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METODOS PARA QUEBRA DE DORMENCIA DE SEMENTES. Josh Geraldo Araujo Carneiro = SUMMARY ‘This work describes the main treatments commonly used to break forest seed dormancy. It also enalyses — them, one by one, and in many cases, compares some ‘methods ‘The described methods are: 4) Stratification — cold and moist treatment. 1b) Embebition tn cold water ¢) Embebition tm hot water 4) Embebition in cheraioal products. 2) Searification Te also mentions the infra-red irradiation effects on seed germénatton. 1 — INTRODUCAO Métodos de quebra de dorméncia so aplicados as sementes de muitas espécies florestais para estimular 0 seu metabo- lismo, a fim de provocar um ou mais dos seguintes aspectos: a) Aceleragdo de germinacao b) Aumento de germinacio de cam. po ©) Uniformidade de germinagio periodo mais critico das operacdes de viveiro é 0 em que germinam as semen- tes e 0s dias subsequentes, pois, chuvas, As vezes granizos e outras condicdes at- mosféricas adversas, como ventos ¢ gea- das tardias, etc., além de doencas, podem eausar severos danos e perdas no viveiro. A quebra de dorméncia das semaentes tor- naria este perfodo em que germinam as sementes, mais curto (11), com varias vantagens ao vivelro, como, por exemplo, maior uniformidade no tamanho das mu- das. Evidentemente, a quebra de dormén- cia € aplicada ao lote de sementes antes da semeadura. Portanto, é tratamento de fase pré-germinativa. Aumentando-se a velocidade de germinaedo seré diminuido © tempo de vulnerabilidade das mudas, com reduego da mortalidade (2). Para um mesmo lote de sementes de determinada espécie, podem ser aplicados um ou mais dos métodos que serao anali- sados posteriormente. Para que melhor Ppossamos compreender estes tratamentos, necessdrio que tenhamos conhecimentos sobre dorméncia de sementes. Todavia, nem todos estes métodos ou tratamentos prestam-se para todas as espécies flores- tais. Ao contrario, existem espécies que requerem tratamentos especificos para a quebra de dorméncia de suas sementes, Nos dias atuais, hé forte tendéneia para, de forma geral, chamar-se de estra- tifieagéo qualquer um dos métodos que se prestem para a quebra de dorméncia. Contudo, entendemos que, sob esta deno- minagio, s6 exista um dos tratamentos. ‘Mas, acreditamos que, devido férea do uso ‘dos nossos técnicos, esta denomina- ‘edo acabe por significar o que forga a ten- <éncia meneionada. De um modo generslizado, estes mé- todos, visando a ativagio do metabolis- mo das sementes, atuam de conformida- de com o seguinte: a) Tornar o tegumento permesvel & gua e/ou oxigénio (14) b) Promover condigdes para absor- edo de umidade. Existem espécies cujas sementes nao apresentam dorméneia ou, entdo, dor- méncia bastante reduzida, Outras, ao con- trario, demonstram dorméncia em grau elevado, Sementes de Pinus taeda e Pinus elliottii algumas vézes apresentam ineren- te grau de dorméncia, na maturaeio. O beneficiamento e armazenamento podem acentuar esta dorméneia que, evidente- mente, ndo pode ser percebida visualmen- te (11) (3). % Engenheiro Floresta, professor de Silvicultura I ¢ 11 do Curso de Engenharia Florestal. 24 — REVISTA FLORESTA A experiéncia tem demonstrade que efetuando-se semeadura em sua estagdo mais recomendada (primavera), para muitas espécies, a dorméncia é bastante reduzida, e, em muitos casos, até mesmo nula, Dorméncia de sementes parece ser mais comum e mais severe em Pinus tae- da e Pinus echinata do que em Pinus el- liottii ¢ normalmente desprezivel em Pi- nus palustris (13) © método ou tratamento empregado para quebra de dormencia difere conside- Tavelmente entre espécies, também dentro da mesma espéeie (12). Em muitas espé- cies, dorméncia pode ser quebrada com corta facilidade por qualquer um dos vi- ios métodos e, em outras, hé exigéncia de tratamentos especificos e, em casos ex- tremos, parece incapaz de ser