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Abstract Introdução
1 Programa de Pós-graduação This study evaluates perception and know l- O sedentarismo é visto atualmente como um
em Ep i d e m i o l o g i a , edge of physical exe rcise in an urban adult problema mundial de saúde 1,2. Entre as razões
De p a rtamento de Me d i c i n a
S o c i a l , Faculdade de population and relates knowledge level to be- que levam à inatividade, um dos possíveis fato-
Me d i c i n a , Un i ve r s i d a d e h a v i o ra l , d e m o g ra p h i c , and socioeconomic res é o desconhecimento sobre como se exerci-
Fe d e ral de Pe l o t a s ,
f a c t o r s , using a cro s s - s e c t i o n a l , p o p u l a t i o n - tar, as finalidades de cada exercício, limitações
Pe l o t a s , Bra s i l .
based approach with 3,182 participants aged de alguns grupos populacionais e perc e p ç õ e s
C o r re s p o n d ê n c i a 20 or older. The questionnaire originated a distorcidas em relação aos benefícios do movi-
Ma rlos Rodrigues Do m i n g u e s
s c o re (range 0-25 points). Mean score for the mento.
Pro g rama de Pós-gra d u a ç ã o
em Ep i d e m i o l o g i a , sample was 17.1 (SD = 4.0). After adjustment, Freqüentemente considerados como equi-
De p a rtamento de Me d i c i n a female gender, age 30 to 40 years, higher social valentes, os termos “atividade física” e “exercí-
S o c i a l , Faculdade de
Me d i c i n a , Un i ve r s i d a d e
s t ra t a , and schooling were strongly associated cio físico” não são sinônimos. Segundo Casper-
Fe d e ral de Pe l o t a s . (p < 0.001) with the outcome (know l e d g e ) . sen et al. 3, atividade física é qualquer mov i-
Rua Pe d ro Armando Ga t t i Weaker associations (p ≤ 0.01) were observe d mento corporal produzido pela musculatura
1 5 8 , Rio Gra n d e , RS
9 6 2 1 6 - 0 8 0 , Bra s i l .
between the score and higher body mass index, esquelética, que resulte em um gasto energéti-
c o r i o l i s @ ve t o r i a l . n e t l e vel of physical activity, and white skin color. co maior do que os níveis de repouso, enquan-
Based on the re s u l t s , specific benefits from ex- to que exercício físico é toda atividade física
e rcising are still unknown to some population planejada, estruturada e repetitiva que tem por
g ro u p s . Counseling by teachers on the adva n- objetivo a melhoria e a manutenção da aptidão
tages of an active lifestyle is still not common física.
p ra c t i c e . O fato de possuir o conhecimento não im-
plica necessariamente a prática de exercício fí-
Physical Exercises; Adult He a l t h ; Urban Po p u- s i c o, mas sem o conhecimento e perc e p ç ã o
lation c o r retos sobre o tema é improv á vel que atitu-
des sejam tomadas no sentido de alterar um
padrão comportamental. Além disso, maiores
n í veis de conhecimento sobre exercício físico
podem fazer com que os níveis de sedentaris-
mo não aumentem 4.
Sabe-se hoje que o exercício físico pode ser
um fator protetor para uma série de males, en-
nua (0-25). Foi realizado diagnóstico do mode- Parente / amigo ( ) não ( ) sim
duos padronizados com os valores preditos. Meio de comunicação (TV, rádio, revista, jornal) ( ) não ( ) sim
IGN = ignorado.
Resultados
Ao final da pesquisa, excluindo-se 5,6% de per- cício físico, quatro foram mais relacionados a
das e recusas, obteve-se uma amostra total de aspectos emocionais: estresse, depressão, an-
3.182 pessoas. siedade e insônia. Além destes quatro, os pro-
O escore de conhecimento em toda popula- blemas circ u l a t ó rios ficaram em segundo lu-
ção apresentou o valor médio de 17,1 (desvio pa- g a r. Ou t ros problemas como colesterol alto,
drão = 4,0). Entre os homens, o valor foi de 16,7 diabetes, hipertensão e osteoporose foram me-
(DP = 3,9) e entre as mulheres 17,5 (DP = 4,1). nos citados.
