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Helio Vannucchi1, Maria do Rosário Del Lama De Unamuno2, Julio Sergio Marchini1
Docente1; Enfermeira Unidade Metabólica2 da Divisão de Nutrologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
CORRESPONDÊNCIA: Prof.Dr. Hélio Vannucchi, Divisão de Nutrologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto - Campus Universitário - CEP: 14.048-900 - Ribeirão Preto - SP- Email: hvannucc@fmrp.usp.br
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H. Vannucchi; M. do RDL de Unamuno & JS Marchini
com etapas comuns às doenças nutricionais. Qualquer tratamento da desnutrição. Os dados mais importan-
que seja o fator causal de início, a alteração do estado de tes na avaliação são aqueles que refletem mais, ade-
normalidade envolve modificações de reservas orgâ- quadamente, o estado dos vários componentes da mas-
nicas. Se a causa persistir, a próxima etapa será o apa- sa celular corpórea (Tabela I e II), fornecendo o nível
recimento de alterações bioquímicas e/ou metabólicas. das reservas nutricionais e da massa metabolicamente
Durante sua evolução, ocorrerão distúrbios funcionais ativa.
que poderão se constituir em sintomas e, eventualmente,
sinais, que são detectados no exame clínico. Esta eta-
Tabela I - Composição corporal de um homem
pa pode ser diferenciada como o início da fase clínica,
referência de 70 kg
sendo que as anteriores constituem a fase subclínica.
Componentes % de peso
Após essa fase, ocorrerão alterações anatômicas, cli-
nicamente reconhecidas, algumas poderão ser rever- Gordura 25
síveis e outras evoluirão para a morte de órgãos com Pele, esqueleto 10
perda da função ou até de todo o organismo. Extracelular e proteína plasmática 25
A avaliação nutricional é o primeiro passo no Músculo esquelético e visceral 40
2. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIO- povitaminose, como a pelagra. Vale ressaltar que al-
NAL: SINAIS CLÍNICOS, HISTÓRIA ALI- guns sinais clínicos não podem ser considerados espe-
MENTAR, DADOS ANTROPOMÉTRICOS E cíficos de determinadas carências nutricionais, visto
DADOS BIOQUÍMICOS. que vários fatores não nutricionais podem produzir ma-
nifestações similares. Para fins diagnósticos, deve-se
2.1. Sinais clínicos considerar o conjunto de sinais que caracterizam uma
síndrome carencial. Os sinais clínicos de deficiências
O reconhecimento dos sintomas e sinais clí- nutricionais devem ser confirmados com exames la-
nicos de alteração do estado nutricional é de grande boratoriais e dados alimentares (Tabela III).
importância por se tratar de prática simples e econô-
mica. Consiste em avaliar as manifestações que po- 2.2. História alimentar
dem estar relacionadas com possível alimentação ina- A avaliação do estado nutricional do paciente
dequada, evidenciando-se por meio de alterações de deve ocorrer nas primeiras 24 horas de internação.
tecidos orgânicos, de órgãos externos como a pele, Durante a anamnese alimentar, são pesquisadas as
mucosas, cabelos e os olhos. Quando a carência se quantidades e qualidade de alimentos ingeridos, antes
encontra, ainda, na fase inicial, torna-se difícil sua e durante a doença atual, bem como informações so-
interpretação, o que torna a pratica limitada, impossi- bre perda de apetite, aversão por alimentos, náusea,
bilitando sua utilização como único meio de diagnósti- vômito, alterações do trato digestivo (dificuldade de
co precoce da desnutrição. mastigação, azia, queimação, obstipação, diarréia e
Para algumas carências nutricionais específicas, outros), abuso de bebidas alcoólicas e alterações no
o exame clínico torna-se bastante objetivo, como no peso. Deve-se obter todas as informações que pode-
caso do bócio endêmico, do raquitismo, da hipovitami- rão contribuir para o estabelecimento da conduta tera-
nose A com xeroftalmia e em outras situações de hi- pêutica futura.
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Avaliação do estado nutricional.
