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: UE | allitabbeaa 3 E rc Titus Roos Indice Principios bésicos da Navegacao ......- eee reat eae Computador de Véo ....... Perfil de subida, descida © regime de cruzeiro ... 31 Marcagdes e Linhas de Posicao ... 39 ND B (Radio Farol Nao Direcional) 51 VOR (Radio Farol Omnidirecional) . 61 DME (Equipamento Medidor de Distancia) ... 72 IL § (Sistema de Pouso por Instrumentos) 75 Sistemas Visuais de Pouso .. 79 Cartas Aeronduticas . : 81 Problemas de Navegacao 105 Gabarito dos problemas 120 Solugéo dos problemas Peereee seeped ATENGAO As cartas e dados utilizados nos problemas deste Li vro NAO deverao ser utilizados em véos reais, pois para isto devem ser utilizadas cartas mais atualiza das. Prestam-se somente ao treinamento de problemas para a prestagio de exames junto ao DAC (Departamen to de Aviagao Civil). -eeeecoeceeececccceccecrece ccc’ [Este Livro esta de acordo com o programa do DAC] Proibida a reprodugéo, total ou parcial, sem a expressa autorizagao do autor. Biblioteca Nacional do Livro Registro 2125/89 TITUS ROOS autor CCeCCOCOCCCCC CE Obras do au *NAVEGACKO + NAVEGACAO (PrLroto tor: VISUAL E€ ESTIMADA [CP1LoTO PRIVADOJ RADIO COMERCIAL E£ TFR] DEDICATORIA Dedico esta obra ao meus filhos: Darius Dawis e Athila. s eecceccce GTEC Cet er Oger (etcetera erent eee ee ert dere PRINCIPIOS BASICOS DA NAVEGACRO 1 A arte de "navegar® entre dois pontos consiste em determinar basica- mente a LOCALIZACAO e ORIENTAGAO de uma aeronave. Para a determinagio des tes elementos, o piloto necessita utilizar processos de navegagéo adequa- dos ao tipo de habilitagio que possui e sistemas que equipam a sua aerona ve. Desta maneira, conforme 0 meio utilizado poderemos ter os seguintes Processos de navegagio aérea: VISUAL ou POR CONTATO - & aquele em que 0 piloto usa referéncias vi- suais da superficie terrestre para conduzir sua aeronave. Estas referén- cias podem ser: estradas de ferro ou rodagem, rios, lagos, cidades, relé- vo do terreno, etc. £ a navegagdo aplicada pelos principiantes na avia- Go © apresenta o inconveniente de exigir contato visual constante com a superficie terrestre. Um exemplo prético deste processo é os chamados COR REDORES VISUAIS da regigo Rio dé Janeiro - séo Paulo. ESTIMADA ~ processo que tem como base fundamental @ estimativa de po sigdo e diregéo a seguir, tomando como referéncia inicial um ponto de po- sigSo conhecida. 0 uso da bdssola, velocimetro e o relégio sdo imprescin- diveis para a execucdo deste processo, que é 0 b4sico de todos os outros mais avancados. A determinagao da referéncia inicial pode ser visual ou a través de equipamentos a bordo da aeronave. RADIO ou RADIOGONIOMETRICA - neste ba— sicamente temos a “medicio de angulos pelo radio", permitinds ao piloto, através des- tas medidas, descobrir a posicao e orienta- cdo de sua aeronave. € objeto principal do nosso curso, sendo que neste processo pode- mos voar no meio de nuvens ou sem contato visual com a superficie terrestre, interpre tando to somente as leituras no “cockpit” para localizar e orientar uma aeronave. Per mite-nos entdo 0 véo chamado IFR ( Instru- ment Flight Rules = Regras de Véo por Ins- trumentos ). Le gam /avind loumorde ELETRONICA ~ utilizado nos sistemas de navegagdo munidos de computadores, mais so- fisticada que a navegacdo rédio. Como exem- plo temos o ONS (Omega Navigation system) e © INS (Inertial Navigation System). ASTRONOMICA - jd em desuso na navegacio aérea, ainda bastante utili- zada pelos maritimos, tem como principio a observacao de corpos celestes. POR SATELITE - em implementagao desde 1977, seré o sistema interna- clonal de navegago em futuro préximo. Como exemplo temos o GPS (Global Position system). GPS / 2Y sakuhes ELEMENTOS BASICOS 2 No curso de Piloto Privado o aluno aprende a usar o transferidor: pa- ra medir rumos e com um compasso ou régua mede distAncia entre dois pon- tos. Apesar de num vo IFR (instrumentos) normalmente as cartas utiliza das ja fornecem os valores de rumos e distancias, em algumas situagdes * Precisaremos determinar estes elementos utilizando os mesmos principios * da navegagio estimada. Recordemos entdo a determinagio destes elementos. Distancia entre dois pontos © bdsico da medida de distancia entre dois pontos 6 que no gradeado’ (zede de paralelos e meridianos) da superficie terrestre temos a seguinte relagao valida : "1" de arco de um circulo méxi- mo vale 1 NM (Milha Ndu- tica) ". Daf conciuirmos que para cada grau de la titude (sobre um meridia no) correspondem 60 Mi- lhas Néuticas. Jé este ' mesmo 1 grau de longitu- de (sobre um paralelo) * tem um valor NAO equiva- lente a 60 Milhas Néuticas, com excessdo do Equador que € 0 Unico