A Tabela 2 descre ve as freqüências das va- Os meios de comunicação foram a fonte de
riáveis referentes à percepção do exercício físi- informação sobre os benefícios do exercício fí-
co para toda a amostra e, separadamente para sico mais freqüente, seguida pelo médico e por
homens e mulheres. Pode ser observado que os parente ou amigo. Cabe salientar que mais de
homens referem saber mais em relação às mu- um quinto da amostra re f e re que nunca re c e-
lheres, no entanto, elas responderam mais cor- beu este tipo de informação.
retamente às questões em geral, e ambos os se- Na Tabela 3 pode-se observar a média e o
xos referem que gostariam de saber mais sobre desvio padrão do escore de conhecimento sobre
o assunto. exercício físico, segundo as diversas variáveis in-
A grande maioria da população reconhece dependentes, incluídas neste estudo. Além dis-
a importância do exercício físico, porém me- so, são apresentados também os valores dos es-
nos de 20% considera-o como sendo indispen- cores categorizados por quartis de freqüência.
sável nos processos de crescimento e envelhe- Co n s i d e rando-se a amostra toda, fora m
cimento saudáveis. significativas as associações entre as categorias
Mais da metade da população identifica que do escore e sexo, idade, cor da pele, nível so-
realizar exercício físico por trinta minutos, três cial, escolari d a d e, tabagismo, IMC e autoper-
vezes por semana, é o mínimo necessário para cepção de saúde.
que os benefícios sobre a saúde possam ser A Tabela 4 apresenta os resultados médios
percebidos. Além disso, mais de 50% da amos- do escore por categoria e as associações entre
t ra consideram a caminhada como um exc e- as categorias do escore e as variáveis indepen-
lente exercício para o emagrecimento. dentes, separadamente para homens e mulhe-
Ainda nesta tabela pode ser observado al- res. Deve-se destacar que as associações obser-
gum desconhecimento, pois persiste um certo vadas mostraram-se diferentes entre os sexos.
preconceito quanto à possibilidade da prática Pa ra as mulheres todas as associações, exc e t o
de exercício físico por populações com aparen- IMC e tabagismo, apre s e n t a ram significância
tes limitações, como pessoas idosas e/ou com estatística. Já para os homens, apenas o níve l
certos problemas de saúde. social, a escolaridade, o tabagismo e o IMC es-
Chama a atenção que entre os cinco pro- t i ve ram associados. Em relação à classificação
blemas mais citados como alteráveis pelo exer- quanto ao nível de atividade física, os homens
Tabela 2
Distribuição das variáveis referentes à percepção e conhecimento do exercício físico para toda a amostra
e, separadamente, para homens e mulheres (n = 3.182). Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2002.
IGN = ignorado.
Tabela 3
Tabagismo 0,0004 2
Não-fumante 52,4 17,4 (4,1) 20,2 27,0 29,4 23,4
Ex-fumante 19,7 17,1 (4,0) 24,2 25,0 31,3 19,5
Fumante 27,9 16,8 (3,8) 25,0 30,6 28,2 16,2
IMC 0,03 2
Desnutrição/Normal (< 25,0) 50,6 17,2 (3,8) 21,7 28,7 30,1 19,5
Sobrepeso (25,0-29,9) 35,0 17,3 (4,0) 22,5 25,0 30,9 21,6
Obesidade (≥ 30,0) 14,4 17,1 (4,1) 17,8 27,4 28,3 26,5
Nota: O número máximo de não-respondentes foi de 135 (4,2%) para a variável IMC.
1Teste de Wald para heterogeneidade de médias. 2 Teste de Wald para tendência linear.
