1. A PRESUNGAO DA CULTURA
‘rantopologia etd ofendmene dohomen ~a mente
tdotomem, se corpo, ua evugioorigens,nstrmen
ouarte ou grapes nie stmplesmenteem si sn05 mas
TRnps cementos ov axpector dum par gerade Um
odo, Paraenfatzr ere fata eintegrétoa seusesforess,
tr entroplogs iomaram ima plavra de so corente
ars nomearofendmenoedfundiam se so. Essa pa
Thora écature Quando les alam como se houveseabe-
astm cular, come altura umana’ssoserefere
[ito mplamenteaofendmenodohomen: por xtolado,
Tandolamsobre“uma altro obre"ascuturasda
[ives aeferencin€ traicbesgeoriicse historic
epee carosespecisi do fendmeno dohomem Assn,
Searuraaetornow uma manera efalarsobreohomeme
oorecatnprtcularesdohonen, qandovisosob uma
Geterminada perspective Elo que apalavre“eutartanbém tem outrasconotagées importantes ambiguide
dex. ae quaisexaminaremoremsegis.
emodo eral or, conceitode cultura veoaset
\ocompletamente recat ao pensimentoantopolgio
qt seas o dees vemos, pderiamosdefni um antrope
logo coma que uaa palsve “ltr hsbitulmete
Cento, uma vee quo proceso de ornare dependente
esseconceito &geralmente alo sinler uma "experéaca
ae conversio% pderiamosretficarissoumpouzoe der
‘queum antrpsiogn éalguém que usa apalara“eultur”
com esperaga. cu mesmocomfé.
Aperspecivadoantropiogn especialmente grandis
delngoaleane, pois fendmeno dohomem implica uma
compara cmos outros fenimence do univers com so
‘idades animals especies viva. com oftos quedizem
‘espe vids, Amara. an espgoeasin por dante Em
seu sentido maisampl,o terme ealur também procura
‘reduri as pee propsios humans 2 nivel de sini-
‘inca mais 2fim de examin sem termos univer
ssisparatentarcompreenié os. uandofilannsdepessxs
_go pertencenadiferente cults, amos portant noe
‘feria umtip dediferenamltobiscoene as,
grind ques varedadesespecifas ofendmeno humane.
‘Emboraapalavea “ular tena sfrdo uma “intasso™
‘comsdervel nese sentido "forte que ie uta gu
O toe queaantroprosia ota por estar ohomem
‘emtermesquestouo mesmo tempotioamploeetiabiscos,
buscando entender or me dancin deculturatanto sua
sngulariade quanto sua diverse, cooca una questo
peculiar para essacieeia. Assim como a epistemsioo, qe
considers" signifendodosignifads’ ou comoopicogs,
‘qe pens bre como as pessoas pens, oantronlogo&
brigade aincuirasimesmoe seu proprio modo de vida
‘meu objeto de ctado enviar shmerina, Mais re
‘lsumente, que flamed total de capacidaes de una
pessoa como cultura’ oantrop6logo wa ota prpria cal:
turaparsestudar outras,eparesudar aclturac er
Desse med, aconscléneia cular gras por
‘ante qualifcacio dos abjetives edo pont de vista do an-
‘ropslog como cenit: el pres renanciar cscs
pratenioracionalisa de objetividae absolut em fevor
‘rian Masa pessoas tim todo tipo de prediaposies
* inclinagde, ea nog decaltura como ma entidade
bjetiva,inexive, 6 pode el como uma espécie de
“wulet para aii oantroplog em su invengioen
tendimento Para ioe para muitesoutospropésitos em
antropologi, neesirio procedercomasea cultura x=
tise na qaliade de uma ‘coi montis, mas para pro-
esto de demonstra de quemodo um antropogs oti
‘sta compresnao de um out povo,€neeesroperecber
‘queaculureduma*malett,
A retagho que antropélgo constr entre dua cut
os aa parr ve. objtiiea esas cultura ecm con
‘cueing “eri” para ele ~ emerge preisamente desse
‘sat doivent do uso aefaz de sieifeados or ee
‘onhecido a0contri uma epesetaciocompreensive
deveuobsto de extudo, 0 estado uma analog ou um
‘onjunt de analogs, qe “rau” um grupo de sini
Ahuisicor mum outro epodesedzerqueessat analogs
purtcigamaomesmoempodeambosofsstemasdesignitt
do amesma manera queseucriador. isa msssinges,
tat sin emai importante dasconsideragbesafazr:0
stopéogor0 ode simplesmene“aprender"umanova
‘ltr esta lado daquela qu ele conhece: eve
tes assum de modo experimentar uma transfor
taco de seu prpri univers Daperspectva dotrabalho
lecampo vir atv” tos quanto permanecer no
‘serportoaune hotel fbrieand istriasshre os nats:
“rinenn dos cazoshaverd qualquer possibiidde deus
leiicatva reap nvens) decltras. ngino
tevirquevirarnativo Gna maneia de alguém “apren
the" ettvamentoutracaltars poise exigiia abrir mio
‘tnsun propria altars Assim conde que todo esforco
poraconheceroutra clara deve no mimo comers por
timated invenloo aspirant nativos6 conseguir in-
rss am mundo rid por ee mes, como fariaumesquizofeénico ou aqucleaperifopntor hints ue pet
‘teguido por credre, pitou um guns na pare, monte,
eee fin wand!