parale- Jo que é um cfreulo maximo. Baseado neste principio, numa carta aerondutica utilizamos a escala angular sobre um meridiano como escala de distancias em Milhas Nduticas. No exemplo da figura abaixo, a Carta de Area (ARC) possui escala de 1 + 750 000 © para medir a distancia entre as posigdes MUGRO e SISAS, pas samos a medida para o meridiano. Observamos que os-paralelos desta carta s&0 25°00'S e 25°30'S, tendo eles entre si uma distancia angular de 30° que corresponde a 30 NM. Coe ce SE EEEHREEL ELLIE ESHEETS Eee te Peete ree ee eet eee ceeceececectece r WT Devemos ressaltar que nao importa a escala em que uma carta é feita mas sim a relagao de 1° sobre um arco de meridiano (60 minutos) valer 60 milhas nduticas. Devemos observar que em algumas situagées a distancia * J vem impressa na prépria carta. No exemplo abaixo apresentamos uma Carta de Rota (ERC) que tem esca la de 1 : 3 000 G00 e novamente estamos utilizando o meridiano como refe réncia. Observamos que os paralelos estSo vindo representados de 2 em 2 graus, © que nos d4 um arco de meridiano de 120 NM (120° de arco) unindo os dois paralelos. Sums) To pe i be aravaracs \, [eatiunes] ers 2 ay ‘908 eon sa = Po ae esa TE orn Ee ee a ‘\ Ye 3 [oistincia 2 \ C ae 2 Observamos que na carta acima a distancia entre as posigées GUA GU e KAGEK na aerovia Wi4 ja apresenta o seu valor em milhas néuticas im presso na prépria carta. No caso, 101 NM. Rumo entre dois pontos A direcdo da rota (rumo) seguida na superficie terrestre por uma ae ronave € expressa por um valor angular, medido no sentido horério, a par tir do Norte (Verdadeiro ou Magnético). 0 principio baésico é que o —_meridiano que passa por um ponto no sentido do Pé Jo Norte Verdadeiro, determina a dire- ¢8o chamada NV (Norte Verdadeiro). Par- tindo deste ponto poderfamos tomar in’ nitas diregdes, que na prética reduzi- Mos para 360 direcies possiveis, separa das elas de grau em grau. Ao valor angu lar entre o NV eo rumo chamamos de RV (Rumo Verdadeiro). Sendo assim vamos u~ tilizar um transferidor para efetuar a leitura do RV entre dois pontos, ajustando este transferidor sobre um 4 meridiano (dirego Norte-Sul) ou sobre um paralelo (direcao Este-Oeste). No ajuste sobre um paralelo, 0 centro do transferidor 6 colocado on de a rota cruzou 0 paralelo, coincidindo-se 0 90°-270° do transferidor ' sobre este paralelo, fazendo com que o 0° do transferidor Pique voltado para o Norte Verdadeiro. No ajuste sobre um meridiano, o centro do transferidor & colocado ' ande a rota cruzou o meridiano, coincidindo-se os valores 0°-180° sobre 0 meridiano, fazendo com que fique alinhado com o Norte Verdadeiro. Na figura abaixo demonstramos a medida utilizando o transferidor so bre um paralelo e um meridiano. PARALELO |~ th me CS RV=:056° x Uso_da_declinagio magné: Para a obteng&o do Rumo Magnético (RM) entre dois pontos teriamos que aplicar ao RV (Rumo Verdadeiro) a declinagao magnética (Omg), soman- go se for W (Oeste) e subtraindo se for E (Este). A declinacdo magnética seré obtida através da linha isogénica da regiao que estivermos voando, mas em algumas situagées, mais de uma declinag&o magnética seré encontra da na rota. Nestes casos, o célculo do RM serd considerando a Dmg "mé— dia" das encontradas. No caso de verificarmos que uma determinada rota tragada numa carta eceancecececcctce nao € cortada por qualquer linha isogénica, devemos considerar o valor da declinagao magnética da linha isogénica mais préxima. No caso do exemplo da figura abaixo, o RV (Rumo Verdadeiro) de para "Y" 6 090°. A declinacdo magnética média entre os valores 4°,5° e 6°W € 5°W. Portanto, o RM (Rumo Magnético) serd 090° 5°= 095°. RUMO MAGNETICO Observa-se também na figura acima que certos trechos j4 apresentam! © Rumo Magnético impresso, como € 0 caso do trecho entre ROSA e ADRO onde © RM neste sentido é 076°, Efeito do vento na aeronave 0 vento, definido como deslocamento horizontal da massa de ar, atua numa aeronave em véo sem modificar a proa e a velocidade aerodinamica, po rém em certas situagdes, faz com que o rumo fique a direita da proa (se diz rumo maior que a proa) ou a esquerda (menor) e com que a velocidade * no solo (VS) seje maior (vento de cauda) ou menor (vento de proa) que a velocidade aerodinamica (VA). E comum se dizer que o vento sopra da proa para o rumo pois no triangulo de ve- locidades assim o representamos. Te- mos que ter em mente que no triangu- Jo de velocidades, o vetor que repre senta a proa tem junto a VA, o que ' representa o rumo tem a VS e o que * representa o vento tem a WV (Veloci- dade do Vento). No triangulo de velo cidades temos que ainda considerar ¢ PEERS ee eRe ee See eee ener ee ee eee gee dois elementos