Tabela 4
apresentaram níveis ligeiramente mais altos de benefícios à saúde, tendo em vista que mais da
atividade, embora esta diferença não seja esta- metade respondeu acertadamente que a partir
tisticamente significativa. de três sessões semanais de trinta minutos os
O diagnóstico por meio dos gráficos de re- ganhos começam a surg i r. Cabe destacar que
síduos (normal e padronizado) mostrou que o um número maior de sessões poderia gerar be-
modelo estava adequado, sem fuga da lineari- nefícios maiores, no entanto esta avaliação vi-
d a d e, apresentando normalidade e homoge- s a va a identificar o conhecimento apenas em
neidade de variância. relação à quantidade mínima de sessões. Esta
A Tabela 5 apresenta os resultados da re- alternativa do questionário seria a mais seme-
gressão linear múltipla das variáveis indepen- lhante quando comparada às re c o m e n d a ç õ e s
dentes sobre o conhecimento para a amostra i n t e rnacionais 10. Esta conclusão é re f o r ç a d a
total e estratificada por sexo. Conforme a apre- pelo fato de que menores pre valências fora m
sentação na tabela, as variáveis eram ajustadas e n c o n t radas nas altern a t i vas mais incorre t a s,
em relação às anteriores. Observando-se a Ta- fosse na freqüência semanal ou na duração da
bela 5, no que se re f e re à amostra total, apre- sessão.
sentaram significância estatística o sexo, a ida- Com relação ao melhor exercício físico para
de, a cor da pele, o nível social, a escolaridade, o emagrecimento com base nas altern a t i va s
o nível de atividade física e o IMC. Os coefi- a p re s e n t a d a s, a maior pre valência foi encon-
cientes β indicam a magnitude da modificação t rada para caminhada, concordando com as
nos escores de conhecimento, em cada catego- recomendações baseadas nos princípios da fi-
ria das va ri á veis independentes, usando como siologia, que consideram caminhar um exem-
base a categoria com os piores escore s. En t re plo perfeito de exercício aeróbico – tipo de ati-
os homens, a associação com o desfecho (p < vidade que mais possivelmente perm i t i ria o
0,05) ocorreu apenas para nível social, escola- consumo de gordura corporal 11,12. Nesta ques-
ridade e IMC. En t re as mulhere s, o escore de tão surgiu a maior diferença encontrada entre
conhecimento mostrou-se significativamente homens e mulheres, uma vez que a quantidade
associado com idade, nível social, escolaridade, de homens que considera o futebol como o me-
atividade física, cor da pele e situação conjugal. lhor exercício físico para o emagrecimento foi
O teste Kappa para a questão escolhida (fon- quatro vezes maior.
te de informação sobre exercício físico) mos- Muitos ainda vinculam a possibilidade de
t rou um coeficiente de concordância igual a realizar exercício físico a características como
0,4, que corresponde a um nível moderado. Es- pouca idade e saúde perfeita. Sabe-se hoje que
te teste não mede confiabilidade do instru- justamente os que mais se beneficiam do mo-
mento, mas sim a concordância entre observa- vimento com ganhos na qualidade de vida são
d o re s. De ve-se levar em consideração que o as pessoas que possuem limitações e/ou ida-
tempo decorrido entre a entrevista e a revisita des avançadas 13, no entanto mais de um terço
apresentou mediana de 15 dias. A pergunta es- da população ainda considera que fatores co-
colhida poderia, em algumas ocasiões, gera r mo osteoporose, problemas cardíacos e ser ido-
um viés, pois o entrevistado poderia confundir so são barreiras que impedem a prática de exer-
todo o processo de entrevista com alguma es- cícios físicos.
pécie de aconselhamento. Na análise da percepção, cabe destacar que
entre os cinco problemas mais citados pela po-
pulação como possivelmente alteráveis pelo
Discussão exercício físico, o estresse apareceu em primei-
ro lugar, seguido dos problemas circulatórios e
O conhecimento sobre exercício físico mos- logo após apareceram outros problemas consi-
t rou-se diferente entre homens e mulhere s. derados da esfera emocional, como depressão
Também os fatores envolvidos na determ i n a- e ansiedade, sendo que o quinto problema foi
ção de tal conhecimento va ri a ram entre os se- a insônia.
