1) O documento discute a origem dos cordados e vertebrados. Apresenta várias hipóteses sobre como os cordados evoluíram a partir de anelídeos/artrópodes ou equinodermos.
2) Uma hipótese é que cordados evoluíram de uma larva equinoderme chamada de diplêurula, que desenvolveu características como tubo neural e notocorda.
3) Os primeiros vertebrados evoluíram de um ancestral pré-vertebrado em águas marinhas, desenvolvendo característic
1) O documento discute a origem dos cordados e vertebrados. Apresenta várias hipóteses sobre como os cordados evoluíram a partir de anelídeos/artrópodes ou equinodermos.
2) Uma hipótese é que cordados evoluíram de uma larva equinoderme chamada de diplêurula, que desenvolveu características como tubo neural e notocorda.
3) Os primeiros vertebrados evoluíram de um ancestral pré-vertebrado em águas marinhas, desenvolvendo característic
1) O documento discute a origem dos cordados e vertebrados. Apresenta várias hipóteses sobre como os cordados evoluíram a partir de anelídeos/artrópodes ou equinodermos.
2) Uma hipótese é que cordados evoluíram de uma larva equinoderme chamada de diplêurula, que desenvolveu características como tubo neural e notocorda.
3) Os primeiros vertebrados evoluíram de um ancestral pré-vertebrado em águas marinhas, desenvolvendo característic
1.1 Origem dos cordados Devido a poucas evidncias de registros fsseis que ajude a explicar o surgimento dos cordados, existe divergncias tenha sido comum. Para explicar o surgimento, foram baseavam em remodelamentos morfolgicos aceitvel e nas adaptaes favorveis, conforme foram surgindo as caractersticas dos cordados. Ento, foram formuladas algumas hipteses para explicar a origem dos cordados, nas quais iro ser descritas adiante.
1.1.1 Origem dos cordados a partir de Aneldeos e Artrpodes
A primeira hiptese foi partir de aneldeos e artrpodes. O primeiro a
propor foi Geoffroy Saint-Hillaire, em 1882, ele props sua teoria com base nas dessecaes de lagosta, que todos os amimais compartilhavam um plano de comum subjacente que moldava em variaes drsticas. Em 1830, Georges Cuvier se ops a essa hiptese de Saint-Hillaire, mostrou argumentos publicamente que fez essa teoria ser silenciada.
No incio do sculo XX, O bilogo W.H. Gaskell e William Patter
ressuscitaram a hiptese, mas diferente de Saint-Hillaire, eles apresentaram um estudo de caso com vrios argumentos que comprovariam a ancestralidade dos cordados a partir de Aneldeos ou artrpodes. Os argumentos e raciocnio para sustentar essa hiptese foram: Os aneldeos e os artrpodes compartilham semelhanas com os cordados no plano bsico do corpo, embora seja invertido. Nos aneldeos e artrpodes, o cordo nervoso ocupa uma posio ventral abaixo do intestino junto com o vaso sanguneo principal. Logo, se reviramos os aneldeos ou artrpodes, o seu cordo nervoso ficaria na posio dorsal, junto com o vaso sanguneo principal, o que faria se tornar na aorta dorsal de um cordado. Ento, com base no que foi dito anteriormente, o corpo invertido do aneldeos ou artrpodes se torna o corpo fundamental de um cordado.
Embora esse argumento, que o corpo invertido do aneldeos ou
artrpodes se torna o corpo fundamental de um cordado, alguns trabalhos foram realizados e pontos foram fracos em relao as semelhanas entre esses dois grupos e os cordados foi verificado, devido eles apresentarem diferenas na histria embriolgica e anatomia. Com base dessas dificuldades em relao s teorias se uma ancestralidade dos cordados a partir dos aneldeos e artrpodes outras propostas foram encorajadas a serem realizadas.
1.1.2 Cordados a partir de Equinodermos
No final do sculo XIX e incio do sculo XX, O bilogo W. Gartang, props
uma outra teoria para a origem dos cordados. Gartang percebeu que os cordados e os equinodermos so deuterostmios. O bilogo analisou que atravs dessa caracterstica em comum, os equinodermos ou grupo semelhante provavelmente teriam ancestrais em comum com os cordados.
Embora os cordados e os equinodermos adultos serem totalmente
distintos. Gartang analisou alm dos equinodermos adultos, ele examinou a larva dos equinodermos como base filogentica do plano bsico dos cordados.
