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“Vamos juntos fortalecer o SUS de ...

Participação Social
Movimento Popular
Políticas Públicas
Secretaria Municipal de Saúde de Itapeva - SP

Fábio Luiz Alves


Médico Sanitarista
julho de 2010
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Participação Social

A participação social está relacionada com a influência e


a interferência nos espaços e nas organizações da
comunidade e da sociedade

Ampliação de acesso das classes populares-sociais aos atos


de gestão, na perspectiva de desenvolvimento da sociedade
civil e de fortalecimento dos mecanismos democráticos

Construir projetos de vida e institucional na condução dos


processos de participação social.

Exercício da cidadania em torno de valores e mecanismos de


sociabilidade.
Movimento Popular

O Movimento Popular é uma designação dada para alguns


ao processo de militância ou a luta pela causa, das
contradições da vida cotidiana e de existência das
pessoas (as contradições sociais – culturais – econômicas)

Organização de Agrupamentos que se transformam em


Coletivos

Sujeito histórico, fruto das condições subjetivas da


estrutura da sociedade.
Políticas Públicas

Políticas públicas ou Políticas sociais é um conceito de


Política e da Administração que designa certo tipo de
orientação para a tomada de decisões em assuntos
públicos, políticos ou coletivos.

o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos


direitos sociais, configurando um compromisso público com
garantias e direitos em diversas áreas.
Expressa a transformação daquilo que é do âmbito privado
em ações coletivas no espaço público

um elenco de ações e procedimentos que visam à resolução


“pacífica” de conflitos em torno da alocação de bens e
recursos públicos, sendo que os personagens envolvidos
nestes conflitos são denominados "atores políticos".
Processo da Participação Social

Como assegurar a participação dos cidadãos na


construção de decisões e acompanhamento das atividades
da Administração Pública?

Na gestão local é onde o cidadão e a sociedade organizada


mais podem agir, transformando informação em participação.
Participação Social

A importância dos conselhos está no seu papel de


fortalecimento da participação democrática da população
na formulação e implementação de políticas públicas
sociais, que não se esgota na eleição de chefes do
executivo e de membros do legislativo.

Os conselhos gestores de políticas públicas são canais


efetivos de participação, que permitem estabelecer uma
sociedade na qual a cidadania deixe de ser apenas um
direito, mas uma realidade. Afinal, ter o direito e exercer
são coisas diferentes.
Participação Social

Constituição em 1988, adotou-se no Brasil uma


perspectiva de democracia representativa e participativa,
incorporando a participação da comunidade na gestão das
políticas públicas
Diversos mecanismos no Brasil: orçamento participativo,
plebiscito e iniciativa popular são mecanismos encontrados
para a efetiva prática
A participação da sociedade nas funções de
planejamento, monitoramento, acompanhamento e
avaliação de resultados tem requerido a
institucionalização de órgãos colegiados deliberativos,
representativos da sociedade, de caráter permanente
Os Conselhos se configurarem, em espaços públicos de
articulação entre governo e sociedade.
Saúde Pública emTempos de
Neoliberalismo
constituição de um processo

Marca dos nossos tempos


domínio do neoliberalismo nos principais fóruns econômicos,
políticos e sociais dos países capitalistas desenvolvidos e nas
agências internacionais que estes influenciam – FMI, Banco
Mundial, OMC e as agências técnicas das Nações Unidas,
como a Organização Mundial de Saúde entre outras.
(Vicente Navarro,in“A luta de classes em escala mundial”)
Saúde Pública emTempos de
Neoliberalismo
constituição de um processo
Os discursos:
a contenção de gastos público,
o controle da expansão monetária,
a reforma de estado.
abertura da economia aos capitais internacionais
privatizações, diminuição de gastos — em especial os
sociais.

“choque de gestão” - “corte de gastos correntes”


“melhorar o gasto público”-“o governo gasta muito e gasta mal”
“redução das despesas do governo”-“redução das despesas com pessoal”
Estado Nacionais e a Hegemonia
Capitalista – Neoliberal - Globalizado

ESTADO MÍNIMO PARA O SOCIAL


ESTADO MÁXIMO PARA O CAPITAL E MERCADO
... e o Sistema Único de Saúde?

A Reforma Sanitária brasileira é construída na


contra corrente das tendências hegemônicas de
reformas dos Estados, nos anos 80, e sua
implementação nos anos 90 se dá em uma conjuntura
bastante adversa.
... e o situação do Brasil?

