(x) + 5
x=
4 f(g(x)) = 13 - 2.g(x) - 10

f(g(x)) = 3 - 2.g(x)

f(x) = 3 - 2.x

2)

y = 2.x - 4 x f y
I) x = 2.y - 4
II) x + 4 = 2.y
0 -4
2.y = x + 4
x+4 2 0 2
y=
2
-1 x+4 x
f = -4 2
2

-4
MATEMÁTICA
Aula 7
FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAUS

TÓPICOS

-DEFINIÇÕES DAS FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAUS


-OBTENÇÃO DE RAÍZES
-REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS

FUNÇÃO CONSTANTE
Definição:

f :¬ Æ ¬
xay=b

“A função associa sempre o mesmo elemento b”

Graficamente:

x
0
Im = {b}
FUNÇÃO IDENTIDADE
Definição:

f :¬ Æ ¬
xay=x

“A função associa a cada x o próprio x”.

Graficamente:

x
0 x

FUNÇÃO LINEAR

Definição:

f :¬ Æ ¬
x a y = a.x, a≠0

“ a função associa a cada x o elemento ax, com a real diferente de zero”.


Graficamente

a.x

0 x x

FUNÇÃO AFIM

Definição:

f :¬ Æ ¬
x a y = a.x + b, a≠0

“a função associa a cada x o elemento ax +b”

Graficamente:

a.x + b

0 x x
Coeficiente Angular

Indica a inclinação da reta em relação ao eixo x, considerado do eixo x à


reta.

y = a.x + b
COEFICIENTE ANGULAR

a>0 a<0

y y

x x
0 0

CRESCENTE DECRESCENTE
Coeficiente Linear

Indica em que ordenada a reta intercepta o eixo y.

x
0

y = a.x + b

COEFICIENTE LINEAR

RAIZ DA FUNÇÃO AFIM

Definição:

x é raiz da função ¤ y = f(x) = 0

Como obter: Resolvendo a equação


a.x + b = 0
fi a.x = -b
b
fi x = -
a
Graficamente:

“Abscissa em que a reta


encontra o eixo x”
b

x
b
- 0
a

EXERCÍCIO

1) Dado o gráfico abaixo, que mostra o nível de poluição em uma cidade,


obter:

NÍVEL DE POLUIÇÃO (ppm)

80

60

40

20

TEMPO
0 1 2 3 4 5 (h)

a) a função capaz de descrever tal fenômeno.


b) o nível inicial de poluição.
c) o nível de poluição após sete horas admitindo ainda válida tal função.
FUNÇÃO DE 2º GRAU

Definição:

f :¬ Æ ¬
2
x a a.x + b.x + c, a≠0

Graficamente: y

0 x
a>0 a<0

y y

x
c

Concavidade para cima Concavidade para baixo

RAÍZES DA FUNÇÃO QUADRÁTICA


Como obter:
2
Resolvendo a.x + b.x + c = 0

resulta -b± D 2
x= onde D = b - 4.a.c
2.a

(fórmula de Bhaskara)
DISCRIMINANTE RAÍZES

-b - D
x =
2.a
D>0
-b + D
x =
2.a

D=0 x =
-b
2.a

D<0 $x Œ ¬
a>0 a<0

D>0
x

D=0
x

D<0
x
Exercício

2) A velocidade do sangue no interior de uma artéria, é dada em mm/s


pela função v(r) = 640 – 10r2, onde r é a distância de um ponto ao centro
da artéria. Dado que o raio da artéria é 8mm, pede-se:
a) o gráfico de v(r) no intervalo de 0 à 8mm.
b) a velocidade do sangue no centro da artéria.
c) a velocidade do sangue junto à parede da artéria.

r
Resoluções
1)
a) y : nível de poluição
x : tempo

RETA fi FUNÇÃO DE 1º GRAU: y = a.x + b

Do gráfico:
(I) b = 20 ppm (coef. Linear) fi y = a.x + 20

(II) x = 5 fi y = 80 fi 80 = a.5 + 20

fi 80 – 20 = a.5

fi 60 = a.5

fi a.5 = 60

fi a = 12 (coef. Angular)

fi y = 12.x + 20

b)Nível inicial: 20 ppm

c) x = 7 fi y = 12.7 + 20
fi y = 84 + 20
fi y = 104 ppm

2)

a) v(r) = 640 - 10.r2


velocidade do sangue(mm/s)
Para 0 £ r £ 8 temos : 640

2
I) v(0) = 640 - 10.0 = 640

2
II) v(8) = 640 - 10.8
= 640 - 10.64
= 640 - 640 r (mm)
0 8
fi v(8) = 0
b) v(centro) = v(0) = 640 mm/s.

c) v(junto à parede) = v(8) = 0.


MATEMÁTICA
Aula 8
INEQUAÇÕES DE 1º E 2º GRAUS

TÓPICOS

-ESTUDO DE SINAIS
-SISTEMAS DE INEQUAÇÕES
-INEQUAÇÕES PRODUTO E QUOCIENTE

Funções do 1° graus

Dependendo do coeficiente angular, como visto na aula passada, temos:

f(x) = a.x + b

a>0

raiz

x
- b
-
a
f(x) = a.x + b

a<0

raiz

x
b -
-
a

Genericamente temos:

f(x) = a.x + b

f(x) tem sinal contrário de a f(x) tem o sinal de a


x
b
-
a
Exemplo de Inequação de 1°grau

Para que valores de x a função f(x) = 4 - 2.x é positiva?

Resolvendo pelas propriedades de desigualdade temos:

f(x) é positiva fi f(x) > 0


fi 4 - 2.x > 0
fi -2.x > -4
fi 2.x < 4
fi x < 2

fi S = {x Π / x < 2}

Resolvendo pelo estudo de sinais temos:

I) Raiz: f(x) = 0 f(x) = 4 - 2.x > 0

fi 4 - 2.x = 0
fi -2.x = -4
fi 2.x = 4
fi x = 2

II) a = -2 < 0 f(x) = 4 - 2.x >0

+ 2 x

III) S = {x Π / x < 2}
Funções do 2° graus

Dependendo do coeficiente a, como visto na aula passada, temos:

a>0 a<0

D>0 + + - -

x
-

- -

D=0
+ +
x

- -

D<0
+ +
x
Exemplo de Sistema de Inequações

Ïx 2 - 6x + 5 £ 0
Resolver o sistema Ì
Ó2x - 4 > 0
2
1) x - 6x + 5 £ 0

2
D = b - 4.a.c
2
D = (-6) - 4.1.5 6-4 2
x= = =1
D = 36 - 20 2 2

D = 16 > 0 fi raízes dist int as

6+4 10
x= = =5
2 2

a=1>0 fi concavidade para cima

+ +
x
1 5
-

2
x - 6x + 5 £ 0

+ +

• •5 x
1
-

fi S1 = {x Œ ¬ / 1 £ x £ 5}
2) 2x - 4 > 0

fi 2x > 4

fi > 2

fi S2 = {x Π / x > 2}

3)

{ S1 = {x Œ ¬ / 1 £ x £ 5}

S2 = {x Π / x > 2}

1 5 S1
• •
S2
2 o
o • S1 I S2
1 2 5

S = {x Œ ¬ / 2 < x £ 5}
Exemplo de Inequação Quociente

2
x - 6x + 5
Resolver, em ¬ , £0
x -3

1) f(x) = x2 - 6x + 5

+ +
x
1 5
-

2) g(x) = x – 3

Raiz: x – 3 = 0 fi x=3

- + x
3

2
x - 6x + 5
3) £0
x -3

1 3 5
x
f(x) + - - +

g(x) - - + +

f(x)
- + - +
g(x)

1
o
3

5
S = {x Œ ¬ / x £ 1 ou 3 < x £ 5}

Procure refazer os exemplos da aula.

Depois, pegue funções de 1° e 2° graus que você conhece e misture


formando sistemas, inequações quociente e inequações produto. Envie um
desses para verificação.
MATEMÁTICA
Aula 9
VÉRTICE DA PARÁBOLA
IMAGEM DA FUNÇÃO DE 2º GRAU

TÓPICOS

-OBTENÇÃO DO VÉRTICE
-OBTENÇÃO DA IMAGEM

Sendo a função y = ax2 + bx +c , na figura temos em destaque o


vértice V:
y

x

Ê b D ˆ
V = ÁÁ - ;- ˜˜
Ë 2a 4a ¯

2
onde D = b - 4ac
Observe que dependendo do valor de a, podemos ter:

- Para a>0:

V (MÁXIMO)
yV •

Im = {y Œ ¬ / y £ y V }

-Para a<0:

yV • V (MÍNIMO)

Im = {y Œ ¬ / y ≥ y V }
Exercício 1

O salto dado por um golfinho descreve uma trajetória parabólica


representada pela função y = x – 0,5x2, com x e y em metros.
Qual é a altura máxima atingida pelo golfinho?

Exercício 2

Um criador resolve com 20m de tela, construir um cercado para seus


animais. De todos os retângulos possíveis, o criador quer determinar
aquele de maior área. Que dimensões deverá este retângulo ter?
Exercício 3

O lucro mensal, em reais, de uma empresa, pela venda de x máquinas é


dada por L(x)= 100(x-40)(100-x). Que quantidade deve-se vender, por mês,
para obter lucro máximo? Qual o lucro máximo?

Exercício 4

Uma pérola é enfiada em um arame fino com o formato da parábola y=


x2 –4. Deixa-se a pérola deslizar até chegar em seu ponto mais baixo. Quais
as coordenadas desse ponto?
Exercício 5

Uma bola, ao ser chutada num tiro de meta por um goleiro, numa partida de
futebol, teve sua trajetória descrita pela equação h(t)=-2t2+8t, em que t
é o tempo em segundos e h(t) é a altura em metros da bola no instante t.
Determine, após o chute:
a) o instante em que a bola retornará ao solo;
b) a altura máxima atingida pela bola.
Resolução exercício 1

b
Se y = ax2 + bx + c fi x V = -
2a

y = x – 0,5x2 1
fi x v = -
2.(-0,5)
1
fi x v = -
-1
fi x V = 1

2 2
Como yv = xv – 0,5 x V fi y V = 1 - 0,5.1

fi y V = 1 - 0,5

fi y V = 0,5 m

Resolução exercício 2
x

I) Área = x.y
y y
II) Perímetro = 20

fi 2x + 2y =20
x
fi x + y = 10

fi y = 10 - x
Assim temos:

Área = x.(10-x)

Raízes: x.(10-x) = 0

x=0 Área VÉRTICE


fi ou •
x = 10

x
0 xV 10

xv = 5 (por simetria)

Como y = 10 – x

fi yv = 10 - xv
5
fi yv = 10 – 5

fi yv = 5
5

Assim, concluímos tratar-se de um quadrado de lados 5 que me dá área


máxima.
Resolução exercício 3

L(x) = 100.(x-40).(100-x)

Raízes: 100.(x-40).(100-x) = 0
Lucro VÉRTICE
x = 40 •
fi ou
x = 100 x
40 xv 100

40 + 100
Por simetria: xV = = 70
2

Portanto deve-se vender 70 peças para obter lucro máximo.

Como L(x) = 100.(x-40).(100-x)

L(70) = 100.(70-40).(100-70)

L(70) = 100.30.30

fi L(70) = 90.000 reais (valor do lucro máximo)

Resolução exercício 4

y = x2 – 4
y

Raízes : x2 – 4 = 0
-2 2
2
x =4 X

fi x = ±2
VÉRTICE

Por simetria: xV = 0
VÉRTICE
2
y = x2 – 4 yv= x V - 4

yv= 02 – 4

yv= - 4

fi V = (0;-4)

Resolução exercício 5

h(t) = - 2t2 + 8t

a) Retorna ao solo: h(t) = 0


-2t2 + 8t = 0
2t.(-t + 4) = 0

t=0
fi ou
-t + 4 = 0 fi t = 4s

Portanto, a bola retorna ao solo após 4 segundos.

h(t) = - 2t2 + 8t

b) h(t) VÉRTICE Do gráfico: tv=2s (por simetria)



h(2)=-2.22 + 8.2

t h(2)=-2.4 + 16
0 tv 4
h(2)=-8 + 16

h(2) = 8m
MATEMÁTICA
Aula 10
FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARITMOS

TÓPICOS

- DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO EXPONENCIAL


- LOGARITMOS: DEFINIÇÃO
PROPRIEDADES

Função Exponencial

Vejamos a definição de função exponencial:

f: ¬ Æ ¬
x
x a y=b , com b > 0 e b ≠ 1 .

Domínio : ¬

Contradomínio : ¬

b é a base da função
O gráfico depende da base b:

f(x) = bx
V (MÁXIMO)
b>1 y

ESTRITAMENTE

CRESCENTE
1

0 x

f(x) = bx
y
0<b<1

ESTRITAMENTE

DECRESCENTE
1

0 x
Exercício 1

O número de bactérias de uma certa cultura pode ser previsto pela


função N = 2,0.1023.eKt , onde e é um número irracional, k é uma constante
positiva e t é o tempo em dias. Observado que o número inicial aumentou
100 vezes em dois dias, qual o número de bactérias após 30 dias?

Logaritmo

Definição: logbN = x ¤ bx = N

Notação: N é o logaritmando ou antilogaritmo

b é a base do logaritmo

Condições de existência : b>0

b=1

N>0

VÉRTICE
Exemplos: 1) log24 = x ¤ 2x = 4

2x = 22

x=2

\ log24 = 2

2) log42 = x ¤ 4x = 2

22x = 21

2x = 1

1
x=
2

1
\ log42 =
2

3) logb1 = x ¤ bx = 1

bx = b0

x=0

\ logb1 = 0

4) logbb = x ¤ bx = b

bx = b1

x=1

\ logbb = 1
5) logbbk = x ¤ bx = bk

x=k

\ logbbk = 1

6) logbN
b = N

log35
3 = 5

SISTEMAS NOTÁVEIS

Logaritmo decimal Æ base 10

log10x = log x

Logaritmo natural Æ base e = 2,71828...

logex = ln x
Propriedades:

LOGARITMO DO PRODUTO

logb(M.N) = logbM + logbN

LOGARITMO DO QUOCIENTE

logb(M/N) = logbM - logbN

LOGARITMO DA POTÊNCIA

logbMK = K. logbM

MUDANÇA DE BASE

logC N
logbN =
logC b
Exercício 2

Se 1 1 1 1 15
+ + + =
logx 3 log x
3 log4 x 3 log8 x 3 8

quanto vale log3x ?


Resolução do exercício 1.

N = 2,0.1023.eKt

I) Número inicial N0 de bactérias:

t=0 fi N0 = 2,0.1023.eK.0

N0 = 2,0.1023.e0

N0 = 2,0.1023 fi N = N0.eKt

II) Para t = 2 fi N = 100.N0 (dado)

N0.ek.2 = 100.N0

ek.2 = 100

(ek)2 = 102

ek = 10 fi N = N0.10t

III) Para t = 30 fi N = N0.1030

N = 2,0.1023.1030

fi N = 2,0.1053 bactérias

Resolução do exercício 2.

logN N 1
logb N = =
logN b logN b

1 1 1 1 15
+ + + =
logx 3 log x
3 log4 x 3 log8 x 3 8
15
log3 x + log3 x + log3 4 x + log3 8 x =
8

1 1 1 15
log3(x.x 2.x 4.x 8 ) =
8

1 1 1
1+ + +
2 4 8
15
log3 x =
8

8 + 4 + 2 +1
8
15
log3 x =
8

15
15
log3 x 8 =
8

15 15
.log3 x =
8 8

log3 x = 1
MATEMÁTICA
Aula 11
FUNÇÃO LOGARÍTMICA

TÓPICOS

-DEFINIÇÃO
-REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
-EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES

Função Logarítmica

Vejamos a definição de função LOGARÍTMICA:

f: ¬+ Æ ¬
*

x a y = logb x , com b > 0 e b ≠ 1 .

Domínio : ¬+
*

Contradomínio : ¬

b é a base da função
O gráfico depende da base b:

f(x) = logb x
V (MÁXIMO)
b>1 y

ESTRITAMENTE
+
CRESCENTE
0 1 x
-

RAIZ

f(x) = logb x

y
0<b<1

ESTRITAMENTE
+
DECRESCENTE

0 1 x
-
RAIZ
Por ser função bijetora, admite inversa:
f: ¬+ Æ ¬
*

x a y = logb x , com b > 0 e b ≠ 1 .

Inversa

I) x = logb y
II) bx = y f-1: ¬ Æ ¬+
*

x a y = bx

Abaixo, os dois casos(crescente e decrescente) da função logarítmica e


exponencial(sua inversa) :

f(x) = logb x

b>1 y y = bx

1 y = logbx

1 x

f(x) = logb x

0<b<1 y = bx y

y = logbx
Exercício 1

O pH de uma solução iônica pode ser obtido pela relação


Ê1 ˆ
pH = log ÁÁ ˜˜ , onde H+ é a concentração de hidrogênio em
ËH
+
¯
íons-grama por litro de solução. Qual o pH de uma solução em
que H+ = 1,0 . 10-8 ?
Exercício 2

A curva da figura que se segue representa o gráfico da função y = log10x,


com x > 0. Assim sendo, qual a área da região hachurada nos triângulos?

X
0 1 2 3 4
Exercício 3

A altura média do tronco de certa espécie de árvore, que se destina à


produção de madeira, evolui, desde que é plantada, segundo o modelo
matemático: h(t) = 1,5 + log3(t+1). Se uma dessas árvores foi
cortada quando seu tronco atingiu 3,5m de altura, qual o tempo (em
anos) transcorrido do momento da plantação até o do corte?

Exercício 4

Resolva, no domínio dos reais, a inequação ln(4-x) – lnx < 0.


Exercício 5

Resolva, no domínio dos reais, a inequação log12 (x + 1) + log112 (5 - x) ≥ -3 .


Resolução do exercício 1.

Ê1 ˆ
pH = log ÁÁ + ˜˜
ËH ¯

H+ = 1,0 . 10-8 fi pH = log ÊÁ 1 ˆ


Á 1,0.10-8 ˜˜
Ë ¯
8
fi pH = log 10

fi pH = 8.log10

fi pH = 8

Resolução do exercício 2.
VÉRTICE
l) Área do maior (2 £ x £ 3) y
log 4
AM = (3 – 2).(log103 – log102) log 3

log 2
AM = log103 – log102

0 1 2 3 4 X
ll) Área do menor (3 £ x £ 4)
Am= (4 – 3).(log104 – log103) fi Am = log104 – log103

Área total = AM + Am

AT = (log103 – log102) + (log104 – log103)

AT = log103 – log102 + log104 – log103

AT = log104 – log102

Ê4ˆ
AT = log10 Á ˜ fi AT = log102
Á2˜
Ë ¯
Resolução do exercício 3.

h(t) = 1,5 + log3(t+1)

h(t) = 3,5

fi 1,5 + log3(t+1) = 3,5

fi log3(t+1) = 2 fi 32 = t+1

fi t+1 = 9

fi t = 8 anos

Resolução do exercício 4.

ln(4-x) – lnx < 0

Condições de existência:

4–x>0 -x>-4 x<4


fi fi fi 0<x<4

x>0 x>0 x>0

ln(4-x) – lnx < 0

Ê4 - xˆ
fi ln ÁÁ ˜˜ < lne0
Ë x ¯

4-x
fi < e0
x

4-x
fi <1
x
4-x
fi <1
x
fi 4–x<x

fi -2x < -4

fi x>2

0 2 4

0 2 4

S = {x Π / 2 < x < 4}

Resolução do exercício 5.

log12 (x + 1) + log112 (5 - x) ≥ -3

Condições de existência:

x+1>0 x>-1 x>-1


fi fi
5–x>0 -x>-5 x<5

fi -1 < x < 5

log12 (x + 1) + log112 (5 - x) ≥ -3

-3
Ê1ˆ
fi log12[(x + 1).(5 - x)] ≥ log12 ÁÁ ˜˜
Ë2¯

y = logbx, com 0<b<1

é função decrescente
-3
Ê1ˆ
fi (x+1).(5-x) £ ÁÁ ˜˜
Ë2¯

-3
Ê1ˆ
fi (x+1).(5-x) £ ÁÁ ˜˜
Ë2¯
3
fi (x+1).(5-x) £ 2 S = - b/a = 4
P = c/a = 3
fi 5x – x2 + 5 – x £ 8

fi - x2 + 4x – 3 £ 0 1 + 3
_ _
fi x £ 1 ou x ≥ 3

-1 1 3 5

-1 1 3 5

S = { x Œ ¬ / 1- £ x £ 1 ou 3 £ x £ 5 }
MATEMÁTICA - AULA 12
ÁLGEBRA

MÓDULO DE UM NÚMERO REAL


Módulo ou valor absoluto de um número real.
Definição:
Sendo x um número real:
- Se x ≥ 0 fi x = x
- Se x < 0 fi x = -x
Exemplos 1 :
7 =7
25 = 25
0 =0
-5 = 5 Obs. 5 = -(-5)
- 10 = 10 Obs. 10 = -(-10)
Exemplo 2 :
Calcule o valor de:
- 5 + - 7 + 3 - 10
Resolução:
- 5 + - 7 + 3 - 10 =
= 5 + 7 + 3 – 10 = 15 – 10 = 5
Exemplo 3 :
Calcule o valor de x - 2 + 7 - x + x + 1 para x = 10.
Resolução:
x - 2 + 7 - x + x + 1 = 10 - 2 + 7 - 10 + 10 + 1 =
= 8 + - 3 + 11 = 8 + 3 + 11 = 22
Propriedades:
Sendo a um número Real maior do que zero, temos:
1 - x = a ¤ x = a ou x = -a
2 - x < a ¤ -a < x < a
3 - x > a ¤ x < -a ou x > a
4 – Se n = ímpar fi n
xn = x
5 – Se n = par fi n
xn = x
6 - x. y = x . y
x x
7- =
y y
x = ± x
Exemplos:
x =5 ¤ x= ± 5
x =7 ¤ x= ± 7
x - 7 = ± (x – 7)
- Se x ≥ 7 fi x - 7 = x – 7 ( pois x – 7 ≥ 0)
- Se x £ 7 fi x - 7 = -(x – 7) = -x + 7 ( pois x – 7 £ 0 )
7 - x = ± (7 - x)
- Se x £ 7 fi 7 - x = 7 – x ( pois 7 – x ≥ 0)
- Se x ≥ 7 fi 7 - x = -(7 – x) = -7 + x ( pois 7 – x £ 0 )
Exemplo 1 :
Resolver em ¬ a equação:
x-7 = 5
Resolução:
x-7 = 5
7