Ele formou a hiptese para a ancestralidade dos cordados a partir da
hiptese que os tanto os cordados como os equinodermos compartilham semelhanas embrionrias de clivagem e formao do mesoderme e celoma. Alm disso, que a larva auriculria parecida com a larva tornaria dos hemicordados.
Essa hiptese denomina de auriculria, pois se refere a um tipo
especifico de larva de um equinodermo, a larva auriculria encontrada nos pepinos-do-mar.
Garstang props que as caractersticas dos cordados surgiram a partir de
uma larva idealizada da auriculria, chamada de diplurula. Essa larva diplurula tem simetria bilateral, intestino simples em um nico sentindo, perto da boca uma banda adoral, a superfcie do corpo possui uma longa fileira de clios, chamada de circum oral que impulsiona a larva. Foi atravs de estruturas da larva diplurula dos equinodermos que Garstang argumentou se originou o plano bsico dos cordados.
Garstang previu que o corpo da larva foi se alongando at forma uma
musculatura e uma cauda. Devido ao alongamento foram puxadas as faixas ciliada circum-oral, suas metades esquerda e direita foram trazidas para uma posio dorsal, onde elas se encontravam na linha mediada juntamente com o trato nervoso subjacente,o antecedente do turbo nervoso. A musculatura segmentar da cauda com notocorda evoluiu em conjunto com o tubo neural. O alongamento da banda adoral perto da boca e arredor do intestino forneceu os primrdios do endstilo. As larvas s no tinham as fendas farngeas, mas pelas vantagens adaptativas.
Ento devido as mudanas evolutivas uma larva de equinodermos teria
as caractersticas de um cordado. Mas, devido as vantagens adaptativa e a larva do equinodermo ancestral ter passar muito tempo no seu estgio planctnico, ela aumentou de tamanho, devido isso houve algumas mudanas, como: pr- adaptao ao aumento do corpo (relao superfcie/volume os clios no dariam conta de uma natao eficiente, pois o animal teria o mesmo nmero de clios, ou os clios teriam que fazer mais fora para mover o animal). Os clios adorais (no ajudariam na dieta de um animal maior que nada ativamente com a boca aberta) transformados em endstilo teriam mais valor adaptativo. Perfuraes nas fendas branquiais permitir o fluxo em sentido nico de corrente para alimentao.
Apesar de Garstang ter proposto a hiptese auriculria que foi descrita
anteriormente, ainda se tinha dvidas a respeito de como ocorreu a metamorfose da larva at um equinodermo adulto. Uma outra ou outro esse equinodermo planctnico teria que se transformar em adulto bentnico.
Garstang sugeriu que o estgio adulto era eliminado e o estgio larval
aumentado. A larva pelgica est adaptada a um estilo de vida livre, enquanto o adulto ao bentnico. Alm disso, que a larva modificada teria mais sucesso e o adulto no, por isso o tempo seria aumentado na fase larval. Tambm, que a larva teria se tornado sexualmente madura ainda na fase larval e poderia se reproduzir, tendo a funo de um adulto, assim fugindo do ciclo. Esse processo em que a larva no completa o ciclo para se tornar um adulto e permanece na fase larval, chamado de pedomorfose.
Garstang sugeriu que os vertebrados poderiam ter evoludo dos
equinodermos primeiros por meio de ancestrais parecidos com hemicordados e depois por ancestrais parecidos com urocordada via pedomorfose. 2. Origem dos vertebrados Os primeiros vertebrados contavam com uma notocorda forte para suprir as demandas mecnicas de sustentao do seu corpo e locomoo. Conforme foi evoluindo, a coluna vertebral foi assumindo o papel de sustentao, como consequncia a notocorda foi sumindo. Nos vertebrados adultos mais avanados, a notocorda surgi apenas na fase embrionria e desaparece, apesar dela est presente nos mamferos dentro dos discos intervertebral. Alm disso, os vertebrados evoluram e possuem o crnio.
A origem dos vertebrados e sua evoluo ocorreu em guas marinhas,
mas evidncias de fsseis e fisiolgica indicam que aconteceu em guas doces, pois muitos fsseis de vertebrados antigos foram encontrados num lugar parecido com depsitos de gua doce ou de delta (ordoviciano).