quebrada (G2). Falhas cometidas por ocasio do uso de determinado método pode freqitente- mente ocasionar danos ou mesmo mater © lote de sementes, Algumas tentativas para estimular a germinagio tem resul- do em perda total das sementes tratadas (22). # bastante importante observar-se que a “estratificagao” de todos os lotes de certa espécie nao tem apresentado re- sultados benéficos em alguns dos lotes (11) (13). Ilustraremos, neste trabalho, com quadros e gréficos, casos em que & quebra de dorméncia apresentou injurias a0 lote de sementes. A decisio sobre a con- veniéncia ou nao de uso de algum dos mé- todos ¢, ainda mais sobre qual tratamen- to a ser empregado em um lote parti- cular, s6 deve ser tomada apés fazermos testes com diversos métodos, usando-se sempre amostras de sementes sem trata- mento, para servir como. testemunha (3). Sementes de algumas confferas, in- cluindo-se Pinus ponderosa, Pinus bank- siana, Pinus sylvestris germinam satisfa- toriamente sem o emprego de qualquer método de quebra de dorméncia (10). As sementes de esséncia nativas re- querem mais estudos sobre o aspecto que abordamos neste trabalho. Sempre que possivel apresentaremos ilustracoes com pesquisas e comparacées entre eficiéncias dos métodos descritos. — METODOS OU TRATAMENTO PRE-GERMINATIVOS 2. TRATAMENTO UMIDO A BAIXA TEMPERATURA: ¥ 0 tratamento que usualmente nos Estados Unidos ¢ conhecido como “estra- tificagdo”. As sementes séo postas em cA- maras frigorificas, em temperaturas que jem ir de 19C ‘a 5°C, umidecidas em Agua, contudo, nunca abaixo de 0°C, (13). AS sementes assim tratadas permanecem na camara por um perfodo varidvel. A umidade deve sempre ser mantida, a fim de que as sementes possam de forma con- tinuada, sempre estar absorvendo. Usual- mente, as sementes sio intercaladas com material que absorva umidade, como:— “sphagnum”, areia, vermiculite, etc. Identico efeito teremos se este material, também umidecido, estiver completamen” te misturado com’ as sementes, porém, neste caso, a desvantagem € o posterior trabalho de separaeao destas com o mate- rial. Seria conveniente, entao, usar-se ti- po de material para facil separacéo. A finalidade do material é também possibi- litar espacos entre sementes, de modo a garantir oxigénio. © volume do material deve ser de até trés vezes maior que o das sementes (12). Se a cimara frigorifiea ‘onde foram postas as sementes for seca, isto 6, de baixa umidade relativa, a evapo- ragio da umidade pode reduzir a tempe- ratura da semente e material abaixo da do ar e causar a formacio de cristais de gelo. Precaucées devem ser tomadas: uso de reciptentes tampados (nao hermetica- mente fechados) e temperatura da cAma- ra em, pelo menos, 3°C (13). O autor deste trabalho acha sempre conveniente, independentemente da camara (seca ou Umida), colocar-se um pano timido sobre as sementes tratadas. A duragio do tratamento, conforme dissemos, ¢ varlével. Muitos autores re- comendam de 2 a 3 meses para Southern Pines, exceto Pinus palustris. Contudo, a experiéncia prética demonstra que 30 dias 6 um periodo satisfatério e para Pinus elliottii e Pinus palustris, até mesmo 15 dias tem mostrado eficiéneia (13) para estas espécies, Tlustracao dos diferentes perfodos de estratificagao ¢ apresentada pelo grafico a seguir, resultado de experimento efe- tuado com Abies balsamea (12). Gréfi- con? 1, REVISTA FLORESTA — 25 Sratico 1 Fe ir 5 PE (ee 7 wef / A of Dies path cemNACKO (2ota30%) FEIT. 00 PERIODO DE ESTRATIFICAGAO NA GER- MINAGAO DE Abies bolsamer ‘Tennessee Valley Authority, em seus viveiros, pratica a estratificagdo de se- mentes, apesar de reconhecer que, em muitos casos, que hé tedugéo de germi- nagdo de campo (6). Nao usam mate- ial, mas, simplesmente, as sementes umni- deeidas sao postas em sacos de polietileno e colocadas em camara, & temperatura de 1°C a 3°C por um periodo de 15 a 45 dias. Normalmente, este 6rgéo ainda faz