1) se x £ 7 2) se x ≥ 7
-(x – 7) = 5 .(-1) x–7=5
x – 7 = -5 x=5+7
x = -5 + 7 x = 12
x=2
Obs.: Como 2 £ 7 e 12 ≥ 7, as duas respostas servem
V = { 2; 12 }
Exemplo 2 :
Resolver em ¬ a equação:
x - 3 + x - 5 = 10
Resolução:
x - 3 + x - 5 = 10
3 5

1) se x £ 3 2) se 3 £ x £ 5 3) se x ≥ 5
-(x – 3) – (x – 5) = 10 x – 3 –(x – 5) = 10 x – 3 + x – 5 = 10
-x + 3 – x + 5 = 10 x – 3 – x + 5 = 10 2x – 8 = 10 --
-2x + 8 = 10 2 = 10 2x = 10 + 8
-2x = 10 – 8 (F) 2x = 18
18
-2x = 2 .(-1) x=
2
2x = -2 x=9
x = -1
Obs.:
-1 £ 3 ( serve )
9 ≥ 5 ( serve )
Quando 3 £ x £ 5, não existe solução.
V = { -1; 9 }
_________________________________________________________
Inequações modulares
x-3 <5
Resolução:
-5 < x – 3 < 5
-5 + 3 < x < 5 + 3
-2 < x < 8
V = { x Π /-2 < x < 8 }

x-3 >5
Resolução:
-( x – 3) > 5 .(-1) x–3>5
x – 3 < -5 x>5+3
x < -5 + 3 x>8
x < -2
V = { x Π / x < -2 ou x > 8 }

Gráfico da função modular


f(x) = x
1) Se x ≥ 0 fi x = x fi f(x) = x
2) Se x < 0 fi x = -x fi f(x) = -x
y = f(x)

0 x

F(x) = x + 2
1) Se x ≥ 0 fi x = x fi f(x) = x + 2
2) Se x < 0 fi x = -x fi f(x) = -x + 2

y = f(x)

f(x) = x - 1
1) Se x ≥ 0 fi x = x fi f(x) = x - 1
2) Se x < 0 fi x = -x fi f(x) = -x - 1
y = f(x)

-1 1 x
-1

f(x) = x + 1
1) Se x + 1 ≥ 0 fi x + 1 = x + 1 fi f(x) = x + 1
2) Se x + 1 < 0 fi x + 1 = -x – 1 fi f(x) = -x - 1

y = f(x)

-1 x

Exercícios:
1) Calcule o valor de 2 x - 9 + 7 - x + 1 - x para x = 3
2) Resolver em ¬ a equação x - 3 = 20
3) Resolver em ¬ a equação x - 2 + x - 7 = 7
4) Resolver em ¬ a equação ( x - 3) 2 = 5
5) Resolver em ¬ a inequação x - 7 < 3
Resolução:
1) Calcule o valor de 2 x - 9 + 7 - x + 1 - x para x = 3
2.3 - 9 + 7 - 3 + 1 - 3 =
= -3 + 4 + -2 =
=3+ 4+ 2=9

2) Resolver em ¬ a equação x - 3 = 20

1) Se x £ 3 2) Se x ≥ 3
-(x – 3) = 20 .(-1) x – 3 = 20
x – 3 = -20 x = 20 + 3
x = -20 + 3 x = 23
x = -17

V = { -17; 23 }

3) Resolver em ¬ a equação x - 2 + x - 7 = 7

2 7

1) se x £ 2 2) se 2 £ x £ 7 3) se x ≥ 7
-(x – 2)-(x – 7) = 7 .(-1) x – 2 –(x – 7) = 7 x–2+x–7=7
x – 2 + x – 7 = -7 x–2–x+7 =7 2x – 9 = 7
2x – 9 = -7 5=7 2x = 7 + 9
2x = -7 + 9 (F) 2x = 16
2x = 2 x=8
x=1

V = { 1; 8 }

4) Resolver em ¬ a equação ( x - 3) 2 = 5
( x - 3) 2 = x - 3
x-3 = 5
3

1) Se x £ 3 2) Se x ≥ 3
-( x – 3 ) = 5 .(-1) x–3=5
x – 3 = -5 x=5+3
x = -5 + 3 x=8
x = -2

V = { -2; 8 }

5) Resolver em ¬ a inequação x - 7 < 3

-3 < x – 7 < 3
-3 + 7 < x < 3 + 7
4 < x < 10

V = { x Π / 4 < x < 10 }
AULA 13
PROF. PAULO
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Progressão aritmética é uma seqüência na qual cada termo é o termo
anterior mais a razão.
Exemplo:
A seqüência (1; 3; 5; 7; 9; 11; ...) é uma progressão aritmética com
primeiro termo 1 e razão 2.
Note que 3 = 1 + 2; 5 = 3 + 2; 7 = 5 + 2...
Para calcular a razão, basta fazer um termo menos o anterior
r = 3 – 1 ou r = 5 – 3 ou r = 7 – 5...
O primeiro termo da progressão é chamado a 1 , o segundo termo a 2 , o
terceiro termo a 3 e assim por diante. Um termo genérico da seqüência
é chamado a n .
A seqüência pode ser representada por:
a n = ( a1 ; a 2 ; a 3 ;...; a n ; ... )
TERMO GERAL
Como já foi visto, cada termo de uma P.A. é o anterior mais a razão
(r), assim:
a1
a 2 = a1 + r
a 3 = a 2 + r = a 1 + r + r = a 1 + 2r
a 4 = a 3 + r = a 1 + 2r + r = a 1 + 3r
a 5 = a 4 + r = a 1 + 3r + r = a 1 + 4r
.
.
.
a n = a 1 + (n – 1).r ( termo geral da P.A.)
Exemplo 1 :
- Calcular o vigésimo termo da
P.A. ( 1, 3, 5, 7, 9, ...)
Resolução:
a1 = 1
r=3–1=2
n =20
a n = a 1 + (n – 1).r
a 20 = a 1 + (20 – 1).r
a 20 = a 1 + 19.r
a 20 = 1 + 19.2
a 20 = 1 + 38
a 20 = 39
Exemplo 2 :
Calcule o primeiro termo de uma P.A. em que o décimo termo é 100 e
a razão é 4.
Resolução:
a 10 = 100
r=4
a n = a 1 + (n – 1).r
a 10 = a 1 + (10 – 1).r
a 10 = a 1 + 9.r
100 = a 1 + 9.4
100 = a 1 + 36
100 – 36 = a 1
a 1 = 64
Sendo a n e a m dois termos quaisquer da P.A., então:
a n =a m + (n – m).r
Exemplo:
Calcule a razão de uma P.A. em que o quarto termo é 25 e o décimo
termo é 43.
Resolução:
a 4 = 25 e a 10 = 43
a n = a m + ( n – m ).r
a 10 = a 4 + ( 10 – 4 ).r
a 10 = a 4 + 6.r
43 = 25 + 6.r
43 – 25 = 6.r
18 = 6.r
6.r = 18
18
r=
6
r=3
TERMO MÉDIO DA P.A.
Em toda P.A. cada termo, a partir do segundo, é a média aritmética
entre o anterior e o posterior.
P.A. ( 7, 9, 11, ... )
7 + 11
=9
2
P.A. ( 27, x, 35, ... )
27 + 35
x=
2
62
x = = 31
2
P.A. ( a1 ; a 2 ; a 3 ;...; a n -1 ; a n ; a n +1 ;... ... )
a n -1 + a n +1
an =
2

Exemplo:
- Calcule o valor de x na P.A. ( x + 5, 3x + 6, 4x + 9, ... )
Resolução:
x + 5 + 4x + 9
3x + 6 =
2
2.(3x + 6) = 5x + 14
6x + 12 = 5x + 14
6x – 5x = 14 – 12
x=2
EXERCÍCIOS
1) Calcule a razão de uma P.A. em que o primeiro termo é 10 e o
décimo quinto termo é 80.

2) Inserindo-se cinco meios aritméticos entre 7 e 25 obtemos uma


progressão aritmética cujo terceiro termo é:
a) 3 b) 7 c) 9 d) 11 e)13

3) Calcular o primeiro termo de uma P.A. em que o quinto termo é 17


e o décimo segundo termo é 52.

4) Os lados de um triângulo retângulo formam uma P.A. DE razão 2. A


área desse triângulo é:
a) 2 b) 12 c) 48 d) 24 e) 36

5) Sabendo que 2x – 4; 4x e 7x + 1 são os três primeiros termos de


uma progressão aritmética, calcule a razão.

RESOLUÇÃO:
1) Calcule a razão de uma P.A. em que o primeiro termo é 10 e o
décimo quinto termo é 80.
Resolução:
a 1 = 10 e a 15 = 80
a n = a 1 + (n – 1).r
a 15 = a 1 + (15 – 1).r
a 15 = a 1 + 14.r
80 = 10 + 14.r
80 – 10 = 14.r
70 = 14.r
70
=r
14
r=5

2) Inserindo-se cinco meios aritméticos entre 7 e 25 obtemos uma


progressão aritmética cujo terceiro termo é:
a) 3 b) 7 c) 9 d) 11 e)13
Resolução:
P.A. ( 7; a 2 ; a 3 ; a 4 ; a 5 ; a 6 ; 25)
a 1 = 7 e a 7 = 25
a n = a 1 + (n – 1).r
a 7 = a 1 + (7 – 1).r
a 7 = a 1 + 6.r
25 = 7 + 6.r
25 – 7 = 6.r
18 = 6.r
18
=r
6
r=3
a n = a 1 + (n – 1).r
a 3 = a1 + (3 – 1).r
a 3 = a1 + 2.r
a3 = 7 + 2.3
a3 = 7 +6
a 3 = 13
Resposta e

3) Calcular o primeiro termo de uma P.A. em que o quinto termo é 17


e o décimo segundo termo é 52.
Resolução:
a 5 = 17 e a 12 = 52
a n = a m + ( n – m ).r
a 12 = a 5 + ( 12 – 5 ).r
a 12 = a 5 + 7.r
52 = 17 + 7.r
52 – 17 = 7.r
35 = 7.r
35
=r
7
r=5

a n = a 1 + (n – 1).r
a 5 = a 1 + (5 – 1).r
a 5 = a 1 + 4.r
17 = a 1 + 4.5
17 = a 1 + 20
17 – 20 = a 1
a 1 = -3

4) Os lados de um triângulo retângulo formam uma P.A. de razão 2. A


área desse triângulo em unidades de área é:
a) 2 b) 12 c) 48 d) 24 e) 36
Resolução:

a a+4

a+2
(Teorema de Pitágoras)
(a+ 4) 2 = (a + 2) 2 + a 2
a 2 + 8a + 16 = a 2 + 4a + 4 + a 2
a 2 + 8a + 16 - a 2 - 4a - 4 - a 2 = 0
- a 2 + 4a + 12 = 0
D = b 2 - 4ac = 4 2 - 4(-1).12
D = 16 + 48 = 64
-b± D - 4 ± 64
a= =
2a 2.(-1)
-4±8
a=
-2
-4+8 4
a’= = = -2 (Não serve)
-2 -2
- 4 - 8 - 12
a”= = =6
-2 -2
a=6 a + 4 = 10

a+2=8
b.h
A=
2
8.6 48
A= =
2 2
A = 24 u.a.
Resposta d

5) Sabendo que 2x – 4; 4x e 7x + 1 são os três primeiros termos de


uma progressão aritmética, calcule a razão.
Resolução:
P.A. (2x – 4; 4x ; 7x + 1)
(2 x - 4) + (7 x + 1)
4x =
2
2.4x = 2x – 4 + 7x + 1
8x = 9x – 3
8x – 9x = -3
-x = -3 .(-1)
x=3
P.A. (2x – 4; 4x ; 7x + 1)
P.A. (2.3 – 4; 4.3 ; 7.3 + 1)
P.A.(2; 12; 22)
r = 12 – 2
r = 10
AULA 14
PROF. PAULO
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
TERMOS EQÜIDISTANTES E SOMA DOS TERMOS
Revisão das formulas vistas na aula 13
a n = a 1 + (n – 1).r
ou
a n = a m + (n – m).r
Exemplo:
Calcular o décimo quinto termo da P.A.
(10; 14; 18; ... )
Resolução:
a 1 = 10
r = 14 – 10 = 4
a n = a 1 + (n – 1).r
a 15 = a 1 + ( 15 – 1).r
a 15 = a 1 + 14.r
a 15 = 10 + 14.4
a 15 = 10 + 56
a 15 = 66
Termo médio
a + a n +1
a n = n -1
2
Termos eqüidistantes
Em toda P.A. a soma de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual
à soma dos extremos.
P.A.(2; 4; 6; 8; 10; 12; 14; ...)

Note que:
2 + 14 = 4 + 12 = 6 + 10 = 8 + 8 = 16

P.A.( a1 ; a 2 ; a 3 ; a 4 ; a 5 ; a 6 ; a 7 ;... )
a1 + a 7 = a 2 + a 6 = a 3 + a 5 = a 4 + a 4

8 8 8 8

Exemplo: Em uma P.A.


a 1 + a 10 = a 3 + a n

11 11

n=8

Soma dos termos de uma P.A.


A soma dos termos de uma P.A. é a média aritmética dos extremos
a + an
( 1 ) multiplicada pelo número de termos (n).
2
(a + a n ).n
Sn = 1
2
Exemplo 1 :
Calcule a soma dos vinte primeiros termos da seqüência
( 1; 3; 5; 7; ... )
Resolução:
r=3–1=2
a1 = 1
n = 20
a n = a 1 + (n – 1).r
a 20 = a 1 + (20 – 1).r
a 20 = a 1 + 19.r
a 20 = 1 + 19.2
a 20 = 1 + 38 = 39
a1 = 1
n = 20
a 20 = 39
(a + a n ).n
Sn = 1
2
(a + a 20 ).20
S 20 = 1
2
(1 + 39).20
S 20 =
2
S 20 = 40.10
S 20 = 400
Exemplo 2 :
Calcule a soma de todos os inteiros consecutivos de 1 a 100.
Resolução:
(1; 2; 3; ... ; 100) = P.A.
a1 = 1
n = 100
a 100 = 100
(a + a n ).n
Sn = 1
2
(a + a100 ).100
S 100 = 1
2
S 100 = (1 + 100).50
S 100 = 101.50
S 100 = 5050
Exercícios:
1) Se numa P.A. a 1 + a 9 = 60, calcule:
a) a 3 + a 7
b) a 4 + a 6
c) a 5

2) Calcule a soma dos n primeiros números naturais ímpares.

3) Qual o número mínimo de termos da seqüência (-50; -48; -46; ...)


que devem ser somados para que o resultado seja um número positivo?

4) Calcule a soma dos vinte primeiros termos da progressão aritmética


(2; x – 1; 10;...)

5) Monte uma formula para calcular a soma dos n primeiros termos da


progressão aritmética ( 7; 10; 13; 16; ...)

RESOLUÇÃO:
Exercícios:
1) Se numa P.A. a 1 + a 9 = 60, calcule:
a) a 3 + a 7
b) a 4 + a 6
c) a 5
Resolução:
P.A.( a1 ; a 2 ; a 3 ; a 4 ; a 5 ; a 6 ; a 7 ; a 8 ; a 9 ;... )
a1 + a 9 = a 2 + a 8 = a 3 + a 7 = a 4 + a 6 = a 5 + a 5
a) a 3 + a 7 = a 1 + a 9 = 60
b) a 4 + a 6 = a 1 + a 9 = 60
c) a 5 + a 5 = a 1 + a 9 = 60
2.a 5 = 60
60
a5 =
2
a 5 = 30

2) Calcule a soma dos n primeiros números naturais ímpares.


Resolução:
P.A.(1; 3; 5; 7; ...)
a1 = 1 e r = 3 – 1 = 2
a n = a 1 + (n – 1).r
a n = 1 + (n – 1).2
a n = 1 + 2n – 2
a n = 2n - 1

(a1 + a n ).n
Sn =
2

(1 + 2n - 1).n
Sn =
2
(2n).n
Sn =
2
Sn =n 2
3) Qual o número mínimo de termos da seqüência (-50; -48; -46; ...)
que devem ser somados para que o resultado seja um número positivo?
Resolução:
(-50; -48; -46; ...) = P.A.
a 1 = -50 e r = -48 – (-50) = -48 + 50 = 2
a n = a 1 + (n – 1).r
a n = -50 + (n – 1).2
a n = -50 + 2n – 2
a n = -52 + 2n
(a + a n ).n
Sn = 1
2
[-50 + (-52 + 2n)].n
Sn =
2

(-50 - 52 + 2n).n
Sn =
2

(-102 + 2n).n
Sn =
2
(como S n > 0)
(-102 + 2n).n
>0
2

(-102 + 2n).n > 0.2


(-102 + 2n).n > 0
Para (-102 + 2n).n = 0
Temos; n = 0
Ou –102 + 2n = 0
2n = 102
n = 51

++ ++
0 ---- 51

n < 0 (Não serve)


n > 51
Como o número de termos deve ser mínimo, então n = 52
Resposta 52 termos

4) Calcule a soma dos vinte primeiros termos da progressão aritmética


(2; x – 1; 10;...)
Resolução:
P.A.( 2; x – 1; 10;...)
2 + 10
x–1=
2
x–1=6
x=7
P.A.(2; 6; 10;...)
a1 = 2
r=6–2=4
n = 20
a n = a 1 + (n – 1).r
a 20 = a 1 + (20 – 1).r
a 20 = a 1 + 19.r
a 20 = 2 + 19.4
a 20 = 2 + 76 = 78
(a + a n ).n
Sn = 1
2
(a + a 20 ).20
S 20 = 1
2
(2 + 78)20
S 20 =
2
S 20 = (80).10
S 20 = 800

5) Monte uma formula para calcular a soma dos n primeiros termos da


progressão aritmética ( 7; 10; 13; 16; ...)
Resolução:
a 1 = 7 e r = 10 – 7 = 3
a n = a 1 + (n – 1).r
a n = 7 + (n – 1).3
a n = 7 + 3n – 3
a n = 4 + 3n
(a + a n ).n
Sn = 1
2
(7 + 4 + 3n).n
Sn =
2
(11 + 3n).n
Sn =
2
3n 2 + 11
Sn =
2
AULA 15
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
PROF. PAULO
Progressão geométrica é uma seqüência na qual cada termo é o anterior
multiplicado pela razão.
Exemplo:
A seqüência (1; 2; 4; 8; 16; 32; ...) é uma progressão geométrica com
primeiro termo 1 e razão 2.
Note que 2 = 1.2; 4 = 2.2; 6 = 3.2;...
A razão da P.G. é representada pela letra q e é calculada dividindo-se
um termo pelo anterior
2 4 8
q= = = = ... = 2
1 2 4
Termo geral
P.G. (a 1 ; a 2 ; a 3 ; a 4 ; ...; a n ;...)
a 2 = a 1 .q
a 3 = a 2 .q = a 1 .q.q = a 1 .q 2
a 4 = a 3 .q = a 1 .q 2 .q = a 1 .q 3
a 5 = a 4 .q = a 1 .q 3 .q = a 1 .q 4
.
.
.
a n = a 1 .q n -1
Exemplos:
Calcular o décimo termo da seqüência
( 1; 2; 4; 8; ...)
Resolução:
P.G.(1; 2; 4; 8; ... )
2
q= =2
1
a1 = 1
a n = a 1 .q n -1
a 10 = a 1 .q 10-1
a 10 = a 1 .q 9
a 10 = 1.2 9
a 10 = 512
Calcule o primeiro termo da P.G. em que a razão é 3 e o quinto
termo é 162
Resolução:
a 5 = 162
q=3
a n = a 1 .q n -1
a 5 = a 1 .q 5-1
a 5 = a 1 .q 4
162 = a 1 .3 4
162 = a 1 .81
162
= a1
81
a1 = 2
Sendo a n e a m dois termos quaisquer de uma P.G. temos:
a n = a m .q n- m
Exemplo:
Calcule a razão de uma P.G. em que o quinto termo é 512 e o décimo
termo é 16384.
Resolução:
a 5 = 512 e a 10 = 16384
a n = a m .q n- m
a 10 = a 5 .q 10-5
16384 = 512.q 5
16384
= q5
512
q 5 = 32
q = 5 32 = 5 2 5
q=2
Termo médio:
Em toda P.G., cada termo, a partir do segundo, é a média geométrica
entre o termo anterior e o posterior.
Exemplos:
1) P.G. (1; 3; 9; ...)
3 2 = 1.9

2) P.G. ( 4; 8; 16; ...)


8 2 = 4.16

3) Calcule o quarto termo da P.G.