fundamentais, quais sejam : Deriva ¢ Corregao de veriva. DERIVA (DR) - Angulo da proa voada ao rumo seguido. CORREGAO DE DERIVA (CD ou ACD) - ngulo do rumo pretendido & proa-e voar. Quando a DR ou CD é para a direita se diz + (positiva).e para a es- querda - (negativa). Na figura abaixo representamos um aeronave com PV=270 e VA=100 Kt * Tecebendo um vento de 230 com 32 Kt, Fazendo com que 0 RV seje igual a 285 © a VS igual @ 78 Kt, tendo portanto uma DERIVA (OR) de 15° para a di reita (+). in Para verificar se o triangula de velocidades foi entendido responda a seguinte questao: "UMA AERONAVE TERA QUE VOAR NO RV=180 E 0 VENTO € 090/30 KT. PODERE MOS AFIRMAR QUE A vs SERA NV a) igual a va b) maior que a VA ©) menor que a VA Se voce respondeu a alternati- va "a" ou "b", ERROU! A alternativa CORRETA é a "c" (VS é menor que a VA) Se teve duvida observe ao lado onde complementamos os valores de VA com i a 115 Kt. Verificaremos no trigngulo + r)\e \A que a VS assume valor de 111 Kt e a it ' > Corregao de Deriva é de 15° para a ¥} ° a esquerda, para gerar uma Deriva de ' =} = = 15° para a direita. i 7 IMPORTANTE PARA 0 CALCULO DE TEMPO DE voo DE UMA ETAPA A DISTANCIA ‘SEM- PRE SERA COMBINADA COM A VELO- vVENTO CIDADE NO SoLO (vs). 30 KT cccereccccece ee EE eee ee ere eet eccece ceceeecce cece? PE-DE-GALINHA L 0 Pé-de-galinha possui elementos bésicos que vamos recordar a seguir Declinaggo Magnética (Omg) - angulo do NV (Norte Verdadeiro) ao NM ¢ (Norte Magnético), podendo ser para Este (£) ou Oeste (W) ou nula. Extrai- da numa carta através da linha isogdnica. Desvio BUssola (Db) ou Aguiha (Da) - angulo do NM ao NB (Norte Bisso 1a), podendo ser para E, W ou nulo. £ 0 érro de indicagao que a bussola po de apresentar e & obtido no CARTAO DE DESVI0S colocado ao lado do compasso magnético. Proa Verdadeira (PV) - Angulo, sentido NESO, do NV até a proa. Proa Magnética (PM ou PMG) - angulo, sentido NESO, do NM até a proa. Proa Bussola (PB) - Angulo, sentido NESO, do NB até a proa. Rumo Verdadeire (RV) - Angulo, sentido NESO, do NV até o rumo que a aeronave voa ou pretende voar. Rumo Magnético (RM ou RMG) - que a aeronave voa ou pretende voar. ule, sentido NESO, do NM até o rumo Deriva (DR) ~ Angulo medido da proa para o rumo, podendo ser para a direita (+) ou esquerda (-). Corregdo de Deriva (CD) - angulo medido do rumo para a proa, podendo ser para a direita (+) ou esquerda (-). 0 quadro ac lado resume 9s Angulos do Pé-de-ga- linha e como eles se- rao obtides. E ou E ou W horério horério | _horério hordrio hordrio esquerda ou direita esquerda ou direita Exemplos de Pé-de-galinha [Exempio i] Dados: Calcular: 25°H PM, PB, RM e DR sow 045 Ny RV = 055 uM NB Solugo PY + Ong 045 + 25 070 PM + Db RuMO 070+ 5 075 RV + Dm 055 + 25 080 2 RV ~ PY 4 > Tepresentagiio REE Anoe grafica Exemplo 2 Solugao Exemplo 4 Solugio: Dados: Dmg = 206 Db = 404 Pv = 002 DR = -6 Pv ~ Dmg 002 ~ 2 360 PM + Db 360 + 4 004 PV + (DR) 002 + (-6) 356 RV ~ Dmg 356 - 2 354 PROA RUMO RUMO Calcular: PM, PB, RM e DR NV NB Caleular: PV, PM, PB, RM e oR Exemplo 3. 120 5 Solugao: RV * (CD) 120 + (-5) 115 PV + Dmg 115 + 10 125 PM ~ Db 125-5 120 RV + Omg 120 + 10 130 - (cD) ~ (-5) PROA Calcular: PM, PB, RV © RM Rumo np NY ROA 2 4 6 (vento Rv RM Obs.: os Angulos representados NAG estao necessariamente em tamanho real. A ampli agao tem finalidade de melhor visualizagao ceeccccoed cc cececece PEPE HELE ee ceececereccecrcceocrcerces COMPUTADOR DE VOO FACE “A" QU DE CALCULG A grande parte dos cdlculos efetuados na face “AY do computador resu- men-se na montagem de uma REGRA DE TRES SIMPLES. E por este motivo que re- comenda-se, até adquirir bastante prética, a montagem da regra de trés an— tes de jogar os dados no computador. Deve-se observar sempre que os dados utilizados apresentem-se num mesmo sistema de unidades, ou seja, combina- mos velocidades em KT (nés) com disténcia em.NM (milhas néuticas), consumo em libras por hora com abastecimento em libras, e assim por diante. Velocidade ~ Tempo - Distancia 1 Dados: Pede-se: Veloc. no solo = 156 Kt Tempo de voo Distancia a percorrer = 208 NM SOLUGAG : Ajustar a VS (156 Kt) so- bre o indice 60 (seta horaria) e a~- baixo da distancia (208 NM) ler o tempo em minutos. No caso, como o tempo foi superior a 1 hora, a sub- escala de horas auxilia na interpre tac3o da resposta = 01:20 hs. Ex Dados: Pede-se: Veloc. no solo = 205 KM/H Tempo voado = 00 38 hs SOLUCKO : Ajustar a VS (205 KM/H) ¢ sobre 0 indice 60 e acima do tempo (38 min) ler a distancia em quilé tros. Resposta = 130 km Ex. 3 Dados: Pede-se: Dist. percorrida = 170 ST GS (Ground Speed) Tempo voado = 01 47 hs SOLUGAO : Ajustar a distancia per- corrida (170 $T) sobre o tempo em minutos (107 min = 01 47 hs), ler a GS sobre 0 indice 60. Resposta = 95 MPH IMPORTANTE : Observe-se que nos exemplos acima as velocidades e as distancias foram combinadas dentro de um mesmo sistema de unidades. No ca so de estarem em sistemas diferentes haveria necessidade de inicialmente fazer a transformacao para um Gnico sistema e apés proceder 0 calculo. 