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Paulo Winterle VETORES e VETORES € GEOMETRIA ANALITICA WO YY yy qualidades didaticas 4 zy > Vetores > Produtos Escalar, Vetorial e Misto AReta eo Plano > Distancias > COnicas e Quadricas 05 titulos acima citados sao apresentados de forma acessivel e enriquecidos com muita figuras € varios exemplos. N40 houve economia em exercicios resolvidos e propostos| dando ao livro uma estrutura e abrangéncia tais, que permitam seu uso em cursos con diferentes orientagées e niveis de adiantamento, ‘Autor Bacharel Licenciado em Matemsica pela PUCRS. Sua vida profissional caracterzou-se pola relevancia na dedicago dada sla de aula, Professor de Matemitica desde 1959, exerceu a docéncia nos mais diferentes ives ~ Aabetzagso, Ensino Fundamental e Médio, Cursos Pré-Vestibulares, Ensino Superior, tendo atuado 26 anos na UFRGS e ainda em plena atvidade na PUCRS, onde jf completou 35 anos de docéncia, em diversos Cursos de Graduagto Participou de ComissBes de Concurso Pics eintegrou equipes de eaboragio de provas de vestibular daquelas Universidades. Exerceu ‘atvdades administativas de Direc e de Coordenagio de Departamento. ‘Autor de obras didticas de Matemtica para oEnsino Meco e quatro livros de ‘Geometria Analticae Algebra Linear, para 0 Ensino Superior, resultate de estos ededicaciocontinos destes contd. | & | MAKRON Visite 0 nosso site ____ Books www.makron.com.br MAKRON Books ‘Agradecimentos Para inicio de Conversa 1. Vetores ... OTRATAMENTO GEOMETRICO ogi Initia Cason Paniculares de Vetres Operagaes com Vetores “Angulo de Dois Vetors Prablemas Propostor Sumario (OTRATAMENTO ALGEBRICO Vetores no Plano Igvaldade de Vetres Operagies com Vetoes ‘Vetor Definido por Dois Pontos Ponto Me Perales de Bois Vetores Médula de um Vetor Vetores no Espace ualdade, Operasies, Vetoe Desinido por Dois Pontos, Ponto Meso, Paraleismo, Médalo de um Vetor Problems Propostos 8 2 ” xi Vetores « Geometra Analitien Produto Escalar ” Defingio Algsbrca 9 Propedaes do Prado Escakr 80 Definigsn Geometiea de Prado scar 2 CGieu do Anguto de Dove Vetores "86 Angulo Diretores © Co-senos Dien ‘de wm Vetoe sr Projegn de urn Vetor sobre Oui 40 Interpretagao Geometric do Module ds Produte Esclar 61 Prato Esclor no Plans 63 Uma Aplicagio na Fisica fs Pralemis Propostos 6 1 Produto Misto Desinigio Propresades di Proto Minto 94 Imterpreagho Geometica do Mila 1d Proto Minto 96 Volume do Tetaed 98 Prohlemss Popostos ” Produto Vetorial .. Preliminates Detinio de Praduto Vetoral ue CCerateiicas do Vetor & 23, 6 Interpretagao Geometric do Médul do Peiao Vena 0 ‘Uma Aplicagio na Fisica 6 Problems Propostos " AReta ... ceveees 103 aug Vtovial da Reta 103 FEquagses Pramétiis da Reta tos, Reta Detinida por Das Pontos ior Equagdes Parameiricas de um egmento de Reta tos A tequagoes Smetrieas da Res ros ee duagses Reduce ds Reta 109 RetasPaalels aos Panos Coordonados 110 Rtas Paral tos Einox Coordenadon 112 Angulo de Duas Retss ng Retas Onogonais us Reta Ortogonal Duss Reiss Ms Iniersepto de Duas Retas He Prablemas Propostos us /_ Distineias seers IST Distincia ene Dois Pontos 11 Distincia de ums Ponta 2 uma Reta =. 13H Distncia de Ponto Plano 153 % Distinca ene Duas Rees 155 SK Problems Propostos 157 6 ‘Sumario xi © Plano.....- cee DS Equago Geral do Piano 15 a Euagio Verona e Equagtes Paracas do Plano 18 guage Vetorial de um Paraelogramo 132 CCinoe Parculares da Equagao Geral do "Plano Snel de Bois Panos SePlanos Pespendiculares Paraiso e Perpondicularisno ent Reta e Plano Ls Reta Conia em Plano 9 Inversogao de Duis Plans bs Intergao de Reta com Plano 140) Problems Propostos 131 xw Vetoces Geometria Anaitca Conieas «. As Seyies Cini PARABOLA, Definss0 Elewentos eqayies Reduidas ‘Tranlagao de Enos ‘us Formas da Eguagio da Parabola quigdesParameécan Problemas Propostos HIPERBOLE Definigio Elementos Fquagdes Reduzidas (On Forms Bus da Hier EquadesParamericat Problemas Propostos CCriosidudes 198 i rou Vs 199 202 ant 209 ELIPSE Definiio Elemento gages Reduridas (Ontras Formas da EquasSo da Blipse guages Paramétiss Problems Propostos Inirodusio Superficies de Revolusio Elipsoides Hipertolsdes Parabolides Supertcies Conicas Soperticies Cilidicas Problems Propostos hografia ..... m 7 108 179 83 186 189 213 an 215 a8 2 2 25 231 we 1 Vetores Com o propésito de garantir uma maior clareza para 0 letor, a abordagem do estudo de vetores sera feita por meio de dois tratamentos que se completam: geomeirico © algebri cco. grande vantagem da abordagem geométrica € de possiblitar predominantemente 2 visualizagdio dos conceitos que so apresentados para estudo, o que favorece seu entendi mento, Posteriormente, os mesmos assuntos e ainda outros sero abordads sob o ponto de vista algébrico, mais formal e abstrato. © TRATAMENTO GEOMETRICO Nocdo Intuitiva . Este dois pos de graneras as esalres e vetorais. A ecules So aque que cat canner ns por pens eel span de us uae Adequada) Comprinent, sre, volume, masse, temperatura, densidad so exenpos de aranderas escalates. Assim. quando dizcmos que uma mesa tem 3m de comprimento ue 0 Yolume de uma caixa é de 10 dm’ ou que a temperatura ambiente & de 30°C, estamos de- terminando peretamente estas grandes. em no entant,granieas que no ficam complete eins apenss plo seu ml u stn peo mero com st unidade correspondent alan ds randerss Veto, que para stem prftanente craters necessitamos concer Seu milo {on comprimento ou intensidad) sua diregdo e seu semido, Fora, velocidad, sclera Zo, sto exemplos de granderasvetoriis “Antes de presenta um explo ras pave! de grandeza vetra,preisamos tx bem present as iis de diregao ede sentido, A Figura 1a) aprsenta tr rts. Arta Fr dsormina, ou define, a dregdo, Areas determi outa diego dierent d dt flo de ya rela por see praela ary, posta mesma depo de Assim angio de enego€ daa por ua eta pr tadas as que the so paralla Quer dizer reas pa rales tea mesina directo, a ‘de 400 kmh, deslocando se para nordeste, sob um dngulo de 40° (na navegagio aétea, a8 Airegdes sio dadas pelo ingulo considerado partir do norte (N), em sentido horario). Esta randcza (velocidade) seria representada por um segmento orientado (ama flecha ~ Figura 1.2), sendo 0 seu médulo dado pelo comprimento do segmento (no caso, dem, e cada lem correspond a 100 km/h) com a diregdo e o sentido deinidos pelo angulo de 40°. 0 senti- do ser indicad por uma seta na extr ‘4 mesma, porém, 0 sentido & 0 oposto. Este exemplo de grandeza vetoral sugere & ogo de vetor Por um segmento orientado (um segmento ests orientado quando nele se escolhe um senti- do de percurso, considerado positive) 2 Vetores e Geometria Ar ‘Na Figura 1.1(b) a direpdo & definida pela reta que passa pelos pontos A eB. O des- Focamento de uma pessoa nessa mesma direso pode ser feito de duas maneiras: no sentido de A para B ou no sentido contrério, de B para A. Portanto, a cada diregaio podemos sso iar dois sentidos. Fica claro ento que sé podemos falar em tidos contirios” caso estejamos diante da mesma dit ‘sentidos iguais" ou em “sen- w ® Fiera 1 ‘Agora vamos a um exemplo. Consideremos um avio com una velocidade constante idade superior do segmente. Observemos que no caso de o Angulo ser 220° (40° + 180"), a diregGo continua sendo Figura 1.2 Abstendo-se da idéia de grandezas vetorais,dirfamos que 0 vetor & repeesentado Cap.1 Vetores 3 ois ou mais segmentos orientados de mesmo comprimento, mesms diregao paralelos ou colineares) e mesmo sentido sio representantes de um mesmo vetor. Na Figu ra 1.3 todos os segmentos orientados paralelos, de mesmo sentido € mesmo comprimento de AB, representam o mesmo vetor, que ser indicado por AB ou B-A conde A é4 origem ¢ B a extremidade do sezmento, © yetor também costuma ser indicado ‘por uma letra minscula encimada por uma flecha, tal como ¥ B Fier 1 (Quando excrevenos 7 = AB (Fgua 1.4), extamos afrmando qu ovetor ¥ & de termina pel spent evita AB. Prem. quale our semen de meso co primert, mesma deo © meso sentido de AB reprevena também o mesmo ver ‘Asi send, eda pono do epago pode ser consderado como origem Jeu sep erento que éepreenane dover Esta 4 zo dover tabi ser cand vetor tres no etd gue o represen pode su ei cola en ker pt, Figura Lt Ainda, dados um vetor ¥ = AB e um ponto P, ‘existe umm 6 ponto Q (Figura 1.5) tal que 0 segmento cvientado PQ fem © mesmo comprimento, mesma diregio ¢ 0 mesmo sentido de AB, Portanto, temos também 9 = PQ, 0 que vem reforgar 0 fato de que um representante de ¥_pode ter sua origem em qual- «quer ponto P do espago. Figura LS Qa 4 Vetotes e Geometria Analitica © médulo, a diregio ¢ 0 sentido de um vetor ¥ € 0 médulo, a diregio e 0 sentido de ‘qualquer um dos seus representantes. Indica-se o médulo de ¥ por IV Lou HV IL Casos Particulares de Vetores a) Dois vetores de ¥ so paralelos, ¢ indica-se por + $8.08 seus representantes tiverem a mesma dire Na Figura 1.6, temse w// 1W onde ti e © tém _— ‘© mesmo sentido, enquanto i & ¥ , m sentido contrs- = . rio a0 de w Figura 16 ) Doi vetoes de Fs ua incase por & se tiveem igus o mula dela sen ©) Qualquer ponto do espago & representante do vetor zero (ou vetor nulo). que € indicado por @ ou AA (a origem coincide com a extremidade). Pelo fato deste vetor ni pos Suir ditesoe sentido definidos, considera-seo vetor zero paralelo a qualquer vetor. 