um tratamento preliminar, que € a embebi- cdo em agua por um periodo de 8 horas, antes que as sementes sejam colocadas nos sacos plisticos (6). Contudo, nem sempre, conforme de- monstram 05 resultados de experimento com Pseudotsuga menziesii, o tratamento preliminar de embebigdo em Ague a tem- peratura ambiente, nao apresenta eficién- ela (7): Quadro n? 1. Quadro n? 1 ‘Tratamentos | Testemunha +—— Pereentagem média de 615 | germinagao Os baixos resultados indicam danos & germinacéo, com a embebicao. O qua- dro também demonstra que, para o lote de onde foram retiradas as amostras para © experimento, a estratificagao foi preju- dicial., [Estratificagao H 2 semanas | 48hs | 72hs | 96hs ~ Embebigio | | 406 Outros experimentos tém demonstra- de que para outras espécies, como Pinus taeda, nem sempre a estratificagéo é be- néfica e para Pinus elliottii, na maioria dos casos, é maléfica (11): Quadro n? 2. 37,0 | 363 | 43,6 Quadro n° 2 Efeito da Estratificagao Espécie Benéfico | Maléfico | Sem efeito Percentagem méilia de germinacio Pinus elliottii 16 35 50 Pinus elliottii 15 66 19 Média 15 54 31 Pinus taeda 7 8 Pinus taeda 9 26 Média 87 8 35 28 — REVISTA FLORESTA Lotes de sementes de Pinus pondero- sa, normalmente, ndo requerem estratifi- cago, mas, ela acelera e melhora a ger- minagéo de alguns lotes (10). Por esta razéio, repetimos o que jé foi mencionado na Introducéo deste traba- Iho: a decisio sobre qual método a ser adotado ou sobre a conveniéncia de estra- tificacao s6 deve ser tomada apés pesqui- sas preliminares efetuadas para eada lote, pois existem significantes variagdes de resultados entre tratamentos para uma mesma espécie. 2.2 TRATAMENTO EM EMBEBICAO EM AGUA FRIA: Normalmente 2 agua utilizada é & temperatura ambiente, permanecendo cerea de 24 horas. Contudo, as vezes, este método redunda em fracasso, com a vita lidade afetada, de modo adverso (4). O periodo de embebicdo varia em conformi- dade com a permeabilidade do tegumento da semente, Empregando-se este méto- do, € aconselhavel expor as sementes, apés a embebiedo, & temperatura de 5°C durante alguns dias. A temperatura da Agua pode ter influéncia na influéncia do método (4). Apresentamos um gréfico, ilustrative ‘de um experimento efetuado com Pinus elliottii, de procedéneias distintas, embe- bidos em 4gua a diferentes temperaturas, ‘com a finalidade de observarmos a dife- Tente reacéo de cada lote aos mesmos tra- tamentos. Gréfico n? 2 fico 2 % iB + tba StNaltNee mturensints Bwbrores ake € moe 2.3 TRATAMENTO EM EMBEBICAQ EM AGUA QUENTE: Usualmente empregado este método para sementes de duro tegumento, como: bracatinga, flamboyant, acdcia, etc. Evidentemente, néo se pode empre- gar tal processo para tipos de sementes como Araucaria angustifolia. O volume de agua deve ser aproxima- damente quatro a cinco vezes maior que 0 das sementes (4) (12). As sementes so postas em contato com agua fervente, temperatura variando de 76,5°C a 100°C (12), tendo-se o cuidado prévio de retirar primeiramente o fogo (4). As sementes permanecem assim por periodo variével. A literatura menciona até 12 horas ou o tempo necessrio pata que a agua volte & temperatura ambiente. Experi- mento efetuado com sementes de braca- tinga (1), demonstrou, em estudo de comparacdo de eficiéncia, entre trata- mentos com agua quente e fria, signifi- cante vantagem para o primeiro. Os re- sultados do tratamento com agua fria equivaleram-se aos da testernunha. Ex- perimento conduzido com sementes de Ceanothus sp (5) concluiu que se pode tomar permeavel seu tegumento a umi- dade, embebendo-as em agua pré-aqueci- da a 85°C e deixando que @ Agua voltasse A temperatura ambiente para a retirada das sementes. Apés este tratamento, uma estratificagio de aproximadamente 90 dias é necesséria para quebra de dormén- cla embrionédria. A observacdo de que fogos de limpeza induziam a germinacdo sementes deste género mencionado, levou