10 Dados: Pede-se: Veloc. no solo = 125 Kt Tempo a voar Distancia a percorrer = 6.6 NM Observamos neste exemplo que a distancia a percorrer é muito pequena e ' consequentemente o tempo seré também curto. Pelo ajuste normal (VS sobre 0 indice 60) observamos que a resposta seria 3,16 minutos. Nestes casos, podemos usar um recurso disponivel para obter uma resposta precisa ex- pressa em minutos e segundos. SOLUGKO : Ajustar a VS (125 Kt) sobre © indice 36 (representa 3600 segun- dos = 60 minutos), ler abaixo da dis- tancia (6.6 NM) o valor expresso em segundos (190 segundos = 3 minutos e 10 segundos). 0 que fizemos entéo foi GUNDOS € a sub-escala de HORAS em MI- NUTOS. Resposta = 03 min 10 seg Consumo - Combustivel - Autonomia Ex.1 Dados: Pede-se: Consumo horério = 85 1ts/h Tempo voado Combustivel gasto = 51 Its SOLUCAO : Ajustar 0 consumo horério (85 1ts/h) sobre 0 indice 60 e abaixo “NX do combustivel gasto (51 1ts) lero S tempo voado em minutos. Hi Resposta = 00 36 hs z Ex. 2 Dados: Pede-se: Cons: hordrio = 16.5 gls/h —Abastecimento Autonomia = 01 55 hs SOLUCAO : Ajustar o cons. herdrio (16.5 gls/h) sobre o indice 60 e aci- ma da Autonomia em minutos (115 minu- tos = 01 55 hs) ler o abastecimento. Resposta = 31.6 gls Ex. 3 Dados: Pede-se: Combustivel gasto = 40 000 lbs Corsumo horério Tempo voado = 05 20 hs SOLUGAG : Ajustar.o combustivel gasto {40 000 lbs) sobre o tempo voado em minutos (320 minutos = 05 20 hs), ler acima do indice 60 0 consumo, hordério. Resposta = 7500 lbs/h ercecececce COOK ECOOCCOREOOOOCCOOCOL OOOO OO OOOOCCOOCCOEOE 1 Nos célculos de ABASTECIMENTO ou AUTONOMIA do DAC (Departamento de | Aviago Civil) temos que considerar que a AUTONOMIA MINIMA REGULAMENTAR ‘ seré calculada pelas férmulas que seguem abaixo: TEMPO VOO pep/pest + TEMPO YOO pestsaLin + 0045 HS para aeronaves: - grandes turbo-hélices em vdo IFR ou VFR, e nacional. = pequenos avides em vdo IFR ou VFR, nacional ou internacional. - demais aeronaves civis em vdo IFR ou VFR, nacional ou internacional, TEMPO VO pep/pest + 10 % TEMPO VOO pepypest + TEMPO VOO pest/aLtn + 0030 HS | para aeronaves: = grandes jatos em vo IFR, nacional ou internacional. - grandes turbo-hélices em vo IFR, desde que em véos internacionais. OBSERVACAD : os 30 minutos de reserva so considerados com o consumo da ae ronave a uma altura de 1500 pés sobre o aerédromo de alternativa mais dis- tante (no caso de ter mais de um aerédromo de alternativa) e em condigoes de temperatura padrao. Normalmente nos problemas do DAC a “Autonomia Minima Regulamentar" + € obtida através do calculo do tempo de véo nas etapas Decolagem/Destino e Destino/Alternativa, considerando a VA (Velocidade Aerodinamica) de CRUZEL RO © as distancias obtidas diretamente entre os pontos da rota a ser per corrida, fins facilitar os calculos. Isto, no entanto, serd especificado + no préprio problema. Justifica-se 0 célculo desta ma neira pois 0 consumo MALOR que se tem no regime de subida é de certo modo compensado pelo MENOR consumo durante a descida. CAlculo Duplo (Tempo de véo ¢ combustivel) © cdlculo a seguir mostra um recurso de efetuar dois cdélculos com um Unico ajuste no computador. Ex. 1 Dados: Pede-se: Veloc. no solo = 120 Kt Tempo de véo e combustivel gasto Distancia a voar = 40 NM Cons. horério = 75 lts/h SOLUCAO : Ajustar a VS (120 Kt) a- baixo da distancia a voar (40 NM), Jer acima da seta hordria ( indice 60) © tempo de vdo em minutos e a- cima do consumo hordrio (75 1ts/h) © combustivel gasto. Respostas Ex. 2 Dados: Pede-se: Veloc. no solo = 360 KT Tempo de véo e combustivel gasto Distancia a voar = 450 NM Consumo horério = 4400 1bs/h SOLUCAO : Ajustar a VS (360 Kt) abai xo da distancia a voar (450 NM), ler acima do indice 60 (seta hordria) o tempo de véo em minutos e acima do consumo hordrio (4400 Ibs) o combus- tivel gasto. Respostas = 01 15 hs e 5500 ibs Note-se que é fécil guardar os ajustes e leituras a serem realiza~ dos ja que os valores que so POR HORA (Velocidade, Consumo horario e Tem po de v60) est&o localizados na escala interna e na escala externa os valores se relacionam, ou seja, Velocidade com Distancia, Tempo de véo com a seta ho- raria e Consumo com Combustivel. seta horéria Co % &” Razdo de subida ou Descida - Tempo de subida ou descida Dados: Pede-se: Razdo de subida = 880 pés/min Tempo de subida A subir = 15 000 pés SOLUCAO : Ajustar a razdo