4d) A cada vetor nio-nulo ¥ corresponde um vetor oposto 7 : -¥, de mesmo méxulo © mesma diresio de, porém, de sentido contrario (Figura 1.7). Se ¥= AB, 0 vetor BA é ‘0 oposto de AB. isto é BA =~ AB. Figura 17 ©) Um yetor ti é unitdrio se 11 = A cada veior VV # 0. vetores unitérios de mesma diregio de Vu é possivel associat dois wa 1.8). Nesta figura, temse WI =3 ¢ $y! Ul= 1.0 vetor & que temo mesmo sentido | de ¥ € chamado versor dev. Na verdade 0 vetor Ido & versor $6 deW, mas sim de todos 05 vetores paralelos ¢ de mesmo sentido de ¥ © medidos com a mesma unidade. ap.1 vetores 5 0) Dain vetres & € 7 Fgura L340) sio otogonais, eine por se ak tum repesenante de formar ingulo reo com algun representa de # "A Figura 190) apreseta dois ree scesies de com origem 00 poto 1 tormandodngul ret. ewes Conese 0 ere ortogonal 3 aualer vet {2} Dois ou mais vetores io coplanares se existir_algum plano onde estes. vetores esto representades. E importante obser var que dois vetores ie Vquaisquer siio sempre coplanares, pois basta eonsi- derar um ponto P no espago e, com ori- ‘gem nele,tragar os dois representantes de Ue © pertencendo a0 plano x (Figura Figura 1.10 ve 1.10) que passa por aquele ponto. [No caso de Ue ¥ serem nio paralelos como nesta figura, estes vetores determinam a “direcd0” do plano m, que é a mesma de todos os planos que Ihe io paralelos “Tres vetores poderso ser coplanares (Figura 1.11(a)) ou nfo (Figura 1.11(b) & o Figura 1.11 6 Vetores e Geometria Anaitica Exemplos 1) A Figura 1.12 6 constituida de nove quadrades congruentes (de mesmo tamanho). De Sidi verdad ofl cada uma ds sequins afirmagies be |) MeO wm ACW PRL al ow ) ani 3) 61D) IACL=1FBI : qf 0 B= 0F op AIRE g) IR =IMP 1 ol o) BL=-MC Wy ABLEG x ' 9 DES pb AM LBL mm) PE LEC sy — 1») PNLNB Fw 12 Respostas De oy gk oY mF pv ay avooey hy bY mv gv ov OF BY dF DY Vv OF |A Figura 1.13 representa um paralelepipedo rt ‘cada uma. das afirmages: slo, Decidir se é verdadeira ou falsa Figora 113 o tRC1 ti 1) tAG1=1DF » 86 EB 1) AB, BC e CG siocopanares Cap.1 Vetores 7 i) AB, BG © EG sao coplanares 1m) AB. DC e GF sao coplanaes 3) EG. CB e HE sao coplanares 1) AE € orogoal a0 plano ABC 1) AG. DB FG siocoplanres 0) AB < rtogoal ao plano BCG AB, BG © GF sao coptanares P) DG é paratelo ao plano HEF Respostas av ov oy mv be nv DY mv ov oF by ov av ye DF Dy Operacées com Vetores Adicao de Vetores Consideremos os vetores ie ¥. cuja soma G+ ¥ pre- tendemos encontrar. Tomemos um ponto A qualquer (Fi- gura 114) e, com origem nele, tracemos um segmento corientado AB representante do vetor i. Utlizemos a ex- ‘emidade B para tragar © segmento orientado BC repre: sentante de ¥. © vetor representado pelo segmento corientado de origem A ¢ extremidade C €, por defiigz0, 0 Figura vetor soma de Ue ©, isto é AB + BC Sendo W/V, a maneira de se obler 0 vetor w+ ¥ é mesma e est ilustrada na Figura 1.15(a) (1 e ¥ de mesmo sentido) € na Figura 1.15(b6) (© ¥ de sentidos contritios). - 8 Vetores e Geometria Anaitiea No caso de os vetores ii € ¥ iio serem paralelos, 776 ovtra mancira de se enconrar © vetor soma G+. Repre- seatamse = AB © ¥=AB por segmestosoitads de ‘igen A. Completase 6 paralelograme ABCD (FF fara 1.16) €0 seen eientadn de oigem A, que cones sah nd ginal do programe, over + tg iev=ae Figura AB + AD = AC ara o caso de se determinar a soma de r& vetores ou mais, 0 procedimento é anlo- 20 (Figura 1.17(a)) e, em particular, se a extremidade do representante do sltimo vetor coineidir com aorigem do representante do primero (Figura 1,17(b), a soma dels sera 0 vetor 2e10 (G+ VE We C=O), evr? Sendo i, 7 ¢ 3 vetores quaisque, a adgioadmite a seguines propriedades: b Comiatva: 3+ =F 4 0 Uh) Asacatiar GS + ew = G44) I} Elemento neuro: b+ 5 = & IV) Elemento oposto: & + id) = 5 Ovetor d+ 63 pescreese d- 5, é chum diferenga ene & e¥ Observemos que no paralelogramo determinado pelos vetores u ¢ ¥ (Figura 1.18), verifica-se que asoma t+ ¥ € representada por uma das diago- ais, enquanto a diferenga i) - ¥ pela outra dia- sonal Cap.1 Vetores 9 Exemplos 1) Com base na Figura 1.12, pdgina 6, determinar os vetores abaixo, expressando-os com forigem no ponto A: a) A+R 9 AC BO i) MO - NB ») AB+BD op AM + BL jp BC © AG+De gy ARYAN ) DB PN NF ® AGsAK Wy AG-OE » B+ BN+ PB Solugao a aN oa} 9 aM 9 Mi DAC WE aD HAO HAR wh AL pac DO 2) Com base na Fgura |.13, pina 6, determinar os vetores abalno, expressnd-os com cxige oo pote A A+ Cri ») Be+DE |) RB © BR+Bi |g) ABY ADs AE 8 GBC ») EG + DA. Ai Solugio » MF ° ai 9 Mi oxG ») AE o ab 0 AF i) AB 3) Daas dois vores @ ¢ ¥ ndo-paralelos, constr no meso grfico os vores + 3 UV ¥ - @ e-u ~ ¥, todos com origem em um mesmo panto. Solucao Para os vetores ie ¥ da fi ere. 10 Vetores ¢ Geometria Anaitica no tm o mesmo poato médio. 4) Provar que as diggonais de um paraelo Solucio CConsideremos 0 paralelogramo ABCD de dis sgonais AC € BD seja Mo ponto médio de AC (Figura 119 eval daze qe AS = MC Manos prov qu tae pote mao de BD. Pela ira terse BM = BC + CM (defini AB + MA guldade de vetoes) MA + AD (propre coma) = MB (sing ae somey Ca, como B¥i = HB. cncaise que M¢ pot mao de BB de soma) Figur 119 Multiplicacdo de Numero Real por Vetor Dado um vetor ¥ # G e um nimero real cc # 0, chama-se produto do mimero real «pelo vetor ¥ , Neto a tal que . a) médulo: lav | = Letll VI, isto € © comprimento de @¥ € igual ao comprimento dev mliplicad por ll dog: 068 & paraelo a Vs ‘c) sentido: av e ¥ tém.o mesmo sentido se a> 0, e contririo se ot < 0. sed v2 [A Figura 1.20 apresenta 0 vetor Ve alguns de seus miliplos dou ¥= 0, entio Figura 1.20 Cap.1 Vetores. 11 Observacées 2 Considerando 0 panto O camo arigem de ¥, % # 3, ¢ de todos 0s vetores cb que the sio paralelos (Figural.21) 3efzermos assum todos os valores reais, teremos repre sentados em uma 56 reta todos os vetores paralelos a V Figura 1.21 Por outro lado, supondo ui fi, ¥ # 0, sempre existe um ndmero real ot tal que Deas Por exemplo, na Figura 1.22, onde DC esté dividido em cinco segmentos ccongruentes (de mesmo comprimento), em ‘030 vetor AB (IAB =), tense Figura 122 sada BD= 2) S56 ) Vins em Casos Prtclares de Vetores Figura 1.8 pigina 4, que cada vetor ¢ % + 0, €possivel associar dois vores unitrios paralelos a 7. O vtoruntirio ou 2 de mestno sentido de V 60 versor de ¥ i Por exemplo, ooo 42. Vetores ¢ Geometria Analiticn Exemplo . Seja o vetor ¥ # 0. Determinar o vetor paralelo a ¥ tal que a) tenha o mesmo sentido de Ve médulo 5: +) tea sentido contro ao de ¥ emu 10 Solugao . AA partie de um vetor arbitrario ¥ # O (Figura 1.23) € sempre el associar 05 dois vetores paralelos e wnitérios: possivel a ds Pi a ——- (mesmo sentido de ¥) € (sentido contririo a0 dev) igre vay LOsostemeseas sols Ye by HY fi ni Se G ¢ ¥ so vetores quaisquer ¢ ce B niimeros reais, » multiplicagio de mémero real por yetor admite as propriedades: 1H (oB)v = abv) T) (a+ B)v =av + By Hau +v)saueay IY) Iv |A Figura 1.24 ilustraa propriedade II para a= 2, isto & 2H + V) 220 42¥ a Figura 1.24 Exemplos 1) Representados as vetores 1, como na Figura 1.2S(a), obter raficamente 0 vetor X tal que z,t x 30 aw @ ® Solugéo: Figura 1250) gua 125 Cap.t Vetores 19 2) Demonstrar que o segmento cujos extremos so os pontos médios de dois lados de um tridngulo € paralelo ao terceiro lado ¢ igual a sua metade soho See treo ARC M oN os miss is CA€ CB, pan Pela figura, tem-se ¢ MC+CN xe La =1( R648) 2 Figura 1.26 Portanto, MN // AB ¢MNI= Vetores O Angulo entre os vetores ndo-nulos i € ¥ 0 angulo @ for: mado por duas semi-retas OA ¢ OB de mesma origem O (Figu ta 1.27), onde = OA, ¥ = OB Os 180, Se W/V ee ¥ 2m o mesmo sentido, entio 8 = 0. Eo que ocorre, por exemplo, com 0s vetores @ e 2a que tém 0 mesmo sentido (Figura 1.28(a)) Angulo de Di B 0 0< x @ emradianos) Figura 27 Se uil¥ © © ¥ tém sentidos comtrarios, entio 0 ocaso de i e-3u (Figu- a 1.28(b)) i it 2 sit Figura 128 —$ 14 Vetores © Geometria Analitica Problemas Propostos 1) A Figura 1.29 apresenta 0 losango EFGH ins- lc erito 10 retngulo ABCD, sendo O © poato de inersoyio das diagonais devse losango. Decidie : se € verdadira ou ftsa cada uma das sepuintes sfimagiex fers 129 1) 66 = 06 ) H-E=0 wy) AG OE AE = GH IAC! AB 1 OF ©) BO = HG Wy 10K 1) BO 1 @iC-0=10-B) i) AFD AOL HE oN-O=H-DI jy) GE HG 0) OB =-FE 2) Deciir se é verdadeira ou falsa cada uma das afiemagbes: latstvi a) Sea enti by Selul=1¥ i, ento w ¢) Seu fl ¥, entao & vento wf ¥ 7 a4 1 3+ 5 ential ail IL entio de w so paras DC, entio ABCD (vértices nesta ordem) € paralelogramo, by Svlelse i) Os vetores 39 e-4V so paralelos e de mesmo sentido. jp) Seay .tu el l= 4.ento ¥ =20 on ky Set! 3, 0 versor de-10V é 3 53) Com ase na Figura 1.29, determinar os vetores abaixo, expressando-os com origem no DoH 9 Dee) OH b) BH + FG 1) 208 +206 i) AF + FO + AG ook oa L8G. HH «) EH + BF hy) FE + FG cap.1 Vetores 15 4) 0 paralelogramo ABCD (Figura 1,30) & determinado x ¢ pelos vetores AB ¢ AD, sendo M ¢ N pontos médios {dos lados DC AB, respectivamente. Determinar 2) A+B @) aN + BC b) BA 4 DA ©) MD + MB x 9 RE-BE 9 Bri Ln Fawr 0 “Apresentar, graficamente, um representante do yetor - nos casos: IN. Lf ~S* © & © cy 3) 6 © «@ @ CO) 7) Dados tr& pontos A, B e'C nio-colineares, como na Figura 1.31, representar 0 vetor K nos casos: a) X= BA +28 by ¥ =2CA +2BA 0 Figura 131 Li SS 16 Vetores © Geomet 8) Dados os vetorey Ge Vda Figura 1.32, mostrar, em us sco, um representante do vetor byv-d dtu 38 Figura |. 