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U
L I P
O
OUvroir de
LIttrature
POtentielle
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a narrativa
como processo
combinatrio
ciberntica
& fantasmas
a narrativa
como processo
combinatrio
ciberntica
& fantasmas
a narrativa
como processo
combinatrio
RAYMOND
QUENEAU
Ela para. Gabriel tambm para, se volta, coloca a mala no
cho e comea a esplicar.
Bem, pois ... No. Hoje no d. T de greve.
T de greve?
Bem, pois ... T de greve. O metr, esse meio de
transporte eminentemente parisiense, adormeceu embaixo da
terra, porque os empregados que perfuram os tickets
pararam suas atividades.
Ah, esses babacas, esses merdas! Aprontar essa cumigo!
grita Zazie.
No s com voc que eles esto fazendo isso diz
Gabriel perfeitamente objetivo.
Que se dane! Mas cumigo que t aconteceno. Logo eu
que tava to feliz, to contente de ir andar de metr. P, que
merda!
pr-
OuLiPo
SE UM
VIAJANTE
NUMA
NOITE DE INVERNO
GEORGES
PEREC
Saltava da cama para a alfombra: mas tudo j havia sumido,
afora a irritao por causa do alvo inatingido, a frustrao por
causa do logos, por to pouco, inalcanado.
O
SUMIO
A
VIDA
MODO DE
USAR:
ROMANCES
outros
PERECS
Les revenentes
W, ou a memria da infncia
LIPOGRAMA
quando se omite uma letra do texto
PALNDROMO
quando o texto pode ser lido em ambas direes
Socorram-me, subi no nibus em Marrocos!
ANAGRAMA
Transposio de letras de palavras, a partir da qual
uma nova palavra formada.
Amor/Roma Iracema/America
algumas
CONTRAINTES
ABCEDRIO
quando, no texto, cada palavra deve comear por
uma letra diferente do alfabeto, na sequncia
A bebia cachaa, demais, enquanto
fumava
S+7
quando cada substantivo do texto deve ser
substitudo pelo stimo seguinte no dicionrio
BOLA DE NEVE
poema em que cada verso possui s uma linha, e
cada linha possui uma palavra a mais que a
anterior