( x – 6; x – 4; x; ... )
Resolução:
P.G.(x – 6; x – 4; x; ... )
(x – 4) 2 = (x – 6).x
x 2 - 8x + 16 = x 2 - 6x
-8x + 16 = -6x
16 = -6x + 8x
16 = 2x
8=x
x=8
P.G. ( x – 6; x – 4; x; ...)
x=8
P.G. ( 8 – 6; 8 – 4; 8; ...)
P.G. ( 2; 4; 8; ...)
a 4 = 16
EXERCÍCIOS:
1) (F.BELAS ARTES) Numa progressão geométrica(PG), o primeiro
termo é a 3 , o último é a 19 e a razão é a 2 . O número de termos desta
PG é:
a) 9 b) 10 c) 11 d) 12 e) 13

2) (MAUÁ) – Determine x para que 4, x e 9 formem, nesta ordem, uma


progressão geométrica.

3) Que número deve ser somado aos números 0, 4 e 16, para que,
nesta ordem, formem uma progressão geométrica?

4) O décimo sétimo termo da progressão geométrica em que o quinto


termo é 128 e a razão é 4 é:
a) 4 10 b) 2 31 c) 2 24 d) 4 20 e) 2 25

5) Calcule o vigésimo termo de uma P.G. em que o primeiro termo é a 2


e a razão é a 3 .
RESOLUÇÃO:

1) (F.BELAS ARTES) Numa progressão geométrica(PG), o primeiro


termo é a 3 , o último é a 19 e a razão é a 2 . O número de termos desta
PG é:
a) 9 b) 10 c) 11 d) 12 e) 13
Resolução:
a 1 = a 3 , a n = a 19 e q = a 2
a n = a 1 .q n -1
a 19 = a 3 .( a 2 ) n -1
a 19 = a 3 .a 2.( n -1)
a 19 = a 3 .a 2 n - 2
a 19 = a 3+ 2 n - 2
a 19 = a 2 n +1 ¤ 19 = 2n + 1
19 – 1 = 2n
18 = 2n
n=9
Resposta a

2) (MAUÁ) – Determine x para que 4, x e 9 formem, nesta ordem, uma


progressão geométrica.
Resolução:
P.G.(4, x, 9)
x 2 = 4.9
x 2 = 36
x = ± 36
x = ±6
Resposta: x = 6 ou x = -6

3) Que número deve ser somado aos números 0, 4 e 16, para que,
nesta ordem, formem uma progressão geométrica?
Resolução:
P.G.(0 + x, 4 + x, 16 + x)
(4 + x) 2 = (0 + x).(16 + x)
16 + 8x + x 2 = 16x + x 2
16 + 8x + x 2 - 16x - x 2 = 0
16 - 8x = 0
-8x = -16 .(-1)
8x = 16
16
x=
8
x=2

4) O décimo sétimo termo da progressão geométrica em que o quinto


termo é 128 e a razão é 4 é:
a) 4 10 b) 2 31 c) 2 24 d) 4 20 e) 2 25
Resolução:
a 5 = 128 e q = 4
a n = a m .q n- m a 17 =
a 5 .q 17-5
a 17 = a 5 .q 12
a 17 = 128.4 12 a 17 =
128.4 12
a 17 =
2 .(2 )
7 2 12

a 17 = 2 7 .2 2.12 a 17 =
2 7 .2 24
a 17 = 2 7+ 24 a 17 =
2 31 Resposta b

5) Calcule o vigésimo termo da P.G. em que o primeiro termo é a 2 e a


razão é a 3 .
Resolução:
a1 = a 2 e q = a 3
a n = a 1 .q n -1 .q 20-1
a 20 = a 1 .q 20-1 a 20 =
a 2 .( a 3 ) 19
a 20 = a 2 .a 3.19 a 20 =
a .a
2 57
a 20 = a 2+ 57

a 20 = a 59
AULA 16
PROF. PAULO
P.G. – PRODUTO, SOMA E LIMITE DA SOMA DOS TERMOS
Produto dos termos de uma P.G.
Dada uma P.G.(a 1 , a 2 , a 3 , ..., a n ), o produto dos n primeiros termos
desta P.G. é dado por:
Pn = (a1 .a n ) n
Exemplo:
Calcule o produto dos vinte primeiros termos da P.G.(1, 2, 4, 8, ...)
Resolução:
P.G.(1, 2, 4, 8, ...)
a1 = 1 e q = 2
a n = a 1 .q n -1
a 20 = a 1 .q 20-1
a 20 = 1.2 19
a 20 = 2 19
Pn = (a1 .a n ) n
P20 = (a1 .a 20 ) 20
P20 = (1.219 ) 20
P20 = (219 ) 20
P20 = (2 19 ) 10
P20 = 2 190
Como os termos da P.G. são positivos, P 20 ≥ 0
P 20 = 2 190
Soma dos termos
Seja uma progressão geométrica de primeiro termo a 1 e razão q. A
soma dos n primeiros termos desta progressão (S n ) é calculada por:
a1 .(q n - 1)
Sn =
q -1

Ou

a1 .(1 - q n )
Sn =
1- q
Exemplos:
Calcule a soma dos vinte primeiros termos da P.G. ( 1, 2, 4, 8, 16, ... )
Resolução:
a1 = 1
q=2
n = 20
a .(q n - 1)
Sn = 1
q -1
a .(q 20 - 1)
S 20 = 1
q -1
1.(2 20 - 1)
S 20 =
2 -1
10 10
(2 .2 - 1)
S 20 =
1

S 20 = (1024.1024 – 1)
S 20 = 1.048.576 – 1
S 20 = 1.048.575

Calcular a soma dos sete primeiros termos da P.G.(1; 3; 9; ... )


Resolução:
a1 = 1
q=3
n=7

a1 .(q n - 1)
Sn =
q -1
a .(q 7 - 1)
S7 = 1
q -1
1.(37 - 1)
S7 =
3 -1
2187 - 1
S7 =
2
2186
S7 =
2
S7 = 1093
Série geométrica (S n )
Série geométrica é uma série gerada por uma progressão geométrica,
sendo que, cada termo da série é a soma do termo correspondente na
PG com todos os termos anteriores à ele.
Exemplo:
Da PG (1, 2, 4, 8, ...) obtém-se a série geométrica S n (1, 3, 7, 15,...).
Note que:
3=2+1
7=4+2+1
15 = 8 + 4 + 2 + 1
Série geométrica convergente:
Série geométrica convergente é a série gerada por uma progressão
geométrica com razão q, sendo que, –1 < q < 1.
Soma dos infinitos termos de uma progressão geométrica
convergente.

Sempre que
-1<q<1
e
nÆ •
a1
S=
1- q
_________________________________________________________
Exemplos:
Calcule o valor de:
1
4+2+1+ + ...
2
Resolução:
A seqüência é uma P.G. com:
a1 = 4
2 1
q= =
4 2
n Æ•
Portanto
a1
S=
1- q
4
S=
1
1-
2
4
4
S= = 1
1 1
2 2
4 2
S= .
1 1
S=8
Calcule a soma dos infinitos termos da seqüência
( 0,2; 0,02; 0,002; ...)
Resolução:
A seqüência é uma P.G. com:
a 1 = 0,2
0.02
q= = 0,1
0,2
n Æ•
Portanto
a1
S=
1- q
0,2
S=
1 - 0,1
0,2
S=
0,9
2
S=
9
Calcule o valor de:

1
Ân =1 2
n

Resolução:

1 1 1 1
 n
= 1 + 2 + 3 + ... =
n =1 2 2 2 2
1 1 1
= + + + ...
2 4 8
A seqüência é uma P.G. com:
1
a1 =
2
1
q=
2
e n Æ•
Portanto
a1
S=
1- q
1
S= 2
1
1-
2
1
S= 2
1
2
S=1

EXERCÍCIOS:

1) A soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica de


primeiro termo 1 e razão 2 é 511. O valor de n é:
a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12

2) Calcule o produto dos cinco primeiros termos da P.G. (2, 6, 18,...)

3) Calcule o valor de:


5
10 + 5 + + ...
2

4) Sabendo-se que a soma dos infinitos termos de uma P.G. é 5x e que


o primeiro termo é x, calcule a razão.

Resolução:
1) A soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica de
primeiro termo 1 e razão 2 é 511. O valor de n é:
a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12
Resolução:
a 1 = 1, q = 2 e S n = 511
a1 .(q n - 1)
Sn =
q -1
1.(2 n - 1)
511 =
2 -1
n
2 -1
511 =
1
511 = 2 - 1
n

2 n - 1 = 511
2 n = 511 + 1
2 n = 512
2n = 29 ¤ n = 9
Resposta b
2) Calcule o produto dos cinco primeiros termos da P.G. (2, 6, 18,...)
Resolução:
P.G.(2, 6, 18, ...)
a1 = 2
q=3
a n = a 1 .q n -1
a 5 = a 1 .q 5-1
a 5 = 2.3 4
Pn = (a1 .a n ) n
P5 = (a1 .a5 ) 5
P5 = (2.2.3 4 ) 5
P5 = (2 2.3 4 ) 5
P5 = 210.3 20

P5 = 2 5.310
Como os termos da P.G. são positivos, P 5 > 0 e portanto
P 5 = 2 5 .3 10

3) Calcule o valor de:


5
10 + 5 + + ...
2
Resolução:
5
10 + 5 + + ...
2
é uma P.G. com:
5 1
a 1 = 10, q = = e nÆ •
10 2
a1 10 10
S= = = =20
1- q 1 1
1-
2 2

4) Sabendo-se que a soma dos infinitos termos de uma P.G. é 5x e que


o primeiro termo é x, calcule a razão.
S = 5x e a 1 = x
a1
S=
1- q
x
5x =
1- q
5x(1-q) = x
x
1-q =
5x
1
1–q=
5
1
-q = -1 + .(-1)
5
1
q=1-
5
5 -1
q=
5
4
q=
5
4
Resposta q =
5
MATEMÁTICA
Aula 17
INTRODUÇÃO À GEOMETRIA PLANA

TÓPICOS

•Ângulos opostos pelo vértice


•Paralelismo entre retas
•Soma dos ângulos internos de um triângulo

ÂNGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE

São ângulos em que os lados de um são as semi-retas opostas dos


lados do outro. É o caso de x e y na figura abaixo:

x y

ÏÔ x + z = 1800
Ì fi x =y
ÔÓy + z = 1800

Chamando de z o ângulo entre x e y, concluímos do sistema acima que:


x e y, ângulos opostos pelo vértice são congruentes, isto é, tem a
mesma medida.
PARALELISMO ENTRE RETAS

Retas são paralelas quando formam com uma transversal, ângulos


correspondentes congruentes, isto é, de mesma medida. É o caso do par x
e y da figura abaixo, que formam um par de ângulos correspondentes e
portanto são congruentes.
Como z e y são ângulos opostos pelo vértice, sabemos que também são
congruentes.
Assim, surge um par de ângulos congruentes, x e z, que são chamados de
alternos internos, exatamente por que cada um está de um lado da
transversal (alternos) e estão compreendidos entre as transversais
(internos).

y
r//s
z

x
s

• Ângulos correspondentes : x e y
Ïx = y
fi Ì fi x=z
Óz = y
• Ângulos opostos pelo vértice: z e y
Soma dos Ângulos Internos de um Triângulo

Demostra-se por paralelismo, conforme você observa abaixo, que a soma


dos ângulos internos de um triângulo é igual a um ângulo raso, isto é,
180º:

x z

x z

Pela figura: x + y + z = 180º.


EXERCÍCIOS

• (FUVEST-Modificado) Calcular a medida,em graus, do ângulo “3”,


sabendo que as medidas dos ângulos “1” e “2” são, respectivamente,
45 e 55 graus?

r//s
1

a)45 b)55 c)100 d)125 e)155


• (PUC-Modificado)Na figura, r e s são paralelas. Obter as medidas, em graus, dos
ângulos â, ê, î e ô:

0
30

ê
0
110

â î ô

r s
• (FUVEST) As retas r e s são paralelas.A medida do ângulo x, em graus, é:

a)30 b)40 c)50 d)60 e)70

0
120

0
140

r s
Resoluções

1. Traçando uma reta auxiliar paralela às retas dadas r e s, usamos


duas vezes a idéia de ângulos alternos internos. Veja a figura abaixo:

r//s
0
45
0
45

0
55
0
55

^
0 0 0
3 = 45 + 55 = 100
2.

30°

â î ô 110º

r//s
s
(I) med ô = 70° (suplemento de 110°)

(II) med â = 70° (correspondentes)

(III) med ê = 30º (alternos internos)

(IV) med î = 80º (soma dos internos de um triângulo)


3.
x

120°

40º 40°
140°

r s

(1) y + 40º + 120° = 180° (ângulo de meia volta)


y = 20°

(2) x + 20° + 90° = 180°(internos de um triângulo).

x = 70°
MATEMÁTICA
GEOMETRIA PLANA
Aula 18

“O homem toma conhecimento do mundo que o cerca através dos seus


sentidos , e é através destes que ele aprende o conceito de espaço e de
seus atributos: forma, dimensão, posição relativa”

TÓPICOS
•Teorema do ângulo externo
•Classificação de triângulos quanto aos lados
•Teorema do triângulo isósceles
•Exercícios

•Teorema do ângulo externo


Todo ângulo externo é sempre igual a soma dos ângulos internos
não adjacentes.

E
X

E=X+Y
•Classificação de triângulos quanto aos lados
Eqüilátero

(3 lados iguais)

Isósceles

(2 lados iguais)

Escaleno

•Teorema do triângulo isósceles


Num triângulo isósceles os ângulos da base são iguais.

X X
•Exercícios

1)No triângulo ABC, isósceles de vértice A, tem-se que a medida do


ângulo A é o triplo da medida do ângulo C. Obtenha a medida do
ângulo BDA, sabendo que BD = BA..
A

C B D
2) Obter o ângulo x, sabendo que AB=BD=CD.

D
x

20°
A B C
Respostas

1) 18°

2) 60°
MATEMÁTICA
Aula 19

TÓPICOS

POLÍGONOS
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS

Polígonos

Diagonais

(n - 3).n
d=
2
Soma dos ângulos internos

Para um polígono de 8 lados


A2
1
6
2
5 3
4

Si = 6.1800 = 10800

Genericamente
A2

Si = (n-2).1800
Soma dos ângulos externos

ai + ae = 1800

Se= 3600
Regular

Quadrado Triângulo eqüilátero

Si = 1800

180
0

= 60
0
ai =
3
Genericamente

S
ai =
i

360
0

ae =
n
1) Um joalheiro recebe uma encomenda para uma jóia poligonal. O
comprador exige que o número de diagonais seja o triplo do número
de lados. Nessas condições, que tipo de jóia será produzida?
2)Qual o valor inteiro mais próximo da medida do ângulo interno do
heptágono regular da moeda de R$ 0,25?

VÉRTICE
Quadriláteros Notáveis

1) Trapézio

Trapézio
isósceles

Trapézio
retângulo

2) Paralelogramo
3) Retângulo

4) losango

5) Quadrado
3) O quadrilátero da figura ABCE é um quadrado e o triângulo ABC é
^
eqüilátero. Calcule a medida do ângulo C D A.
B A

D
Respostas:

1) eneágono.

2) 129° aproximadamente.

3) 30°
MATEMÁTICA
Aula 20

TÓPICOS

TEOREMA DE TALES
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
PITÁGORAS DE SAMOS

TEOREMA DE TALES

A R AB RS
=
BC ST
B S
AB RS
=
AC RT
C T

BC ST
=
AC RT
1) Três terrenos têm frente para a rua A e para a rua B, como na figura. As
divisas laterais são perpendiculares à rua A. Qual a medida de frente para a
rua B de cada lote, sabendo que a frente total para essa rua é 180m.

rua B

rua A
40m 20m 30m
TEOREMA DA BISSETRIZ INTERNA

x y c b
=
c b

x y

2) Na figura, calcule os valores de x e y. BS é bissetriz interna do ângulo B.

15
B
x

9 S 12
y
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

A R

S T

B C

^ ^ ^ ^ ^ ^

A ≡R B≡S C≡T

A R

t s
c b
S T
r
B C
a
a b c
= =
r s t
Critérios de semelhança

t s
c b

a
(LLL ~)

t
c
S
r
B
a

(LAL ~)

A R

(AA ~)
3) Um obelisco de 12m de altura projeta, num certo momento, uma sombra
de 4,8m de extensão. Calcule a distância máxima que uma pessoa de 1,8m
de altura poderá se afastar do centro da base do obelisco, ao longo da
sombra, para, em pé, continuar totalmente na sombra.
PITÁGORAS DE SAMOS
Demonstração do teorema

b c
h

m n

b c
h

m n

b c b
h

b m
fi b = a.m
2
=
a b
b c c
h

c n
= fi c = a.n
2

a c

b c
h Ïb = a.m
2

Ì 2
m n Óc = a.n

a b2 + c2 = a.m+a.n

b2 + c2 = a(m + n)

b2 + c2 = a2
4) No jogo de bocha o objetivo é conseguir lançar uma bola de raio 8cm o
mais próximo que conseguir de uma bola menor de raio 4cm. Se um
jogador conseguiu fazer com que as bolas ficassem encostadas, qual à
distância entre os pontos em que as bolas tocam o chão?

8
4

x
Respostas
1)x=90, y=50 e z=40m

2)x=5 e y=4

3)4,08m

4)8 2 m
MATEMÁTICA
Aula 21
Pontos Notáveis de Triângulos

Baricentro

M3 M2
B RB SB TB 2
= = =
S T BM1 BM2 BM3 1
M1

Incentro

S T
Incentro

S T

Circuncentro

S T

Circuncentro

S T
Ortocentro

H2
H3
O

S T
H1

Isósceles
R

0
C
I
B

S T
Eqüilátero
R

B.I.C.O.

S T

EX.1 Determinar o perímetro do triângulo AMN da figura, onde AB e AC


medem 2cm e 3cm respectivamente, sendo T o incentro do triângulo ABC e
MN paralelo à BC.
A

M T N

B C
Ângulo Central

O a a

a = med(AB)
B

Ângulo Inscrito

I b

b = med(AÎB)
B
b=x+y
A

O a = 2x + 2y
I a = 2.(x + y)
a = 2.b

B a
b=
2

O
I b a a

B a
b=
2

2) Qual a relação existente entre a medida a do ângulo excêntrico interior e


as medidas x e y da figura?

a y
x
Potência de Ponto

A C

Em P : o.p.v.
P «
^ ^ med BD
med A = med C =
2
D B

A C
DPAD ~ DPCB (AA ~)

P PA PD
fi =
PC PB

D B \ PA.PB = PC.PD
T1

A
B
P

C
D

PA.PB = PC.PD = PT1 = PT2


2 2
T2

T1

PT1 = PT2 fi PT1 = PT2


2 2
T2
3) De um ponto exterior a uma circunferência, são traçadas uma tangente
e uma secante, conforme a figura. A tangente AB mede 10m e as medidas de
AC e CD são iguais. Qual a medida da secante AD?
B A

D
Respostas:

1) 5cm.
2) A média entre x e y, isto é, x mais y sobre 2.
3) 10 2 m.
MATEMÁTICA
Aula 22

Áreas de Figuras Planas

Retângulo

1
b h
1 h AR = .
1 1

b AR = b.h

Quadrado

AQ = b.h
l
AQ = l.l

AQ = l2
l
Paralelogramo

AP = b.h

Triângulo

b
b.h
AT =
2
Triângulo Eqüilátero

l l
h
l 3
2

AD =
4
l

Triângulo

a b
A = p.r
r
onde
a+b+c
c p=
2

Triângulo

A= p(p - a)(p - b)(p - c)


a b

c
Trapézio

b
ATrap = b.h B.h
+
2 2
h

(b + B).h
ATrap =
B 2

Losango

5 6

d 1 2

3 4
D.d
AL =
7 8
2

D
Polígono Regular

l.h
AP = n.
2

n.l = 2p (perímetro)
h
AP = p.h
l

Figuras Circulares

C
=p
2R
R

C = 2pR
AP = p.h
h

Círculo

2p Æ 2pR

h Æ R
R
AC = pR.R
AC = pR 2
Coroa Circular

ACoroa = pR - pr r
2 2

Triângulos Semelhantes

~ h2
h1
b2

b1 b1 h1
= =k
b2 h2
Figuras Semelhantes

~ h2
h1
b2
b1 h1
b1 = =k
b2 h2

b1 ⋅ h1
A1 2 b h A1 2
= = 1 ⋅ 1 fi =k
A2 b 2 ⋅ h2 b 2 h2 A2
2

Razão entre Áreas

l1
K=
l2

l1 l2
A1 2
=k
A2

ll
Exercícios

1) Dois irmãos herdaram um terreno com a seguinte forma e medidas:


D E
AD = 20m
AB = 60m
BC = 16m

A B C

Para dividir o terreno em duas partes de mesma área, eles usaram uma
reta perpendicular a AB. Para que a divisão tenha sido feita corretamente,
qual a distância dessa reta ao ponto A?
2)A área S de um triângulo pode ser calculada pela fórmula:
S= p.(p - a).(p - b).(p - c) , onde
a, b e c são os comprimentos dos lados e p é o semiperímetro
a) Calcule a área do triângulo cujos lados medem 21, 17 e 10cm.
b) Calcule o comprimento da altura relativa ao lado que mede 21cm.
3) Um cavalo se encontra num cercado de pastagem, cuja forma é um
quadrado com lado medindo 50m. Ele está amarrado a uma corda de 40m
que está fixada num dos cantos do quadrado. Considerando p = 3,14,
calcule a área, em metros quadrados, da região do cercado que o cavalo não
conseguirá alcançar, por que está amarrado.
Respostas
1) 34m

2) a) 84m2
b) 8m

3) A = 1244m2
AULA 23
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DE UM ÂNGULO AGUDO:
PROF. PAULO
AS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
DEFINIÇÕES:
Para os ângulos agudos, temos as seguintes definições das funções
trigonométricas:
cateto oposto
• seno =
hipotenusa
cateto adjacente
• cos seno =
hipotenusa
cateto oposto seno
• tan gente = ou tan gente =
cateto adjacente cos seno
cateto adjacente cos seno 1
• cot angente = , cot angente = ou cot angente =
cateto oposto seno tagente
hipotenusa 1
• sec ante = ou sec ante =
cateto adjacente cos seno
hipotenusa 1
• cos sec ante = ou cos sec ante =
cateto oposto seno

90o-a

a
b

. a
A B
c

b c b
sena = cos a = tga =
a a c

c a a
cot ga = sec a = cos sec a =
b c b
Observação:
Das definições acima, temos:

b c
( )
sena = cos 90 0 - a =
a
(
cos a = sen 90 0 - a = ) a

ÂNGULOS NOTÁVEIS

Os ângulos de 300, 450 e 600 são utilizados com muita freqüência e


por isso convém memorizá-los. Para isto temos uma tabela que resume
esses valores:

300 450 600


1 2 3
sen
2 2 2
3 2 1
cos
2 2 2
3 1 3
tg
3

OUTRAS RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


Na trigonometria temos uma relação muito importante chamada:

ÏÔcos 2 a = 1 - sen 2a
sen 2a + cos 2 a = 1
Ì 2
RELAÇÃO FUNDAMENTAL ÔÓsen a = 1 - cos 2 a

Relações auxiliares: tg 2a + 1 = sec 2 a

1 + cot g 2a = cos sec 2 a


Exemplos:

1) Calcule o seno, o cosseno , a tangente, a cotangente, a secante e a


cossecante de a na figura seguinte:
C

a
7

a
A 24 B

Resolução:
Inicialmente vamos calcular a hipotenusa.
a2 = 72 + 242 fi a2 = 625 \ a = 25

Então, temos:
7 7
sena = fi sena =
a 25
24 24
cos a = fi cos a =
a 25
7
tga =
25
25
cot ga =
7
25
sec a =
24
25
cos sec a =
7

2) Uma pessoa sobe uma rampa de 10m de comprimento e se eleva


verticalmente 5m. Qual o ângulo que a rampa forma com o plano
horizontal?