9) No eingulo ABC (Fgura 1.33). sje KB =i ef ‘Constrir um representante de cad um dos vetores f ab : a) dard a wis 1 / : 3 —_) ° » Low Figur 123 alicamente, um representante do vetor % tal que 2be< bid ebecux =o Figura 1.34 1) Na Na Figura 1.35 estio repreventads os vetres caplanares, i. ¥ 6 W Indica. ma propria Figura, os vetoes ¥ tsa +bw by ci © BW talque ¥ =au 4 Bw Teria sido passive realizar este exerefeio no caso de 0s tones 1, Ve serem ado-coplanares? Figura 135 12) Sabendo que o dingulo entre os vet We v ede Or, pelos vetores. ee fom c-bed a aiess 15) 16) bj a] ai D if sl tespq al a of we hdo cap.1 Vetores. 17 18) Dados os vetores coplanares Ve W representados na Figu- +a 1.36, determinar ee 4a) um representante do vetor X + ¥, sendo Feaeweye-2a; b) o dngulo entre os vetoes “3 Ws Ns «© Angulo ene os vetore 231 € -w 8 14) Demonsrar que os pontos miios dos Lados dé um quadiitero qualquer sto vertices de um paalelogram Figura 1.36 15) Demonstrar que © segmento de extremos nos pontos médios dos Jados no-paralelos de um trapézio é paralelo as bases © 16 No tridngulo ABC (Figura 1.37), temse BM = — mo ae B BN= 1 BC, Expressaros vetores ANI e AN em fun we go de AB ¢ AC. Figura 137 lespostas de Problemas Propostos yay oF av mv WF DF DF nF ov ay WY ov ay ny by yay V ay 2F Dy DE OF by WV oF av aF a) AB AB 9 AH: ae b) ©) AO hy) AD 0) ACT ) AD i) AO ya) ©) AB ©) MN b) CA @) AM BD 8) a) u-W by -u ev ° Oury 1) Nio 2 a) 120° b) 120 2 60" ) 60” 3) b) 75° ©) 60" 6) AM 18_Vetores ¢ Geometria Ant © TRATAMENTO ALGEBRICO Vetores no Plano CConsideremos dois vetores ¥1 © ¥2-nio-paralels, representados com a origem 1 Ponto O. send fy © fy Fetas contend estes representantes, respctivamente, (Figur Figur 138 Osvetores G0. 5, TX e Js represenados ma figura, So expressos em de By € Vs por Cap.1 Vetores. 19 De modo eral dados dis vetoes qunisquer 7 ¥ nio-paraelos, pra cada veto & representa no mesmo plano dee V3. existe ma $5 dla de nimeros rex a € a tal que a, Vit ay ve A Figura 1.39 astra eta sia, code ¥ Vy sho vetoes do pralelos paisqucr¢ 9 um velo arbitrio do plano determinado por v1 € 82 Quando o velor 7 &expreso como cen (0, nse qe 7 €combinacto ine ar de 6 evs. O conjunoB = (1, ¥2) 5 ‘chamado bate no plano. Als, qal- per conjuto, de dis vetores do patalelos consti uma base no plano, Embora estamos sitmbolizando a ase come um Conjunto, nds apenas coms um conjunto orden, Eno, dada urna base qulauer no plan, todo veto dese plano & combinago linear dos vetores dessa base, demas hic ‘Os nimeros a, e ay da igaldade (1) sto chamsados componentes ou coordenadas Figura 139 de ¥ nabase B (a6. primeira componente ea a segunda component) © vetor ¥ da igualdade (1) pode ser repesentado também por ¥=(,8:)q 08 T= (yay) Na ptca as bases mais uilizadassio as ortononmas. Uma base (€1, 2} é dita ortonormal se os seus vetores forem ortogonais € unitrios, istoé, se €) 1 €2 elest=ter DDentre as infinitas bases ortonormais no plano, uma delas é particularmente impor- tante, Trata-se da base que determina o conhecido sistema cartesiano ortogonal xOy.. Os 20, Votores @ Geometria Ai velotes ortogonaise unitarios, neste e280, sfo simbolizados por ie 7, ambos com origem em O ¢ extremidades em (1,0) (0. 1), respectivamente, (Figura 1.40), sendo a base c F= 00, Dagui por dante, rataremex somente dbase canna, (i, 7 } chamada candnica. Portanto, Figura 140 ‘Dado um vetor ¥ qualquer do plano (Figura 1.41), existe uma s6 dupla de nimeros xey tal que vexi ey) Q (Os niimeros x & y'slo as componentes de na base candnica. A primeira componente & ‘chamada abscissa de Ve a segunda componente ya ordenada de ¥. (0 vetor ¥ em (2) sera também representa do por v=ey) e Alispensando-se a referéncia & ase can6nica C. Figura ‘A igualdade (3) sugere a def ‘Vetor no plano é um par ordenado (x,y) de mimecos reais. 0 par (x. y) € chamado expresso analitica de ¥ . Para exemplificar, veja a seguir alguns vetorese suas correspondentes expressdes analiticas: (Cap.1 Vetores. 21 Observacao A escotha proposital da base {i,j} deve-se exclu- sivamente & simpliicagio, A cada ponto P(x, y) do plano xOy corresponde o vetor ¥ = OB =F + yj (Figura 1.42). Quer dizer, as coordenadas do ponte extremo P so as préprias componentes do vetor OF ica, Em geral, deixase de indicat nos eixos os vetores Te J como se vé nessa figura. na base can Figura 142 De acordo com as consideragies feitas, © plano pode ser encarado como um conjunto de pontes ou um conjunto de vetores. Igualdade de Vetores Dois vetores i Xa) Sto iguais se, e somente se, x)= 3 € y xpypey escrevendo-se = ¥ Exemplo Ovvetor u =(x + 1,4) é igual a0 vetor ¥ = (5, 2y-6)sex4 1 =5e2y-6 v =Seu=v =(5,4). y=. Assim, se =V entio x =4. Operacées com Vetores i aC ypve ¥ #(4,y2)e@e R Detinese Sejam os vetores 1 Xytxa.9i +92) 2) aii =(0x,,09) Portanto, para somar dois vetores, somam-se as correspondentes coordenadas, e para ‘multipticar um niimero real por um vetor, multiplica-se cada componente do vetor por este ‘As Figuras 1.43(a) ¢ 1.43(b) ilustram as definigdes das operagies dadas acima. 22 Vetores e Geometria Anaiica Figura 1a CConsiderando estes mesins vetoes, ts aids: si =(Da =Cxjey) TF ed eon gn tem ey Guerre) [As definigdes anteriores ¢ as operagSes algébricas dos mimeros reais permitem de. rmonstrar as propriedades: a) para quaisquer vetores ti, V © W , temrse utveved (i+ V)ewedeWew) a+G00 a cud ©) para gunsuer vetoes © 7 05 wdmeros reas eB tse epe)=(0s (aspyi=ai «pi aa +) eau +0 W Sugeimos como crercco a tr, demons sta propia, Exemplos 1) Dados os vetores = (2,-3)¢ ¥ =(-1, 4), determinar 3u +2¥ e3u -2¥ Solugao BU +20 = 32,34 2-1, A) =(6,-9)4 62,8) =(6- 2,949) =4-1) Bu 20 4) = 6-9) + 2,8) =64 2, 9-8) =(8,-17) 3) 2) Determinar o vetor X na igualdade 3X +2u = 4 + x, sendo dados B.-De (2,4), cap.t Vetores: 23 Solugio Esta equagio, em vista das propriedades das operagies com vetores expostas anterior- mente, pode ser resolvida como uma equago numética ox+4u ‘Substituindo ue ¥ nesta equagao, vem » 1 2,4), ya) DeCD 3) Enconrar os nimeros a) € 8 tis qve Fm api ay Vay sendo ¥ =(10,2), HG, 5) 42 <4.) Solugio Subsiuado os Ytores ma gualade acim, temos (10,2) = 4,0,5) + 431.2) (00,2)= Gay. 5a))+ 643,282) (10,2)= (3a, a3, 5a, #243) Da condo de iguakade de dois vetores,conlutse que Baya, = 10 3ay+2ap=2 sistema uj solu dada por a) = 2€ 83 =-4 Logo, ¥ = 29) 4, E conveniente observar que este sistema sempre ter solugio dinica no caso de Vi & + formarem base do plano, o que realmente acontece. 24 _Vetores ¢ Geometria Anatica Vetor Definido por Dois Pontos Comideremos 0 etor AB de erigem no pono A(x)-9,)€etenidade em Bix.¥9) Fiua ) ‘De acordo com o que foi visto em (3), as vetores OA ¢ OB tém expressies analiticas: OK (1.91) © OB =(89.92) . oc outro lado, dotringulo OAB da figura, vem * OK « AB = 08 donde = 08 - OK . AB = (43.92) 06.91) Of * AB = (2-81 Ya“) Fura 4 isto é, as componentes de AB sdo obtidas subtraindo-se das coordenadas da extremidade B as coordenadas da origem A, razio pela qual também se escreve AB = B- A. EE inportante lembrar que um veto tem into repesenanes que S40 0% segmeon viemtades de mesmo conprimento, mesa dire mewn Sento, dene cs iit repre sentanes do veor AB, o ie “mehor 0 caraceia”€agel ue tem eigem em 040, 0)¢ ‘seem em P(x =X), ¥~¥4) (Figura 5). 0 vetor ¥=OP 6 também chamado veror posto o representante natural de KB pegescoey Figura 1.45 [Na Figura 1.46, os segmentos orientados OP, AB ¢ CD representam 0 mesmo vetor -O=B-A=D-C=G, 1). Esta figura deixa claro que 0 fato de os segmentos orientados ocuparem posigdes dlferetes, ¢ irelevante. O que importa, é que eles tenham 0 mesmo comprimento, a mes- ma diego eo mesmo sentido para representarem o mesmo vetor. 4) Vetores 25 Por nto lado, sempre que vermos AB on V=B-A pornos também conclu que BeAsy ov B=As AB So € 0 eor © “transport 0 pono nil A para o pont extemo 8 Reomando Figura 146, onde © ¥ =62.9)43,0=(.4) 3, 1), tense vértices do tringulo s80 os pontos AC, 1), BG, 3) € C13, 5) €.08 vetores , We W indir cados si0 Observamos nda que usvew sd Exemplos 1) Dados os pontos ACI, 2), BG, -1) € C2, 4), 0,0). Figura 47 ‘determinar o ponto D de modo que cb = 1 AB 2 26 Vetores © Geometria Analitica Solucao Seja D(x, y). Ent, cB =p-c. (9) (2.4) = (0 2y 4) Pela condigio de igualdade de dois vetores, tem-se solugio éx =Oey Portanto, DIO, © Observacio Este problema poderia, também, te sido resolv da seguinte maneira: da condigio CB = 1B on-C= ! AB som D=C+ Ape y+a,-3 a -3 2) Sendo A(2.4) € B(4 1) extremidades de um segmento,determinar os pontos Fe G que dividem AB em tés segmentos de mesmo comprimento. 