‘Aculkura tornada vise al choque cultural pelo
stodeaubmeter-seasituaciesqueexcedem acompeténcia
{nterpesalondinirin ede objtifear aisrepinsa como
‘uma ntdade la deinen por meio de uma concret-
‘agi invetiva dessa enidae 31 experiencia
ara oantropsiogo, cre dlineamentocomumente segue
assexpectativasairopoligias quanto queacuturaen
Aerenca color deveriamser- Uma ver que zconcretiza:
‘foocorre, pesqusadoradquire um conscéna inten:
cada os tipos de difereneasesimiaridades pleads
eotermo“euturs” ecomera uscd ez malscomo
‘umennstructoexplanatéro. Elecomecaa ver seu proprio
‘mode devda em iid elev contra panodefundo das
‘utr “clturas" ve connece,«podetentar conciente-
‘mente objetifio por mal que ese modo de vida
te)" por implica ao menos. nas analogas que de
‘fcriou. Asin lnvengo das cultura, edacultura em
seal mutes vezescomesa com ainwencéode uma cult
baricla, ect por forcado proceso de invencto, 20,
‘memo tempo éenfoéaprépria cultura do inventor
‘Apeculiar stag do antropdlago em campo, partic
pando simultaneamente de doe universs de significado e
stn, exige que ele sereacione com seusobets
Ae pesmuia como um orate tentando"aprender"e
‘Monta ea odo de vida ~ ao mesmo tempo em que se
‘earona com su prpriacutura como wna eséciede
io metafrico, araambos os grupos ele €umestrano
rofsional uma pesos que se mantém acerta istinela
‘hesuas vidas afimde yanharperspectva, ssa estranbe”
‘cater interpt” ao anteopélogo so motive demu
‘ws eqivooseexageros por part acces com quem le
‘trae comtato:o8 de sua prépri secedadeimaginam
{qe ele virou nti ao passo qe os natlves multas ve
tes scam queele €espio ov agente do govero. Por mais
perturbaderas que posta fer tals suspeitas, elas sio
eos nportantes do qe pact da siuaco sabre o
rprlosntopsigo. Na medidaem queeleuncionacomo
‘ponte ohm ponte de conexdo entre dis modos de
‘hin lecriaparasimesmoaiusode transcends. Io
‘xpi mit do poder que a antopologia tem bre seas
‘onertdos sua mensagem evenaiica tral pessoas que
Moaaen2eemanpar dsuascaltra,
‘Uns emancipagto pode eftvamente vr 2 corer =
os elo it de opesasiaade ter consul “escapar” do
‘qe pea cicunstncia deter encontrado um now ¢ pode
‘oto’ sobre ua invenlo. A rlacio or eecrads
‘mera inventor quse tanto cuanto “ultras” queleInvent A experince cata dotada formed ea
lidadedseifuldades nla envovidas, confers 20 seen
‘mento es seus sentiments aquels convsgo que acon
‘maco da crena parece sempre propocionar seus depos
Anevenpdo pk cotruna
Aantropologiaéoestad dome coast" howess ca
‘ura Ela gana vida por meio invengte dca anto
‘no sentido gral como um coneite, quanto no setidoes-
ecco, mediantesinvengle declares particulars, Una
‘yer queaantropolgia existe por meio diel de cultura,
‘ta lornou-se seu idioms geal, una maneire dela so:
breas cosas compreendélselidarcom das incidental
‘question easclturas exist. Eas existem emrazio
ofetodeteremsidoinventadae eem rani da fetivdade
eae invent,
"ssa invensto no necessariamente sno curso do
‘rato de campo; podese dizer que la acore toda vere
‘nde quer quealgum conjunto de convenes "alenigena”
strange seja posto em rela com odo eet, 0