Resolução:

10m
5m

q .
Seja q a medida do ângulo procurado. Então, temos:
5 1
senq = fi senq = \q = 30 0
10 2

3) Um observador enxerga uma montanha segundo um ângulo a.


Caminhando 420m em direção à montanha, passa a enxergá-la
segundo um ângulo b. Calcule a altura da montanha, sabendo que
1 2
tga = e tgb = .
2 3

a b

420m x

Resolução:
Observe, na figura, que:
h 2 3h
tgb = = fi x = (1)
x 3 2
h 1
tga = = fi 2h = x + 420 (2)
x + 420 2

De (1) e (2) temos:

3h
2h - = 420
2
h
= 420 fi h = 840
2
Resposta: 840m.
1 - cos 2 x
4) Simplificando a fração , obteremos:
senx
Resolução:
1 - cos 2 x sen 2 x
= = senx
senx senx
EXERCÍCIOS:
1) Calcule o seno, cosseno e a tangente de a e de b na figura a
seguir:
C

b
a
5

a
A 12 B

2) (Vunesp) Uma rampa lisa, de 20m de comprimento, faz um


ângulo de 300 com o plano horizontal. Uma pessoa que sobe esta
rampa inteira eleva-se verticalmente:

a) 17m
b) 10m
c) 15m
d) 5m
e) 8m

3) (Fuvest) Calcule x indicado na figura.

300 600 .
100m y

4) (U.F.Viçosa) Satisfeitas as condições de existência, a expressão


Ê 1 - sen 2 x ˆ
E = ÁÁ ˜˜. cos sec x , é idêntica a:
Ë cot gx ¯
a) senx
b) cosx
c) 1
d) 0 .
e) secx
1
5) Se 00<x<900 e senx = , então o valor da expressão
2
E = cossecx + cosx.tgx é:
5
a)
2
3
b)
2
1
c)
2
6
d)
3
f) 1

Resolução dos exercícios:


1)
a 2 = 5 2 + 12 2 fi a 2 = 169 fi a = 13
5 12 5
sena = , cos a = e tga =
13 13 12
12 5 12
senb = , cos b = e tgb =
13 13 5

2) Observe a figura:
x 1 x
sen30 0 = fi = fi x = 10m
20m 20 2 20
x

300
.

Resposta: b

3) Observe, na figura, que:


x x
tg 60 0 = fi 3 = fi x = y 3 (1)
y y
x 3 x
tg 30 0 = fi = fi 3 x = (y + 100 ) 3 (2)
y + 100 3 y + 100

De (1) e (2) temos:


3 y 3 = (y + 100 ) 3
y = 50 fi x = 50 3

Resposta: 50 3m.

Ê 1 - sen 2 x ˆ cos 2 x 1
4) E = ÁÁ ˜˜. cos sec x = . = cos x
Ë cot gx ¯ cos x senx
senx
Resposta : b

5)

0 0 < x < 90 0 ¸
Ô 0
1 ˝ fi x = 30
senx = Ô
2 ˛

1 3 3
portanto, cos sec x = = 2, cos x = e tgx =
senx 2 3
3 3 1 5
Assim: E = 2 + . = 2+ =
2 3 2 2
Resposta: a
Aula 24-A -Funções trigonométricas no ciclo trigonométrico

1) Função seno (definição)

2)Gráfico da função seno

3)Seno de alguns arcos importantes

4) Equações e inequações

5) Resolução de exercícios
1) Função seno – definição.
Lembre – se:

Vamos ver então seno arco.

Considerando o ciclo trigonométrico abaixo:

Para arcos com medida x , o seno de x é numericamente igual ao segmento OM , e


indicamos por :

sen x = OM
A função seno é obtida considerando uma volta completa no ciclo trigonométrico.
Vamos formar uma tabela com a tangente dos arcos notáveis em um ciclo.

Ponto Valor de Coordenad Valor do


x – rad as dos sen x
pontos
A 0 (1,0) 0

B (0,1) 1

A’ (-1,0) 0

B’ (0, -1) -1

A (1,0) 0

Se observarmos tabela anterior verificamos que o domínio da função seno é dado por:

D( f ) = ¬
O conjunto imagem é dado por:

Im( f ) = {y Œ ¬/ - 1 £ y £ 1}
Então tg (x) é uma função definida por:

f : ¬ Æ ¬, tal que f (x ) = sen (x).


Sinais da função seno:

1º quadrante 2º quadrante 3ºquadrante 4º quadrante

sen (x) > 0 sen (x) > 0 sen (x) < 0 sen (x) < 0

2) Gráfico da função seno


Para determinarmos o gráfico da função seno , usaremos o intervalo [0,2p ]
Valor de
x – rad
0

Valor do
sen x
0 1 0 -1 0

Período da função f(x) = sen (x) = 2p


3) Senos de alguns arcos importantes:

Verifique o ciclo trigonométrico abaixo:

Ao verificarmos os valores acima e os da tabela que usamos para fazer o gráfico


podemos ver os senos que devemos ter na memória.

Arco
p p p p 3p
0 6 4 3 2
p 2 2p

Seno 1 2 3
0 1 0 -1 0
2 2 2
4) equações e inequações.

• Para resolvermos equações trigonométricas será conveniente desenharmos o


ciclo; isto facilitará a solução do problema. Exemplo:

1
Resolver a equação senx = , para 0 £ x £ 2p .
2
Resolução:

Devemos determinar no ciclo os arcos que


tem ordenada igual a _

1
Os valores de x para os quais senx = são:
2
p p 5p
x= ou x = p - =
6 6 6
logo:

Ïp 5p ¸
V =Ì , ˝
Ó6 6 ˛

• Para resolvermos inequações trigonométricas faremos o mesmo procedimento.


Exemplo:

1
Resolver a equação senx ≥ , para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Devemos determinar no ciclo os arcos que


tem ordenada maior ou igual a _

1
Os valores de x para os quais senx = são:
2
p 5p
x= ou x = , e os que têm ordenadas
6 6
1 p 5p
maiores do que são todos entre e .
2 6 6

Logo:
Ï p 5p ¸
V = Ìx Œ ¬ / £ x £ ˝
Ó 6 6 ˛
5) Resolução de exercícios

1) Resolver a equação sen x = 1 para 0 £ x £ 2p .

Resolução:

Determinemos os pontos no ciclo cuja ordenada


seja igual a 1.Verificando a figura só encontramos
p
um único ponto que é x = . Logo:
2
Ïp ¸
V =Ì ˝
Ó2˛

2
2) Resolver a equação sen x = - para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Verificando a figura encontramos os valores


2
dos arcos cuja ordenada é - .Encontramos
2
5p 7p
x= e x= . Logo:
4 4

Ï 5p 7p ¸
V =Ì , ˝
Ó4 4 ˛

2 1
3) Resolver a equação sen x = para 0 £ x £ 2p .
2
Resolução:
2 1 1
Temos que : sen x = fi sen x = ± fi
2 2
1 2
sen x = ± fi sen x = ±
2 2

Verificando a figura encontramos os valores


2
dos arcos cujas ordenadas são ± .
2
Encontramos
p 3p 5p 7p
x= , x= , x= e x= . Logo:
4 4 4 4

Ïp 3p 5p 7p ¸
V =Ì , , , ˝
Ó4 4 4 4 ˛
4) Resolver a equação sen x = 0 para 0 £ x £ 2p .

Determinemos os pontos no ciclo cuja ordenada


seja igual a 0.Verificando a figura encontramos
três pontos que são x = 0 , x = p e x = 2p . . Logo:

V = {0, p , 2p }

3
5) Resolver a equação sen x = para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Verificando a figura encontramos os valores


3
dos arcos cuja ordenada é .Encontramos
2
p 2p
x= e x= . Logo:
3 3

Ïp 2p ¸
V =Ì , ˝
Ó3 3 ˛

2
6) Resolver a inequação sen x ≥ para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Verificando a figura encontramos os valores


2
dos arcos cuja ordenada é .Encontramos
2
p 3p
x= e x= . e os que têm ordenadas
4 4
2 p 3p
maiores do que são todos entre e .
2 4 4
Logo:

Ï p 3p ¸
V = Ìx Œ ¬ / £ x £ ˝
Ó 4 4˛
3
7) Resolver a inequação sen x < para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Verificando a figura encontramos os valores


3
dos arcos cuja ordenada é .Encontramos
2
p 2p
x= e x= . e os que têm ordenadas
3 3
3
menores do que são todos entre
2
p 2p
0e e e 2p . Logo:
3 3

Ï p 2p ¸
V = Ì x Œ ¬ / 0 £ x £ ou £ x £ 2p ˝
Ó 3 3 ˛

1
8) Resolver a inequação sen x ≠ para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Verificando a figura determinamos os pontos


1
no ciclo que têm ordenadas diferentes de .
2

Ï p 5p ¸
V = Ì x Œ ¬ / 0 £ x £ 2p e x ≠ ex ≠ ˝
Ó 6 6 ˛
Aula 24-A -Funções trigonométricas no ciclo trigonométrico

1) Função cosseno (definição)

2)Gráfico da função cosseno

3)Cosseno de alguns arcos importantes

4) Equações e inequações

5) Resolução de exercícios
1) Função cosseno - definição
Lembre – se:

Vamos ver então cosseno de um arco.

Considerando o ciclo trigonométrico abaixo:

Para arcos com medida x , o cosseno de x é numericamente igual ao segmento ON , e


indicamos por :

cos x = ON
A função cosseno é obtida considerando uma volta completa no ciclo trigonométrico.
Vamos formar uma tabela com a tangente dos arcos notáveis em um ciclo.

Ponto Valor de Coordenad Valor do


x – rad as dos cos x
pontos
A 0 (1,0) 1

B (0,1) 0

A’ (-1,0) -1

B’ (0, -1) 0

A (1,0) 1

Se observarmos tabela anterior verificamos que o domínio da função cosseno é dado por:

D( f ) = ¬
O conjunto imagem é dado por:

Im( f ) = {y Œ ¬/ - 1 £ y £ 1}
Então tg (x) é uma função definida por:

f : ¬ Æ ¬, tal que f (x ) = cos (x).


Sinais da função cosseno:

1º quadrante 2º quadrante 3ºquadrante 4º quadrante

cos (x) > 0 cos (x) < 0 cos (x) < 0 cos (x) > 0

2) Gráfico da função cosseno


Para determinarmos o gráfico da função seno , usaremos o intervalo [0,2p ]
Valor de
x – rad
0

Valor do
cos x
1 0 -1 0 1

Período da função f(x) = cos (x) = 2p


3) Cossenos de alguns arcos importantes:

Ao verificarmos os valores da tabela acima e os da tabela que usamos para fazer o


gráfico podemos ver os cossenos que devemos ter na memória.

Arco
p p p p 3p
0 6 4 3 2
p 2 2p

Cos 3 2 1
1 0 -1 0 1
2 2 2
4) equações e inequações.

• Para resolvermos equações trigonométricas será conveniente desenharmos o


ciclo; isto facilitará a solução do problema. Exemplo:

1
Resolver a equação cos x = , para 0 £ x £ 2p .
2
Resolução:

Devemos determinar no ciclo os arcos que


tem abscissa igual a _

1
Os valores de x para os quais cos x = são:
2
p p 5p
x= ou x = 2p - =
3 3 3
logo:

Ï p 5p ¸
V =Ì , ˝
Ó 3 3 ˛

• Para resolvermos inequações trigonométricas faremos o mesmo procedimento.


Exemplo:

1
Resolver a equação cos x ≥ , para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Devemos determinar no ciclo os arcos que


tem abscissa maior ou igual a _

1
Os valores de x para os quais cos x = são:
2
p p
x= ou x = - , e os que têm ordenadas
3 3
1 p p
maiores do que são todos entre - e .
2 3 3

Logo:
Ï p p¸
V = Ìx Œ ¬ /- £ x £ ˝
Ó 3 3˛

5p p
Observação : = -
3 3
5) Resolução de exercícios

1) Resolver a equação cos x = 1 para 0 £ x £ 2p .

Resolução:

Determinemos os pontos no ciclo cuja abscissa


seja igual a 1.Verificando a figura encontramos
o pontos que são x = 0 e x = 2p . Logo:

V = {0 , 2p }

2
2) Resolver a equação cosx = - para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Verificando a figura encontramos os valores


2
dos arcos cuja abscissa é - .Encontramos
2
3p 5p
x= e x= . Logo:
4 4

Ï 3p 5p ¸
V =Ì , ˝
Ó4 4 ˛

2 1
3) Resolver a equação cos x = para 0 £ x £ 2p .
2
Resolução:

Temos que : cos 2 x = 1 fi cos x = ± 1


fi
2 2
1 2
cos x = ± fi cos x = ±
2 2
Verificando a figura encontramos os valores
2
dos arcos cujas abscissas são ± .
2
Encontramos
p 3p 5p 7p
x = ,x= ,x= e x= . Logo:
4 4 4 4

Ïp 3p 5p 7p ¸
V =Ì , , , ˝
Ó4 4 4 4 ˛
4) Resolver a equação cos x = 0 para 0 £ x £ 2p .

Determinemos os pontos no ciclo cuja abscissa


seja igual a 0.Verificando a figura encontramos
p 3p
dois pontos que são x = , x = . . Logo:
2 2

Ï p 3p ¸
V =Ì , ˝
Ó 2 2˛

3
5) Resolver a equação cos x = para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Verificando a figura encontramos os valores


3
dos arcos cuja abscissa é .Encontramos
2
p 11p
x= e x= . Logo:
6 6

Ïp 11p ¸
V =Ì , ˝
Ó6 6 ˛

2
6) Resolver a inequação cos x £ - para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Verificando a figura encontramos os valores


2
dos arcos cuja ordenada é .Encontramos
2
p 3p
x= e x= . e os que têm abscissas
4 4
2 3p 5p
menores do que são todos entre e .
2 4 4
Logo:

Ï 3p 5p ¸
V = Ìx Œ ¬ / £x£ ˝
Ó 4 4˛
3
7) Resolver a inequação cos x > - para 0 £ x £ 2p .
2

Resolução:

Verificando a figura encontramos os valores


3
dos arcos que têm abscissas iguais a - .
2
5p 7p
Encontramos x = e x= . e os que têm
6 6
3
abscissas maiores do que - são todos
2
5p 7p
entre 0 e e e 2p .
6 6
Logo:

Ï 5p 7p ¸
V = Ìx Œ ¬ / 0 £ x £ ou £ x £ 2p ˝
Ó 6 6 ˛

8) Resolver a inequação cos x ≠ -1 para 0 £ x £ 2p .

Resolução:

Verificando a figura determinamos os pontos


no ciclo que têm abscissas diferentes de - 1 .

V = {x Œ ¬/ 0 £ x £ 2p e x ≠ p }
Aula 25-Funções trigonométricas no ciclo trigonométrico

1) Função tangente (definição)

2)Gráfico da função tangente

3) Equações e inequações

4) Resolução de exercícios
1) Função tangente – definição:

Lembre – se

Vamos ver então tangente de um arco.

Considerando o ciclo trigonométrico abaixo:

p
Para arcos com medida x ≠ + kp , com K Œ Z , a tangente de x é numericamente igual ao
2
segmento AM , e indicamos por

tg x = AM
A função tangente é obtida considerando uma volta completa no ciclo trigonométrico.
Vamos formar uma tabela com a tangente dos arcos notáveis em um ciclo.

Ponto Valor de Coordenad Valor da


x – rad as dos tg x
pontos

A 0 (1,0) 0

B (0,1)

A’ (-1,0) 0

B’ (0, -1)

A (1,0) 0

Observação: significa “ não existe”


Se observarmos a tabela anterior verificamos que o domínio da função tangente é dado por:

Ï p ¸
D( f ) = D = Ìx Œ R/ x ≠ + kp , com K Œ Z˝
Ó 2 ˛

O conjunto imagem é dado por:

Im( f ) = ¬
Então tg(x) é uma função definida por:

f : D Æ ¬ , tal que f(x) = tg(x).


Sinais da função tangente:

1º quadrante 2º quadrante 3ºquadrante 4º quadrante

tg(x) > 0 tg(x) < 0 tg(x) > 0 tg(x) < 0


2) Função tangente – gráfico.
Para determinarmos o gráfico da função tangente , usaremos o intervalo [0,2p ]

Valor
de x –
0
rad
Valor
da tg x
0 0 0

Período da função f(x) = tg(x) = p


3) Tangentes de alguns arcos importantes:

Ao verificarmos os valores da tabela acima e os da tabela que usamos para fazer o


gráfico podemos ver as tangentes que devemos ter na memória.

Arco
p p p p 3p
0 6 4 3 2
p 2 2p

Cos.
0 3 1 0 0
3
3
4) equações e inequações:

• Para resolvermos equações trigonométricas será conveniente desenharmos o


ciclo; isto facilitará a solução do problema. Exemplo:
3tgx=
Resolver a equação , para 0 £ x £ 2p .
Resolução:

Marcamos no eixo das3 tangentes o ponto


de ordenada igual a .

Por esse ponto traçamos a reta que passa


Pelo centro do ciclo. Esta reta intercepta o
ciclo em dois pontos. Os valores dos arcos
são as raízes da equação.
4 ou x 33xpp==
Logo:

4; 33Vppϸ=Ì˝Ó˛

• Para resolvermos inequações trigonométricas faremos o mesmo procedimento.


Exemplo:
()1tgx≥
Resolver a equação , para 0 £ x £ 2p .
Resolução:

Determinemos os arcos que têm tangente


igual a 1.
Demarcamos todos os pontos, do eixo
das tangentes que têm ordenadas maiores
que 1. Os pontos determinados formam o
conjunto verdade da inequação.
53/ ou 4242Vxxxppppϸ=Œ¬£<£<Ì˝Ó˛
Logo
5) Resolução de exercícios
1tgx=-
1) Resolver a equação para 0 £ x £ 2p .

Resolução:

Marcamos no eixo das tangentes o ponto


de ordenada igual a 1. Traçamos a reta que
passa pelo centro do ciclo, determinando
dois arcos que são as raízes da equação.
37 ou x 44xpp==
Logo:

37; 44Vppϸ=Ì˝Ó˛

tgx 0=
2) Resolver a equação para 0 £ x £ 2p .

Resolução:

Marcamos no eixo das tangentes os pontos


de ordenada igual a 1. Traçamos a reta que
passa pelo centro do ciclo, determinando
dois arcos que são as raízes da equação.
0 ou x xp==
Logo:

{}0 , Vp=
2x 1tg=
3) Resolver a equação para 0 £ x £ 2p .
Resolução:

Temos que :
2x 1 tg x 11tgtgx=fi=±fi=±

Marcamos no eixo das tangentes os pontos


de ordenadas igual a 1 e –1 . Traçamos as
retas que passam pelo centro do ciclo,
determinando quatro que são as raízes da
equação. Encontramos:

p 3p 5p 7p
x= ,x= ,x= e x= . Logo:
4 4 4 4

Ïp 3p 5p 7p ¸
V =Ì , , , ˝
Ó4 4 4 4 ˛

3tg x 3=
4) Resolver a equação para 0 £ x £ 2p .