xos, sendo que apenas escolaridade e nível so- Com exceção dos problemas circ u l a t ó ri o s,
cial apresentaram associações na mesma dire- outros agravos à saúde comumente vinculados
ção em ambos os sexo s. Tais diferenças talvez ao sedentarismo estavam entre aqueles menos
se expliquem por uma possível diferente visão identificados, dentre as opções das doenças pa-
que homens e mulheres possam ter sobre exer- ra as quais o exercício físico é classicamente
cício físico. considerado como um fator de proteção. Ape-
Considerou-se satisfatório o nível de infor- sar de toda divulgação do exercício físico como
mação da população sobre a freqüência míni- protetor contra cardiopatias e outras doenças
ma necessária para que o exercício físico gere c r ô n i c a s, os benefícios mais lembrados pelas
Tabela 5
Regressão linear ajustada entre o conhecimento, sexo, idade, cor da pele, nível social, escolaridade, atividade física e IMC,
para toda amostra e estratificada por sexo. Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2002.
pessoas não são sobre os males puramente fí- consumo de oxigênio e melhor saúde card i o-
s i c o s, mais facilmente mensurados e associa- vascular, que junto a outras condições, levam à
dos ao exercício físico. Talvez essa noção deva- menor morbi-mortalidade por qualquer causa.
se ao fato que independente de diagnósticos Pa ra viabilizar a análise do IMC em uma
médicos e exames labora t o ri a i s, mesmo pes- amostra relativamente grande, os dados de pe-
soas desinformadas conseguem perceber alte- so e altura foram auto-referidos. Esta estratégia
rações positivas no seu bem-estar advindas do não é indicada para pesquisas que pro c u ra m
e x e rcício físico. A facilidade de pre s c rição e a analisar a obesidade como foco principal. De
maior adesão aos tratamentos farmacológicos a c o rdo com outros estudos sobre o assunto,
também poderiam reforçar a noção de que 16,17 isso poderia alterar pouco a categorização
problemas como hipertensão e hipercolestero- do IMC em algumas parcelas da população,
lemia pudessem ser tratados apenas com me- p rincipalmente em mulheres de idade mais
dicação e dietas, o que poderia levar a popula- a vançada ou em situação de obesidade. Esse
ção a considerar o exercício físico como menos erro implicaria pequenas superestimativas do
benéfico no combate a estas morbidades. sobrepeso e subestimativas da obesidade. Co-
As baixas prevalências do reconhecimento mo a informação colhida foi o peso e a altura e
de que o exercício físico pode combater o dia- a análise do IMC foi feita em categorias, dificil-
betes, além do que aproximadamente mais de mente estes erros fariam com que um número
um quarto da população não reconhece o exer- significativo de pessoas mudassem de catego-
cício físico como protetor contra osteoporose e ria na classificação do IMC.
h i p e rt e n s ã o, foram achados considerados ne- Uma limitação de delineamentos do tipo
gativos no presente estudo. transversal, que pode ter ocorrido no presente
As diferentes redações das questões que estudo é a causalidade reversa, que pode difi-
abordavam conceitos de causalidade, preven- cultar a determinação temporal da relação en-
ção e combate de algumas doenças também t re causa e efeito. Ou seja, se o conhecimento
podem ter levado os entrevistados a respostas p recedeu a prática de atividade física ou ele é
diferenciadas no que diz respeito ao verdadeiro conseqüência desta. Outra limitação particular
poder do exercício físico sobre os males citados. deste estudo é o fato de que o instrumento foi
Comparativamente às mulheres, os homens c riado e aplicado pela pri m e i ra vez em uma
recebem menos informação dos médicos e mais população. Outro aspecto reside na elaboração
de professores, o que poderia ser explicado pe- do escore, que, embora baseado em literatura
la maior freqüência das mulheres em consultó- atual, era formado por valores arbitrários atri-
rios médicos 14. Por outro lado, os homens de buídos pelo criador do questionário.