de subida (880 pés/min) sobre o indice 10 (repre senta 1 minuto) e abaixo da distancia vertical a subir (15 000 pés) ler =o tempo de subida em minutos. Resposta = 17 min Ex. 2 Dados: Razfio de sub. = 500 pés/min Tempo de sub. = 25 min SOLUCAO : Ajustar a razio de — subida ( 500 pés/min) sobre o indice 10 ( re- presenta 1 minuto) e acima do tempo de subida (25 minutos) ler 0 quanto a ae- ronave subiu. ; Resposta = 12 500 pés Ex. 3 Dados: A descer = 35 000 pés Razao de descida Tempo de descida = 14 min f SOLUGAO : Ajustar a quantidade a descer ~~ i (35 000 pés) sobre o tempo de descida (14 min). Ler a raz%o de descida sobre 0 indice 10 (1 min). ree Resposta = 2500 pés/min © c 13 C Ex. 4 Dados: Pede-se: C Razao de descida = 900 pés/a A descer G SOLUCAO : Ajustar razZo de descida (900 G pés/min) sobre o indice 60 (representa c 60 segundos). Ler acima do tempo de des c cida (44 seg) a quantidade a descer. Cc Resposta = 660 pés No caso acima, para obter uma resposta bastante precisa, usamos o indice 60 (representa 60 segundos = 1 minuto). Desta maneira a razio de descida Foi lida acima do tempo em segundos. Velocidade Aerodinémica (VA) tendo a Velocidade Indicada (VI) Ex. 1 Dados: Pede-se: Vicruzeiro = 135 Kt Vacruzeiro FL de cruzeiro = 080 : Temperat. no FLO8O = 10°C SOLUGAO : Ajustar na janela indicada a temperatura do FL (10°C) sobre o FL de cruzeiro (FL080 = 8000 pés). No circulo INTERNO localizar a VI de eruzeiro (135 Kt) e ler a VA de cruzeiro no circulo EXTERNO. COMPUTADOR DE REGUA COMPUTADOR CIRCULAR VELOC IDADE AERODINAMICA a 18 AN aaa AP) V Wal Tit 4, Ts wy es Us? r44 49 ») 4 “4 c v c q & Cc c G G c — ‘si q cL Cc Cc c VELOCIDADE INDICADA GANELA DE ALTITUDES EGP s eeeecececeecer re Cc Ex. 2 Dados: Pede-se: 14 VI de subida = 130 Kt VA de subida Altitude média subida = 7000 pés Temperatura média subida = -15°C tude (7000 pés). No circulo INTERNO localizar a VI de subida (130 Kt) Jer a VA de subida no circulo EXTERNO, oposta a VI. COMPUTADOR DE RECUA ESCALA DE TEMPERATURA ~ VELOCIDADE, INDICADA JANELA DE ALTITUDES JANELA DE ALTITUDES VYelocidade Aerodinamica (VA) tendo o Numero Mach % *y te 7 Santen t Resposta = 140 Kt Em alguns problemas do DAC a velocidade que uma aeronave ird desenvolver em relacdo ao ar é expressa em “NUMERO MACH", ou seja, referenciada a ve locidade do SOM. Esta referéncia é originada da férmula: TAS (True Air ‘ Speed = VA) dividida pela velocidade do SOM no ar, que varia de acordo ‘ com a temperatura. Para o céiculo do Nimero Mach necessitamos conhecer a VA (Velocidade Aerodinamica) e a temperatura do ar. A-janela de ajuste é a mesma utilizada para o célculo da VA tendo a VI. Ex. 1 Dados: Pede-se: VA = 310 Kt N@ Mach Temperatura no FL = 15°C SOLUCAO : Ajustara temperatura (15°C) sobre o indice Mach (seta). Ler a- baixo da VA no cfrculo EXTERNO (310 Kt) o N2 Mach no cireulo INTERNO. COMPUTADOR DE REGUA COMPUTADOR CIRCULAR VELOCIDADE Prey sai : AERODINAMICA wu hit aid ee Hf . [escaca oe Sieh av MPAA Owes _ [rewPeratuna ore ESCALA OE TEMPERATURA NOMERO, MACH Resposta = SOLUGAG : Ajustar na janela indicada a temperatura (-15°C) sobre a alti- COOCCOCOCOCOOEOCOOCOCE: COCCOOOCOOE CECE OOO OCOCEOCOCOCO OE OS 15 Ex. 2 Dados: Pede-se: N2 Mach = 0.92 TAS (True Air Speed) Temperatura no FL = -45°C SOLUCAO : Ajustar a temperatura (-45°C) sobre o indice Mach. Ler acima do N2 Mach (0.92) no circulo INTERNO a TAS expressa em Kt no circulo EXTERNO. COMPUTADOR DE REGUA COMPUTADOR CIRCULAR SQWvtoll_ gi : VELOCLDADE a Se eke “oo: _LAERODINAMICA BLQDQ GOI i ny, BUY a SS % y > SEPM Saenasy Hat ESCALA DE NUMERO | ———5 TEMPERATURA MACH nek ee Resposta = 540 Kt Altitude Densidade Dados: Pede-se: FL = 110 Altitude Densidade Temperatura no FL = ~15°C SOLUCAO : Ajuste a temperatura do FL (-15°C) sobre a Altitude Pressio de 11 000 pés (FL110) na janela indicada. Leia a Altitude Densidade na jane- 1a correspondente. Observagio: no computador de régua a posicao da janela da altitude densidade varia com 0 modelo do computador. COMPUTADOR DE REGUA fe 819 20 * g ALTITUDE ]u a” ALTITUDE 7? LDENSIDADE DENSTDADE Se, =el ee. as "9 SH j\,[saneca ve Leer 4s SSN ari tuves Pa E “Nt, ip ti i, Nin ite ESCALA DE Coa\, 8 TEMPERATURA \4 4, os “Ee Oe SN ae JANELA DE] Ct, ‘Ss ALTITUDES ‘Lage Escata be |" Thy TEMPERATURA MN f "0; a Ay 0 ) AAMAS Resposta = 10 000 pés 7 dsm sv 16 Altitude Verdadeira Dados Pede-se: FL = 080 Altitude Verdadeira Temperatura no FL = -10°C Altitude QNH = 8500 pés SOLUGAG : Ajustar a temperatura do FL (-10°C) sobre a Altitude Presséo de 8000 pés (FLOBO) na janela indicada. Acima da Altitude QNH de 8500 pés na escala INTERNA, leia a Altitude Verdadeira na escala EXTERNA. COMPUTADOR DE REGUA COMPUTADOR CIRCULAR “ x ALTTTUBE Ad 