Marcamos no eixo das


33 tangentes o ponto
de ordenada igual a . Traçamos a reta
que passa pelo centro do ciclo, determinando
dois arcos que são as raízes da equação.
Encontramos:
7 e x 66xpp==
, logo :

7 , 66Vppϸ=Ì˝Ó˛
tg x 3£
5) Resolver a inequação para 0 £ x £ 2p .

Resolução:

Determinemos
3 os arcos que têm tangente
igual a .
Demarcamos todos os pontos, do eixo
das tangentes3 que têm ordenadas menores
ou igual a . Os pontos determinados
formam o conjunto verdade da inequação.

Logo
43/0 ou ou 2 3232Vxxxxpppppϸ=Œ¬££<<<£Ì˝Ó˛

3tg x 3≥
6) Resolver a inequação para 0 £ x £ 2p .

Resolução:

Determinemos
33 os arcos que têm tangente

igual a .
Demarcamos todos os pontos, do eixo
das tangentes
3 que têm ordenadas maiores
ou iguais a . Os pontos determinados
formam o conjunto verdade da inequação.

Logo
73/ ou 6262Vxxxppppϸ=Œ¬£<£<Ì˝Ó˛
tg x > 0
7) Resolver a inequação para 0 £ x £ 2p .

Resolução:

Determinemos
0 os arcos que têm tangente
igual a .
Demarcamos todos os pontos, do eixo
das tangentes
0 que têm ordenadas maiores
que . Os pontos determinados formam o
conjunto verdade da inequação.

Logo:
3/0 ou 22Vxxxpppϸ=Œ¬<<<<Ì˝Ó˛
PROF. PAULO
AULA 26
ARCOS

X Sen(x) cos(x) tg(x)

30 0 1 3 3
2 2 3

45 0 2 2 1
2 2

60 0 3 1 3
2 2

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE ARCOS

sen(a + b) = sen(a).cos(b) + cos(a).sen(b)


sen(a – b) = sen(a).cos(b) - cos(a).sen(b)

cos(a + b) = cos(a).cos(b) - sen(a).sen(b)


cos(a - b) = cos(a).cos(b) + sen(a).sen(b)

tg (a ) + tg (b)
tg(a + b) =
1 - tg (a ).tg (b)
tg (a) - tg (b)
tg(a - b) =
1 + tg (a).tg (b)
Exemplo 1 :
Calcule sen(75 0 )
Resolução:
sen(75 0 ) = sen(45 0 + 30 0 ) =
= sen(45 0 ).cos(30 0 ) + cos( 45 0 ).sen(30 0 ) =

2 3 2 1
= . + . =
2 2 2 2
6 2 6+ 2
+ =
4 4 4
Exemplo 2 :
Calcule cos(105 0 )
Resolução:
cos(105 0 ) = cos(45 0 + 60 0 ) =
= cos( 45 0 ). cos(60 0 ) - sen(45 0 ). sen(60 0 ) =
2 1 2 3
= . - . =
2 2 2 2
2 6 2- 6
- =
4 4 4

Exemplo 3 :
Calcule o valor de cos(90 0 + x)
Resolução:
cos(90 0 + x) = cos(90 0 ).cos(x) - sen(90 0 ).sen(x) =
= 0.cos(x) – 1.sen(x) =
= - sen(x)

Exemplo 4 :
Sabendo-se que tg(a) = 3 e tg(b) = 2,
calcule tg(a + b)
Resolução:
tg (a ) + tg (b)
tg (a + b) = =
1 - tg (a ).tg (b)
3+ 2
= =
1 - 3.2
5
= =
1- 6
5
= =
-5
= -1

ARCO DUPLO
Definições:

sen(2x) = sen(x + x) = senx.cosx + cosx.senx = 2.senx.cosx

cos(2x) = cos(x + x) = cosx.cosx – senx.senx = cos 2 x - sen 2 x

Lembrando que sen 2 x + cos 2 x = 1


1) cos 2 x = 1 - sen 2 x
cos(2x) = cos 2 x - sen 2 x = 1 - sen 2 x- sen 2 x = 1 – 2.sen 2 x
2) sen 2 x = 1 - cos 2 x

cos(2x) = cos 2 x - sen 2 x = cos 2 x – ( 1 - cos 2 x) = cos 2 x – 1 + cos 2 x =


= 2. cos 2 x – 1

tgx + tgx 2.tgx


tg(2x) = tg(x + x) = =
1 - tgx.tgx 1 - tg 2 x
Resumo das fórmulas

sen(2x) = 2.sen(x).cos(x)

cos 2 (x) - sen 2 (x)

cos(2x) = 2.cos 2 (x) - 1

1 - 2.sen 2 (x)

2tg ( x)
tg(2x) =
1 - tg 2 ( x)

Exemplo 1 :
1
Sabendo-se que cos(x) = e que
3
0 £ x £ 2p , calcule cos(2x)
Resolução:
cos(2x) = 2.cos 2 (x) – 1 =
1
= 2.( ) 2 - 1
3
1
= 2. - 1 =
9
2
= -1=
9

2-9
= =
9
-7
=
9

Exemplo 2 :
Simplifique a expressão:
cos 4 (x) - sen 4 (x)
Resolução:
cos 4 (x) - sen 4 (x) =
= [cos 2 (x) - sen 2 (x)].[cos 2 (x) + sen 2 (x)] =
= [cos 2 (x) - sen 2 (x)].1 =
= cos(2x).1 =
= cos(2x)

Exercícios:
1) Calcule o valor de sen(90 0 + x).cos(180 0 - x)
2) Calcule o valor de tg15 0
3) O valor de (sec 200. sen 200 + cos sec 200. cos 200 ). sen 400 é:
a) sen40 0 b) cos40 0 c) 2 d) 1 e) 0
2.tgx
4) (UFMG) – A expressão é idêntica a:
1 + tg 2 x
a) tg(2x) b) cos(2x) c) sen(2x) d) 2.sen(x) e) sen(x).cos(x)
5) (UFMA) – De acordo com os dados da figura abaixo, o valor de k é:
a) 3/2 b) 1/3 c) 4/3 d) _ e) 1/4

k.a

2a a

3.a

RESOLUÇÃO:
1) Calcule o valor de sen(90 0 + x).cos(180 0 - x)
Resolução:
sen(90 0 + x).cos(180 0 - x) =
= (sen90 0 .cosx + cos90 0 .senx).(cos180 0 .cosx + sen180 0 .senx) =
= (1.cosx + 0.senx).(-1.cosx + 0.senx) =
= (cosx).(-cosx) = -cos 2 x

2) Calcule o valor de tg15 0


Resolução:
tg 60 0 - tg 450 3 -1
tg(15 ) = tg(60 - 45 ) =
0 0
0
0
0
= =
1 + tg 60 .tg 45 1 + 3.1
3 -1 3 -1 ( 3 ) 2 - 2. 3 + 12 3 - 2 3 +1 4 - 2 3
. = 2 2
= = =2- 3
3 +1 3 -1 ( 3) - 1 3 -1 2

3) O valor de (sec 200. sen 200 + cos sec 200. cos 200 ). sen 400 é:
a) sen40 0 b) cos40 0 c) 2 d) 1 e) 0

Resolução:
(sec 200. sen 200 + cos sec 200. cos 200 ). sen 400 =
1 1
( 0
. sen 20 0 + 0
. cos 20 0 ). sen(2.20 0 ) =
cos 20 sen 20
0 0
sen 20 cos 20
( 0
+ 0
).2. sen 20 0. cos 20 0 =
cos 20 sen 20
sen 20 + cos 2 20 0
2 0
( 0 0
).2. sen 20 0. cos 20 0 =
cos 20 . sen 20
1
( ).2. sen 20 0. cos 20 0 =
cos 20 . sen 20 0
0

(1).2 = 2
Resposta c

2.tgx
4) (UFMG) – A expressão é idêntica a:
1 + tg 2 x
Resolução:
a) tg(2x) b) cos(2x) c) sen(2x) d) 2.sen(x) e) sen(x).cos(x)
sen x 2. sen x 2. sen x
2. 2
2.tgx cos x = cos x cos x = 2. sen x . cos x =
= =
1 + tg 2 x sen 2 x cos 2 x + sen 2 x 1 cos x 1
1+ 2
2
cos x cos x2
cos x
= 2. sen x. cos x = sen(2 x)
Resposta c
5) (UFMA) – De acordo com os dados da figura abaixo, o valor de k é:
a) 3/2 b) 1/3 c) 4/3 d) _ e) 1/4
k.a

2a a

3.a

Resolução:

a a

3a
cat.oposto a 1
tg( a ) = = =
cat.adjacente 3a 3

k.a

2a

cat.oposto a 1
a tg(2 a ) = = =
cat.adjacente k .a k

2.tga
tg (2a ) =
1 - tg 2a
1
2.
1 3
=
k 1
1 - ( )2
3
2
1
= 3
k 1
1-
9
2
1 3
=
k 8
9
1 2 9
= .
k 3 8
1 3
=
k 4
4
k=
3
Resposta c
Aula 27
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NOS TRIÂNGULOS QUAISQUER

Definições

Exemplo 1:

Um triângulo ABC inscrito em uma circunferência tem um ângulo interno igual a 30 e o lado oposto ao
ângulo igual a 10 cm. Calcule o raio dessa circunferência.
Resolução:
Exemplo 2:

Calcule o valor de x na figura abaixo.


Exemplo 3:
Calcule o valor de x na figura abaixo :
Exemplo 4:
Calcule o valor de x na figura abaixo :
Exercícios:

1) Calcule o cosseno do maior ângulo do triângulo abaixo.

2) Um triângulo ABC está inscrito em uma circunferência de raio 4 cm. Calcule o lado BC do triângulo,
sabendo que o ângulo  mede 60 .

3) O triângulo ABC é equilátero de lado 20 cm, AN = NB e AQ = 15 cm. O valor de NQ é, em


cm:

4) No quadrilátero abaixo AB = CD = 3 cm, BC = 2 cm. A medida, em cm, do perímetro do quadrilátero


é:
a) 11 b)12 c)13 d)14 e) 15

5) Um triângulo T tem lados iguais a 4, 5 e 6. O seno do maior ângulo de T é:


a) 5/6 b) 4/5 c) 3/4 d) 2/3 e) 1/8

Resolução:
1) Calcule o cosseno do maior ângulo do triângulo abaixo.

Resolução:

2) Um triângulo ABC está inscrito em uma circunferência de raio 4 cm. Calcule o lado BC do triângulo,
sabendo que o ângulo  mede 60 .
Resolução:
3) O triângulo ABC é equilátero de lado 20 cm, AN = NB e AQ = 15 cm. O valor de NQ é, em cm:
a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8

4) No quadrilátero abaixo AB = CD = 3 cm, BC = 2 cm. A medida, em cm, do perímetro do quadrilátero


é:
a) 11 b) 12 c) 13 d) 14 e) 15
Resolução:

5) Um triângulo T tem lados iguais a 4, 5 e 6. O seno do maior ângulo de T é:


MATEMÁTICA

Aula 28

Matrizes
Esqueleto Numérico Chinês

3 2 1 39
2 3 1 34
1 2 3 26

Esse esqueleto numérico, corresponde ao sistema de equações abaixo,


tendo sido suprimidas as variáveis. A resolução desse sistema é feita através
da manipulação do esqueleto numérico que hoje chamamos de matriz.

Sistema de equações Lineares Correspondente

3x + 2y + z = 39
2x + 3y + z = 34
x + 2y + 3z = 26

A seguir temos uma tabela dos primeiros colocados em um dos grupos do


campeonato brasileiro. Essa tabela é um a matriz de ordem 4 x 5 (lê-se
quatro por cinco).

Clube PG J V E D
Corínthians 18 7 6 0 1

Vasco 17 7 5 2 0

Grêmio 11 6 3 2 1

Bahia 10 6 2 4 0
Com vinte elementos, na matemática é comumente representa entre
parênteses

Ê18 7 6 0 1ˆ
Á ˜
Á17 7 5 2 0˜
Á11 6 3 2 1˜
ÁÁ ˜˜
Ë10 6 2 4 0¯

ou entre colchetes

È18 7 6 0 1˘
Í17 7 5 2 0˙˙
Í
Í11 6 3 2 1˙
Í ˙
Î10 6 2 4 0˚

Para identificar um elemento, usaremos uma letra minúscula do nosso


alfabeto com dois sub índices que indicam a posição desse elemento.

È18 7 6 0 1˘ 5 = a23 (linha 2 e coluna 3)


Í17 7 5 2 0˙˙
Í 10 = a41 (linha 4 e coluna 1)
Í11 6 3 2 1˙
Í ˙
Î10 6 2 4 0˚
Uma matriz pode ser representada de duas formas:

- Pela tabela de m linhas e n colunas:

È a11 a12 ... a1n ˘


Ía a22 ... a2n ˙˙
Í 21
A = Í a31 a32 ... a3n ˙
Í ˙
Í ... ... ... ... ˙
ÍÎam1 am2 ... amn ˙˚

- Forma abreviada :

A = (aij )mxn

com i Π{1,2,3,..., m}
j Π{1,2,3,..., n}

Exemplo de aplicação

Como podemos escrever uma matriz A = aij 2x3 ( )


Ïi - j se i ≠ j
definida por aij = Ì ?
Ó 1 se i = j

Do texto obtemos a ordem:

( )
A = aij 2x3 fi ordem 2x3

Èa a a13 ˘
A = Í 11 12 ˙
Îa21 a22 a23 ˚
Calculo dos elementos da primeira linha:

a11 = 1 + 1 = 2

Ïi - j se i ≠ j a12 = 1 – 2 = -1
aij = Ì fi
Ói + j se i = j
a13 = 1 – 3 = -2

È2 - 1 - 2˘
fi A= Í ˙
Î ˚

a21 = 2 – 1 = 1

Ïi - j se i ≠ j a22 = 2 + 2 = 4
aij = Ì fi
Ói + j se i = j
a32 = 3 – 2 = 1

È2 - 1 - 2˘
fi A= Í
Î1 4 1 ˙˚
Matrizes especiais

Matriz Linha

A1xn = [a11 a12 a13 ... a1n ]

A1x4 = [1 - 2 5 8]

Matriz Coluna

È a11 ˘
Ía ˙
Í 21 ˙ È2˘
Amx1 = Í a31 ˙ A3x1 = ÍÍ5˙˙
Í ˙
Í : ˙ ÍÎ3˙˚
ÍÎam1 ˙˚

Matriz nula
È0 0 0 ... 0˘
Í0 0 0 ... 0˙˙
Í
0mxn = Í0 0 0 ... 0˙
Í ˙
Í: : : ... :˙
ÍÎ0 0 0 ... 0˙˚

È0 0 0 0 0˘
02x5 = Í ˙
Î0 0 0 0 0˚
Matriz Quadrada

Èa11 a12 a13 ... a1n ˘


Ía a22 a23 ... a2n ˙˙
Í 21
An = Ía31 a32 a33 ... a3n ˙
Í ˙
Í :. :
.
:
.
... : ˙
.
È1 3˘
A2 = Í ˙
Ía
Î n1 an2 an3 ... ann ˙˚ Î 4 2˚

O conjunto dos elementos que tem os dois índices iguais, formam a


diagonal principal.

Èa11 a12 a13 a14 ˘


Ía a24 ˙
Í 21 a22
a23
˙
A4 = Í a
31 a32 a33 a34 ˙
Í ˙ È1 3˘
Îa41 a42 a43 a44 ˚ A2 = Í ˙
Î 4 2˚

{aij | i = j} = Diagonal Principal

O conjunto dos elementos que tem soma dos índices igual a n+1, formam a
diagonal secundária.

Èa11 a12 a13 a14 ˘


Ía a24 ˙˙
Í 21 a22 a23
A4 = Í a
31 a32 a33 a34 ˙
Í ˙ È1 3˘
Îa41 a42 a43 a44 ˚ A2 = Í ˙
Î 4 2˚

{aij | i+j = n+1} = Diagonal Secundária


Matriz Diagonal

Èa11 0 0 0 ˘
Í 0 a22 0 0 ˙˙
Í
A4 = Í 0 0 a33 0 ˙
Í ˙ È0 0 0˘
Î 0 0 0 a44 ˚
A3 = Í0 0 0˙
Í ˙
ÍÎ0 0 0˙˚

Matriz Identidade

È1 0 0 0˘
Í0 1 0 0˙˙
A4 = Í È1 0˘
Í0 0 1 0˙ A2 = Í ˙
Í ˙ Î0 1˚
Î0 0 0 1˚

Igualdade de Matrizes
Duas matriz A e B são iguais, se e somente se, o elemento que ocupa a
posição ij de A é igual ao elemento que ocupa a posição ij de B:

Amxn = Bmxn ¤ aij = bij

para todo 1£i£m e 1 £ j £ n.


Exemplo de aplicação

È1 3˘ È x z ˘
Í4 2˙ = Íw y ˙
Î ˚ Î ˚

Da igualdade entre as matrizes temos:

x=1, y=2, z=3 e w=4.

Adição de Matrizes

Amxn + Bmxn = Smxn ¤ sij = aij + bij

para todo 1£i£m e 1 £ j £ n.

A adição de duas matrizes dá uma outra matriz, em que cada elemento é


a soma dos elementos correspondentes em A e B.

Exemplo de aplicação

È1 3˘ È5 7˘ È 6 10˘
Í4 2˙ + Í8 6˙ = Í12 8 ˙
Î ˚ Î ˚ Î ˚
Exercício

Três amigos saíram juntos para comer no sábado e no domingo. As


tabelas a seguir resumem quantas garrafas de refrigerante cada um
consumiu e como a despesa foi dividida:

È1 2 3˘ È2 0 3˘
Í ˙ Í ˙
S = Í0 1 0˙ e D = Í0 2 1˙
ÍÎ3 1 2˙˚ ÍÎ1 1 2˙˚

S refere-se às despesas de sábado e D às despesas de domingo.

È1 2 3˘ È2 0 3˘
Í ˙ Í ˙
S= Í0 1 0˙ e D= Í0 2 1˙
ÍÎ3 1 2˙˚ ÍÎ1 1 2˙˚

Cada elemento aij das matrizes nos dá o número de refrigerantes que i


pagou a j, sendo Paulo o número 1, Sandra o número 2 e Edna o número 3.

È1 2 3˘ È2 0 3˘
Í0 1 0˙ Í ˙
S= Í ˙ e D= Í0 2 1˙
ÍÎ3 1 2˙˚ ÍÎ1 1 2˙˚
No sábado, por exemplo, Paulo pagou 1 refrigerante que ele próprio bebeu,
2 de Sandra e 3 de Edna (primeira linha da matriz S).
Quem bebeu mais no fim de semana?
Matriz Oposta
Dada a matriz A, indica-se como oposta a matriz –A em que cada
elemento é o oposto do correspondente em A.

A = (aij)mxn fi -A = (-aij)mxn

para 1 £ i £ m e 1 £ j £ n.

Exemplo de aplicação

È 1 - 2˘ È- 1 2 ˘
A= Í ˙ fi -A = Í ˙
Î- 3 4 ˚ Î 3 - 4˚

Subtração de Matrizes

A subtração de matrizes corresponde à adição com a oposta.

Amxn – Bmxn = A + (-B) = (aij – bij)mxn

para 1 £ i £ m e 1 £ j £ n.

Exemplo de aplicação

È1 3˘ È0 1˘ È 1 2˘
A–B= Í ˙ -Í ˙ =Í ˙
Î4 2˚ Î5 3˚ Î- 1 - 1˚
Multiplicação de número por Matriz

Dada a matriz A e um número real K, chama-se matriz produto de K por


A a matriz obtida pelos elementos de A todos multiplicados por k.

k.A = (k.aij)mxn

com 1 £ i £ m e 1 £ j £ n.

Exemplo de aplicação

È 1 3 ˘ È 3 9 ˘
3. Í ˙ =Í ˙
Î- 4 - 2˚ Î- 12 - 6˚

Exercício

È1 2˘ È2 0˘ ÏX + Y = A
Sendo A = Í ˙ e B= Í ˙ , obter X e Y tal que Ì
Î7 3˚ Î3 3˚ ÓX - Y = B
Respostas

1) Edna com 11 refrigerantes.