maneira geral, mantêm uma relação mais fre- No presente estudo, os fatores mais envol-
qüente com pro f e s s o res e tre i n a d o res de es- vidos na determinação do conhecimento fo-
p o rtes coletivo s. Co n t u d o, os números extre- ram o nível social e o grau de escolaridade, uma
mos são preocupantes, uma vez que quase um vez que estas va ri á veis apresentaram forte as-
q u a rto dos homens ou um quinto das mulhe- sociação em todos os grupos e com tendência
res referem nunca ter recebido informação so- linear. A compreensão desta relação fica clara
bre os benefícios do exercício físico. considerando que o conhecimento sobre exer-
The Writing Group for the Activity Counse- cício físico é parte do conhecimento geral, e
ling Trial Research Group 15 mostrou que mu- que este está vinculado às condições sociais da
lheres são mais suscetíveis ao aconselhamen- população.
to, e que intervenções no sentido de diminuir o
sedentarismo possuem um maior impacto so-
bre elas quando comparadas aos homens. Conclusões e recomendações
No presente estudo, as mulheres mesmo
possuindo mais conhecimento, não se mostra- Mu l h e res possuem um maior esclare c i m e n t o
ram mais ativas do que os homens, o que não sobre o exercício físico, mesmo assim não apre-
anula a importância do conhecimento. A maio- sentaram, neste estudo, maiores níveis de ati-
ria dos estudos populacionais utiliza questio- vidade física. Independente de sexo, existe uma
nários para avaliar os níveis de atividade física, f o rte associação entre este conhecimento e o
o que para populações é o mais viável. En t re- nível social e a escolaridade.
t a n t o, estes inquéritos ra ramente conseguem As diferenças encontradas entre os resulta-
medir com fidedignidade satisfatória os níveis dos de homens e mulheres e níveis sociais, bem
de exercício físico. A atividade física por si só, como diferenças entre grupos etários, devem ser
não implica necessariamente ganhos no con- levadas em conta no planejamento de progra-
dicionamento físico como, por exemplo, maior mas abrangentes de incentivo ao exercício físico.
Resumo Colaboradores
O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção e o co- C. L. P. Araújo e D. P. Gigante contribuíram na revisão
nhecimento sobre o exercício físico em uma população e correção do artigo, e na elaboração do questionário
adulta urbana e estudar a associação entre o nível de e do escore analisado. M. R. Domingues part i c i p o u
conhecimento e características sócio-econômicas, de- de todas as etapas da produção do artigo.
mográficas e comportamentais. O delineamento utili-
zado foi do tipo tra n s ve r s a l , de base populacional, e
incluiu 3.182 indivíduos com idade igual ou superior
a 20 anos. O questionário desenvolvido para pesquisa Agradecimentos
g e rou um escore de conhecimento (0 a 25 pontos). O
escore médio na população foi de 17,1 (DP = 4,0). Após Esta pesquisa teve incentivo financeiro da Coordena-
a j u s t e , o sexo feminino, a faixa etária entre 30 e 40 ção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
a n o s ,e l e vados níveis social e de escolaridade, mostra-
ram-se fortemente associadas ao desfecho (p < 0,001).
Também estive ram associados (p ≤ 0,01) maiores ní-
veis de atividade física, cor da pele branca e maiore s
Índices de Massa Corporal (IMC). Os resultados indi-
cam que benefícios específicos do exercício são desco-
nhecidos por parcelas da população. O aconselhamen-
to sobre as vantagens de uma vida ativa não é uma
prática comum entre professores.
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(acessado em 16/Jan/2002).
Recebido em 05/Fev/2003
Versão final reapresentada em 24/Jun/2003
Aprovado em 16/Out/2003