pesquisadores ao estudo do fogo para estimular a ger- minacdo de sementes dormentes no solo. Experimento instalado com este objetivo (5), concluiu que temperaturas de solo inferiores a 60°C nao induzem a germina- go de sementes do género em questiio que, superiores a 136°C, matam as semen- tes.” Alguns dos resultados sao ilustrados com 0 grafico n? 3 Observages neste particular tém apresentado Tesultados satisfatérios com sementes de bracatinga, pois em locais onde vegeta esta espécie, apés fogo Timpeza do terreno para plantio, h in- tensa emergéncia de mudas desta espécie. REVISTA FLORESTA — 27 2.4. TRATAMENTO MECANICO COM ABRASIVOS — ESCARIFICACAO Este método conhecido como esea- rificacdo de sementes. 86 deve ser aplica- do com espécies cujas sementes apresen- tem tegumento com certa rigidez. Sao muito limitadas as justificativas para este tipo de tratamento para semen- tes de Southern Pines e pode ser mais prejudicial que benéfico (13). A finalidade é aumentar a permeabi- lidade do tegumento, criando condicdes para maior ¢ mais rapida absorcio de umidade. Tem sido usado este método com sementes de Juniperus sp. (10). Usualmente, so utilizados misturado- res de conereto, com areia grossa ou cas- calho, para proceder-se a este método me- canico (4) (12), ou tambores giratérios (12). A velocidade da operagao e duragio do tratamento variam entre espécies e até entre lotes (12). E também freqttente, apés a escarifi- cago, usar-se outro método, no mesmo lote, como estratificagao, por exemplo. ‘Contudo, as sementes icadas so muitas vézes susceptiveis & injtiria por organismos patogénicos (12). 28 — REVISTA FLORESTA 2.5, TRATAMENTO COM PRODUTOS Quimicos Embeber as sementes em produtos quimicos apresentam, muitas vézes, co- mo Tesultados o aumento da energia ger minativa. O tratamento quimico tem sido usado, entre outras, para sementes da es- pécie de Pinus, Larix, Cupressus e Se- quoia (4). Citaremos alguns dos produtos mais comumente empregados: Acido sulfiirico, Acido giberélico, Seido trico, peréxido de hidrogénio (4gua oxigenada), tiureia, ete. © Acido sulfirico normalmente utilizado & de 95% de pureza. O perfodo de embe- bigdo é varidvel, usualmente de 15 a 60 minutos. Durante o tratamento, as se- mentes podem ser leyemente agitadas. A temperatura deve oscilar entre 15,5° a 265°C, Em temperaturas meno- res, deve-se aumentar o periodo de em- bebigdo e vice-versa (12). Deve-se tam- bém lavar com agua, apés o tratamento, as sementes para remover o Tesiduo do Acido. Uma das vantagens do tratamento com Acido é que as mudas produzidas com sementes assim tratadas, podem es- tar menos sujeitas ao ataque de organis- ‘mos patogénicos do solo (12). O operador deve tomar todas as precaugées necess4- rias, pois Acido & perigoso. Acido giberélico mostrou-se ser um timo tratamento para sementes de Sal- via sonomensis, vegetacdo rasteira utili- zada para fins de estabilizagao de solo, quando empregado em embebicio das se- mentes sob constante agitagao & concen- tragio de 500 p.p.m. por 4 horas (9). Ro- tagdes mais lentas e menores periodos de embebi¢ao s6 foram satisfatorios se as sementes foram plantadas imediatamen- te apés o tratamento e sob condigées fa- voraveis para germinacao, Resultados deste mesmo experimento apontam que tratamentos com dcido sulfirico, tiureia, peréxido de hidrogénio e agua nao foram téo eficientes e, em alguns casos, danifi- caram seriamente as sementes. Apresentamos um grAfico para com- paracdo entre métodos, com sementes de Cercis canadensis (12) com as sementes postas a germinar em temperaturas de 20°C a 30°C: Gréfico n° 4, pencenmeen Of cemumacio 6 | Hosanna — { ia ! be as oF oemmnagio EFEITO O& VARIOS TRATAMENTDS EM SEMENTES DE Crvers canadeneie Estudos efetuados com emprego de tiurela em sementes, concluiram que este produto parece estimular germinacdo, enquanto sua concentragéo interna ¢ ain- da comparativamente