4 VERDADETA 3 ¥ ALTITUDE QNH i ge Ne Lite. Mee, ALTITUDE QNH ESCALA DE ALTITUDES ESCALA DE] i JANELA DE ]2° ALTITUDES, TEMPERATURA | = JANELA OE pees TEMPERATURA J de wttn, Resposta = 8200 pés Ex. 2 Dados: Pede-se: Altitude Press&o = 10 000 pés Altitude Verdadeira Temperatura a 10 000 pés = 10°C Altitude Indicada ou QNH = 9300 pés Elevacdo do local sobrevoade = 3000 pés SOLUCAO : Ajustar a Altitude Pressdo (10000 pés) com a temperatura (10°C) na janela indicada. subtraia a Elevagdo do local sobrevoado (3000 pés) da Altitude QNH (9300 pés) tendo assim 6300 pés. Este valor (6300 pés) loca- lize no circulo INTERNO e leia 6650 pés no circulo EXTERNO. Some o valor 6650 pés com a elevagdo do local e obtenha a Altitude Verdadeira de 9650 és. Caso a elevacio do local nao fosse conhecida ler-se-ia a Altitude ¢ Verdadeira de 9800 pés no circulo EXTERNO, sobre a Altitude QNH de 9300 pés no circulo INTERN. QE ALTITUDE a ‘2,70, [ALTURA ALTURA VERDADEIRA Wop SANELA DE OL: TEMPERATURA ALTETOE ANELA DE DADE TRA VERI 3 | TEMPERATURA " yi] ESCALA DE “_actitunes || SS sl ESCALA DE ALTITUDES PLCC Ce Ha tC ee eC eh ccc c v & c u Cc c c ceerceccceceocectce OBSERVACAO : devemos observar no célculo da altitude verdadeira da psi] anterior, que no exemplo 1 nao se tinha a elevagdo do local sobrevoado, o que nos levou a um célculo “aproximado” da Altitude Verdadeira. 0 correto € 0 do exemplo 2, onde esté se considerando os érros combinados de tempe- ratura e pressao. TRIANGULAGAO Qs recursos disponiveis no Computador séo os mais variados —_possi- veis, muitos dos quais ainda no "descobertos". Temos que observar que os problemas da face do VENTO so basicamente solucionados graficamente, 0 que origina gama ampla para diversos tipos de situagdes criadas. Verifi- quemos entdo a situacdo abaixo: EXEMPLO_1 "Uma aeronave abandona um aerddromo no RV = 050° e voa uma distancia de 25 NM. Deste ponto tera que seguir para um ponto localizado fio RV = 090° e a 50 NM do aerédromo de partida. Qual seria o RVe a dis- tancia a percorrer apés a 252 NM 2" SOLUCAO: 1 = Ajuste © RV (050°) no indice IC (Circular) ou True Index (de Régua). Marque um ponto sobre a linha central, para cima do gromet, equivalente a distancia a percorrer (25 Nt) neste rumo (estamos desta maneira considerando 0 gronet como sendo o aerédromo * de partida). 2 ~ Ajuste o RV 090° no indice TC ou True Index. Marque um ponto sobre a linha cen tral, para cima do gromet, equivalente a distancia que a aeronave estard ao atingir este RV 090° (50 NM). Trace una Linha ligando os dois pontos. 3 ~ Mova a Rosa dos Ventos de maneira que a linha que liga os dois pontos fique pa ralela a linha central vertical. No indice TC ou True Index leia o RV entre os dois pon tos (118°). Transporte 0 espaco entre os dois pontos na escala vertical e leia a distan— cia a percorrer (34 NY). 1 2 2 peatuleuin’? * Hila, 20° = RY 090° [cROMET ponto "A® RV 116° Resposta = RV 118°/Dist. 34 NM J} 18 EXEMPLO 2 "Uma aeronave partiu do ponto "A* no RM (Rumo Magnético) 295° © voou 35 NM. Executou entdo curva a esquerda para 0 RM = 185°. A que distancia estaré do ponto "a" quando cruzar o RM 240° deste mesmo ponto 2" SOLUGRO: 1 a Wuste MM (295°) no indice TC ou True Index. Marque un ponte sobre a linha * central, para cima do gronet, equivalente a distancia percorrida (35'Nw). na ust] © RM 185° no indice TC ou True Index. Trace, a partir do ponto marca- do, uma Linha paralela a linha central vertical. F cgdluste © RM 240° no indice TC ou True Index. Leia a distancia entre o gromet: © 0 local onde'a linha que representa o RM 185° cruza a linha central, rporantn «| } rep, / 2 Oo Sera a eee eet cecececer ‘ coerceeceecece ecceccececcecec TRIANGULO DE VELOCIDADES (Computador de Régua) [19] Caleulo da PV (Proa Verdadeira) e VS (Velocidade_no Solo) Exemplo 1 Dados: 070° 250 Kt 130° 35 Kt Pede-se: PV e VS « IMPORTANTE: 0 RV (Rumo Ver~ dadeiro) aci- ¢7 ma éo rumo & pretendido. Sime SOLUCRO = 1 = Coloque a DV (Direcio do vento) 130° abaixo do True Index. 2 - Ajuste o gromet sobre uma linha de velocidade qualquer (no caso foi escolhida a linha de valor 200 Kt) e marque a VV (Velocida de do Vento) igual a 35 Kt para cima do gromet, sobre a linha ‘ central da régua. 3 - Coloque o RV 070° abaixo do True Index, transformande a li- nha centrai da régua na trajeté ria que a aeronave pretende vo- ar. 4 ~ Movendo a régua, leve 0 ponto marcado até coincidir com a linha que corresponde a VA‘ (no caso, 250 Kt). 