trabulhodecampo Gum exempoparticusmete intro
porque desenolealreast apartirdustuaiodecampo
dos problemas pesssi dela ervados Mas muitos an
‘ropélogosjamalefazem trabalho de campo, para muitos
‘que fizem atase apenas de um cas particle embora
tsenteinstrtie dave clr, Esainengi,
ors efor parte de fendmeno mas geal criti
“nde namanatranafrmnamarapessuposiodacltara
‘Um antropégn denomina a situs que ee est es
tudando coms “ultra antes de mais nad para poder
‘omprendé entero familiares pra saber como iar
‘ome experiénincontrela. Mas tambémo faz para
‘ericarem queso feta sua compreenso éaculturaem
‘era. Quer ele saiaou fo, quer enka intengio oun,
Seuao'segardetoraroesrano familiar sempretorna
‘familiar um poues estranto. , quanto mals familar se
Jorma oestranh, ainda mais estranho parecer o familar
[Euma pele go sequsermos ~um jogo defingr ave
ies econvenge de otros patesstoas mesmas nm
‘eatio mas ou menos geal qu as nssa para ver ove
tetas quando “ames con nosos préprios concetos
orinterméto dat vida ages de ontros.Amedida que
‘vantropélogo ws a nog decltura para controlar suas
‘xperincatem camp, esas experitnias, por suave,
pasa acoirelar sua ogi decultrs Ee invent “uma
‘ult paras pessoas eclasinventam"s cults parale
‘Una ver que a experiénis do eaqulsaor de campo se
ongmniz em toena da cultrse€ cntoada por asain
‘eng conserva ma reas slgnfcatva com nossoriprio modo de vida pensamento. tsi, ela pass en
‘amar uma espeiedemetamorfoe um efoende madanga
‘tua progresva das nosasfrmaseposbldades
ecaltursusctada pla preecupagio em compreender o>
tos pows Nf podemor usr analogies ars revel a
Scissinerasias de otros estos vida sem opiates
‘tines come "contol na eartculagindenossoptipro
estiloda vida. Oentendimento antropolgio se torna um
investment" de nossas ies ede noo modo de vida m0
sentido mais anpo possvel eos ganbat aserem oboe
‘tm. correspondentementeimplicaer de longo alancs,
A“Catrs qu vivenamos amesgad cin contae:
sumpliads pla culturas quecrlanea,eviee vera
estado ou representagio de uma outs calturs nfo
consstenuina mer "escrigis obo, do mess modo
‘que una pintura no meramente“descev” aque
‘ura Em ambos oscaot hi uma smbolzagto que et o-
recta coma ntenso nial do antropsngo artista
derepresentaroseu chet. Mas rior nio pode estar
oncient des inten sible 0 perfzer es detalles
‘esa inveng, pis iso anulari oefeltanarteador de
su "control tonariasuainvengioatoconcente. Um
stud antrpeliio oa uma bade are atoconacetee
aquele que manpulao por sevautoratéopontaem que
ledirextamenteoque queria diver eexsuiaquletpade
tenstoouautotrinformagio que chamaos de“apren
‘Asim moo entendimento em necesidade do gue ne
‘extern objetivo anes aprériatéencacomo mare
“ho bei bjt de peels palpi. Ao forgara
Inaginago desta oto rtistaasequr por analog as
onfrmagies ealadas de un bet eterno imprest
‘ols inengio aque unaconveeoque deoutra forms
‘oe npr A inveno contra” pela imagem da
realidad peak cde conse do cridor sobre ofto
‘esarcriando.Suaimaginago~ emis veres tx 0se0
hulogetenciamento~ compas enfrentar uma nvast
‘sels como no code cltra.ela¢frustada em.