baixa, enquanto que a subsequente inibicdo de crescimen- to de mudas ocorre quando a concentra- cao interna aumentou apreciavelmente (8). Experimentos conduzidos com tiu- reia em sementes de Quercus faleata © Querous kelloggii, em solucso de 3% com embebicéo por 15 minutos chegaram a bons resultados (12). ‘Ao eserevermos este trabalho nossa preocupagao era, sempre que possivel, ilustré-lo com resultados de pesquisa € também compararmos a eficiéneia dos di- versos métodos de quebra de dorméncia. Assim passaremos a relatar algo sobre ‘tratamentos de sementes de Pinus taeda e Pinus elliottii com predxido de hidro- genio. As pesquisas indicam que embe- bigdo das sementes neste produto, a 1%, os resultados sdo bons (2). Segundo 0s resultados desta mesma pesquisa, em- bebicdo durante 48 a 96 horas, no produ- to e concentragéo mencionades, para nus taeda, constituiu o melhor tratamen- to, enquanto que, para Pinus eiottii du- ragio de 24 horas foi igual ou superior aos tratamentos mais prolongados, Solu- ‘goes diluidas facilitam a germinagdo e es- timulam mais ativo desenvolvimento as mudas (8). A interagdo do peroxide de hidrogénio ‘com enzimas e/ou processos metabélicos exerce papel importante na germinacdo (3). Simplesmente para efeito comparati- vo, de acordo com os objetivos expostos no final da Introducdo deste trabalho, apresentamos um quadro, onde so ex postos tratamentos com peréxidos de hi- drogénio, em duas concentragées, agua ¢ estratificagao, em sementes de Pinus el- liottii e Pinus taeda (2) (Quadro n? 3). ‘A iluminacao infra-vermelha exerce influéneia na germinagéo. Sementes de Pinus monticola respondem significativa- mente A esta inducdo germinativa (14). A duraedo da exposi¢do Tuminosa varia, em limites estreitos, entre lotes desta es- pécie mencionade. ‘Duragéo prolongada de luminosidade pode catisar a desvitali- zagdo das sementes (14). 3. RESUMO Este trabalho descreve os principals tratamentos para a quebra de derméncia de sementes florestais, Ele também os analisa, um por um, e, em muitos casos, tece comparagées entre alguns métodos. Os métodos aqui deseritos so: a) Estratificacdo-tratamento imido a baixe temperatura. b) Embebicio em dgua fria, c) Embebicdo em Agua quente. d) Embebi¢o em produtos quimicos. e) Escarificacdo. © trebalho também menciona os efeitos da irradiagdo infra-vermelha na germinagdo de sementes. 4. LITERATURA CITADA 1. CARNEIRO, J.G.A. — Ensaios de quebra de dorméncia cm sementes de bracatings. In — Congress Florestal Brasileiro, 1°. Curi- tiba, 1968 V.1. 2. CARTER, M.C. & LEROY, J. The effect of hhidrogen’ peroxide on the germination of 10- blelly and slash pine seed. U.S. Forest Service, Station Paper n? 141, 1962. 12 p. 3. CHING, TM. & PARKER, M.C. Hydrogen pe- roxide for rapid viability tests of some coni- ferous tree seeds, Separata de “Forest Scien ea", 4(2): 128-184, 1958. 4, DEICHMANN, V. Nogées sobre sementes © viveiros florestais, Curitiba, 1967, 196 p. ilust. REVISTA FLORESTA — 20 GRATKOWSKI, H. Pregermination treatments for redstem ceanothus seeds. US. 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Quadro n? 3 baie Pereentagens de Germinagao ‘Tratamentos fae eee 10? dia | Final | 7° dia | Final ‘Testemunha 38,9 82,6 571 808 Estratifieagéo 621 716 598 68.9 Embebicdo em 24 horas} 45,9 78,9 64,6 78,0 agua 48 horas | 48,0 79,0 55.0 675 72 horas} 50,5 TBA 50,6 646 96 horas | 50,0 29 38,7 53,8 Média 48,6 118 52,2 66,0 Embebigéo em 24 horas | 56,2 81,9 604 83,0 perdido de 48 horas | 66,1 84.3 32 813 hidrogénio 72 horas | 65,6 83.9 By 80.9 1% 96 horas | 70,1 85,8 63.9 135 Média 645 840 69,9 19,0 Embebigo em 24 horas| 54,2 82,7 65.9 80,5 peroxido de 48 horas | 59,0 814 643 767 hidrogénio 72 horas| 61,2 762 65,1 78,6 3% 96 horas | 568 48 66,6 712 Média 518 78,8 | SRESSSSHSSRESEENNBEESHSSHSSHaHna/ IAUSASBHUaH Jasuadastne Aewhliasenl BASSARSEE0S

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