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H. Vannucchi; M. do RDL de Unamuno & JS Marchini
Não existe, ainda, uma definição clara dos limi- A Organização Mundial da Saúde (OMS) su-
tes de corte para caracterizar o estado nutricional. Um gere os valores de IMC entre 16 e 18,4 para indicar os
dos problemas é o fato de não se saber, claramen- graus 1 e 2 de DPC.
te, como levar em consideração a idade, já que com o Os dois extremos de IMC estão associados, com
envelhecimento ocorre, simultaneamente, aumento na maior risco de morbidade e mortalidade. As causas de
deposição de gordura e uma perda do tecido livre de morte, associadas com IMC baixo, foram tuberculose,
gordura. câncer pulmonar e doenças pulmonares obstrutivas,
A utilização da terminologia proposta por Garrow enquanto as causas de mortalidade, associadas com
(obesidade em graus), Tabela IV deve ser feita com IMC alto, foram doenças cardiovasculares, diabetes
cautela, já que, por definição, obesidade significa ex- para homens e câncer do cólon.
cesso de gordura corporal, o que, na verdade, não é Quando possível, levar em conta o peso habitu-
medida através do IMC. al e o peso atual, a diferença entre esses valores e o
tempo durante o qual se estabeleceu a perda de peso.
O peso atual pode ser expresso como porcentagem do
Tabela IV - IMC - corte proposto por Garrow (reco- peso habitual:
mendado pela Organização Mundial de Saúde)
Peso atual
Estado IMC Grau de % do peso habitual = x 100
Nutricional (kg/m2) Obesidade Peso habitual
Baixo peso < 20 0
As alterações têm maior significado, quando
Normal 20 a 24,99 0 recentes e relacionadas com processos mórbidos. Va-
Sobrepeso 25 a 29,99 I riações superiores a 10 % podem sugerir desnutrição.
Obesidade ≥ 30 II A porcentagem de alteração é expressa pela fórmula:
≥ 40 III
Peso habitual - Peso atual
Alteração do peso (%) x 100
Peso habitual
Outra proposta, sugerida para a definição de li- Blackburn e col. apresentam a seguinte Tabela
mites de corte, consiste na determinação de valores VI, quanto à variação de peso:
do IMC, correspondentes aos percentis 85 e 95 de
uma faixa etária, para diagnosticar sobrepeso e obesi-
dade, respectivamente (Tabela V). Tabela VI - Variação de peso em função do tempo
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Avaliação do estado nutricional.
massa corpórea de gordura. Através da somatória das Tem sido registrado que a área adiposa do bra-
pregas (tríceps, bíceps, subescapular, supra-ilíaca), ob- ço (AAB) pode representar, matematicamente, me-
tém-se a porcentagem de gordura corporal com o au- lhor o comprometimento do tecido adiposo em situa-
xílio de uma equação de regressão linear. A medida iso- ções de déficit de energia e proteínas. A área adiposa
lada da prega cutânea do tríceps proporciona uma es- do braço pode ser calculada pela fórmula:
timativa das reservas gordurosas do subcutâneo, a qual
relaciona-se com o volume de gordura do organismo. AAB = PT x CB - π x PT2
A prega cutânea deve ser medida com adipô- 2 4
metro que mantenha pressão constante, não servem,
portanto, os que não possuem mecanismos regulado- A prega tricipital, como indicador do estado nu-
res de pressão. O procedimento que se segue é usado tricional, tem sido empregada de acordo com uma abor-
para medir a prega cutânea sobre o tríceps do braço dagem normativa onde comparam-se os valores de um
não dominante: 1) pedir à pessoa que deixe o braço indicador, verificados na população normal conheci-
solto e relaxado; 2) com uma fita métrica, medir o da, aos obtidos em uma população desconhecida.
comprimento entre o processo acromial da escápula e Valores “anormais” são aqueles que se situam fora do
o olécrano, e marcar este ponto médio; 3) aproxi- âmbito dos valores da população normal. No caso da
madamente 2 cm acima deste ponto, pinçar a pele prega tricipital, os valores observados são cotejados contra
sobre o tríceps, entre o polegar e o indicador; 4) puxar valores padrões, referidos por Jelliffe ou Blackburn e
a pele ligeiramente, afastando-a do músculo; 5) sua- cols. ou Frisancho. O diagnóstico de desnutrição é ba-
vemente, pinçar a pele entre as extremidades do adi- seado no achado de valores menores que um determi-
pômetro, no ponto marcado; 6) ler a medida que o nado valor, o qual é determinado “ponto de corte”.