‘intend ne lvada event uma soli,
‘Oqueo peaqueadr de campo invents portant, seu
prieniendiment: ar analogs quedlecrasexenses
tins as prpria ogee aguelas de sua cltura trans
formas por sua experéncas da situati de campo. le
vies ikimas como una spied “alavans como
Fazoateta oto com vara para catapult soa compreen
‘param ds mites impots por pontos de vista pee
‘los Sele pretender qu uss aalegis no seam demo
‘lewmanalgit mat uma descrgocbjetva dacltur com
Centaresfngspararefinlasdemedoaapratimlascata
‘seams ests experiénla Quando encntradscrepincis‘resus pripriainvecto a ulturnativataeomoven
aconfect eleleraerevaahasuninvenglout que suas
soaogias pregan maisapropeada "acura Sess
proceso prolongs como é oar no decurs taba
Thode campo, ouze da ides de “altar” pelo antroptngy
scar por adquiir uma forma artcuadae soften
Graduaimente objeto de esto, elemento cbeicads
‘ue serve como contre par a invengi, invented
or meio deanalogias quelncorpram tices cadaver
nulssbrangentes,demodoqueumconunde impresses
rerio como um conuntodesignifeados.
felt desainvencio te prfundo quanto incon
clenterit-seobjetonoato de tentar representilo mais
objetivamente #0 mesmo tempos cram (pa melo de
‘extensioanalige) as ideas formas por melo ds aa
let inventao, 0 “controle sejao modelo do artista 04a
utr estudads. fora representadoracoresponder
mprestbes que tem sobreele em entaoessasimpres-
esse alteram medida que ele se vémais mais bsorto
‘ems tates, Un bom atstaou cients se forma uma
Parte separada de sucaltra.quese desenvove de meds
‘stad, levandoadiant suas dei mediante transor-
‘ma;Sesquc outros talvezjamaisexperimentem. por so
‘qutosartstaspodem ser hamador e"educadorestemos
Algo ~um desenvolvimento de nosss ensamentos a
prende omeles €or isso que vale pen estudar ou
‘eospoves,pogue toda compreensio de uma outracltra
‘umexperimente com nosa prépriacltura
Comefeiae ceo deed a que nes dedicamos nas
ores eas léneis podem ser ists com “ona 3
riage de nosa cultura Nowo "eprendizad” ens 3e-
senvolviment sempre vam aiantesartiulsSoeo me
‘iment signfeativ das dla que nos orlentan. tle
deexompl ede contol para una discusso que neces
sariamente endow abstracio~ consideremsaobra de
‘umartista que teve tant interese pelo home em ger
‘por seusestilos de vida qe quase poe ser chamado de
sntrapdogso plntor meng Pieter Bree. o Velho
Como ozorre omtods ot exerplo istics, 9con-
‘extodavidaeda obra deBruegeléeomplexo.com mut
influénciasenrelagadas.eunasimplicagdnecesiria
para qualquer discussie, Em termos artistizos,éfunda-
ental consierar 2 rac de pinta quese dsenvol
‘eu n0sPaises Banos eno Ducadoda Borgo do inicio
to sdeuo xv em dante aqua contrastava com 2 arte
renaseentista da lia e por vezes se tra dea. Os
‘ios mestres deat escola amengaenteelesJan van
jek, Rogier van der Weyden eHans Meme, desenv0-
‘veramum estilo de figura baseadonaperspeztiva, no
realismogréfcoena ntensdade do detae. fora dessaarte resdiana materials 6 cenas temas eiiosos
{ealzador, ub formas as mais convincentespossives:
as quadro um esto em compleside. A Crocica:
(Gove Vingeme oMenino cours temas ganhvamvida"
presenclalidae gear aoexcepconalcontrotedoarta
{brea aparéncieatextue" de objeto aiiares:o
Jampejode fur no metal old, as dobras ple oudo te
(dno precios contornos defolhas ou gals.
Namtidaem que ete estilo gerl se consliou, prop
guna bse para noes deservviments. 0 exeponal
dominio d deta ea convncente habildae desimular
‘realidad ampliramenormementeo ue deinvences
oss paa parti Enqaanto os pintores de princes
meados do séclo XV enriqucerats sua propria conee>
‘odo Evangetho (a de seus contertinens) 20 reerLo
‘etn reatiade seus suesoneseeutlizaram dessatéenica
para coquadrinar esmpla toda sun visio de mands,
‘HeronymsBoich dominou todo um géero so combinar
realism da pintrsSamenga com alegoras fens
“Gacontigo humana, Seus quadros de vrmese pSskao#
‘eteses umanos atrocidadesebjetos stranhamente
tatapostosusam orale ds mestres anteriores como
Tnstrumentoparaapuracsrctur. Toes forma, amas
‘aie pssivel que ocariter ea diferenelago mora fo
‘am ined no Abita d figuraio realist.