1 D=2.4)+ 104,-3) b+ Fe Solugao Pela Figura 1.48 tem-se AF = FG = GB fab Mas 4 F 8 BB =B-A=6,0-02.9-66.3) eva tat Cap.1 Vetores. 27 Portanto, peas A e02.d)+0)203) Gare LH =@9+0-020.9 5) Sen 2 1)€ 85,2) Eis cms em pray ABCD eM 30 pat neni dap drs renee soluio Bete de vers Exempla 10, denamiese ge 8 dag dam paralelogramo tém 0 mesmo ponto médio, isto é, ANE Entao, pela Figura 1.49 tem-se C=M+ MC =M+ AM D=M+ MD =M+ BM (ou: A+ BC) », © AM =M-A BM =-M-B Portano, Fw 149 C=4,9+2,2) ‘ew a s D=4,3) 41 Ponto Mé Seja 0 sepmento de extremos ACX}.¥))EBUG.¥2) (Figura 1.50), Sendo M(x, y) © ponto médio de AB, 4 poslemos expressar de forma vetoral como AM = MB “ (ex) B edat Resolvendo em relago a x y, temes Veto Geometria An Exemplo ete io dosent dexter AC2, 3)¢ 816,24 8 32 sou ca, 5) Paralelismo de dois Vetores Vimos que, se dois vetores Xj.ys Ve 9 = (43.2) sto patalelos, existe um nero 5, om seja, alx>,¥2) real etal que Gyn (uy) =x, a2) «que pela condigo de igualdade resulta em Esta € a condigio de paralelismo de dois vetoes, isto € dois vetores so pavalelos quando suas componentes forem proporcionais, Exemplo Os vetores 4, 6) so paralelos pois a6 Observacées 2) Considera-se 0 vetor 6 (0,0) paralelo a qualquer vetor. —$—$—— Cop.1 Vetores 29 30_Vetores e Geometria Anaitica bb) Se uma das componentes de um vetor for nula, a componente cortespondente de um ‘eto paral ame én, Exemplo Oversor de F246 Médulo de um vetor : 4) 3 Scjo 0 vetor v= (% 3) Figura 1.51), Plo teem de Roca? vi 3 V Pitigoras, vem Z (0 verso verde, un er unitiri, pois y (34) [3 2.6 B, of x (ss “Vas "25 “V2s & importante observa que este verso i € também versor de todos 0 vtores mi Fea 15 ‘los de ¥ que tiverem o mesmo sentido dele. Para exemplificar 0 versor de 20 = 2(3, 4) = (6, 8) € ainda Wiz Ji? +02) =vE+9= V3 we: (unidaes de comprimento) B68) | a4 vi Jet o 5 ye cy Observacées 2) Distancia entre dois pontos » Exemplos ia entre dois pontos A(x,,y:) © 1, 3)e 9 1) Dados os pontus AQ, -1) € BEI, 4) @0s vetores re ara 912-351 Ae blu + i 4) a distancia entre os pontos Ae B Solugao 2,1), determinar a) Wl=y2? +c? =a een 1) Parser + vows Few tse Gavi = 43.2) : by Vetor Unita ©) Porser2i -3% (4,9 tos 4.9) = se ‘is Ye 4) Por ser AB =B-A=(1, 4)- (2, -1) =(-3, 5), temos cada vetor’, v# 0, & possivel associar dois vetores unitérios paralelos av: Eo B= 2. a ve rm wi AA.B)=1AB1 = 163,591 = 9025 = V4 2) Determinar, no eixo Ox, um ponto P que sea ea Vimos em Multiplicagio de Niimero Real por Vetor, Figura 1.23. pagina 12, que a . : istante dos pontos AI,-2)€BS.-4). Netsor dei) seu opasto Solugio 0 ponto procurado é do tipo P(x, 0). Deve'e ter dP, A)=aP.B) IPAI=1PBI ' ‘Cap.1 Vetores. 31 Mas, a 1-42) PH =B-Po(5-x,-0, logo Wel 218-0 DPF = 5m He Le2ee rt ede x=3 Portanto 0 ponto 6 P(3, 0) 3) Dado o vetor ¥ = (-2, 1), achar 0 vetor paralelo a ¥ que tenha 8) o mesmo sentido de Ve trés veres o médulo dev 1) sentido contro a de 9 ea matade do mul de¥ ©) © mesmo sentido de # emédulo4; 6 sentido contro ao de 3 emi 2. Solugéo 2) Basta atipisar 0 vetor por: 39 'b) Basta multiplicar 0 vetor por 2 o iw viet 5 ‘Uma vez que o vetor procurado deve ter médulo 4 ¢ mesmo sentido de, basta multi plicar o versor por 4: «+ BS g 4 wv 4d) Uma vez que 0 vetor procurado deve ter médulo 2 e sentido contrario ao de ©, basta ‘multiplcar 0 versor por 32_Veto Vetores no Espago Vimos em Veores no Plano que a base canica (7 j} no plano determina o sistema cartesiano ortogonal xOy e que « wm ponto P(x.) qualquer desse plano coeresponde vetor OF = 11+ y7 «isto € s propria coordenada xe y do pont P so as compo- nnenies do vetor OP na base candnica (Figura 1.42), pagina 21 No espago, de forma aniloga, considerare- mos a base eandnica (7, 7, K 7. Ky como aquela que ir determinar 0 sistema cartesiano ortogo: nal Oxyz (Figura 1.53), onde estes tes vetores unitérios e dois a dois ortogonais estio represen tados com origem no ponto O, Este ponto © a diregio de cada urn dos vetores da base determi nam os t8 eixos cartesianos: 0 eixo Ox au eixo ‘dos x (das abscissas) corresponde a0 vetorT , 0 ino Oy ou eixo dos y (das ordenadas) correspon Figur 1.53 de a0 vetor je 0 eixo Or ou eixo dos x (das cotas) corresponde ao vetori. As setas nessa figura indica o sentido pestivo de cada ‘x0, chamado também de eito coordenado. Cada dupla de vetores de base, ¢, conseqlentemente, cada dupla de eixos, determina um plano coordenad. Portanto, temos 1 planos coordenados: © plano xOy ou xy. 0 plano x2 ou xz e 0 plano yOr on yz, As Figuras 1.54(a) ¢ 1.54(b) dio uma idéia dos planos xy e x2, respectivamente w w Fgura 1.54 Cap.1 Vetores 33 ccorresponder 0 vetor Assim como no plano, a cada ponto P(x, 2) do espago i OB = xi + yi + 2K, ito & as prprias coordenads x,y € 7 do pono P so as compo nentes do vetor OP na base candnica. As coordenadas x, y ¢ 2 so denominadas abscissa, cordenada e cota, respectivamente. A Figura I.SS(a) apresenta um ponto P(x, y, 2) no espa P que representa a diagonal do para 0.68 Figura 1.S5(b) 0 correspondente vetor ¢ lel; pedo cujas arestas So definidas pelos vetores xi. yj zk o a Figura 155 Ovetor 9 = x7 + yj) + 2K também ser expresso por veQuy7) ‘que é a expresso anallitica de V. Para exempliticar 2.aj +k= 0, iF st ay - £2024) 4 =0,0,4) 1.0.0, 720, 1,He% =0.0. em particular, 34 _Vetores @ Geometria Anaiien Para algumas observagées, tomemos 0 paralelepipedo da Figura 1.56 onde P(2, 4,3) Faremos consideragdes a pontos como também poderiamos referi-las aos correspondents vetores Figura 56 ‘Com hase nesta figura ¢levando em conta que um ponto (x.¥.2) est no 1) eixo dos x quando y = 0€7-=0, tem-se A (2, 0,0); b)eixo dos y quando x 0,tem-se C (0, 4, OF ©) eixo dos 7 quando x 0, tem-se E (0, 0.3), 4) plano xy quando 2.= 0, tem-se BQ, 4,0}: ©) plano x2 quando plano yz quando © ponto B & a projesio de P no plano xy, assim como D ¢ F so as projegdes de P ‘os planos yz e xz respectivamente. O ponto A(2, 0, 0) &a projesio de PQ, 4, 3) no eixo dos x. assim como C(0, 4, 0) € E10, 0, 3) slo as projesies de P nos eixos dos y € dos 7 respectivamente ‘Como todos 0s pontos da face 44) PDEF distam 3 unidades do plano ay e esto acima dele, so pontos de cota z so pontos do tipo &, ¥. 3}; >) PBCD distam 4 unidades do plano xz ¢ esto & deta dele, so pontos de ordenada y sto & so pontos do tipo (x, 4,2) isto Cap.1 Vetores. 35 ‘¢) PFAB distam 2 unidades do plano yz e estio & frente dele, sio pontos de abscissa x y por isto 6, sho pontos do tipo (2, y. 7) ee E muito importante que 0 leitor tenha presente 08 casos especiais: dos (092) ppontos pertencentes 0s eiXos © 30s planas coordenados, iustrados na Fi gura 1.57, Esta figura mostra que 0 eixo dos x pode ser descrito como cconjunto dos pontos do tipo (x, 0. 0). ‘ou seja, daqueles que tém y = 00 7-=0, tenquanto que © plano xy como o com si e032 a {20 junto dos pontos do tipo (x, y, 0), ou Koo 0 soja, daqueles que t@m z= 0. = Comentarios andlogos fartamos ”{7—5 para 0s outros eixos ¢ planos coorde- twa 137 rads indicados nessa figura. ‘Ao desejarmos marcar um ponto no espago, digamos A(3, -2, 4), procedemes assim (Figura 1.58) 19) marca-se © ponto A(3, 2, 0) no plano xy: 29) desloca-se A’ paralelamente 20 cixo dos 7, 4 unidades para cima (se fosse 4 seriam 4 uni dades para baixo) para obter © ponto A. (Os trés planos coordenados se interceptam segundo os trés eixos dividindo 0 espago em oito regides denominadas. octantes (Figura, 1.59). A ‘cada octante correspondem pontos cujas coordena das tém sinais de acordo com 0 sentido positive adotado para os eixos. O primeiro octante & cons tituide dos pontos de coordenadas tas postivas, (Os demais oetantes acima do plano xy se sucedem Figura 18 ‘em ordem numérica, a partir do primeiro, no sent: ‘do positivo. Os octantes absixo do plano xy se sucedem na mesma ordem a partir do Aquino que, por convengo, se situa Sob 0 primeio. 36. Vetores e GeometriaAnalitica A Figura 1.60 apresenta os pontos A, B. C e D situados acima do plano xy’ todos de cota igual & 2, enguanto 0s pontos A’, BY, C'e DY estdo abaixo desse plano t8m cota -2: ponte A(6, 4 2), situado no 1? octante Ponto BCS, 3, 2), situado no 2 octante onto C(-6, 5,2), situado no 3° etante Ponto DiS, 3,2) situado no 4° oetante ponte AY6, 4,2) stuado no 5®octante ponto B'-5, 3,2), stuado no 6° octante ponto C¥-6, 5, -2}, situado no 7 octante ponto D(S, 3, 2), situado no 8° oetante Cap.1 Vetores. 37 | Figura 1.60 Igualdade — Operacées — Vetor Definido por Dois Pontos — Ponto Médio — Paralelismo — Médulo de um Vetor As defngdese concusies no ep reltvs 2s tulos acima, so andlogas so plano 1) Dois vetores = (X,Y v 2)) € V=(X3.Y2 7) So iguais se, e somente se, Xe Maye mH I Dats os vere 2 Oxp yn 298 po)eae R defines ese ESeCey a = (0x), 0,02) MD SeACK..