È2 2˘ È2 0˘
2) A = Í ˙ B=Í ˙
Î7 3˚ Î3 3˚

ÏX + Y = A
Ì
ÓX - Y = B
+
1
2X =A+B fi X= (A + B)
2

1 È 4 2˘ È2 1˘
X= =
2 ÍÎ10 6˙˚ ÍÎ5 3˙˚

X + Y = A (1ª equação)

fi Y=A–X

È2 2˘ È2 1˘ È0 1˘
fi Y= Í ˙-Í ˙=Í ˙
Î7 3˚ Î5 3˚ Î2 0˚
MATEMÁTICA

Aula 29

Matrizes
e
Determinantes
Multiplicação de Matrizes

O produto existe se:

Amxn . Bn x p Existência do Produto

Multiplicação de Matrizes

A ordem da matriz produto é:

Am xn . Bn x p = AB mxp Ordem do Produto

ORDEM
Exemplo:

È 1 2˘ È5 6 0˘
A=Í ˙ B=Í ˙
Î - 3 4˚ Î7 8 1˚

A2x 2 . B2 x 3 Existe o Produto

È 1 2˘ È5 6 0˘
A=Í ˙ B=Í ˙
Î - 3 4˚ Î7 8 1˚

A2 x2 .B 2 x 3 = AB 2x3 = È ˘
Í ˙
Î ˚
ORDEM
È 1 2˘ È5 6 0˘
A.B = Í ˙.Í ˙= È11 ˘
Î- 3 4˚ Î3 0 1˚
Í ˙
Î ˚
p11 = 1.5 + 2.3 = 11

A.B = È 1 2˘ È5 6 0˘ È11 6 ˘
Í- 3 4˙.Í3 0 1˙ = Í ˙
Î ˚Î ˚
Î ˚
p11 = 1.5 + 2.3 = 11
p12 = 1.6 + 2.0 = 6
A.B = È 1 2˘ È5 6 0˘ È11 6 2 ˘
Í- 3 4˙.Í3 0 1˙ =
Î ˚Î ˚ Í ˙
Î ˚
p11 = 1.5 + 2.3 = 11
p12 = 1.6 + 2.0 = 6
p13 = 1.0 + 2.1 = 2

A.B = È 1 2˘ È5 6 0˘ È11 6 2 ˘
Í- 3 4˙.Í3 0 1˙ =
Î ˚Î ˚ Í-3 ˙
Î ˚
p21 = -3.5 + 4.3 = -3
È 1 2˘ È5 6 0˘
A.B = Í ˙.Í ˙
Î- 3 4˚ Î3 0 1˚
= È11 6 2 ˘
Í
-3 -18
˙
Î ˚
p21 = -3.5 + 4.3 = -3
p22 = -3.6 + 4.0 = -18

È 1 2˘ È5 6 0˘
A.B = Í
- 3 4 ˙.Í3 0 1˙ = È11 6 2 ˘
Î ˚Î ˚
Í
-3 -18 4
˙
Î ˚
p21 = -3.5 + 4.3 = -3
p22 = -3.6 + 4.0 = -18
p32 = -3.0 + 4.1 = 4
È 1 2˘ È5 6 0˘ È 11 6 2˘
A=Í ˙ B=Í ˙ A.B = Í ˙
Î - 3 4˚ Î7 8 1˚ Î- 3 - 18 4˚

B2x 3 . A2 x 2 Não Existe o Produto

Exemplo de aplicação:

Jaqueta 1 Jaqueta 2
Botões Pequenos 2 4
Botões Grandes 6 3
Março Abril
Jaqueta 1 10 12
Jaqueta 2 7 9

Jaqueta 1 Jaqueta 2 Março Abril

B.Pequenos 2 4 Jaq. 1 10 12

B.Grandes 6 3 Jaq. 2 7 9

È2 4˘ È10 12˘ È20 + 28 24 + 36˘


Í6 3˙.Í 7 9 ˙ = Í60 + 21 72 + 27˙
Î ˚Î ˚ Î ˚
Jaqueta 1 Jaqueta 2 Março Abril

B.Pequenos 2 4 Jaq. 1 10 12

B.Grandes 6 3 Jaq. 2 7 9

È2 4˘ È10 12˘ È48 60˘


Í6 3˙.Í 7 9 ˙ = Í81 99˙
Î ˚Î ˚ Î ˚

Matriz Transposta

Èa x ˘
Èa b c˘
A=Í A = ÍÍb y ˙˙
t

˙ fi
Îx y z ˚ ÍÎc z ˙˚

Note que: “o que é linha em A vira coluna em A t ”.


Propriedades da Transposta

(At)t = A

(A + B)t = At + Bt

(K.A)t = K.At

(A.B)t = Bt . At
Matriz Inversa

Definição: -1 -1
A n.A n = A n .A n = In

È1 3˘ È 4 - 3˘ È 4 - 3˘ È1 3˘ È1 0˘
Í1 4˙.Í- 1 1 ˙ = Í- 1 1 ˙.Í1 4˙ = Í0 1˙
Î ˚Î ˚ Î ˚Î ˚ Î ˚

Determinantes

Ordem 1

A = [a11]

det A = |a11| = a11

A = [10] fi det A = |10| = 10


Determinantes

Ordem 2

Èa a12 ˘ a11 a12


A = Í 11
Îa21 a22 ˙˚ a21 a22

a12.a21 a11.a22

det A = a11.a21 – a12.a21

È2 1˘ 2 1
A= Í ˙
Î3 4˚ 3 4

1.3 2.4

det A = 8 – 3 = 5
Èsen x - cos x ˘ sen x - cos x
M= Í ˙
Îcos x sen x ˚ cos x sen x

- cos2x sen2x

det M = sen2x – (-cos2x)


det M = sen2x + cos2x = 1

Determinantes

Ordem 3

a11 a12 a13 a11 a12


a21 a22 a23 a21 a22
a31 a32 a33 a31 a32

SECUNDÁRIO PRINCIPAL

det A = Principal - Secundário


Ê x2 0 ˆ˜ Ê4 z ˆ
Considere as matrizes A = Á e B = ÁÁ ˜˜
Á2
Ë y + z ˜¯ Ë y - x ¯

Se A = Bt, qual o determinante da matriz

Ê x y - 1ˆ
Á ˜
Áz 1 1 ˜ ?
Á4 5 2 ˜
Ë ¯
Resolução:

A = Bt

Ïx2 = 4
Ê x2 Ô
0 ˆ˜ Ê 4 y ˆ Ôy = 0
A = ÁÁ = ÁÁ ˜˜ fi Ì
Ë2 y + z¯ Ë z - x¯
˜
Ôz = 2
Ôy + z = -x fi x = -2
Ó

Ê x y - 1ˆ Ê - 2 0 - 1ˆ
Á ˜ Á ˜
Áz 1 1 ˜ = Á 2 1 1 ˜
Á4 5 2 ˜ Á 4 5 2 ˜
Ë ¯ Ë ¯
-2 0 -1-2 0
2 1 1 2 1 = -14 - (-14) = 0
4 5 2 4 5

-4 -10 0 -4 0 -10

-14 -14
MATEMÁTICA

Aula 30

Determinantes
Determinante nulo

UMA FILA NULA

DUAS FILAS PARALELAS IGUAIS

DUAS FILAS PARALELAS PROPORCIONAIS

UMA FILA É COMBINAÇÃO LINEAR DE FILAS PARALELAS

Determinante se altera

TROCA DE SINAL, quando duas filas paralelas trocam


entre si de posição.

Fica MULTIPLICADO POR k quando os elementos de


uma fila são multiplicados por k.

FICA MULTIPLICADO POR kn, quando a matriz é


multiplicada por k.
Exemplo de aplicação:

Julgue o item.
Se a1, a2, a3, ..., a9 formam uma progressão
geométrica de razão q, então

a1 a2 a3
9
a4 a5 a6 = a1.q
a7 a8 a9

Resolução:

2
a1 a2 a3 a1 a1.q a1.q
2
a4 a5 a6 = a4 a4 .q a4 .q
2
a7 a8 a9 a7 a7 .q a7 .q
2 2
a1 a1.q a1.q 1 q q
2 2
a4 a4 .q a4 .q = a1.a4 .a7 1 q q = 0
2 2
a7 a7 .q a7 .q 1 q q

Determinante não se altera

Trocarmos ordenadamente as linhas pelas colunas


det A = det At.

Somarmos a uma fila uma combinação linear de


outras filas paralelas.
Exemplo de aplicação:

Qual o conjunto-solução da equação

1-x 1 1
1 1-x 1 =0
1 1 1-x

1-x 1 1 3-x 1 1
1 1-x 1 = 0 fi 3 - x 1 - x 1 =0
1 1 1-x 3-x 1 1-x

+
1 1 1 1 0 0
fi (3 - x). 1 1 - x 1 = 0 fi (3 - x). 1 - x 0 = 0
1 1 1-x 1 0 -x
x (-1)

1 0 0
2
fi (3 - x). 1 - x 0 = 0 fi (3 - x).x = 0
1 0 -x
fi x = 3 ou x = 0

fi V={0,3}
Teorema de Laplace:

ai1.Ai1 + ai2.Ai2 + ai3.Ai3 + ... + ain.Ain =

= a1j.A1j + a2j.A2j + a3j.A3j + ... + anj.Anj = det M

onde Aij = (-1)i+j.Dij é o cofator do elemento aij

Exemplo de aplicação:

Qual o determinante associado à matriz

Èa a a a˘
Ía x x x ˙˙
Í ?
Ía x y y˙
Í ˙
Îa x y 1˚
Resolução:

Èa a a a˘ 1 a a a
Ía x x x ˙˙ 1 x x x
det Í = a.
Ía x y y˙ 1 x y y
Í ˙
Îa x y 1˚ 1 x y 1

1 a a a 0 a- x a- y a-1
1 x x x 0 0 x - y x -1
a. + = a.
1 x y y 0 0 0 y -1
1 x y 1 (-1) 1 x y 1
0 a- x a- y a-1
a- x a- y a-1
0 0 x - y x -1 4 +1
a. = a.1.(-1) . 0 x - y x -1
0 0 0 y -1
0 0 y -1
1 x y 1

= -a.(a-x).(x-y).(y-1)
MATEMÁTICA

Aula 31

Sistemas Lineares
OBTENÇÃO DA INVERSA( dispositivo prático)

Calcular o det A

Matriz dos cofatores (Ac)

Transposta da matriz dos cofatores (Ac)t

-1 1 t
A = .(A c )
det A

Pode-se ter:

det A ≠ 0 - A é inversível ou não singular.

det A = 0 - A é não inversível ou singular.


Exemplo de aplicação:

Obter a inversa da matriz

È0 1˘
A= Í ˙
Î2 3˚

Resolução:

0 1
1) det A = = 0.3 - 1.2 = -2 ≠ 0 fi inversível.
2 3

È 3 - 2˘
2) Matriz dos cofatores: Ac = Í ˙
Î- 1 0 ˚
3) Transposta da matriz dos cofatores:

t
È 3 - 2˘ È 3 - 1˘
(Ac)t = Í ˙ = Í- 2 0 ˙
Î- 1 0 ˚ Î ˚

-1 1 t 1 È 3 - 1˘ È- 3 1 ˘
4) A = .(A c ) = .Í = Í 2 2˙
det A - 2 Î- 2 0 ˙˚ Î 1 0˚

Propriedades da inversa

A-1 é única.

(A-1)-1 = A.

(A.B)-1 = B-1. A-1.

(A-t)-1 = (A-1)t.
Propriedades da inversa

A . A-1 = I fi det(A . A-1) = det I

fi det A . det A-1 = det I

-1 1
fi det A =
det A

Elemento bij da inversa

cofator do a ji da A
bij da A-1 =
det A
Exemplo de Aplicação

È1 2 - 1˘
Sendo A = ÍÍ0 - 3 2 ˙˙ ,
ÍÎ3 - 1 - 2˙˚

qual o elemento da terceira linha e primeira


coluna de sua inversa?

È1 2 - 1˘
A = ÍÍ0 - 3 2 ˙˙
ÍÎ3 - 1 - 2˙˚

0 -3
(- 1)1 + 3.
cofator do a13 da A 3 -1 9
b31 da A-1 = = =
det A 11 11
Teorema de Cramer

ÏÊ D D D D ˆ¸
{(x1, x2, x3, ..., xn)} = ÌÁÁ 1 , 2 , 3 ,..., n ˜˜˝
ÓË D D D D ¯˛

D : determinante do sistema.

Di : troca-se a iésima coluna pela independente.

Exemplo de Aplicação:

Sabendo que x, y e z são números reais e

(2x + y - z)2 + (x - y )2 + (z - 3)2 =0

quanto vale x + y + z ?
Resolução:

Ï2x + y - z = 0 Ï2x + 1y - 1z = 0
Ô Ô
Ìx - y= 0 fi Ì1x - 1y + 0z = 0
Ôz - 3 = 0 Ô0x + 0y + 1z = 3
Ó Ó

2 1 -1
D = 1 - 1 0 fi D = -3
0 0 1

2 1 -1
D = 1 - 1 0 fi D = -3
0 0 1

0 1 -1
D -3
Dx = 0 - 1 0 fi D X = -3 fi x = x = =1
D -3
3 0 1
2 1 -1
D = 1 - 1 0 fi D = -3
0 0 1

2 0 -1
Dy -3
Dy = 1 0 0 fi D y = -3 fi y = = =1
D -3
0 3 1

2 1 -1
D = 1 - 1 0 fi D = -3
0 0 1

2 1 0
D -9
Dz = 1 - 1 0 fi Dz = -9 fi z = z = =3
D -3
0 0 3
{(x,y,z)} = {(1,1,3)}

x+y+z=1+1+3=5

MÉTODO DE GAUSS(escalonamento)

Exemplo:

Ï x - y + z = -2 (a1 ) x -1 x -2
Ô +
Ì x - 2y - 2z = -1 (b )
1
Ô2x + y + 3z = 1 (c1 )
Ó +

Ï x - y + z = -2 (a1 )
Ô
Ì - y - 3z = 1 (b2 )
Ô 3y + z = 5 (c2 )
Ó
Ï x - y + z = -2 (a1 )
Ô
Ì - y - 3z = 1 (b2 ) x 3
Ô 3y + z = 5 (c2 )
Ó
+

Ï x - y + z = -2 (a1 )
Ô
Ì - y - 3z = 1 (b 2 )
Ô - 8z = 8 (c 3 )
Ó

Ï x - y + z = -2 fi x = 1
Ô
Ì - y - 3z = 1 fi y = 2
Ô - 8z = 8 fi z = -1
Ó

V = {(1;2;-1)}
Aula 32
Geometria Analítica

COORDENADAS CARTESIANAS

Consideremos o plano determinado por dois eixos perpendiculares em O.


Considere um ponto P qualquer do plano, e trace por ele as paralelas aos eixos, que cortarão
respectivamente em P1 e P2 . Observe a figura:

Assim, temos a seguinte nomenclatura:


a) abscissa de P é o número real xp = OP1 (distância de O a P1)
b) ordenada de P é o número real yp = OP2 ( distância de O a P2)
c) as coordenadas de P são os números reais xp e yp indicados na forma de um par
ordenado, ou seja, (xp; yp).
d) O eixo dos x ou será chamado eixo das abscissas.
e) O eixo dos y ou será chamado eixo das ordenadas.
f) O plano formado pelo par de eixos será chamado plano cartesiano.
g) O sistema de eixos formados por é chamado sistema cartesiano ortogonal,
onde O representa a origem desse sistema.
h) Observe que os eixos citados determinam, no plano cartesiano, quatro regiões angulares
que serão denominadas quadrantes. Veja a figura abaixo:

Seja P um ponto pertencente ao 1° quadrante, observe que xp > 0 e yp > 0 .


Se P for um ponto do 2° quadrante, então xp < 0 e yp > 0.
Caso P pertença ao 3° quadrante, temos xp < 0 e yp < 0.
E, por fim, se P for um ponto do 4° quadrante temos xp > 0 e yp < 0.
Ou seja, pontos pertencentes aos quadrantes ímpares (1° e 3°) têm coordenadas de mesmo
sinal, enquanto pontos pertencentes aos quadrantes pares (2° e 4°) têm coordenadas de sinal
contrário.
Já os pontos que pertencem ao eixo das abscissas terão ordenada nula, ou seja, yp = 0,
enquanto os que pertencem ao eixo das ordenadas terão abscissa nula, ou seja, xp = 0.
Exemplos:

a) A(3 ;2) 1° quadrante, pois suas coordenadas são positivas.


b) B(-3 ;2) 2° quadrante, pois XB < 0 e YB > 0.
Observe que A e B são simétricos em relação ao eixo das ordenadas.
c) C(-3 ;-2) 3° quadrante, pois suas coordenadas são negativas.
Observe que B e C são simétricos em relação ao eixo das abscissas.
d) D(3 ;-2) 4° quadrante, pois XD > 0 e YD < 0.
e) E(0;2) , pois XE = 0.
f) F(3;0) , pois YF = 0.
Observe a representação dos pontos citados acima, na figura:

DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS

Dados dois pontos A(XA; YA) e B(XB;YB) distintos, para calcularmos a distância entre os
pontos A e B, vamos aplicar o teorema de Pitágoras no triângulo ABC da figura.

A distância entre os pontos A e B será indicada por dAB.


Assim, temos:
Exemplos:
Determine a distância entre os pontos :
a) A (2;1) e B (-2;0)
b) C (-2;2) e D (-1;5)

Resolução:

PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO

Dados os pontos A(xA; yA) e B(xB; yB), distintos, as coordenadas do ponto M, médio de ,
são obtidas aplicando-se o Teorema de Tales, na figura abaixo.

Exemplos:
a) Determine o ponto médio do segmento , onde A(8;7) e B(-2;-3).

b) Sendo M(-2;5) o ponto médio do segmento , determinar o ponto B dado o ponto A(7;-
1).

CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO E ÁREA DO TRIÂNGULO

1) Condição de alinhamento
Os pontos A(XA; YA), B(XB; YB) e C(xc; yc) estão alinhados se, e somente se, o determinante
D é nulo.
Simbolicamente:

2) Área do triângulo
Dados três pontos A(XA; YA), B(xB; YB) e C(xc; yc) não colineares,ou seja, não alinhados, é
possível encontrarmos a área do triângulo ABC, a partir de seus vértices, aplicando a seguinte
fórmula:
Exemplos:
a) Os pontos A(-2;-3), B(1;2) e C(5:4) estão alinhados?

b) Determine a área do triângulo ABC, onde A(-2;3), B(4; -1) e C(5;7).

Exercícios

1) Sejam A(a +1; 3) e B(2; -b +1) pontos coincidentes do plano cartesiano, determine o valor
de a+b.

2) Determinar no eixo das ordenadas o ponto P, cuja distância até o ponto A(4;1) seja igual a
5 unidades.

3) Os pontos A(0;0), B(1;3), C(10;0) são vértices de um retângulo. Determinar as


coordenadas do 4o vértice do retângulo.

4) Para que valores de m, os pontos A(0; m), B(-2; 4) e C(1; -3) estão alinhados?

5) Calcule a área do quadrilátero ABCD, dados os pontos A(2; 4), B(6;1), C(3;-2) e D(-2; 2).

Resolução:

1) Como A e B são coincidentes, então XA=XB e YA=YB.


2) Se P (eixo das ordenadas), XP=0, ou seja, P(0, YP).

3) Localizando os pontos A, B e C, temos

M é o ponto médio das diagonais do retângulo ABCD, logo:

4) Pela condição de alinhamento temos:

5) Dividindo o quadrilátero ABCD em dois triângulos, temos:


AABCD= AABC + AACD , ou seja, a área do quadrilátero ABCD é igual a soma das áreas dos
triângulos ACD e ABC.
Aplicando a fórmula para área do triângulo quando são conhecidos os seus vértices, temos:
AULA 33
PROF. PAULO
EQUAÇÃO DA RETA

Dada uma reta não vertical que forma com o eixo x um ângulo q e
corta o eixo y no ponto (0, h).

x
h

- O coeficiente angular é a tangente do ângulo (medido no sentido


anti-horário e partindo do eixo x ) que a reta forma com o eixo x [ m =
tg( q ) ]
- O coeficiente linear é a ordenada do ponto onde a reta corta o eixo y
[ h ].
Exemplos:
Calcule o coeficiente angular e o coeficiente linear das retas abaixo
representadas.

y y

45 0 135 0
x x
-1
m = tg(45 0 ) = 1 m = tg(135 0 )= -1
h = -1 h=3

O coeficiente angular ( m ) também pode ser encontrado através de dois


pontos A e B por onde a reta passa.
y
yB B

y B - y A = DY DY

q
yA A
q DX
xA xB x
xB - x A = DX

Cat.oposto D
m = tg( q ) = = Y
Cat.adjacente DX
DY
m=
DX
Exemplo:
Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos
A(3; 2) e B(5; 1)
Resolução:
D
m= Y
DX
1- 2
m=
5-3
-1
m=
2

- Equação geral da reta


ax + by + c = 0
- Equação reduzida da reta
Para encontrar a equação reduzida da reta basta isolar y no primeiro
membro da equação geral da reta
ax + by + c = 0
by = -ax – c
-a c
y= .x -
b b
y = mx + h
Note que m é o coeficiente de x e h é o termo independente
-a
m=
b
-c
h=
b

Exemplos:
Calcule os coeficientes angular e linear das retas abaixo representadas:
a) 2x + 3y – 4 = 0
b) 10x – 5y + 20 = 0
Resolução:
a) 2x + 3y – 4 = 0
3y = -2x + 4
-2 4
y= .x +
3 3
y = mx + h
-2
m=
3
4
h=
3
b) 10x – 5y + 20 = 0
Resolução:
10x – 5y + 20 = 0
-5y = -10x –20 .(-1)
5y = 10x + 20
10 20
y= .x +
5 5
y = 2x + 4
y = mx + h
m=2
h=4
Escreva a equação reduzida da reta abaixo representada.

60 0
x
-3

Resolução:
m = tg(60 0 ) = 3
h = -3
y = mx + h
y = 3x – 3

Escreva a equação reduzida da reta abaixo representada.

135 0
x

m = tg(135 0 ) = -1
h=2
y = mx + h
y = -1.x + 2
y = -x + 2
- Equação segmentária da reta
Quando conhecemos os pontos onde a reta corta os eixos x e y,
podemos montar a equação da reta fazendo x dividido pela abcissa do
ponto onde a reta corta o eixo x mais y dividido pela ordenada do
ponto onde a reta corta o eixo y e igualando a equação a 1.