‘narte de Pieter Droge constitu derivaaniog do
reams anterior embora um nto diferente Asobas de
Traeglconerearama fora daalegoria, induindoo proce
eon rind eto temas peofarosem detest
‘Jeumorlemoderoysuacarature Mutomaisdodueboseh,
ogerment cori fats acariaturaenironis
‘Nine das rs de rege so alcanadasmetiantea
eo daha doe campenees famenense desea cot
(te Ocontaste este exatemsia~represeniadacom ms
“acer penetrante, ue implcalongaobervasto-
ieipects que Bruegel exctbeu Dutra gramme ironis
‘amu org expat quem to eiferent da
‘ua da antropcog aq trim oben suas vise
Tr med costumes dos outros. Emanbos oscars id
Topo desert, expliad,tornada passive en
enoa beaeamp un toto vena signifear algo malsdoque
“ieradstrgio oucomprecato dum pov.
"Cano mortram sus bag Bruegel era ascinado es
cjrsustncta da viene oecamponese de seul
oues sms eans eur bites edvertinents Fe extra
‘Mile arto da sorta esas formas acento
Pula stra oats do sas abuts eTene.€
anmizavao odode ssa composcncomumarer P=
vos ntmidade entre ocamponése apse Asin
“pes dagen pensar dos costumes oisseevidenca mina outa fscinaio do artis: ta obseso
‘or provérbios ealegris Provérbioecampesinstosiona
‘verde dls aspects do mesno interes, poisospréprios
provera faze partedaabedoria popular docampesinato,
‘empreassivlsem seus tema, 20 pase qua repreenagio
-ecampaneses segundo ose temas gteree da pine
ftumenga cra lgorias aoapresentrostemss transis
sob forma analigicen os humanizs Aalegoria loa ser
‘forma sob ql rignifcado do quatro de Bruegel fo
transite slimdeconcbida Assim como se como
nropng, sus invented dels etemasfailiaresmam
‘men exitico produsiy una autonética extensio anagica
ese universe Ema vex qu esas idiase temas perma:
neceramrecnhecives a transfrmacodelas no proceso
cnrprifleouotpe de essimbliario que chamamos de
legoriaanslogiacom uma significa inca
("ume doin particu de antropolga de Bruegel
‘mse visvel em algunas de suas cenas de roa que rete>
tam temas relgososEsesquadrosevcam dramas quase
‘cantenporineos Shakespeare na univeraiade de suave
‘Soeemseu intent de gneralizar avis humana por meio
Axcaraieraaio de suaimensavariedade A semethanga
‘alga pelo feo de que ofumanismo de mbes os artistas
‘requentemente rere meio para compreender enter
pretarosxiin.estmeona parsapreniercomle Shakes:
peare sou variedade,oespendor a espvituosidae
‘in euabetanacono um sementeropar aralogiasemsuas
‘ncurses na oma antiga, na Venezacontemporinea our
Dinanaya medieval eo retratoquefeedeseushabitantes
comoingeresmetaricorertamenterendeucarcaturas
‘quedtlicaram seuscontrrineas.
‘Damesma forma, or poveados biblce eteatados em
COrecnzearent em Belén e massire dos nace in
‘rare Bruegel so comunidades famengns aépoc em
‘odoossepect On eventos ems. achegadadeMariaelos
Belém para censo eo ntent dos saldados de Heroes e
sssassina omenino sus podem ser reconhecios no qu
‘ots Maria este um manto rule et montads nam bur
"cost carrega uma serra de carpineie;umcenso ests
endo elizte;ossoldados esto asselandoopepulacho
‘tasimpordiante Noenant.askdela st coberta deneve
femanbssceas as pena se este como camponess
‘etentrional, eos telbads alto ngremes, ae frvores
datas ea pip palsagem so tps dos aise Bus,
Todos esses deals servram par tornar familiares os
renos a bi, rns rive ereconeiveis su a
Alicia ~e Bruges pressionaopoderi ter "explia
seusesorgosnesssbases
‘Maso peo interpretatv valbem maisfundod quez
‘mera "trad pols analogla sempre etm potenAaalegoria Anebir igursecenasbileasmamambiete
‘memporines Bruegel também sugeriaojulgnmento de
‘a propriasoidadeflamengn em termosbitios Asin,
tsignifeado de O receseamentem Belém no € apenas
tue esos asc do homem, en um abiente uml, al
ome as pessoas vive Ro} mas também qu, "se Maria
Jost cegasen a maida meng ind teriamde =
oar mun esta Omasucedosincentes ainda mais
Inca, posretrata crs de Heros, detrminadea
ssasinar Cristo meno, como trops espanol dos
THasburgos devstand os Pees Banos com fralitades
{gulmentenefsas,ejanaarteounaantopologi. oF
‘mentosqueromoschriendorasar-como “malo anal
cor para interpretaro ou expleandenosos temas
Hoole metas interprets no proces.