adipômetro acusa em mm. Blackburn e cols. propõem, como ponto de corte
A prega cutânea bicipital é obtida na parte mé- indicativo de desnutrição, valores abaixo do quinto
dia do braço sobre o bíceps. A prega cutânea subes- percentil do padrão de referência, como foi estabele-
capular é medida 1 cm abaixo do ângulo inferior da cido a partir dos dados obtidos em grande pesquisa
escápula, com o braço em extensão. A prega cutânea populacional americana (Ten State Nutrition Survey).
supra-ilíaca é medida na linha axilar média, com o tron- A avaliação da gordura do corpo, a partir da
co estendido, 1 cm acima da crista ilíaca anterior su- medida das pregas cutâneas, não é isenta de críticas.
perior. Em primeiro lugar, este procedimento baseia-se nas
Paiva e col.(1992) em estudo para avaliar o uso suposições de que o tecido adiposo subcutâneo repre-
das pregas cutâneas e da circunferência muscular do senta proporção constante da gordura total do corpo e
braço, para diagnosticar DPC, encontraram eficiência que, no local escolhido para a medida, a espessura do
limitada das pregas cutâneas (PT e PSE) e da circun- tecido representa a espessura média do tecido gordu-
ferência muscular do braço, em pacientes adultos hos- roso subcutâneo.
pitalizados. Para esta finalidade as pregas parecem
ser mais sensíveis, quando medidas em pacientes com 2.3.c. Circunferência do braço (CB) e Cir-
menos de 50 anos de idade e a circunferência muscu- cunferência muscular do braço (CMB)
lar do braço, em pacientes do sexo masculino. Durante inanição e estresse prolongado, as re-
A soma dos valores das pregas (S) cutâneas servas protéicas são mobilizadas para atender a de-
tricipital, bicipital, supra-ilíaca e subescapular, em mm, manda da fase aguda e proteínas secretoras, levando
permite fazer uma extrapolação da gordura corpórea, à depleção da massa corpórea magra. A CMB é usa-
porcentagem de gordura - F(%)- por meio da fórmula: da para avaliar este compartimento. Já a CB reflete a
composição corpórea total sem distinguir tecido adiposo
Homens (adultos): F(%) = 495 + 450 x (0,0632 log S - 1,1610) e massa magra.
1,1610 - 0,0632 log S A CB é obtida no ponto médio do braço, estan-
do este estendido, não dominante, e no mesmo local
Mulheres (adultas): F(%) = 495 + 450 x (0,0720 log S - 1,1581) onde foi obtida a PT. No caso de pacientes internados,
1,1581 - 0,0720 log S utiliza-se o braço que for possível medir.
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A CMB é calculada a partir da PT e CB pela sair do leito). Deve ser utilizada como medida
seguinte fórmula: seqüencial na avaliação do estado nutricional. Os va-
lores seguintes foram encontrados no Hospital das
CMB = CB - 3,14 x PT
Clínicas de Ribeirão Preto (Tabela VII).
CMB = Circunferência muscular em cm
CB = Circunferência braquial em cm
Tabela VII - Índice de Gordura do Braço em vá-
PT = Prega tricipital em cm rias situações clínicas (Média ± DP)
Da mesma maneira que a prega tricipital, não Homens Mulheres
há dados disponíveis sobre a distribuição dos valores
Controles normais 0,78 ± 0,28 1,49 ± 0,39
da CB e CMB na população brasileira adulta. Exis-
tem, porém dados relacionados a grupos populacionais Obesidade 1,93 ± 0,75 2,98 ± 0,67
menores e definidos. A observação de dados brasi-
DPC 0,37 ± 0,22 0,53 ± 0,27
leiros de CMB parecem mostrar a tendência dos va-
lores dos homens se distanciarem mais (situam-se mais
à esquerda, valores entre o percentil 5 e o percentil
30) em relação aos padrões dos EUA, do que os valo-
res das mulheres. Quanto às mulheres, as diferenças 3. AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA DO ESTADO
entre o padrão dos EUA são menores; há até grupos NUTRICIONAL
em que os valores são iguais ou maiores. Valores mai-
ores da CMB foram encontrados em grupos de indiví- Na avaliação do estado nutricional, as determi-
duos que têm maior atividade física, como os trabalha- nações bioquímicas são usadas como complemento dos
dores rurais e os atletas. Blackburn propõe o percentil dados de história, exame físico e antropométrico. Na
5 como ponto de corte indicativo de desnutrição, como prática clínica, são empregadas determinações uriná-
estabelecido no Ten State Nutrition Survey. Como rias de creatinina, hidroxiprolina e 3-metilhistidina e
padrões de referências internacionais, dispomos da plasmáticas de aminoácidos, transferrina, albumina,
tabela de Frisancho e Jelliffe. minerais e vitaminas. Essas determinações urinárias
Tem sido proposta a área muscular do braço, visam, em geral, correlacionar um dos compartimen-
como medida teórica mais correta para a avaliação tos orgânicos, por exemplo massa muscular magra, com
indireta da massa muscular. A fórmula a ser aplica- os resultados obtidos. Assim sendo, tanto a creatinina,
da é: como a 3-metilhistidina, que são produtos finais do
metabolismo protéico, dão uma idéia da massa mus-
Área muscular = (CB - PT x π ) 2 cular do indivíduo.