Dos 5507 municípios brasileiros, apenas 200


apresentam padrão de vida adequado.
86% dos municípios com maior índice de exclusão
social: da Bahia ao Acre.
42% dos municípios (21% da população) estão em
situação de exclusão social.
... um olhar sociocêntrico ...

RELAÇÃO ESTADO X SOCIEDADE

Há gastos do Estado, gastos sociais, que não são


feitos no sentido da reprodução do capital. São
gastos determinados pela luta de classes, com
finalidades sociais. (Chico de Oliveira,1995)
... um olhar sociocêntrico ...

RELAÇÃO ESTADO X SOCIEDADE

O OBJETIVO DOS CONSELHOS É O CONTROLE


SOCIAL DA GESTÃO PÚBLICA PARA QUE HAJA
UM MELHOR ATENDIMENTO À POPULAÇÃO.
Regionalização
condições legítimas

Democracia Representativa
Democracia Direta
Governo na Saúde
macro-política e micro-política municipais

gestor municipal e o espaço da militância:


o encontro dos sujeitos / o sujeito dos encontros

militância e a defesa do SUS

projetos em disputa em torno da política de saúde

política / gestão / modelo de atenção

construção da autoridade sanitária

legitimidade do gestor público


A Política de Saúde
construção do lugar

gestão e projeto institucional:


e as nossa apostas para a disputa?

alianças com o atores:


campo executivo- prefeito, secretários
equipe de gestão, trabalhadores, usuários
campo legislativo - câmara dos vereadores

tempo técnico: produzir sujeitos


tempo político: produzir respostas
O debate
um projeto / uma agenda

modelo assistencial:
modelo de gestão / modelo de atenção

modelo gestão: modelo de atenção:


participação p/ construção coletiva clínica na atenção individual
gestão participativa vigilância em saúde dos coletivos

Objeto Objetivos Meios Atores


do o que é dos fins do com da ação

Ações Práticas Processos de Trabalho


ofertas relações modos
de produção na produção de produção
Espaço Coletivo
um futuro sem fim

Colegiado:
conformação técnico – político multi e pluri institucional

particular singular universal


municípios regionalização política de saúde
gestor solidariedade Federação
projetos pactos Estado

produzir o espaço do encontro:


coordenação
presença dos secretários de saúde
reconhecer as diferenças
potencializar
Organização do SUS Local
um futuro sem fim

apreensão da realidade:
o comum diferente

organização da atenção básica

o
que organização da vigilância em saúde como
tem? é?

organização da atenção especializada


Regionalização
um futuro sem fim

apreensão da realidade:
a diferença comum

organização da atenção em saúde mental

o como
que organização da atenção da urgência e emergência pode
não ser?
tem?
organização da atenção hospitalar
Regionalização
um futuro sem fim

regionalização solidária:
a intervenção na realidade

colegiado gestor regional:


pautar propósitos de organização das redes de atenção em saúde
fortalecer “o comum diferente”
fortalecer “a diferença comum”

anti-burocracia
projetos comuns
oferta – demanda
solidariedade em torno de projeto regional
Regionalização
um futuro sem fim

regionalização solidária:
a intervenção na realidade

espaços coletivos técnico-políticos como arranjo:


imanência permanente do comum diferente

grupo permanente que formula uma sistemática


organização do comum diferente
transformação e mudanças no “o que tem?” e no “como é?”

atenção básica e vigilância em saúde


Regionalização
um futuro sem fim

regionalização solidária:
a intervenção na realidade

espaços coletivos técnicos como arranjo:


transcendência esporádica da diferença comum

grupo com menor periodicidade que formula propostas


organização da diferença comum

saúde mental e atenção especializada e hospitalar


Regionalização
um futuro sem fim

regionalização solidária:
a intervenção na realidade

projetos como dispositivos:


encontro que produz o que está fora

SAMU e a organização de uma interface: o comum comum

regulação: garantia de acesso com atravessamento positivo

inserção dos hospitais universitários no SUS regional


SUS
tudo pata todos e para qualquer um

regionalização solidária:
a intervenção na realidade

apontar alguns fatores que dificultariam a atenção integral


apontar alguns fatores que dificultariam o acesso dos usuários
- “na efetivação da regionalização” -

construir as principais atribuições do colegiado gestor regional


- “na efetivação da regionalização solidária” -

sugerir alguma organização das redes de atenção em saúde


- “na efetivação da regionalização solidária” -

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