¥4. 7B OX AB=B 73) sio dois pontos quaisquer no expago, entio KyeXpe¥2-Yeea-%)) 6 vimos que: se ¥ =B-A,entio Asi) ——— 38 Vetores © Geometria Analitica A Figura 1.61 indica que para encontrar as coor ‘denadas do ponto extremo B, somam-se ordenadamente as coordenadas do pontoinicial A com as componentes do vetor ¥, IN) Se ACK). 94) 2)) € BY, V2. 23) So pontos ex tremos de um segmento, © ponto mio M de AB & xitks Yt¥p tty Mi Yeh nt 272° 2° Forti V) Se on vetoes die (4.91.79 € Fa (3.925 9) ‘So paralelos, entio Vb) © méduto do vetor 7 = (3.2) € dao por Wh =x? ty? +2? y Fica a cargo do leitr a dedusio desta Formula Exemplos 1) Dados os pontes AQ, 1. 1) € BU, 2 B.0-De W =(2,2, 2), verificarse exstem os mimeros a. © a5 tis que AB + az ayy Solucio AB=B-A=(1,2,-1)-(0.1.-1)=(.1.0) Substtuindo os vetores na igualdade dada, resulta (2.2.22 a) 1, 1.0)+ ay 2-1, + a5 B00). (2.2.2) (ay,4), 0)4 (243, a3.83)+ Bay, 0-5) ‘Somando os tés vetores do segundo membro da igualdade, vem -24,4345, a)-a), as) Pela condiio de igualdade de vetoes, obteremos sist o que tem por solugio a, = 3, ay=1e ay =-1 ——— Cap.1 Velores 39 Logo _ w =3AB +a -¥ Observaco No plano, todo conjunto (V1, 2) de dois vetores nado-paralelos constitu uma de suas bases isto todo vetor desse plano ¢ combinagdo linear de Vy e V3 'No espaco, todo conjunto de 88 vetores ndo-coplanares consttui uma de suas ba ses, isto &, todo vetor do espago pode ser escrito de modo tinico como combinagio linear dos votores desta base ‘Com no exereiio anterior o sistema (4) tem solugdo nica (ay= 3, a= Fey == podemos “intuit” que o conjunto (AB, u, V) é uma base deste espago e, portanto, estes lees vetores So niio-coplanares. 2) Encontrar o vértice oposto a B no paralelogramo ABCD, sendo dados AQ, -2. 4, BGS, 1, 3) €C(0, 1,2). Solucao ponto D (Figura 1.62) é dado por 2 c D=A+ BC ou DaC+ BA Be (5, 0, 5), pela 1? igualdade S fs 0.5) Figura 1.62 D=(2,-2,9) 3) Sabendo que o ponto P(-3, m,n) pertence 2 reta que passa pelos pontos AC, -2, 4) € BCL, -3, 1), determinar men. Solugao Como'0s pontos A, B e P pertencem i mesma reta (Figura 1.63), qualquer dupa de veto res formados utilizando estes tFéS pontos sio paralelos, Tomemos a condigao AB AP, Figura 1.62 sistema de solugio m= 4 en ——— 40. Vetores © Geometria Anaitica 4) Seja 0 tidngulo de vértices AC, -1, 2), BQ 5, -6) € CU, -1,-2). Caleular © compri- ‘mento da mediana do trizngulo relativa a0 lado AB. Solucao ‘A mediana em questo, de acordo com a Figura 1.64, €0 segmento que tem como extremi- dads © ponto médio M de AB e o vétice oposto C. Entio, o comprimento da mediana & 0 xidulo do vetor ME 42145 oft? 272 C3 42 1) Dados 0s vetores t by Vue 2w 2) Dados os vetoes ii = (3-1) € 9 = (1, 2), dtermiaro vetor Xtal que = yl naive tk ) 3-09 - w= -30) 3) Dados os pontos ACI, 3}, B(2, 5). CG. 1) €0(0, 0, calcula 2) OA - AB ) OC - BC ©) 3BK 4B 4) Dados 0 vetores = 2,8), V= 5, Dee W = C12, 6), dteminar a, € 2; tis que 5 Dados os pontos AG, 4) € BEL, 1} 0 vetor a) (B- A) +20 ©) B+20B-A) 3), caleular by (A-B)- 6 4) 30-21-B) 6) Sejam os pontos ACS, 1) € BUI, 3). Determinar 0 vetor a BaAs2 b) A=B43y Constriro grfico eorrespondentea cada situagdo. Cap.1 Vetores. 41 1) Represent no grfico 0 vetor AB eo corespondee veor psig, nos casos a) ACI.) eBG.5) ) As, 0) B10.) bach ayena, 1) & AG.) eBG.4) $8) Qual o pont inca do semeno orcad gue representa 0 Yor V= C1, 3). saber- mia ext em (3 1)? Representa racer est segment ma catesian x0, represetat ¥ =(-2, 3), com origem nos pontos A(I, 4) € BUI, 4), res- do que sua e 9) Nor mesmo sist Nev a) os vetores pectivamente: . 1b) 08 vetores posigio de ie ¥ 10) Sejam os pontos PO, 3), Q4, 2)€ RG. 5). lo ‘a) Representar em um mesmo grfico os vetores posigo de a ¥ © W de modo que Q=P+U,R=Qt¥ cP=R+w ) Determinar + V4 W 11) Encontrar 0 vértice oposto a B, no paralelogramo ABCD. para a) AC3, 1), BE, CGS. 5) b) AGS, D, BC, 3) eC. 4) 12) Sabendo que A(l, 1), BIS, 1) C(6, 4) sio vértces de um paralelogramo, determinat ‘© quarto vértice de cada um dos ts paralelogramos possiveis de serem formados, 13) Dados 0s pontos A-3, 2) e BIS, -2), determinar os pontes Me N pertencentes #0 segmento AB tais que AM = 1 AB © AN AB. Construir 0 grafico, marcando 3 3 os pontos A, B, M,N e P, devendo P ser tal que AP = > AB 14) Sendo A-2, 3) € B(6, -3) extremidades de um segmento, determinat '8) 0s pontos C, D e E que dividem o segmento AB em quatro partes de mesmo com primente, ') 0s pontos F e G que dividem o segmento de AB em ués partes de mesmo compriment, 15) © ponto P pertence ao segmento de extremos A(X,,yi) € B(x>.yo} € & distancia dele ao ponto A a terga parte da distincia dele ao ponto B. Expressar as eoordens das de P em Fungo das coordenadas de A e B. 16) Dados os vetores @ = (1.-1). Y= (3,0 W 8, -6), caleular a) tal ejhwl ei2u- wih byivi @lu+ vi Diw -3ul ») 42. Vetores © Geometia Anaitica 17) Calcular os valores de a para que 0 vetor ti = (a, -2) tenha médulo 4, 18) Caleular os valores dea para que 0 vetor ti = (a, +) seja unitari. 2 19) Provar que os pontos AG-2,-1), BQ, 2), C-1, 6) e DCS, 3), nesta ordem, sio vertices ‘de um quadrado. 20) Encontrar um ponto P de eixo Ox de igual a 21), Dados os pontos A(-4, 3) € BO, 1), encontrar ponto P nos casos 8) P pertence ao eixo Oy e &eqiidistante de A e B: by P 6 equidistante de A e Be sua ordenads € 0 dobro da abscissa; ©) P pertence & mediatriz do segmento de extremos A e B. 2) Encontrar o vetoruntério que tenha (2) mesmo sentido de ¥ e (II) sentido contrétio odo que a sua distancia ao ponto A(2,-3)seja Faj by Veal v3) @) ¥=0.4) 23) Dado o vetor ¥ = (1, -3), determinar 0 vetor paralelo a ¥ que tenha: ay ove 2) sentido contririo ao de ¥ ¢ duas veres o médulo de¥ ; +b) omesmo sentido de Ve méidulo 2; ©) send contririo a0 de ¥ e médlo 4 24) Tragar no mesmo sistema de einos 0s retangulas de vértices ) A(O,0, 1), BQ, 0,2), C(4,0, 2) DU, 0, 1) by AQ 1.0), BQ, 2,0), C(0, 2, 2) DIO. 1,2) 25) ‘Tragaro retingulo formado pelos pontos (x,y. 2) tal que axaO1sy <4 e0S 264 b-lsxs20sysse 26) Construir 0 cubo constituide dos poatos (x, a4sx52 1eys3e0s252 b) 26x50, 2ese i esa 9” Exemplos 1) Dados os vetores i =37 -87 48k =47-2) -E G. 9 = 344) 52) +8 C1) =12+ 10-8214 2) Sejam os vetores U = (3,2, De ¥ I -1). Caleular: a) (U4¥).QU-¥), bueu ob. Solucao a) Como a + ¥ He 20 (6, 4, 2) (1, 4, -1) = (7, 8, 3), tem-se (G4 ¥).Qu - ¥)=2(7)- 218) + 03) = 14-1640 Po a94d4 o b) O. u = 363) + 22)4 1) =3°+ (0,0, 0) (3, 2. 1) = 03) + 002) + 001) o O.0 a 50. Vetores e Geometria Anaitica 3) Dados os vetores d= (4, 04 -I)e ¥ (a, 2, 3) €08 pontos A (4-1, 2) eB (32, -D. determinar 0 valor de c.tal que U «(V+ BA) Solugio BA=A 1,-3.3) V4 BA =(0,2,3)+(1.-3,3)=(a4 1,-1.6) Substituindoe resolvendo a equacdo dada, vem Ga) (et 1-16) =5 Sar 1) + aC-1)-1(6) =5 dota 3a Propriedades do Produto Escalar Para quaisquer vetoresii, ¥ @ W eo mimero real c, & cil verificar que: » } WD U.W4W)eG.ve ud. Woe i4v). Wed. wee ew F I) au. ¥)=(au). v= 0 .(av) IY) dGs0se ied © a. seu = 6 =(0,0,0), Vy dea stul? rédulo do vetor tt De fato, vimos que @ i, 9.7) 6 dado por {eye Tendo em vista que Bed tye) Ow tyler? conclui-se ue We Demonstraremos a propriedade I, deixando a cargo do leitor as demais. Se (xs.ya.z) entlo ‘ou de modo equivalente & 41 FO 20 ¥ =O ya. )eW Cap.2 Produto Escalar 51 BG 4H =e, yey lay rawr bynes Hey = XYRy +XG)+ YY. +S) + Zp +25) Saat tyya ty ta He BOs ty habe KS AHS FAD Exemplos 1) Sendo i= 3.caleular Bu -2V).CU+4v) Solugio (Gu 2V). (-u+4y) Bu. (+4020. C449) SM U4 tn. V+ Iv. a BV. = -Bul +140. ¥ - BI? 314)? #1413) - 802)" =-48+42 - 32 a8 uP +2u.vhVR, Observacao De forma anloga demonstra-se que la - VP stuP-2u.v +IvF 3) Provar que (u-+¥). (=v) Solucao 52 Vetores © Geometria Analitica Definicgao Geométrica de Produto Escalar Se Ue ¥ sio vetores ndo-nulos ¢ 8 0 Angulo entre eles, enti . Valul IV Leos @ @ Aplicando a lei dos co-senos ao triéngulo ABC da Figura 2.1, temos 1h = VP S1iP 418° - 210118 Leos 8 e Por outro lado, de acordo com o exemplo 2 (item anterior) Ii -VP=P+IVF-20.9 a Comparando as igualdades (3) ¢ (4) IGP + IVP -210 LIV eos @ Figura 24 BIN Leos 8, O° S85 180° ‘Conctusi0: O produto escalar de dois vetoresno-ules¢ igual ao prdkto de seus mils pelo co-seno do Angulo por eles formado, Exemplo Sendo i |= 2,IV1= 3¢ 120° angulo entre & e¥ eaelar ais bhi ev) oli V1 Solucdo a) Pela relagio (2), tem-se U.¥ S101 IV Leos 120° 1 21a)(-4 ») Vimos que lee Entio, sli +2u.v +IVeE «,portanto, M+ vis V7 portant lu - vis Vid) Cap.2 Produto Escalar 53 Observacées 7 44) Vamnos exemplificar com um caso particular 2 equiva Ieacia das expressbes do produto escalar apresentadas ‘em (1) e (2). Pela Figura 2.2 vemos que o ngulo forma- do pelos veiores U =. 