Na dcada de 1930, o fisilogo Homer Swith argumentou que o rim dos
vertebrados funciona bem para evitar o influxo osmtico de excesso de gua, esse problema apresentado em animais de gua doce, no nos animais de marinhos. Mas, a descoberta de fsseis de peixe mais velhos no perodo Cambriano, colocou os primeiros vertebrados em gua marinha. Ento, a partir dessa descoberta o rim dos vertebrados, embora funcionem bem em manter o balano hdrico, no foi necessariamente uma inovao das formas de gua doce. Alm disso, os depsitos ou ordovicianos de gua doce, foram comprovados serem de regies marinhas prximas da costa, ou seja, esses os ordoviciano so de gua marinhas.
2.1 A fisiologia dos rins e evoluo dos primeiros vertebrados
A evoluo dos primeiros vertebrados foi caracterizada por estilos de vidas gradativamente mais ativos e por trs passos, nos quais so : O primeiro compreende um pr-vertebrado que se alimentava em suspenso e lembra um anfioxo. O segundo compreendia um agnatia, um vertebrado que no apresentava maxilas, mas tem uma bamba muscular para produzir uma corrente de gua para transportar o alimento. O terceiro comprendia um gnatostomado, um vertebrado com maxilas.
2.1.1 O primeiro passo: pr-vertebrado
O pr-vertebrado surgiu dentre os protocordados. Foi formada uma viso sobre o primeiro pr-vertebrado, que ele seria um predador em suspenso, assim como tambm um comedor em suspenso. Alm disso, que ele se alimentava de partculas em suspenso baseadas em bombas ciliadas, semelhante como ocorre nos hemicordados e protocordados. Tambm, que ele teria uma teria uma forma marinha, parecido com o anfioxo, porm mais capaz de tolerar ambientes de esturio nos quais os rios entram e se misturam com o mar.
A mudana de condio de pr-vertebrado para uma condio de
vertebrado envolveu duas mudanas mecnicas na faringe, que produziram uma bomba muscular. A primeira mudana na faringe foi que ela desenvolveu uma faixa de msculos ao seu redor. A segunda mudana foi uma cartilagem forte e elstica substituindo o colgeno das barras farngeas. No incio essa bamba muscular auxiliava as bombas ciliares j existentes que moviam a gua pela faringe. Mas, essas bombas ciliares nos animais maiores no tinham tanto eficincia, por causa da sua maior massa corprea. Essa maior massa corprea nos animais maiores favorecia a proeminncia ciliar da bomba e a perda do mecanismo ciliar para movimentar a bomba. Alm disso, a bomba muscular tambm resolvia as demandas de puma outra inovao, as fendas brnquias.
2.1.2 Passo 2: Agnatha
O surgimento da bomba farngea muscular proporcionou a evoluo dos cordados ao estgio dos Agnatha. A diversificao desses peixes sem mandbulas foi ampla e seu modo e a forma de como exploraram a bomba farngea expandida. Propuseram que esses Agnatha eram comedores em suspenso de um caldo expresso incomum ou lama orgnica. Esses animais eram escavadores de lama que empurravam com boca a lama orgnica, para puxar os sedimentos dela e se alimentar doas partculas orgnicas e microrganismo. A nova faringe musculosa com sua bomba permitiu a esses cordados que eles se alimentassem, atravs de correntes que carregavam o alimento para sua boca. Alguns gnatos fsseis (ostracodermes) possivelmente criariam espessas suspenses de alimento utilizando estruturas speras ao redor da sua boca para raspar as algas que cresciam em superfcies rochosas transformando em material livre em suspenso que poderiam ento ser sugados para dentro da sua boca pela ao da mesma faringe muscular.
Passo 3: Gnasthostomata
A transio entre gnatos e gnatostomados envolveu uma mudana no
mtodo de alimentao. As espcies de transio se tornaram animais caadores que apanhavam, seletivamente partculas em suspenso ou de superfcies. Essas espcies se alimentavam de animais de zooplncton e pequenos vermiformes, ambos animais so presas que fogem com facilidade do predador. Devido a esse hbito caador ocorreu uma expanso da bomba farngea, seguida de um fechamento da boca para evitar a fuga dos alimentos capturados. As retraes das barras cartilaginosas elsticas permitiam aos primeiros vertebrados sem maxilas produzir uma certa suco, sugando o alimento para dentro de sua boca, mas esse sistema era ineficaz para permitir uma captura e ingesto vigorosa. Com o aparecimento das maxilas, acionadas pela ao rpida dos msculos, a expanso da faringe e a suco tornara-se fortes e ativas. Os limites de tamanho das presas foram ampliados, j que a boca pode se fechar rapidamente com uma mordida forte para segurar a presa. Ento, a predao ativa tornou-se um estilo de vida comum na irradiao dos vertebrados.