Poderiaos prossegulrconsidrando o dsenvolv
‘mento a intra lamengaa prt dese pono: 03043
pinelad por Rubens parecriar uma areimpressoistiea
tue jogssecom arexpectativasdo observador ov as obras
soberbumenesbrangentes de mestres como Rembanatou
‘Vermeer, Amedida queatratico vedesemolveseuceiro
Ae gravida segico maou, novedo-e da dlineario
a propria telapara lao entreartisa ou observador)
‘quatro. dete mod para um meio de comniagéo alt
‘mente soften, Amedida que ocontedoexpresivoda
pintursfosndo cata vera clramenteoaizdo nao
teint simbelzado meas na pincelada na escola do
temae assim por dane ov atts pasaram ase dar cons
eum certs autopercepei Rembrantfocoleconador
tric Vermeer negocante de quads, aivdade ue em
‘ambos of eto etornavam apropriadas em rao do in
tense enoliento pessoal quase confessional qu iar
‘eseshomensatodss or aspects de sextrabalho, antes
tesnseracrido por meingselizaio da intra
‘neste onto devemo recta encs perguntr esse
to grade toconhecienaéaleancivel em nossaisc
lina se€pssve una antroplogia utopecepiva mas
toque autoeansiente Assim eamoa are de Rubens ude
‘Vermeer, uma lca dese ip se bascara mum entend-
meno tospectvo de suas ria operages capaci
sea desdobravia lao enteteicaeentea como
“um mei de extra ntaconheinenta do entendimento de
‘utfosevicevere, Finalmente ela tornariaaselego eo
to de analogs "node expleativs provenentesde
‘osaprpriacltaradbviasecompreensveseomo parte
Avextensosimutines de nosso préprioenteninento eda
sorensio de tts entendimentos. Aprenderans exter
‘olaar nog coma Tel natural," ou mesmo “elu”
(como Rembrandt fez com seu prépriocomportamento ec
‘ler em seus atortetrte endo com veosos concits outros pov. vramora aprender oss peoples
‘senfados de um ponte de Vista genuinumenterelativo.
‘esto da ultra deultura una sntropoogia que a
mee ser onsclenteedesenolverseuseso de obeividde
relatva precisa se vir com ess fate, Ocstude dacalturaé
‘naverdac nossclture: oer por meio das oss formas,
‘ria emnnsostermos, oma emprestadosnosaspalavase
‘oncitos para labora sinifcados ens reera medante
ossosesforos. Tod empreedimetoantroplgo sus
‘aperinia bert decritvidade matua na qual aul
‘tu em geral éerada por malo das"eulturas” que crams
come us deste cnet, ma impesico de nossas pr
ria preconepyesaoutospovos Opssocruial = queé
mulaneament io teGrca~ consis em ermaracer
‘es implicages de nossa presunciodcutura Se moss
altura ritvn, ents "tar que etme ssn
amo outros catoe deste fenémeno, ab tm des,
Poistadaverquefizemoscom que otros stone parte
deus realidad” que inventamos sazios, nena Tes
‘sacra aousurpr seu dro deri usamoses-
‘pessoa eseu modo devidaeastoramossubservientes
ns Bs crativdade ivengoenergem como as quale
des sallores da caturaentio € para das que nossofoco
devevolarse agora.
11. A CULTURA COMO CRIATIVIDADE
‘THANALIO DE castro £ FRAnALNO NO.AMFO
‘Quando fa fazer trabalho de campo entre os Dab da
NovaGuintpelaprimeira vex, eutishscertarexpecativas
‘quanto aquilo que esperava realizar, anda que, natural
mete ives poueas noses preconcebids sobre“oma
serianaqueas pessoas final de conta, trabalho de
‘campo € um tpo de trabalho € uma experiencia eria
tien, prodativa, muito embora suas “recompensas" no
rnecessariamentese matristizem da mesma manera que
quel tds em outa formas de trabalho. 0 pesgise
“or de sampo pred uma espiciede conhecimente como
resto de suas experincias un rode qe oe er
masateado no mercido canes como "aliens"
insrtoemtvros, A mercadora resultant seserenma
‘ase que abrange ours experince singulaes ems
‘insdestadstas ou artistas fos, rio deans
‘eploraores do Artin eaveturios bene relatos de