1, O)e ¥ = (0, 1, 0) E45" to, por (1), femos dv = 10) +11) + 000) = ul vl e0s 45° 2) yc fiurs22 1) Deiaremos de demons dois esas vidos para todos os vetoes ite Ip. Iv I Desiualdade de Svar) Dla + VIshul+ IVI Desigualdade Triangular) [A segunda desigualdade confirma a propriedade geométrica segundo a {qual, em um tridngulo (Figura 2.3), soma dos comprimentos de dois lax dos (Iu | +18.) € maior do que 0 comprimento do terceiro lado (1u + 0. z Figura23 ‘A igualdade somenteocorte quando i ¢ 7 forem paratelos ¢de mesmo sentido ©) Como em 2) osnal dea. 60 mesino de cos, eonelise que i > 0.69 cos > 0.69 <0-< 90" (Figura 2.4) ma 2) dav <0 o> cos B< 0.9 90" < 8 < 180" (Figura 2.4 (b)) au 10° (Figura 2.4 (c)) cy) o © Figura 24 Esta ima afirmagao estabelece a condicdo de otogonalidade de dois vetores: 0. ois vetores 1 e ¥ so ortogonais se, e somente se, Exemplos 1) Mostrar que os seguintes pares de vetores sto ortogonais a) U=(,-2,3)e 9 4.5.2) bied Solucdo a) G6 = 1(4)-265) + 3Q)=4-10+ by 7.7 =C1,0,0), (0, 1,0) = 100) + 0(1) +000) = 0 Observacao 0 vetor 6 ¢ ortogonal a todo vetor, isto &, 0..¥ = 0 para todo 2) Provar que o trdngulo de vértices A(2, 3, 1), B(2, 1, 1) € C(2, 2, -2) € um engulo retingul. Solugao 'A forma mais simples de provar a existéncia de um Angulo reto é mostrar que existem dois ‘elores que deferminam os lados do trngulo cujo produto escalar & zero. Considerentos 05 vetoes AB =, -2.-2) AC =00,-1,3) BE =(0.1.-1) (podertamos também considerar os vetares opostos dele). 2). 0.1. =0,2..2).01, Tendo em vista que AB.BC = 0, 0 tridngulo é retangulo em B. 3)=04246=870 0-24 3) Determinar um vetor ortogonal aos vetores Vj = (1, -1, 0)€ V2 = (1,0, D. O sistema f y=0 wien x4z=0 tem infinitas solugGes do tipo x yexez=x . Logo, 0s vetores ortogonais a ¥ ¢ V2 so da forma = .x.a) [NY ou =XU, 1. -D, xe R. isto 6, so fodos miiplos de (1, 1.1) 600 pigura 28 forme sugere a Figura 2.5. 4) Demonstrar que as diagonais de um osango so perpendiculares entre si Solucdo Lembremos que todo losango & um paralelogramo cujs Tados tm 0 ‘mesmo comprimento. ‘Consideremos 0 losango ABCD (Figura 2.6), Devemos mostrar que Fazendo AB V , pela figura vemos que =u+veDB ¥. Logo, AC.DB =(a+¥).(u-y pois 1a = LV L x aP WP Figura 26 5) Provat,utlizandlo 0 produto escalar, que o Angulo inscrto em uma semicircunferéncia Solugao Observers que, considerados os vetores i e ¥ como na Figura 2.7, os vetores U+Ve U-Vdeterminam 0 angulo ‘ao exemplo anterior, visto em (5 (i4N).Gev) = lu Py pois lu l= 1¥ | (medida do raio). _———— 156 Votores © Geometia Anaitica Calculo do Angulo de Dois Vetores Da iguaade Ta = 1aHIV os 0, vem lullvi © férmla a pate da qual se caeula o Angulo @ ene os vetores ie ¥ nlo-nbs Exemplos 1) Caleularo nguloenre os vetores i = (1, 1.4) € 7 Solucio cos = Logo, a dear oo(42) 249 7 2) Sabendo que o vetor ¥ = @. 1,1) forma dngulo de 6? com o vtor AB determina pelos pontos AG, 1, -2)e BY4, 0, m, caleular m. Solucio De acordo coma igualdade (6), tense 2 VaSTFT Viei+m? r4me4 1 2-tem 26 dnt vame6 4” 6m? +24m+36 —— Cap.2 Produto Escalar 57 6m? +24m+36=4+8m-+4m" o 2m? +16m-+32 im? 48m+16=0 Poctanto, m= 4 (raiz dupla) 3) Determinar os ngulos internos a0 tridngulo ABC, sendo A(3, -3, 3), BI2, <1, 2) CU, 0.2) Solugao Observemos que no triingulo ABC da Figura 2.8, 0 angulo A é AB eAC. Logo, 3) eterminado pelos vetores AB eX acd. AC Dt IAHIACI He cos Analogamente Figua2e Angulos Diretores e Co-senos Diretores de um Vetor Sejao vetor V=xi+y] + 2k nio-nulo. Jngulos diretores de © sto 08 ingulos @, Bey que 5 fem com os vetoes 7, J € K respctvamente (Fi ura29), Co-senos diretores de ¥ so 0s cosen0s de seus Angulo iretres isto 6 cos , cos Be c08 7 58 Vetores © Geometria Analitica Para ocilculo destes valores uilizaremes a emus (6) Vii _Gy.2)..0.0)_ x wit Wig) LF tune. @10 mij tia) Tek _(ay.2)., wiki 11) o Observacio Notemos que os co-sencsditors de 7 slo precisamente as components do versr de ¥ Ly Mo aviv (08 4, £06 B, 608 7) Como o versor é um vetor unite, decore imediatamente cos? a+ 60s” B+ cos? ® Exemplos 1) Caleular os éngulosdietores de © = (1,-1.0). cos = a =as° cos B= B =135" cos 7 = 7 =90° 2) Os Angulosdiretores de um vetor so c, 45" e 60", Determinar ct Solucao Substtuindo em (8), B por 45° e y por 60°, vem Cap.2 Produto Escalar 59 cos? a+ eos? 45°-+ cos? 60° = 3) Um vtor ¥ do espag forma com os vetoes ¥ «Jingu de 60° © 120, espe ‘vamente, Determinar 0 vetor ¥, sabendo que IV | = 2 Solugio Seja V= (x,y, 2) 0 vetor procurado, No caso presente: = 60" € B = 120% Entio, util zando (7), temos cos60"= ow m2 donde x = 08120 + donde ‘Como IV | = 2, isto €, Portanto, ved, ) ow 4) Obter 0 vetor V, sabendo que IV 1 = 4, Vé ortogonal ao eixo Oz, forma nguko de 60° ‘com 0 vetor 7 e Angulo obtuso com j Solucao Sendo ¥ortoonal ao eixo 07, le é do tipo ¥ = (9.0. Por (7, temse 0560" ou be. donde x=2 i 24 Como 1F1=4, isto 6, Vity a4 (ay sy? =16 ye ‘Tendo em vista que B (ingulo de ¥ com j ) é obtuso (90? < B $ 180"), na igualdade cos B= ovvalor dey & negative, 23, 0) Projecao de um Vetor sobre Outro Sejam os vetoes «ie ¥ niosuls € 0 o dngulo ene cles, Prtenemes decompor um dos vetores, digamos ¥ tal que sendo Vi fide VaLu A Figura 2.10 ilustra as duas situagies poss (Figura 2.10 (a) ou ebtuso (Figura 2.10 (b) ® © Figura 2.10 Cap.2 Produto Escalar 61 O veto 3 échamado projegto ortogonal de © sobre it eindicado poe pe ° Ora, sendo ¥i// a, temos ¥) =u € como ¥; ¥ , sendo ¥y (ae V2Lu 1) L229 hie ¥ 2.0.0) © ¥ Lape F220 Sejam AQ, 1, 3), Bian, 3, 3) © C(O, 4, 1) vértices de tum tringulo (Figura 2.18). a) Para que valor de m o tringulo ABC € retingulo, AP ema? bb) Caleular a medida da projeso do cateto AB sobre a8 hipotenusa BC. ©) Determinar 0 ponto H, pé da altura relativa ao vér- Figura 2.18 tice A, d) Mostrar que AH L BC. 44) Determinar 0 valor de k para que os vetores = a) paralelos: by ortogonais. CObter os dois vetores unitirios ortogonais a cada um dos vetores aai+3y bq oc) 43 2, 3)e ¥ = (k,-4) sejam 45) r 70 Vajores e Geometra Analtica XN 446) Determinar um par de yetores unitérios © ortogonais entre si, em que um deles seja paraleloa ¥ =67 +87 47) Deteeminar,aproximadamente,o Angulo entre os pares de vetores ju =U. 1) ev 48) Dados os vetores u = i - J e ¥ =27 +] , determinar o médulo e o angulo que os Seguintes vetoresformam como vetor 7 au ued ved bv aaey 49) Determinar o valor de a para que seja 45 ° o Angulo entre os vetores U = (2, 1) € 50) Para cada um ds pares de vetoes i € 7 encontrar o eer poe orton de ¢ sobre ¢ decompar + como sorta dey com seta Fas UMer=43 Odea dev (bev =.) ba Respostas de Problemas Propostos Da? ba eh 5 8 3 12 3) )G.69) EL -2D 8) (6,3.-9) 5) (0.3.4) ow (,3,-4) 2,0,-1) 7) 22.3.4) 8) a7 by 38 ot gest 9) -19 10) 200-200 Hy ayo b2 ot a2 o4 n4 12) V3e7 13) 15) 16) 300-6 18) BA » pumades Ch, Lt, V3) 3° V3 29) a BS 27) A = 50°57, B = sr, C 2727 31) a0 ea” bo dav2e avd H(a’aa’y 1) a=acen (Seat Bare oo ¢ 3 34) Nao, cos® 45°+00s" 60"+cos” 90° # 1 35) (53, 0,5) 36) Cop.2 Produto escalar 71 3B arc cos Y= sara ® 3 by are cos (1) = 70°31 72 Vetores ¢ Geometria Analitica 37) = -2N5, 0. V5) 38) a) (V3.4, 0) 39) (21d) S486 4 B48) 80-2 Gry GOD? 4 at37 2k 4) a by SCA De v2 =(2,0,-2) © F1=B,0,0)e 2 =0.5,4) (0, 0,0) (ie ¥ si ortogonais) © ¥2 46) A owr vio 48) a) vB ase ANB, are 608 ( arc cos (2.)226" 6) VS.arecos (Ly 263° one 49) 3ou 50) a oS 3 4) v5 o5 & MsKRON ook Produto Vetorial Preliminares Antes de definirmos produto vetorial de dois vetores u eV, faremos ‘es importantes: 44) © produto vetorial (vimero real, by) Para simplicidade de edlewlo do produto vetorial, faremos uso de determinantes, Un determinante de ordem 2 definido como ws considera- ‘um vetor, ao contririo do produto escalar Uv que é um escalar ay yf EY Por exemplo, 32 = 35) = (42) = 1548 = 2B las smas propriedades dos determinantes serio uilizadas nesta seg Cc) permatagao de duas linhas invert o sinal do determinante. Em relagao 20 exemplo anterior, temas = (492) - GMS) = 8-15 = 23 45 32 2) se das linhas forem constiuidas de elementos proporcionais, 0 determinante & zero (duas linhas iguais é um caso particular). 