5 ~ Leia a CD (Corregéo de Deri- va) através do angulo formado entre a linha central (rumo)* & linha que passa pelo ponto marcado. No caso, 7° a direi- ta. Portanto, a PV seréo RV somado com 78 = 077°, 6 - Leia a Vs (Velocidade no so- Jo) pelo valor da linha que Passa abaixo do gromet (no ca 50 = 232 Kt). NV Resposta : PV = 077° e VS = 232 Kt Exemplo 2 Dados: RV = 335° VA = 770 Kt DV = -190° W = 25 Kt Pede-se: Pv e VS IMPORTANTE: 0 RV (Rumo Verdadeire) acima é 0 rumo pretendido. SOLUCAG : 1 ~ Coloque a DV (Diregdo do Vento) £ 190° abaixa do True Index. 2 - Ajuste o gromet sobre uma linha ge velocidade qualquer (no caso foi escolhida a linha de valor 150 Kt) e marque a VV (Velocida de do Vento) de 25 Kt para cima do gromet, sobre a linha cen- tral da régua. 3 ~ Coloque o RV 335° abaixo do True Index, transformando a 1 nha central da régua na trajeté ria que a aeronave pretende vo- ar. 4 - Movendo a régua. leve o ponto marcado até coincidir com a 1i- nha que corresponde a VA (no ca 30, 170 Kt). 5 - Leia a CO (Corregdo de Deriva) através do dngulo formado en tre a linha central (rumo) & linha que passa pelo ponto mar cada. No caso, 5° a esquerda Portanto, a PV serd o RV sub- trafdo com 5° = 330°. 6 - Leia a VS (Velocidade no solo) pelo valor da linha que ssssa abaixo do gromet (no exemplo = 190 Kt). Resposta : PV = 330° e vs = 190 Kt c ceeerece COOCOCE Or ceececcccece cree PEE ceecececce C4iculo do vento atuante em véo Exemplo 1 Dados: Pede-se: RV = 220° pve W VS = 360 Kt PV = 214° VA = 345 Kt IMPORTANTE : 0 RV (Rumo Verdadei- ro) acima € 0 rumo vaado. Como as velocidades sao altas de- vemos usar a régua de ALTAS VELO- CIDADES. SOLUgRO = 1 ~ Coleque 0 RV 220° abaixo do True Index. 2 - Mova a régua ajustando abaixo do gromet o valor da VS (no caso = 360 Kt). 3 - Com a diferenga angular entre o rum e a proa (no exemplo = 6°), marque a linha que re- presenta a proa. Como a proa € menor que o rumo, a linha da proa seré marcada para es. querda da linha central vert. cal em 6°. 4 - Sobre a linha da proa_ marque © valor da VA (345 Kt). Este ponto representa a posicéa * que @ aeronave estaria, se * nda tivesse vento. 5 ~- Mova o ponto marcado para cima até coincidir com a linha cen- tral da régua. Leia a OV (Dire g&0 do Vento) abaixo do True Index (no caso = 105°). - Leia a W (Velocidade do ven- to) pelo valor existente entre © gromet e 0 ponto marcado (no exemplo = 40 Kt). nv Resposta : 1059740 KE Exemplo 2 Dados: RV = 270° VS = 420 Kt PV = 277° VA = 400 Kt IMPORTANTE : 0 RV (Rumo Verdadei- ro) acima € 0 rumo voads. Alguns computadores de régua nao possuem velocidades impressas na régua com estes valores. Nestes casos, podemos efetuar 0 calculo dividindo os valores dos vetores velocidades por 2, ou seja, consi deramos a VS = 420 Kt valendo 420 : 2 = 210 Kt e a VA = 400 Kt valendo 400 : 2 = 200 Kt. Desta maneira, 0 resultado da W (Velo~ cidade do Vento) tera que ser mul tiplicado por 2. SOLUGAO = 1 ~ Coloque o RV 270° abaixo do True Index. 2 - Mova a régua ajustando abaixo do gromet o valor da VS divi- dida por 2 = 210 Kt. 3 ~ Com a diferenga entre 0 rumo @ a proa (no caso = 7°), mar- que a linha que representa a proa. Como a proa 6 maior que 9 rumo a linha seré marcada a direita da linha central em Resposta = Sobre a linha da proa marque o valor da VA dividida por 2 = 200 Kt. Este ponto representa a posigéo que a aeronave esta- ria, s€ nfo tivesse vento. Mova 0 ponto marcado para cima até coincidir com a linha cen- tral da régua. Leia a DV (Dire gao do Vents) abaixo do True Index (no caso = 025°), Leia a W (Velocidade do ven- to) pelo valor do gromet ao ponto. 0 valor lide 6 27 Kt ¢ que representa na realidade ' 54 Kt, ja que trabalhamos com os vetores de VA e VS dividi- dos por 2. nV ruma 025/54 Kt c cece eee ae c c C Cre cececce Pede-se: RV e VS w = 20 Kt IMPORTANTE : 0 RV (Rumo Verdadei- ro) acima é a rumo que a aeronave ira _yoar sob ago do vento, an manter a proa. informada. SOLUCKO = 1 ~ Coloque a DV (Direcdo do Yen- to) 270° abaixo do True Index 2 - Ajuste o gromet sobre uma 1i- nha de velocidade qualquer‘ (no caso, foi escolhida a li- nha de valor 150 Kt), e que a W (Velocidade’do Ven- to) de 20 Kt para BAIXG — do gromet, sobre a linha central da régua. 3 - Coloque a FV (Proa Verdadei- ra) de 360° abaixo do True In dex. 4 - Movendo a régua, leve 0 gro- met até coincidir com a linha que corresponde a VA = 100 Kt Qn CAlculo do RV (Rumo Verdadeiro) e VS (Velocidade no Solo) mar- 5 5 - Leia o angulo de Deriva (OR) através do Sngulo formado en tre a linha central (Proa) e a linha que passa pelo ponto marcade (Rumo). No caso, 12° a direita. Portanto, 0 RV se ré a PV + 12° = 0128. ~ Leia a VS (Velocidade no So- Jo) pelo valor da linha que passa pelo ponte marcado (no caso, 102 Kt). nv vento DR. proa Tung Resposta : RV = 012° @ VS = 102 Kt Exemplo 2 Dados: Pede-se: PV = a30° RV e VS VA = 400 Kt Dv = 080° W = 35 Kt IMPORTANTE : © RV (Rumo Verdadei- ro) acima € o rumo que a aeronave ird_voar, sob ago do vento, caso mantenha a proa informada. SOLUGAG = 1 ~ Coloque a DV (Diregao do Ven- to) 080° abaixo do True In- dex. 2 - Ajuste o gromet sobre uma 1i nha de velocidades qualquer (no caso, a escolhida foi a linha de'valor 500 Kt) e mar que a velocidade do vento de 35 Kt para BAIXO do gromet , sobre a linha central da ré- gua. 3 ~ Coloque a PV 030° abaixo do True Index. 