Exemplos:
Monte a equação da reta representada no gráfico abaixo
y
Resolução:
x y
+ =1
3 -1
x - 3y 3
3 x =
3 3
-1 x – 3y = 3
x – 3y – 3 = 0
Monte a equação da reta representada no gráfico abaixo.
Resolução:
x y
y 2 + =1
4 2
x + 2y 4
=
4 4
x + 2y = 4
4 x x + 2y – 4 = 0

Exercícios:
1) Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A e B
para:
a) A (5, 7) e B (9, 4)
b) A (-1, 3) e B (2, 4)

2) Escreva a equação reduzida das retas representadas nos gráficos


abaixo.
a)

30 0
x

-2

b)
y

60 0
x

3) Calcule os coeficientes angular e linear das retas:


a) 5x – 4y + 3 = 0
b) 14x – 7y + 9 = 0

4) Monte a equação geral das retas representadas nos gráficos abaixo.


a)
y

x
5

b)
y

7 x
-1

Resolução:
1) Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A e B
para:
a) A (5, 7) e B (9, 4)
b) A (-1, 3) e B (2, 4)
Resolução:
a) A (5, 7) e B (9, 4)
Dy 4-7 -3
m= = =
Dx 9 - 5 4
b) A (-1, 3) e B (2, 4)
Dy 4-3 1
m= = =
D x 2 - (-1) 3
2) Escreva a equação reduzida das retas representadas nos gráficos
abaixo.
a)

30 0
x

-2

Resolução:
3
m = tg(30 0 ) = e h = -2
3
y = m.x + h
3
y= .x – 2
3

b)
y

60 0 120 0
x

Resolução:
m = tg(120 0 ) = - 3 e h=3
y = m.x + h
y = - 3 .x + 3

3) Calcule os coeficientes angular e linear das retas:


a) 5x – 4y + 3 = 0
b) 14x – 7y + 9 = 0
Resolução:
a) 5x – 4y + 3 = 0
-4y = -5x – 3 .(-1)
4y = 5x + 3
5 3
y = .x +
4 4
b) 14x – 7y + 9 = 0
-7y = -14x – 9 .(-1)
7y = 14x + 9
14 9
y= .x +
7 7
9
y = 2x +
7

4) Monte a equação geral das retas representadas nos gráficos abaixo.


a)
y

x
5
Resolução:
x y
+ =1
5 2
2 x + 5 y 10
=
10 10
2x + 5y = 10
2x + 5y – 10 = 0

b)
y

7 x
-1

Resolução:
x y
+ =1
7 -1
x - 7y 7
=
7 7
x – 7y = 7
x – 7y – 7 = 0
Aula 34
POSIÇÃO RELATIVA ENTRE RETAS
Exemplos:
Calcule a posição relativa entre as retas
(r) 2x + 3y – 4 = 0
(s) 4x + 6y – 12 = 0

Resolução:

como m = m e h h - Paralelas distintas


Calcule a posição relativa entre as retas
(r) 2x + 3y – 4 = 0
(s) 3x – 2y + 7 = 0

Resolução:
como M1 . M5 = rls (perpendiculares)

Montando a equação da reta, conhecido um ponto e o coeficiente angular.


Definição:

Exemplos:

Escreva a equação da reta paralela à reta (r) y = 3x – 2 e que passa pelo ponto P(-5; 0)

Resolução:

(r) y = 3x – 2
y = mx + h
m=3
como s//r m5 = m1 = 3
P(-5; 0)
y - yo = m(x - xo )
y – 0 = 3[x – (-5)]
y = 3(x + 5)
y = 3x + 15

Escreva a equação geral da reta que passa pelo ponto P(1; 5) e é perpendicular à reta (r) y = -2x + 4.
Resolução:

Dados os pontos A(1; 5) e B(-3; 3), escreva a equação geral da reta perpendicular à no ponto B.

Resolução

Exercícios:

1) Escrever a equação da reta s, perpendicular à reta r de equação 3x – 5y + 6 = 0 e que passa pela origem
do sistema.
2) As retas r e s se cruzam no ponto P(2, 1). Se a reta s passa pelo ponto Q(3, 3). A equação da reta r é:
3) Calcule o valor de n para que as retas r: 2x + 3y – 4 = 0 e
s: 4x – ny + 8 = 0 sejam paralelas.

RESOLUÇÃO:

1) Escrever a equação da reta s, perpendicular à reta r de equação 3x – 5y + 6 = 0 e que passa pela origem
do sistema.

Resolução:
2) As retas r e s se cruzam no ponto P(2, 1). Se a reta s passa pelo ponto Q(3, 3). A equação da reta r é:
Resolução

3) Calcule o valor de n para que as retas r: 2x + 3y – 4 = 0 e


s: 4x – ny + 8 = 0 sejam paralelas.

Resolução:
Aula 35-Circunferência

1) Circunferência (definição)

2)Equação reduzida

3) Equação geral

4) Posições relativas

5) Resolução de exercícios
1) Circunferência – definição.

A circunferência é o lugar geométrico definido como: Conjunto de pontos que


eqüidistam do ponto C, chamado de centro, a uma distância r (r > 0), chamada de
raio.Veja o desenho abaixo:

r
C P

2) Equação reduzida da circunferência.

Podemos colocar a circunferência no gráfico cartesiano, e sendo assim determinarmos


uma equação para os pontos que formam a circunferência.

P(x,y)

C(a,b)
b

0 a X

Vamos aplicar a fórmula de distância entre dois pontos dada por:

()()22b y ABbaadxxy=-+-
()()b; e Bx;abbAxyy
, com
()(); e Px;yCab
Utilizamos os pontos , e aplicado na fórmula , obtemos:
()()22 y PC dxab=-+-
r ( raio) PCd=
, mas então ficamos com:

()()22 yxabr-+-=
, e elevando-se os dois lados ao quadrado,

obtemos finalmente:

()()222 y rxab-+-=

Essa equação é denominada equação reduzida da circunferência.

3) Equação geral da circunferência.

Para obtermos a equação geral da circunferência, basta desenvolvermos a equação


reduzida, vejamos:
()()22222222 y r x22xabaxaybxbr-+-=fi-++-+=

e ordenando de maneira conveniente, obtemos:

22222 y220xaxbyabr+--++-=

Essa equação é denominada equação geral da circunferência.


Observação: É comum escrevermos a equação geral da seguinte maneira:
222 22Ï-=Ô-=ÌÔ+-=Óambnabrp
substitui-se

e, finalmente ficamos com:


22 y0++++=xmxnyp

4) Posições relativas da circunferência.

4.1- Posição de um ponto em relação a uma circunferência.

Um ponto P(x; y) do plano, em relação a uma circunferência de centro C e raio r,


pode ser interno, externo ou pertencer à circunferência.

Para sabermos em qual situação o ponto se enquadra, basta calcularmos a distância


do centro ao ponto, e compará-la com a medida do raio. Observe o quadro.

P interno à P pertence à P externo à


circunferência circunferência circunferência

r r r

C C
C
dcp dcp
dcp
P
P P

< rcpd = rcpd > rcpd

4.2- Posição de uma reta em relação a uma circunferência.


: + by c = 0sax
Uma reta do plano, em relação a uma circunferência de
centro C e raio r, pode ser exterior , tangente ou secante à circunferência.

Para sabermos em qual situação a reta se enquadra, basta calcularmos a distância


do centro à reta , e compará-la com a medida do raio. Observe o quadro.

s é exterior à s é tangente à s é secante à


circunferência circunferência circunferência

s
s
s

C C
C
rr rr
rr

> rCrd = rCrd < rCrd

4.3- Posição de uma circunferência em relação a outra circunferência.

Vamos considerar as circunferências abaixo:

()()()()22211112222222:x-a + y-b():x-a + y-b()rrllÏ=ÔÌ=ÔÓ

consideremos d a distância entre seus centros.A medida desta distância vai


determinar que as circunferências podem ser:
Externas Tangentes Secantes
externamente

C1 C2 C1 C2 C1 C2
r2
r2
r1 r1 r1 r2

+12 > rdr +12 = rdr +12 < rdr

Tangentes Concêntricas Internas não


internamente concêntricas

C1C2 C1 r1
C1 = C2 C2
r1 r2 r1 r 2
r2

-12 =r dr =0 d <-120 <r dr

5) Resolução de exercícios
1) Obter a equação reduzida das circunferências nos seguintes casos:

a) C(4,6) e r = 3.

Resolução:
()()222 y r-+-=xab
Temos que a equação reduzida é dada por: e substituindo
()()2224 y6 3-+-=x
a por 4,b por 6 e r por 3, obtemos e finalmente:
()()224 y6 9-+-=x

32r=
b) C(-3,1) e .

Resolução:
()()222 y r-+-=xab
Temos que a equação reduzida é dada por: e substituindo
()()22233 y1 2ʈ++-=Á˜Ë¯x
32
a por -3,b por 1 e r por , obtemos e,finalmente:
()()2293 y14++-=x

c) C(0,0) e r = 5.

Resolução:
()()222 y r-+-=xab
Temos que a equação reduzida é dada
()()2220por:
y05-+-=x
e substituindo a por 0,b por 0 e r por 5, obtemos e,
finalmente:
22 y25+=x
2) Dadas as equações das circunferências, obter o centro e o raio, respectivos:
()()226 y2 9-+-=x
a)
Resolução: ()()222 y-+-=xabr
Temos que a equação reduzida é dada por: e comparando com
()()226 y2 9-+-=x

, observamos que:
6293abrr=ÏÔ=ÌÔ=fi=Ó
2

()6,2 e r = 3C
Então temos que:

()()223 y + 1 25-+=x
b)

Resolução: ()()222 y-+-=xabr


Temos que a equação reduzida é dada por: e comparando com
()()223 y + 1 25-+=x

, observamos que:
31255abrr=ÏÔ=-ÌÔ=fi=Ó
2

()3,1 e r = 5C-
Então temos que:

()2216 y+225+=x
c)

Resolução: ()()222 y-+-=xabr


Temos que a equação reduzida é dada por: e comparando com
()2216 y + 225+=x

observamos que:
02164255abrrÏÔ=Ô=-ÌÔÔ=fi=Ó
2

()40,2 e r = 5C-
Então temos que:
3) Obter a equação reduzida da circunferência cujo gráfico é:
Resolução:
()()222xaybr-+-=
Sabemos que
Y ()()2224211r-+--=fi
então:
()()22222r+-=fi 244r+=fi

8822rrr=fi=fi=
2

.
Portanto temos que
2 , b = 1 e r = 22a=
C(2,1) e vem
1 ()()()2222122xy-+-=
,
0 2 4 X logo a equação reduzida fica:
-1 P(4,-1) ()()22218xy-+-=

4) Obter a equação geral do exercício anterior.


Resolução:
()()22218xy-+-=
Basta desenvolvermos , que fica:
222222 2.2.22.1.1844218xxyyxxyy-++-+=fi-++-+=fi

2222425804230xyxyxyxy+--+-=fi+---=

logo a equação geral é:

4230xyxy+---=
22
2690xyxy++++=
22
5) Determinar o centro e o raio da circunferência de equação: .

Resolução:

22 y0++++=xmxnyp
Lembrando da equação e comparando com a equação
222690xyxy++++=
obtemos:

()()22222222222262269911331139ÏÏ=-=-=ÏÔÔÔ=fi-=fi-=ÌÌÌÔÔÔ=+-=

()1,3 e r = 1C--
Então temos que:

Teríamos o seguinte gráfico desta equação:

-1

C(-1,-3) -3
r=1
610180xyxy++-+=
22
5) Determinar o centro e o raio da circunferência de equação: .

Resolução:
22 y0++++=xmxnyp
Lembrando da equação e comparando com a equação
22610180xyxy++-+=
obtemos:

()()2222222262261022101818335543518ÏÏ=-=-=ÏÔÔÔ=-fi-=fi-=-ÌÌÌ

()3,5 e r = 4C-
Então temos que:

6) Qual a posição do ponto P em relação à circunferência l , em cada um dos casos abaixo?


()22) P3,1 e : x16ayl+=

Resolução:
x16y+=
22
Basta substituir os valores de x = 3 e y = 1 na equação , então:
()()2222x16311691161016y+=fi+<fi+<fi<

Logo: P é interior a l
()22) P3,1 e : x2340ayxyl++--=
b)
x2340yxy++--=
22
Basta substituir os valores de x = 3 e y = 1 na equação , então:
()()2222x2340312.33.140916340167090yxy++--=fi++--=fi++--=fifi-=fi>

Logo: P é exterior a l

7) Esboçar o gráfico das seguintes inequações das circunferências.

()()222) x-549 que 5 493 :ayobservamosabrrgraficamente+-£=ÏÔ=ÌÔ=fi=Ó

Observação: essa região é denominada círculo.

()()222) x-549 que 5 493 :byobservamosabrrgraficamente+-≥=ÏÔ=ÌÔ=fi=Ó


Aula 36 – Cônicas

1-Elipse

2- Hipérbole

3- Parábola
Elipse
1) Elipse (definição)

2) Propriedades da Elipse

3) Equação reduzida

4) Resolução de exercícios
1) Elipse – definição.

Ao seccionarmos com um plano a a superfície de um cone, conforme figura, resulta em


uma curva denominada elipse.

12 Elipse é o conjunto dos pontos P de um plano de modo que a soma das distâncias de
e PFPF
é constante .Assim:

12 2PFPFdda+=

Elementos da elipse

B2

a a
b

A1 A2 2b
F1 f 0 f F2
b

B1
a a
2a
12 e FF
• Focos são os pontos .
1212 , A, e BAB
• Vértices são os pontos .
12 AA
• Eixo maior é o segmento e mede 2a
12 BB
• Eixo menor é o segmento e mede 2b.
12 e FF
• Distância Focal é a distância entre os focos
em que 0 < e < 1fea=
e mede 2f.

• Excentricidade é a razão .

2) Propriedades da elipse – relação fundamental

B2

a
b

A1 A2
F1 0 f F2

B1
22 0BF
Se destacarmos o triângulo ,e aplicarmos Pitágoras:

B2

a
b

0 f F2

Obtemos a relação fundamental:

222 b + fa=
3) Equação reduzida da elipse.

Temos que analisar quatro casos de elipse no plano cartesiano.

1º caso Elipse centrada na origem e eixo maior sobre o eixo das abscissas.

y A equação reduzida fica:

B2 P(x, y)
y + = 1xab
2222

x
A1 F1 0 F2 A2

B1

2º caso Elipse centrada na origem e eixo maior sobre o eixo das ordenadas.

y A equação reduzida fica:


A2
2222 y + = 1xba
F2
P(x, y)

B2 B1
0 x

F1

A1
(,)Oxy
´00
3º caso Elipse centrada num ponto e com o eixo paralelo ao eixo das
abscissas.

A equação reduzida fica:


y B2 ()()220022y - y + = 1xxab-

y0
A1 F1 O ´ F2 A2

B1

0 x0 x

(,)Oxy
´00
4º caso Elipse centrada num ponto e com o eixo paralelo ao eixo das
ordenadas.

y A2
A equação reduzida fica:

F2
()()220022y - y + = 1xxba-

y0
B2 O´ B1

F1

A1
0 x0 x
4) Posições relativas da elipse.

4.1- Posição de um ponto em relação a uma elipse.


d
12 e FF
Uma elipse de focos separa o plano a , que a contém, em duas regiões
12 e dd 1d
. Temos
2d
então que o conjunto dos pontos que formam é denominado interior

da elipse e é denominado exterior da elipse .Teremos então:

Um ponto P(x; y) do plano, em relação a uma elipse pode ser interno, externo ou
pertencer à elipse.

P interno à elipse P externo à elipse P pertence à elipse

1P dŒ 2P dŒ P dŒ
4.2- Posição de uma reta em relação a uma elipse.
: + by c = 0sax
Uma reta do plano, em relação a uma elipse pode ser
exterior, tangente ou secante.

s é exterior à elipse s é tangente à elipse s é secante à elipse

sd«=∅ {} Asd«= {} A,Bsd«=


5) Resolução de exercícios
1169xy+=
22

1) Dada a equação , determinar:

a) a distância focal.

Resolução: 1169xy+=
22 1xyab+=
2222

Comparando a equação , com a equação reduzida ,


2216 e b9a== 222abf=+
encontramos Lembrando da relação fundamental ,e
221691697fff=+fi=-fi=
substituindo os valores obtemos: 122FFdf=

, e como ,então:
12 27FFd=

b) a excentricidade.

Resolução: fea= 7 4e=


A excentricidade é obtida por .Então

6424xy+=
22
2) Calcular a distância focal da elipse de equação .

Resolução:

Dividindo-se a equação dada por 24, obtemos:


64241 , verificamos que a6 e b424242446xyxy+=fi+===
222222

Essa equação é do tipo com centro na origem e eixo maior sobre o eixo das
222abf=+
ordenadas.Lembrando da relação fundamental e substituindo os valores
obtemos:
2264642fff=+fi=-fi=
12 FF2 df=
e como , então:
22FFd=
12
3) Determinar a equação reduzida da elipse da figura abaixo:

Y Resolução:

Como a elipse não esta centrada na


origem
()()220022utilizaremos
1xxyyab--+=a equação:
2
.Na figura

0 X observamos que o centro C(4,0), a = 4 e


4 b = 2222
2. 40142xy--+=
Então ficamos com:
()()
, logo:

()2241164xy-+=

4) Esboçar o gráfico da elipse em cada um dos casos seguintes:


()()22161169xy+-+=
a)

Resolução:

Como o maior denominador está na fração de numerador que contém x, concluímos


que o eixo maior é paralelo ao eixo das abscissas. Temos então:
2216493(1,6)aabbCÏ=fi=Ô=fi=ÌÔ-Ó

Y
9
O gráfico fica:
6
C

-5 -1 0 3 X
()2251436yx-+=
b)

Resolução:

Como o maior denominador está na fração de numerador quem contém y, concluímos


que o eixo maior é paralelo ao eixo das ordenadas. Temos então:
2236642(0,5)aabbCÏ=fi=Ô=fi=ÌÔÓ

Y
11

O gráfico fica:

5
C

0 2 X
-2
-1
149xy+£
22

5) Representar no plano cartesiano os pontos que satisfazem a inequação .


Resolução: 22194xy+£
229 e b4a==
Observando a inequação , encontramos .Portanto
3 e b2a==
, então temos a seguinte representação gráfica para a inequação:
Hipérbole

1) Hipérbole (definição)

2) Propriedades da Elipse

3) Equação reduzida

4) Hipérbole Eqüilátera e Assíntotas

5) Resolução de exercícios
1) Hipérbole – definição.

A intersecção de um plano a com a superfície de um cone pelo vértice, conforme


figura, resulta em uma curva denominada hipérbole.

Hipérbole é o conjunto
12 e PFPFdos pontos P de um plano de modo que a diferença em
12FF
módulo distâncias de é constante e menor que a distância .Assim:

12 2PFPFdda-=

Elementos da hipérbole

Y
B1 P
f

F1 F2
A1 0 a A2 X

f f

B2
12 e FF
• Focos são os pontos .
, AA
12
• Vértices são os pontos
12 AA
• Eixo real é o segmento e mede 2a
12BB

• Eixo imaginário é o segmento e mede 12


2b.
e FF
• Distância Focal é a distância entre os focos
em que 0 < e < 1cea=
e mede 2f.

• Excentricidade é a razão .

Propriedades da hipérbole – relação fundamental

B1 P

f
b

A1 0 a A2

12 0BA
Se destacarmos o triângulo ,e aplicarmos Pitágoras:

B1

f
b

0 a A2

obtemos a relação fundamental.

222 f+ba=
2) Equação reduzida da hipérbole.

Temos que analisar quatro casos de hipérbole no plano cartesiano.

1º caso Hipérbole centrada na origem e eixo real sobre o eixo das abscissas.

Y
A equação reduzida fica:
P(x,y)
2222 y - = 1xab
b
f

F1 F2
A1 0 a A2 X

2º caso Hipérbole centrada na origem e eixo maior sobre o eixo das ordenadas.

F2
A equação reduzida fica:

A2 2222 - = 1yxab
f
a
0

F1
(,)Oxy
´00
3º caso Hipérbole centrada num ponto e com o eixo paralelo ao eixo
das abscissas.

f
b

y0
F1 A1 O´ a A2 3 F2

0 x0 X

A equação reduzida fica:

()()220022y - y - = 1xxab-
´00 (,)Oxy
4º caso Hipérbole centrada num ponto e com o eixo paralelo ao eixo
das ordenadas.

F2

A2
f
a
y0
O´ b

A1

0 X

x0

A equação reduzida fica:

()()220022x - x + = 1yyab-
4) Hipérbole Eqüilátera e Assíntotas.

4.1 Hipérbole eqüilátera.

Uma hipérbole é dita eqüilátera se as medidas dos eixos real e imaginário são
iguais. Ou seja:

22 ou ainda a = bab=

Graficamente teríamos, por exemplo, hipérbole com centro na origem e eixo real
sobre as abscissas:

Y
B1

F1 F2
A1 0 A2 X

B2
a=b 2a = 2b
4.2 Assíntotas de uma hipérbole.
2222 y - = 1xab
Consideremos a hipérbole de equação ,cujo gráfico é:

r2 r1
Y
A B
b

-a a X

-b
C D

21 e rr
As retas , que contêm as diagonais do retângulo ABCD são denominadas
assíntotas da hipérbole e, e têm as seguintes equações:

1r
Equação da assíntota :
110022122xyabbxayababbxaybxayoabbxbyyxaa-=fi-+-++=fi+=fi-fi=-fi=-

2r
Equação da assíntota :
110022122xyabbxayababbxaybxayoabbxbyyxaa=fi-+-+-=fi-=fi--fi=fi=
5) Resolução de exercícios 22 194xy-=
1. Dada a hipérbole de equação determinar:
a) a distância focal
Resolução: 194xy-=
22 1xyab-=
2222

Comparando a equação , com a equação reduzida ,


229 e b4a== 222fab=+
encontramos Lembrando da relação fundamental ,e
substituindo os valores obtemos:
22941313ff=+fi== 12213FFd=
2FFdf=
12

, e como , então:
b) a medida do eixo imaginário
29 a=3 a=fi
Temos
12121222.36
que AAAAAAdadd=fi=fi=
, e a medida do eixo real é dada por:

c) a medida do eixo real


24 =2 bb=fi

12121222.24BBBBBBdbdd=fi=fi=
Temos que , e a medida do eixo real é dada por:

22 1169xy-=
2. Dada a hipérbole de equação determinar as coordenadas dos focos , dos
vértices e das extremidades do eixo imaginário.
Resolução: 221169xy-= 1xyab-=
2222

Comparando a equação , com a equação reduzida ,


229 e b4a== 222fab=+
encontramos Lembrando da relação fundamental
2216925ff=+fi= ,e
substituindo os valores obtemos: .
Portanto temos: Y
22216493255aabbffÏ=fi=Ô=fi=ÌÔ=fi=Ó

f
b
que graficamente
representam:

-5 -3 0 a X
3 5

-4

Logo as coordenadas são:


()()()()()()1212125,0 5,0;0,4 0,4; F-5,0 e F5,0. AeABeB--
()1,2P-
3) Determinar a equação da hipérbole que tem centro no ponto e eixo real
paralelo ao eixo das abscissas.São dados a = 2 e b = 1.