74 Vetores e Geometra Analitica No determinante a seguir, os elementos da segunda ina so otriplo dos elemen- tos da primeira ja ls 6 =o 3) se uma das linhas for consttuida de zeros, o determinante& zero, Por exemple, Joa) _ 0 0} |) Umdeterminante de ordem 3 pode ser dado por : abe ! xo nf =f Bef Mh sO BO BTS Vy a be om P * ba ys A expressio da direita é conhecida como desenvolvimento do determinante pelo Teorema de Laplace aplicado ix primeira linha, Notemos que os 8s determinantes de cordem 2 desta expresso sio obtidos a partir das duas hima linhas, desprezando-se ne- coluna e a 34 coluna, trocando-se o sinal do determi Jas, pela ordem, a 12 columa, @ ante intermedi. Por exemple, 3 5 13 seas |S ep = (6-5)3)-(2+10,2) = 3424-28 =4 Observacao Todas as propriedades dos determinantes acima citadas fizeram referéncia 8s lias da muttiz pelo fato de, no estudo do produto vetoral, haver mengio somente a linhas, No enanto estas propriedades valem tamibém para as colunas Definicao do Produto Vetorial (Chama-se produto verorial de dois vetores Wax, 74 y,7 +2) k © V= Xz 1+ yy) + 2p K, tomados nesta ordem, ¢ se representa por x, 20 ver Cap.2 Produte Vetorial75 ales a (produto vetria de por também indica por i ¥ else“ veto Observers que a defo de i x dads em (1) poe er ob do desenvolvimento sequnoo Terra de Laplace (tem dds Promina) sbsiuindose a. bec pelos vetoes unitérios T. 77 € K , fato que sugere a notagio fii kk axveky ® ks 2 ay ° res em ver de escalares. No entanto, usaremos esta nota ‘920 que ela propicia no cdleulo do produto vetoral. mbolo & direita de (2) ndo & um determinante, pois a primeira linha contém veto io pela faclidade de memorizs- Exemplo Coleuar Gx para =ST 447 43K € ¥ Solugao. aves as 535 axa = [5 - 53/3 104 =4-07-6-397 + O- HK =a Dispostivo pratico para o céleulo de ti x ¥ Dispde acon dis vetoes em nae reptese pel dem, as das primsas cols. As trés componentes de x V so dadas pelos trés determinantes, conforme esti indicado a seguir, A vantagem do dispostivo 6 que no se corre © risco de esquecer 4 traca de snl do determinante intermedi _— 76 Vetores ¢ Geometra Anaitics 1 Levando-se em conta as consideragbes feitas sobre as proprieds- dss dos determinants, coneluimos de imediato que ae Myvxe Figura 3.1), pois a troca de ordem dos vetores no produto vetorial (GXW ) isto 6, 08 vetores Vx di € UXT sio opostos ax ¥ implica roc de sin de ods os terminates de orem 2, ou sj, roca desl de todas as sas componente Por cult, como x ¥ # #1 concise qe opto ver sin cmt dopo ea = 6-8) 2) x = 0 ee mente se, pols ste as, dos 0 terminates de dem 2 tem sas inks constiudas por elementos proporcionan Esto af tab inlaos os casos particles: 1) Gx a = 6 (determinants de orem 2 com has iis 1) x 6 = 6 (@eterminanes de ondem 2 com uma linha de ze09) Exemplos de prio vetrial de vetorsparallo: a ax@iy=6 Ov )x Wai) =b Haaxcrar=6 ©) Qu +38)x6u +99) = 8 Ox) xGxa)= 6 HEWXd = Sahemos um vor ests hem dfido quando cones wa die, eu set ddo.e seu comprimento. A seguir passaremos a delinir © vetor ii X ¥ no caso de ie ¥ serem ndo-nulas & nao-paralelos. Caracteristicas do Vetor u x V Consideremos os vetores a) Diregio de ux ¥ sryae¥ =(x3.92122) (O vetor ut x ¥ € simultaneamente ortogonal a ui e ¥ Tendo 27er0, basta mostrar que CUxv).0=0 Temes, entio (xd = |" ys ( (primeira e segunda finhas igual Logo, x ¥ ortogonala i ea ¥ De fom anion, demonstia-se que (X¥ ). Com 0 vee i fama mes diego x V (apenas seus sets 0 open) tab ele €or 0 nal tanto a i como a. A Figura 3.2 apresenta os veto res x Ve ¥ 2 U ortogonais ao plano x determinado pore y Exemplo Dados os vetoes = Q,1,2)¢ ¥ =(2,2.5) ems Tye Uxv=|3 1 2/=(. 19,8) 225 | 19, 8).3, 1, Y=3-194 1 1, 19, 8) 662, 2,5)=-2 7 38440=0 Cap.3. Produto Vetorial 77 n vista que dois vetores so oriogonais quando 0 produto escalar dees & 7A Vetores e Geometria Analitica by Sentido de x (O seni de & x © poder ser deter (Figura 3.4), Sendo © 0 inglo entre i © 7, supontames que @ (1° vetor sofa uma rotago de angulo @ até coinidir com ¥. Se os des da do ditt forem dobrados na ines creo d rota, endo o polegar extend indica o sentido de x ¥ 1do uiizando-se a “regra da mio direita”™ @ ® Figura 33 A Figura 3.3 (b) most queo proto vetoral mud de sentido quando a ordem des vto- res ¢ invertida. Observers que s6 seri possivel dobrar os dedos na dinegio de ¥ para Use invertemos a posigdo da mio, quand entio o deo polegar estar apontando para bike. Caso teahamos dvds sobre 0 sentido de) 5, pokmos associa ees dois vt- res a uma dupla de vetres uitrosescolhidos entre Tj K. Por exempl,sssociando ux ¥,com 7 x Fe tendo em vista que 77k TxF=|1 0 0/=0. 0, N=K loro ‘0 sentido de K daria o sentido de i x v . Da mesma forma temos Tek e xis Na Figura 3.4 apresentamos um dispositive mpeménico para lembrat os ses produtos vetriis possiveis com estes ts vetores unitarios que determinam o sistema cartesiano. Associando estes ‘etores a trés pontos distintos de uma cireunferénca, e adotando 0 ‘sentido anti-horério, © produto vetoral de dois vetores sucessivos Figura st Cap.3. Produto Vetorial_ 79 quaisquer 6 o vetor sepuine. Assim, neste dspositivo tems imediatamente T x j= (sentido anti-horério) e, consequientemente, jx 7 =-K (sentido horérioy ‘A tabela de dupa entrada apresenta as seis possbiidades com produto vetril inl ©) Comprimento de ux ¥ Se 0 Angulo entre os vetores ie ¥ nfo-maos eno Wx betulivisend ® Este resultado serd imesiato quando se conhece a Identidade de Lagrange: 4 22) * Oye Ka)* HOY LY) o af eyendod ey} +22) - Guxst ys +42) i) 8 identidade (4) poders ser verificada desenvolvendo-se os membros da dieita de (5) e (6) € constatando sua igualdade (a cargo do lito). "Tendo em vista que dev =1ulIW teas 1 igualdade (4) pode ser escrita como Ni x VP SI PIVE PIV cos? @ IW PIVP (cos? 8) =1UPIVE sen? @ Extraindo as rafzes quadradss e notando que sen 92 0 (pois 0? <0 180", obtemos lu x vi=lullytsen 8, 80, Vetores @ Geometra Analitica Interpretagao Geométrica do Médulo do Produto Vetorial Otservando que no paralclogramo determina pelos Ge © (Piura 3.5), a medida da base 6 10 le da altura € 1v | sen @, a drea A deste pa- ralelogramo & base) (altura) = 1G 11V sen @ oe sea, Fewaas a ‘wn (© resultado dado em (7) poderi ser expresso por: “a crea do parulelogramo deter- ‘minado pelos vetores ts ¢ ¥ é numericamente igual ao comprimento do vetor x ¥ ‘Vamos comprovar este resultado por meio de um exemplo particular tomando os 3 Va37 . Temos, enio 0, 0, 6) = 6 Nixe ‘A Figura 3.6 mostra claramente que o paralelogramo determina por ie ¥ em 6 wa, (aidades de dre) © 0 vetor Xv tem 6 we. (unidades de comprimento), Quer Para encerar 0 estudo do produto vetrial, as con cluses fina Cixe) XW 4a XW) Basta considerar, por exemple, Oxi x7 =bxe 7 enquanto que Ta xp=txb=d ap.3 Produte Vetorial_ 81 2) Para quaisquer vetores xi) + xvi ye ¥, w eo escalar 6, sio vilidas as propriedades Do ouxiwew) (aev Kw MW aaxvy HW) 0. xw)=Cx0). ‘As demonstragies destas propriedades, todas ligadas & aplicagio da definigao (1) ¢ e propriedades dos determinantes além das citadas no texto, deixamos a cargo do letor come desafio, u x(av) Exemplos 1) Deterininar 0 vetor Z, tal que X set ortogonal ao cixo dos y © = Xx ¥, sendo Baa yed LD. Solugao Como XL Oy, ele €da forma X = (x, 0,2) Entéo, v= Xx ¥ equivalea Pela condigao de igualdade de dis vetores resulta o sistema [eh cuja solugdo €x= Lez 1 100, Portanto, x 2) Sejm os vetoes = (0,1, -4).€ ¥ =, 2,2), Determinar um vetor que seja a) ortogonala ie @ byorogonal a Ge ¥ e unitrn 6) orgonal aie ¥ etenha msl 4 = SOS Observacao Fgura 37 ste resultado representa a dtea do paraelogramo determinado pelos vetores AB © AC Logo, a ea do tingulo da figura é a metade, ou seja, 2543 Hol De ¥ =Q,-3.4), caleular 4) Dados os vetores i 2) area do paralelogram determinado por & € ya aura do paraletogramo relatva a base definida pelo vetor i Solucao A) Sabemos de (7) que a rea A € dada por uxvi Como Gxv=|r 2 tem-se A=W, -2,-1)) = 14441 = V6 wa (unidades de area), b) A Figura 3.8 ilustra outra vez 0 significado geométrico deli Xe indica @ altura h que se pretende calcula, De ath base\altura A _luxvl _ 84 Vetores e Geometria Analtica co seja vi ve 6X6 _ 5 we. (unidades de comprimento) ian « ™ 5) Determinara distinc do pomto POS, 12) eta que passa par A B, 1, 338 (4, Solugao Seja da tna do onto P 3 reta (Fgura 3.9), Os vetores AB e AP cteinam um puttlograme cj tars reltiva ase AB distinc of de Pa Ii. de ated com probe aterio, tens "IAB APL 2, iu, 6) Dados os vetores 1, a), caleular 6 valor de a para que a rea do paralelogram determinado por 6 ssn igual 52 Solugso A fire A do paralelogramo é dada por Azli xl Deseirse que lax v4 Mas vik Gxt=]2 1 A) 20-3) baa Maa — Ww Cap.3 Produto Vetorial 85 a= D+ a Ds VE Elrando ambos os membros a qudtado¢ordeando os termos, vem a? -2at+14+4a°+ 4a414+9=62 Sa?