4 ~- Movendo a régua, leve o gro- met até coincidir coma li- nha que corresponde a VA (Ve locidade Aerodinamica) de va lor 400 Kt. et 5 - Leia o Angulo de Derive (OR) através do Angulo formado en tre a linha central (Proa) ¢ a linha que passa pelo ponto marcado (Rumo). No caso, 4° a esquerda. Portanto, 0° RV serd a PV - 4° = 0263. 6 ~ Leia a VS pelo valor da 1li- nha que passa pelo ponte mar cado (no caso, 378 Kt). Nv Resposta : RV = 026° e VS = 378 Kt cececeeccecce ecececcecc CCLGr@ Care COOCCOCOCOOCOOCOOCOOOE TRIANGULO DE VELOCIDADES (Computador Circular) Célculo da PV (Proa Verdadeira) e VS (Velacidade no Solo) Exemplo 1 Dados: Pede-se: Pv e VS IMPORTANTE z 0 RV (Rumo Verdadeiro) a- cima € 0 rumo pretendido. SOLUCAG = 1 - Ajuste a VA de 250 Kt na escala ex terna oposta ao indice TAS. 2 ~ Coloque a DV (Diregao do Vento) de 130° da escala angular verde opos- to ao indice Te. 3 - Marque um ponto (ponto do vento) ‘ sobre a linha central vertical, pa ra acima do gromet, equivalente a W (Velocidade do Vento), no caso, 35 Kt. 4 - Ajuste o RV 070° da escala angular verde oposto ao indice TC. 5 - Ache o componente horizontal (CH) com a diferenga entre a linha cen tral vertical'e o ponto do vento. No caso = 37 NM. Leia abaixo de 31.NM (escala externa) o valor an- gular correspondente (escala inter na) de 7°. Esta 6 a Corrego de De Como a Corregdo de Deriva é riva (CD). No caso para a direita menor que 10° (no caso = 7°) pois © ponte do vento esté a direi nao é necessério achar a VAE ta. Portanto a PV seré o RV somado (WA efetiva). com 7°, donde PY = 077°. 6 - Ache 0 componente vertical ' (CV) com a diferenca entre a linha central horizontal e o Ponto do vento, no caso = 18 NM. Como no gromet temos a ¥S e 0 ponto do vento deter- fina a VA e este estd acima, a VS seré a VA subtraida do CV, donde 250 - 18 = 232 Kt. bp COMPONENTE HORIZONTAL = distancia NY eee i = be, RUMO IDR 10.20 30.40 5060765 pend tte hae disor Vea ee COMPONENTE VERTICAL = distancia que a aeronave atrasa ou adianta 08 na _rota em fungdo do vento. . 08 9 que a aeronaye se afasta lateral- mente da rota em virtude do vento Resposta : PY = 077° © VS = 232 Kt Exemplo 2 Dados: RV = 203° VA = 140 Kt ov = 120° W = 07 Kt IMPORTANTE : 0 RV (Rumo Verdadeiro) a- cima € 0 rumo pretendido Observamos que neste caso a W (Véloci dade do Vento) tem valor pequeno e con sequentemente o ponto marcado ficaria muito préximo do gromet. Quando isto a Pede-se: PV e vs conte usamos a escala pequena dividida , por 10 para obtermos precisao. SOLUGRO = 1 - Ajuste VA 110 Kt (escala externa) oposto ao indice TAS. 2 ~ Coloque a DV (Diregie do vento) de 120° oposte ao indice TC. 3 - Marque © ponto do vento na linha central vertical, para acima do gromet, no valor da WV (07 NM). No Caso, estamos considerando a esca- Ja pequena dividida por 10 (70 re- presenta 7). 4 ~ Coloque © RV 243° oposto ac indice Te. 5 - Ache o componente horizontal (CH)! pelo valor entre a linha central * vertical & linha que passa pelo * ponto do vento, no caso = 6 NM. ¢ Leia abaixo de 60 (representa 6) ' 9@ valor angular da CD (Correcao de Deriva) de 3°. Assim, como c ponto do vento esté'a esquerda da linha’ central vertical, a corregao de de tiva é 3° para a esquerds, portan= to Py = RV ~ 3°, donde PV'= 240°. 2, # Nal igo al 0) Aiciol [PoNTO bo VENTO He Li en osbiiS B on tio ido ap eb ab on 50 4030-20 10° Pe Le UE | Pas, Ubi gt of No € necessdrio achar a VAE (VA efetiva) pois a CD é me- nor que 10°. 6 ~ Ache o componente vertical * (CV) pelo valor entre a li aha central horizontal a 1i nha que passa pelo ponta. No exemplo CV = 4 NM (40 repre~ senta 4). Como o ponto do ¢ vento esta abaixo (de cauda) a VS sera a VA somada ao CV, donde VS = 114 Kt. Nv Resposta : PV = 240° e YS = 114 Kt) sone er eee cc coe? BE EeEe ee nee Ree eee eee eit ee ee ere ere er Céleulo do vento atuante em v6o Exemplo 1 Dados: Pede-sez RY = 360° bv e w vs = 120 Kt Py = 015° VA = 132 Kt IMPORTANTE : o RV (Ruma Verdadeiro) a-| cima 6 0 rumo voado. soLugRG = 1 = Ajuste o indice TAS coma VA de 132 KE na escala externa. shih 2 - Ajuste o RV 360° da escala angular , oe verde oposto ao indice TC. PDN 3 - Com a diferenca angular entre o rud_# 7. mo e a proa (no caso = 15°) locali 020-10 | zado na escala INTERNA, ache 0 va- =

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