4π A disponibilidade de vitaminas e minerais pelo
organismo, também, é avaliada por determinações
Esta apresenta as limitações que decorrem da bioquímicas.
própria variabilidade dos dados antropométricos, de Várias medidas bioquímicas têm sido propos-
fatores relacionados à sua mensuração e às caracte- tas, objetivando a detecção precoce de deficiências
rísticas locais do tecido, onde as medidas são feitas. protéicas subclínicas e marginais. Pesquisas realiza-
das na avaliação nutricional de pacientes, e em estu-
2.3.d. Índice de gordura do braço dos populacionais, têm consagrado a utilidade de al-
É definido como o quociente da medida da pre- guns deste indicadores bioquímicos, bem como apon-
ga tricipital (em mm) e a distancia olécrano-acromial tado a ineficácia de outros. Por exemplo, a albumina
(em dm2). Esta medida apresenta uma correlação po- tem sido consagrada como bom indicador diagnóstico
sitiva quando se compara ao índice de massa corporal, das formas graves de desnutricão, porém com baixa
e está indicada como medida antropométrica sempre sensibilidade diagnóstica nos estágios iniciais de DPC.
que a medição da altura e do peso não for possível em O mesmo pode ser afirmado para a proteinemia total.
pacientes hospitalizados (pacientes sem condições de (Tabela VIII).
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Cabelo Firme; brilhante; difícil de Perda do brilho natural; seco e feio Kwashiorkor e, menos Lavagem excessiva
arrancar Fino e esparso comum, marasmo do cabelo
Sedoso e quebradiço; fino Alopécia
Despigmentado
Sinal da bandeira
Fácil de arrancar (sem dor)
Face Cor da pele uniforme; lisa; rósea; Seborréia nasolabial (pele estratificada Riboflavina Acne vulgar
aparência saudável; sem edema em volta das narinas)
Face edemaciada (face em lua cheia) Ferro
Palidez Kwashiorkor
Olhos Brilhantes, claros, sem feridas Conjuntiva pálida Anemia (ferro) Olhos avermelhados por ex-
nos epicantos; membranas úmi- Membranas vermelhas posição ao tempo, falta de
das e róseas; sem vasos proe- Manchas de Bitot sono, fumo ou álcool
minentes ou acúmulo de tecido Xerose conjuntival (secura)
esclerótico Xerose córnea (secura) Vitamina A
Queratomalacia (córnea adelgaçada)
Vermelhidão e fissuras nos epicantos Riboflavina, piridoxina
Lábios Lisos, sem edemas ou Estomatite angular (lesões róseas ou Riboflavina Salivação excessiva por
rachaduras brancas nos cantos da boca) colocação errada de den-
Escaras no ângulo tadura
Queilose (avermelhamento ou edema
dos lábios e boca)
Língua Aparência vermelha profunda; Língua escarlate e inflamada Ácido nicotínico Leucoplasia
não edemaciada ou lisa Língua magenta (púrpura) Riboflavina
Língua edematosa Niacina
Papila filiforme atrofia e hipertrofia Ácido fólico
Vitamina B12
Glândulas Face não edemaciada Aumento da tireóide Iodo Aumento de tireóide por aler-
Aumento da paratireóide (mandíbulas Inanição gia ou inflamação
parecem edemaciadas)
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ABSTRACT: Malnutrition is recognized as one of the major medical clinical problem, especially in
developing countries. The means to assess the nutricional status of individuals or population groups
have been extensively discussed in medical literature. The main objective of this review is providing
a critical analysis of anthropometric and biochemical nutritional evaluation.
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