Resolução: ()()220022y - y - = 1xxab-


A equação é do tipo então teremos:

()()()()()()()222222221y - 21y - 21 - = 1 - -y - 241421xxx--++fifi

4) Obter a equação reduzida da hipérbole do gráfico abaixo.

F1 6 A1 C A2 F2

0 4 7 9 X

Resolução:

Observando o gráfico obtemos:


()4,6C 743a=-=
Centro tem coordenadas , a medida do semi-eixo real é .A medida
945f=-=
da semidistância focal é . A medida do semi-eixo imaginário é obtida
utilizando-se
2222222 a relação fundamental, daí:
53259164fabbbbb=+fi=+fi=-fi=fi=

Como o eixo real é paralelo ao eixo das abscissas utilizamos a equação:


()()()()()()222222002222y - y4y - 64y - 6 - = 1 - = 1 - =1 91634xxxxab---fifi
12516xy-=
22

5) Dada a hipérbole de equação , determinar a equação das assíntotas.

Resolução:
2225 a=5 e b164.ab=fi=fi=
Da equação observamos que
As assíntotas têm equações do tipo:
124:545bryxyxabryxyxaÏ=-fi=-ÔÔÌÔ==fi=ÔÓ

44: e r:55ryxyx=-=
12

Logo as equações são:


Parábola

1) Parábola (definição)

2) Propriedades da Parábola

3) Equação reduzida

4) Resolução de exercícios
1) Parábola – definição.

A intersecção de um plano a com a superfície de um cone, conforme figura, resulta em


uma curva denominada parábola.

Parábola é o conjunto dos pontos P de um plano eqüidistantes de uma reta d e de um


ponto F fixo desse plano. Assim:
PdPF dd=

Elementos da parábola

dPd
P

dPF

V
F

p
d

• F é o foco.
• V é o Vértice.
• D é a diretriz (reta).
• P é o parâmetro da parábola.
VFsuur 2VFpd=
• é o eixo de simetria e .

2) Equação reduzida da parábola.

Temos que analisar quatro casos de parábola no plano cartesiano.

1º caso Parábola com vértice na origem e foco no eixo das abscissas.

Quando o foco F estiver à direita de V, a


Y equação reduzida fica:

P(x,y)

22ypx=
V F X

p p
d
2 2

Quando o foco F estiver à esquerda de V, a


Y equação reduzida fica:

P(x,y)

V 2ypx=-
2
F X

p p d
2 2
2º caso Parábola com vértice na origem e foco no eixo das ordenadas.

Y Quando o foco F estiver acima de V, a


equação reduzida fica:

F
p
2 P(x,y)
p V
X 22xpy=
2
d

Y Quando o foco F estiver abaixo de V, a


equação reduzida fica:

d
p
2 V
X

2xpy=-
p P(x,y)
2
2
F
()00,Vxy
3º caso Parábola com vértice no ponto e eixo de simetria paralelo ao
eixo das abscissas.

Quando o foco F estiver à direita de V, a equação


Y
P(x,y) reduzida fica:

()()2002yypxx-=-
y0 V( Xo,Yo)
F

0 x0
X

p p
d
2 2

Quando o foco F estiver à esquerda de V, a


equação reduzida fica:
P(x,y)

y0 V( Xo,Yo)
()()2002yypxx-=--
F

0 x0 X

p p d
2 2
()00,Vxy
4º caso Parábola com vértice no ponto e eixo de simetria paralelo ao
eixo das ordenadas.

Y Quando o foco F estiver acima de V, a


equação reduzida fica:

F
p
2
P(x,y) ()()2002xxpyy-=-
V( Xo,Yo)
p
2
d

Quando o foco F estiver abaixo de V, a


Y equação reduzida fica:

()()2002xxpyy-=--
d
p
V( Xo,Yo) 2
y0
P(x,y) p
2
F
0 X

x0
4) Resolução de exercícios

1) Dados os gráficos abaixo determinar suas equações:


a) Resolução:
Y
22ypx=
Observando o gráfico verificamos que a parábola
é do tipo .Vamos calcular o valor de p
lembrando que:
61222VFppdp=fi=fi=
V F(6,0)
X

Substituindo
p =12 na fórmula, fica que:
22.12.24240ypxyxyxyx=fi=fi=fifi-=
2222

2240yx-=
Logo a equação é

b)
Resolução:
Y
22ypx=-
Observando o gráfico verificamos que a parábola é
do tipo .Vamos calcular o valor de p,
lembrando que:
4822VFppdp=fi=fi=
F(-4,0) V
X
Substituindo
2222 p=8 na fórmula, fica que:
22.8.16160ypxyxyxyx=-fi=-fi=-fifi+=

2160yx+=
Logo a equação é
24yx=
2) Dada a equação da parábola determinar:

a) as coordenadas do foco.

Resolução:
2 4yx= 22ypx=
Comparando a equação com a equação do tipo,02pFʈÁ˜Ë¯ ,
2p=
encontramos que .Sabemos que F tem coordenadas : logo
()2,0,01,022pFFFʈʈfifiÁ˜Á˜Ë¯Ë¯
teremos

b) A equação da diretriz.

Resolução: 2pK=-
xK=
A equação da diretriz é do tipo , e no nosso caso , , daí:
2122pKKK=-fi=-fi=- 110xx=-fi+=
.Ficamos então com

c) O gráfico.

Y
d

F
-1 V 1 X
3) Dado que uma parábola
()5,3F tem eixo de simetria paralelo
()2,3Vao eixo das abscissas , que o foco
tem coordenadas e o vértice coordenadas , determine a equação da
parábola.

Resolução:
()2,3V ()5,3F
Como a parábola tem econcluímos que o foco está à direita
Ox
vértice e200
()() tendo o eixo
2yypxx-=- de simetria paralelo ao eixo , ela tem equação do
tipo .Teríamos o seguinte gráfico:

Y
d

3 V F

-1 0 2 5 X

2VFpd=
523VFVFdd=-fi=
Agora como e , então ficamos com
32.362ppp=fi=fi=
.Assim a substituindo na equação:

()()()()()()22200232.623122yypxxyxyx-=-fi-=-fi-=-

portanto a equação fica:

()()23122yx-=-
()()2143xy-=-
4) Esboçar o gráfico da parábola .

Resolução:
()()2143xy-=-
()()Comparando a equação
2002xxpyy-=-
com a equação do tipo
1,3 e p=2xy==
00
, encontramos que .Então o vértice V e o
()1,3 e p = 2.V
parâmetro p são respectivamente Logo o gráfico fica:

4 F

3
V

2 d

0 1 X
MATEMÁTICA

Aula 37

Análise Combinatória
Fatorial de um Natural

Na matemática, a expressão 4 acompanhado de um ponto de


exclamação, representa o produto:

4! = 4.3.2.1 = 24 (lê-se 4 fatorial)

3! = 3.2.1 = 6

2! = 2.1 = 2

2! 2
1! = = fi 1! = 1
2 2
1! 1
0! = = fi 0! = 1
1 1
Podemos então definir que:

Fatorial de um Natural

0! = 1
"n ΠN
*
n! = n.(n-1)!

Exemplos:

7! = 7.6! = 7.6.5! = ... = 7.6.5.4.3.2.1

7! 7.6.5!
= = 7.6 = 42
5! 5!

n! n.(n - 1).(n - 2)!


= = n.(n - 1)
(n - 2)! (n - 2)!

7! - 6! 7.6.5! - 6.5!
= = 42 - 6 = 36
5! 5!

Exemplo de aplicação:

Vamos admitir que você resolva sair para uma festa e precisa
escolher que roupa usar. Separa duas calças e três camisetas que você
considera que são boas para a ocasião.
De quantas maneiras diferentes você pode si vestir? Quantos
conjuntos distintos dá para formar?
Cada calça forma três conjuntos, um com cada camiseta.
Como são duas calças, temos duas vezes três, seis conjuntos.

Se você dispõe de dois pares de calçados, o número de maneiras


distintas de si arrumar fica ainda multiplicado por 2.

Duas calças, três camisetas, dois pares de calçados: 2x3x2=12,


12 maneiras diferentes de se arrumar.

Existe uma parte da matemática que trata de situações de


contagem como essa que acabamos de descrever. É a análise
combinatória.

Embora vamos desenvolver nesse curso técnicas


de contagem, é comum exercícios de vestibular que
não fazem uso de nenhuma técnica, exigindo do aluno
contagem de elemento por elemento.
Imagine que você vai efetuar um saque de 100 reais num caixa
eletrônico. Se a máquina tiver apenas notas de 5 e 10 reais, de quantas
formas ela pode efetuar o pagamento?

Notas de 10 Notas de 5
1 1 18
2 2 16
3 3 14
. . .
. . .
. . .
10 10 nenhuma
11 nenhuma 20

Em uma situação de contagem, temos casos em que a ordem


importa e casos em que a ordem não importa. É fundamental identificar
essa característica.

Imagine um sorteio de 2 prêmios diferentes, um carro e uma


bicicleta, entre 10 pessoas.
Vamos ao sorteio do carro: quantos possíveis ganhadores? 10
Sorteado o carro, vamos ao sorteio da bicicleta.
Quantos possíveis ganhadores? 9
Portanto, temos 90 possíveis duplas de ganhadores.

Prêmios Distintos

10 . 9 = 90 possíveis duplas de
ganhadores

Note que a ordem neste caso importa. Nelson ganhar o carro e


Marlene a bicicleta é uma situação diferente de Marlene ganhar o carro e
Nelson a bicicleta.
Devemos considerar dois casos, pois a ordem importa.

Agora, e se os prêmios fossem iguais? Dois carros idênticos.


Há diferença entre Nelson ganhar o primeiro e Marlene o segundo
prêmio ou, ao contrário, Marlene ganhar o primeiro e Nelson o segundo
prêmio?
Não.
Devemos considerar como um único caso, pois a ordem não
importa.
Não teremos mais 90 duplas possíveis e sim a metade.

Prêmios Iguais

10.9
= 45 possíveis duplas de
2
ganhadores
Na Análise Combinatória, situações em que a ordem importa são
chamadas de Arranjos.

Arranjos – Ordem Importa

A10,2 = 10.9 = 90

Pode-se também calcular o número de Arranjos pela fórmula:

n!
An,k =
(n - k)!
An,n
Arranjos como esses são chamados de Permutações.
São sempre os mesmos elementos, mudando-se apenas a ordem.
A permutação de 5 elementos distintos dá 5!.
A permutação de n elementos distintos dá n!

Permutações

n!
An,k =
(n - k)!

n!
Pn = An,n = fi Pn = n!
(n - n)!

Exemplo de aplicação:

Quantos anagramas tem a palavra AMOR.

Obs.: Anagrama: palavra também de 5 letras, com sentido ou não, que


se obtêm da palavra dada - amor - permutando suas letras.

Resolução:

Opções 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 5! = 120 anagramas


MATEMÁTICA

Aula 38

Análise Combinatória
Em uma situação de contagem, temos casos em que a ordem importa e
casos em que a ordem não importa. É fundamental identificar essa
característica.
Imagine um sorteio de 2 prêmios diferentes, um carro e uma bicicleta,
entre 10 pessoas.
Temos 10 possíveis ganhadores para o primeiro prêmio e 9 para o
segundo o segundo prêmio.

Prêmios Distintos

10 . 9 = 90 possíveis duplas de
ganhadores
Neste caso a ordem importa.

Agora, e se os prêmios fossem iguais?


Dois carros idênticos, por exemplo.
A ordem não importa.
Não teremos mais 90 possíveis duplas e sim a metade. Desconta-se a
permutação dos 2 elementos, 2 fatorial, resultando 90 sobre 2, 45
possíveis duplas de ganhadores.

Prêmios Iguais

10.9 90
= = 45 possíveis duplas de
2! 2
ganhadores

Na Análise Combinatória, situações em que a ordem não importa são


chamadas de Combinações.
Vejamos situações que envolvem Combinações:

O setor de emergência de um hospital conta, para plantões noturnos,


com 3 pediatras, 4 clínicos gerais e 5 enfermeiros. As equipes de
plantão deverão ser constituídas por 1 pediatra, 1 clínico geral e 2
enfermeiros.

a) quantos pares distintos de enfermeiros


podem ser formados;

b) quantas equipes de plantão distintas


podem ser formadas.

Resolução:

a) 5 enfermeiros.

5.4 5.4
C5,2 = = = 10 duplas
2! 2

b) 3 pediatras, 4 clínicos e 5 enfermeiros

Cada equipe: 1 pediatra, 1 clínico geral


e 2 enfermeiros.

3 . 4 . C5,2 = 3 . 4 . 10 = 120 equipes


As combinações correspondem aos arranjos descontando-se as
permutações.

A combinação de n elementos tomados k a k é a relação dos arranjos de


n elementos tomados k a k pela permutação desses k elementos.
Resulta:

Combinações – A ordem NÃO importa

A n,k n!
Cn,k = =
Pk k!.(n - k)!

Vamos analisar agora situações de contagem em que há repetição de


elementos.

Muda muito pouco do que vimos até aqui.

Veja um arranjo com repetição:

Um número capícua é aquele que não se altera quando lido da direita


para a esquerda ou da esquerda para a direita. 101, 2002 são alguns
exemplos. Quantos capícuas de quatro algarismos se pode conseguir
com os algarismos significativos?

Algarismos significativos: 1,2,3,4,5,6,7,8,9.

9. 9. 1. 1 = 81 capícuas
Vários poetas árcades criavam anagramas permutando as letras de uma
palavra dada.
É o caso de Iracema de José de Alencar, um anagrama da palavra
América.

Quantos anagramas se pode formar a partir desta palavra?

A M É R I C A

A 7!
P7 = = 7.6.5.4.3 = 2520 anagramas
2!
Combinações: Razão entre arranjos e permutações.

Combinações

A n,k n!
Cn,k = =
Pk k!.(n - k)!

Definiremos como número binomial de ordem n e classe k, ao número


obtido por:

Números Binomiais

Ên ˆ n! para n > k
ÁÁ ˜˜ =
Ë k ¯ k!.(n - k)!

Ên ˆ
ÁÁ ˜˜ = 0, n < k.
Ëk ¯
Vejamos alguns binomiais importantes:

Ên ˆ n!
ÁÁ ˜˜ = =1
Ë 0 ¯ 0!.n!

Ênˆ n!
ÁÁ ˜˜ = =1
n
Ë ¯ n!.0!

Vamos construir uma tabela de números binomiais conhecida como


triângulo de Pascal.

Pascal
Ê0ˆ
ÁÁ ˜˜
Ë0¯
Ê1 ˆ Ê1 ˆ
ÁÁ ˜˜ ÁÁ ˜˜
Ë0¯ Ë1 ¯
Ê2 ˆ Ê2ˆ Ê2ˆ
ÁÁ ˜˜ ÁÁ ˜˜ ÁÁ ˜˜
Ë0¯ Ë1 ¯ Ë2¯
Ê3 ˆ Ê3ˆ Ê3ˆ Ê3ˆ
ÁÁ ˜˜ ÁÁ ˜˜ ÁÁ ˜˜ ÁÁ ˜˜
Ë0¯ Ë1 ¯ Ë2¯ Ë3¯
Ê 4ˆ Ê 4ˆ Ê 4ˆ Ê 4ˆ Ê 4ˆ
ÁÁ ˜˜ ÁÁ ˜˜ ÁÁ ˜˜ ÁÁ ˜˜ ÁÁ ˜˜
Ë0 ¯ Ë1 ¯ Ë2 ¯ Ë3 ¯ Ë 4¯
Pascal 1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1

Binômio de Newton

(x+y)0 = 1
(x+y)1 = 1x + 1y
(x+y)2 = 1x2 + 2xy + 1y2
(x+y)3 = 1x3 + 3x2y + 3xy2 + 1y3

Para obter um termo qualquer do desenvolvimento:

Ê n ˆ n -k k
(x+y) n
Tk+1 = ÁÁ k ˜˜ x .y
Ë ¯
(Fórmula do Termo Geral)
Vamos resolver uma questão de vestibular:

10
Ê 6 1 ˆ
Obter o termo independente de x no desenvolvimento de ÁÁ x + 4 ˜˜ .
Ë x ¯

Resolução:

n
Tk+1 = ÊÁÁ ˆ˜˜ xn -k .yk
Ëk ¯

10 k
Ê 6 1 ˆ Ê10 ˆ 6 10 - k Ê 1 ˆ
ÁÁ x + 4 ˜˜ Tk+1 = ÁÁ ˜˜ (x ) ÁÁ 4 ˜˜
Ë x ¯ k
Ë ¯ Ëx ¯
Ê10 ˆ 60 - 6k - 4k
Tk+1 = ÁÁ k ˜˜ x .x
Ë ¯

Ê10 ˆ 60 -10k
Tk+1 = ÁÁ ˜˜ x
Ëk ¯

Termo independente de x: 60 – 10K = 0

60 = 10k

k=6

Ê10 ˆ 60 -10k
Tk+1 = ÁÁ ˜˜ x
Ëk ¯

Ê10 ˆ 10!
K=6 T7 = ÁÁ ˜˜ = = 210
6
Ë ¯ 6!.4!
MATEMÁTICA

Aula 39

Probabilidade
Eventos Aleatórios

Se conhece previamente o conjunto dos


resultados possíveis (espaço amostral).

Se desconhece previamente o resultado


que se obterá uma vez feita a experiência.

Se pode repetir essa experiência quantas


vezes forem necessárias.

Regra de Laplace

número de casos favoráveis


Probabilidade =
número de casos possíveis
Exemplo de aplicação:

Escolhido um anagrama da palavra ESCOLA, qual a probabilidade de que as


consoantes apareçam juntas?

ESCOLA
Casos possíveis:
6! = 720 anagramas.

ESCLOA
Casos favoráveis:
4!.3! = 144 têm consoantes juntas.

144 1
P= =
720 5
Exemplo de aplicação:

Para desativar um alarme é necessário apertar simultaneamente três dos


cinco botões de um painel.

Escolhendo-se aleatoriamente três botões, qual a probabilidade de desligar-se


o alarme?

Casos possíveis:
5.4.3 5.4.3
C5,3 = = = 10
3! 3.2

Casos favoráveis:
1 (a seqüência certa)

1
P=
10
União de Eventos

n(A » B) = n(A) + n(B) – n(A « B) A B

P(A » B) = P(A) + P(B) – P(A « B)

Eventos Mutuamente Exclusivos

n(A » B) = n(A) + n(B) A B

P(A » B) = P(A) + P(B)


Exemplo de aplicação:

Em um colégio foi realizada uma pesquisa sobre atividades extracurriculares.


Dos 500 alunos entrevistados, 240 praticavam um tipo de esporte, 180
freqüentavam um curso de idiomas e 120 realizavam estas duas atividades.
Escolhido um aluno ao acaso, qual a probabilidade de que ele realize pelo
menos uma dessas atividades?

Resolução:

Praticam as duas atividades:

I E

120

Praticam esporte:

I E

120 120
Realizam um curso de idiomas:

I E

60 120 120

Não realizam nenhuma das atividades:

I E

60 120 120

200
I E

60 120 120

200

P(E » I) = P(E) + P(I) – P(E « I)


240 180 120 300 3
= + - = =
500 500 500 500 5

Probabilidade Condicional

Probabilidade de A dado que B ocorreu:

A B

n(A « B) P(A « B)
P(A|B) = =
n(B) P(B)
Eventos Independentes

Se ocorrer:

P(A|B) = P(A)

ou

P(B|A) = P(B)

os eventos são chamados de independentes.

Exemplo de aplicação:

Num grupo de 400 homens e 600 mulheres, a probabilidade de um homem


sofrer de miopia é de 0,05 e a probabilidade de uma mulher ter a mesma
doença é de 0,10. Uma dessas pessoas é escolhida, ao acaso. Calcule:
a) a probabilidade de ela ter a doença;
b) sabendo que ela tem a doença, a probabilidade de ser um homem.

Resolução:

Homens com miopia: 0,05 . 400 = 20

Homens Mulheres Total

Com miopia 20

Sem miopia 380

Total 400
Mulheres com miopia: 0,10 . 600 = 60

Homens Mulheres Total

Com miopia 20 60

Sem miopia 380 540

Total 400 600

Homens Mulheres Total

Com miopia 20 60 80

Sem miopia 380 540 920

Total 400 600 1000

80
Probabilidade de ser míope: Pa = = 0,08
1000
Homens Mulheres Total

Com miopia 20 60 80

Sem miopia 380 540 920

Total 400 600 1000

Probabilidade de ser homem dado que é míope:


20
Pb = = 0,25
80

You might also like