+2a-51 donde re 5 7) Dados os pontos AQ, 1, 1), BG, -1,0)e C44, a) rea do triingulo ABC; bya altura do triangulo relativa a0 vértice C. 2), determinar Solugao a) A Figura 3.10 mostra que, a partir do tfingulo ABC, & possfvel construir um paralelogramo ABDC, cuja area é ‘0 dobro da sea do tciingulo. Como 0 paralelogramo determinado pelos vetores AB eAC, conclui-se que a irea A do triangulo & Ay = LIB x AGI Mas Alea, 3 Bua igura € 4 mesma do paralelogramo de base AB (Como a rea A do paralelogramo & A= (base) (altura) = bh, vem A IABeAG 95 _ V3 bo ag) m2” ve 86 Vetores © Geometra Anaitica Uma Aplicacao na Fisica © produto vetoral€ uma importante feramenta matemiticavilizada na Fisica. Dente alguns de sus aplicagtes pes citar torque torque € uma prandeza veto, representado port, eesti telaionada com pos sibilidade de um corpo sofer una toro ou alterar se movimento de rotate ‘equi para o cielo do torque & tix F londe 1716 a distancia do ponto de aplicagéo da forga Fao eixo de rotagdo, 20 qual 0 cor posta vinewlado, Lembrando 0 eéleulo do médiulo do produto vetorial visto em (3) tem-se TIFlsen tl onde 8 € 0 ngulo entre Te F. 4 Exemplo . Calcul o torque sobrea bara AB (Figura 3.11), _Ah — onde AB -j (emmetres), F= 107 (em 7 newlons) eo Gio de tai geno 2 Solucso . © vetor torque, para 0 aso desta figura, & Figura 2.11 +08 )mx (07+ oF + 0 N (07 +07 - 208 )mn 204 jan A intensidade (milo) do torque pode ser calulado por V1 = 1F11F I sen 0 = @Qmj(1ON) (sen 90") = 20mN ou por Fats 20) Cap.3. Produto Vetorial 87 Observacao Caso a forga F seja invertida (Figura 3.12), isto é, F=-107 (em newtons), 0 torque é dado por j +0K mx (-10i +05 +0K)N 20% mn ‘ Problemas Propostos Few D Sea 237-7 -2K, 0 27447 - Rew =-T 4K, detrminar ret OGxe — Daxteaxw HAWG) MGR )xW CX). OGXW)4O0KE) — MUXGAW) — WOK) OGROXGXG) MEXGHW) — DaLaXw) 2) Bfetwar aixk O).27) — pcixi xk »ixei) NOT) xeT) pay yxT oaiyxeky pix) wixdxs) 7.5 xk) by FP xk) DP xk) Dados os pontos A 1, -1}, BG, 0, 1) C2, determinar 0 ponto D tal que AD = BCxAC 4) Determinar o vetor x tal que X «(1, 4, -3) 5) Resolver os sistemas Of xxj =k 3 Te Xx(4,-2, 1) = (3,5, 2). Mfkx@i- 7 +3ky=6 X.47-27 +k) 210 X.Ci42) -2k)=12 6 4.1, 3)¢ W =(1, 2, 0), determinar X de modo BLD. Dados 0s vetores a quexlwexxa _————————————— Vetores ¢ Geomet Anal 7) Levando em conta a Figura 3.13, caleular OF x0 ECx EA > WACK FR) OA. (OCxOE) ©) ABix AG 0 GB x AF of | 8) Scjam os vetoes = (1,2. 0, Veh. Dew / 04-0 2) Utiizar © produto escalar para mestrar que os ——} ‘etores So, dos a dois, ertogonais, ) Utlizar © produto vetorial para mostrar que o produto vetoral de quaisquer dois deles& paralelo ao terceto veto, ¢) Mostrar que © x(V xX w= 0, 9) Determinar um vetor simultaneamente ortogonal aos vetores U + 2¥ ¢ ¥ - U, sendo 0 263,206 ¥=(0,-1 10) Obter um vetor otogonal so plano determinado pelos pontos A(2, 3.1), BUL.-1, Hye C4. 1-2) 1) Dado ¥y= (1,2, 1, determinar vetores V2 e Vs de modo que 0s trés sea mente ertogonais 1.1 Oe ¥ \etorunitirio simultaneamente ortogon 12) Dados 08 vetores tt |. 1,2), detrminar a) uw adey 'b) um vetor de médulo 5 simultaneamente ortogonal a ue V Drea 13) Determinar um vetor de médulo 2 ortogonal a 14) Com base na Figura 3.14, caleular a) IAB x ADI by IBA x BCI ©) IAB x DEL 4) IAB x CDI ©) IBD xACI ) IBD x CBI 15) Sendo Iii aida xv) 16) Determinar & . ¥, sabendo quel x v= 12,1 1= 13 ¥ € unitirio, Cap.3. Produto Vetorial 89 17) Dados os vetores = (3,-1, 2) ¥ logramo determinado por ev: 2) drea do paral 1) aura do paralelogramo rativa base defini plo vetor 18) Mostrar que o quadrlitero ABCD de vertices ACL 1, 2). BUS, 0.1), CC. © -2,3y-1) é um paalelogranae calcula ua rea, 19) Dois veces comeutven de um paraetogramo sio AV2, 4, 0) € 3 onto médio das diagonais €M (3, 2-2, Calular a rea do parllogramo, 20) Cakeularo valor de prague a rea do prllograrn deerindo por & = (m3. De 1,-2.2) ej igual V26 © 30° o Angulo entre ev, calcular 21). Sabendo que i 2) ea do trdngulo determina por a ¥ 1) dea do parlelogramo determinado port ¢(-¥ ©) rea do patalelogramo determinado por i + Ve d= © alculr rea Jo praelogramo detrminado pelos vtores i ¢ ¥. sabendo que suas diagonis so + ¥ = (1.34) 0-9 Uhh?) 23) Caleulara distncia do pono PCA 3, 3) 2 eta que pasa por AU, 2-1) BG, 1.1. 24) Calelaradrea do tringulo ABC ea altura reltiva ao lado BC, send duds 3) Ath 1 1) B(LLO. eC(O,-1.3) by AG 2, BUT. 0. ECU, 2.0) 25) nconirar um veto otogonal ao plano determina pelos pontosP, Qe R e clear a rea d tridngulo POR. 2) PG.0,03, 00, 3.01, RO. 0,2) 8) PO. 3.0).0.2. D.RQ.0. 2) 26) Ceuta, suendo-se que A (2-0, 0), B(O, 2.0) € CQ, D2) so vices de Angulo de area 6 27) Dados os pontos A. 1-1) € B(, 2,1), determinar 0 ponto C do exo Oy de modo due tea do wingulo ABC sja 13 ua 28) Saendo gue o poos AC, 0.0), B10 0,2), CC, 3,0) € BL 3.2) so coplanar caleolar area do quadiliero ABCD. 29) Os pontos mds dos los do triingulo ABC sdo MO, 1,3. NGL-2.2)€ PC 0.2 Determinar a rea do idngulo ABC. Respostas de Problemas Propostos a0 oo 8) (-6,-20. 1) po ba ©) (5,0.-5) 213) ms 082.13) ns —_—_—— 90 Vetores e Geometria Anaiticn ao7 90 i) 2k nok i 0-67 90 wo ry) im 9 Den) ax 5) 9 =(1,-3.0) 42-6) 6) Nioeniste X pois i nto €otogonal» 7 7) adc a) ©)(0,0, a®) on dt -a?,0) aa", -a*,-a?) Ho 9) Um des: (i 29) x(a) = 612,18 9) 10) Um deles: AB x AG = (12, -3, 10) 11) Uma das infinitas solugies: ¥1= (1, -2 1 te W=61,0, 1) 12) anc on be, ou 13) 0.3, ou 14) a) 3 oo ©) V3 by 3 oo 93 8 15) ayt6 oe 16) Sou-s 17) a) 310 b) Vio 18) Vind 1» 20) 2 biz om 24) aV35 ve avi7 25) a)t@,2,3,teRe 26) 4ou-4 27) C,1,0) ov CO5,0) 28) 261 29) 4y2 Cap.3 Produto Vetoria 91 Wi byt 4,O,te Re VF ye 5 rr oJJ 94 Vetores © Geomettia Analitica & sktov 4 Exemplo Caleuar © produto misto dos vetores t Produto Beateapeat Misto “ss Tsaysake yw Propriedades do Produto Misto as As propria do proto mist dere, em sta mr Definicao pea " CChamase produto misto dos vores i= x7 + yi + nik. Pe agT + ysT ek 1 O produto isto (3,5 ) made sina aotwocarmu a posigo de dis vetones i Em relagio ao exemplo anterior onde (u,v, w das propriedades dos deter: 7, teriamos © = xy T + yy] + 25K, tomados nesta ordem, a0 mimero real (WW) 21 (permuta dei ¥) 27 (permata dee ¥) 27 (permata de ¥ © w) Seem qualquer um destes ts tins prctos ftvarmes nova pemutaio de di © prodto mist de i, e W também éindcado por (i. ) aw Tendo em visa que k (wy ijk vxwelx yo = k ‘vetores,o produto misto esultante volta a set 27 XY By £ 0 que acontece com (Vv, W ,u) = 27, onde no primeiro deles permutamos i ¢ w vem Entao, se em relagio a0 produto misto (u,v, w ) ocorrer an 4) uma permutagao ~ haverd traca de sina Be Gaus, by duas permutagdes — io altera 0 valor, Resulta desta propriedade que os sais. e x podem ser permutados, isto , portanto, U.(VKW) = (0XV). Mom Ye 2| ao pow a a nn C0). 02 0 GD ADAG IW Cxw) GW )+ GX,W) = (WW) (Cap. 4 Produto Misto 95 IV) (,¥,W) =0 se, e somente se, 0s trés vetores forem coplanates. Admitindo-se que (i.¥.W) = 0, ou seja (Sx ) = 0, concise que (UW) La. Por utr lado, no esti do proto veto vies que 0 Yetor 8 X 8 €tambem ontogonal «© © ASS Seno, como ¥ x WE ortogonal aos trésvetores i Ve W, estes sto coplanares (Figura 4.1) Figura. Reciprocamente, admitindo-se que i. ¥ € W Sejum coplanares,o vetor V XW , por ser ortogonal a V eW . também ortogonal ai is, produto escalar dees € igual a zero isto & Ora, se & eV x W sto ortogo B.xw y= (0,8, 8) =0 Observacao A equivaléncia da propriedade LV continua vila em situagies particulares, tis como: 4) se pelo menos um dos vetores é nulo (o determinante (1) & zero por ter uma fils de 2et0s € 08 trés vetores so coplanares); by se dois deles forem paralelos (o determinante (1) & zero por ter dus filas de elementos proporcionais ou iguais eos tés vetores so coplanares), Exemplos 1) Verificar se so coplanares os vetores = (2,-1, 1), V= (1,0, -Iye W = (2,-1.4), Solugao Como 244 (WY w=|1 0 41/2340 244 (05 vetores nio sio coplanares. 2) Qual deve ser o valor de m para que 0s vetores i 1, 3. -1) sejam coplanares?? 2, m, Ov 1 de Solugio Para que @, 9 e w sejam coplanares deve-se ter (GV .w)=0 | r into, 2-2m-12+m=0 «portato, m=-10 3 Veriticar se os pontos A(1. 2,4), BC-1,0,-2),€ (0, 2, 2)e D(2, 1,3) estfo no mesmo plan, Solugao s quatro pontos dados sio coplanares se forem copla (Figura 4.2), c, para tant, deve-se ter (AB,AC,AD) Como 0 j2 (AB AG AB)=|.1 a 2. pontos dads so coplanar Figura 42 Interpretagao Geométrica do Médulo do Produto Misto Gornetricament, opto mis i «(0 xi 6 al, em mil, a0 volume do paralleipe. do de arestas determines pels vetres lo coplnaresis. ¥ ew (Figura 43). Area da base do paralelepipedo & Wwe Seja 6 0 Angulo entre os vetores Ge Vaw . Sendo ¥ x wi um vetor otogonal & base, altura seré paralela a ele, e, portant, h=1iil e036 Figura 43 Cap.4 Produte Misto 97 necessario considerar 0 valor absoluto ios 6, pois ® pode ser um Angulo obtuse). Entdo, o volume V do paralelepipedo é V = (rea da base) (altura) x wilu lleos 6 ULI¥ x Wleos O HOW ‘onde a itima igualdade decorre da relasio (2) do Produto Escala Portanto, Vel(u.v.w)l Exemplo _ Sejam os vetores eC. -LOew 2. que o volume do paralelepipedo determinado por ti. Ve W seit 16 u.v. (unidades de 1, 2), Caleular @ valor de m 3.m, volume). Solugao © volume do paralelepipedo & dado por V=l(u.y.w)l «, no caso presente, deve-se ter 1(a,¥ w= 16 Sendo 3m Gy walt 24 |-2m -81=16, que, pela definigdo de médulo, implica duas hipéteses: Qm-8=16 on -2m-8=-16 portanto, a 98. Vetores © Geometria Analitica Volume do Tetraedro Sejam A. B. Ce D pontos nio-coplanares. Portanto, os vetores AB, AG ¢ AD tamhém so nio-coplanares, Em conseqincia, estes vetores determinam um parallepipedo (Fig. 11 4.4) cujo volume é V=1(AB.AC,AD) | Este paralelepipedo, por sua vez, pode ser repartido em * dois prismas triangulares de mesmo tamanho (conforme figu - 3) 6 porta, 0 volome V, decide prism é a meade do. volume V do paralelepipedo (V, = + y), 2 Por outro lado, da Geometria Espacial sabemos que o Prisma pode ser repartido em trés pirimides de mesmo vol Ine, sendo uma delas 0 tetraedro ABCD. Assim, o volume 'V, do tetraedro é um tergo do volume do prisma isto Exemplo Sejam ACL 2-1), BS, 0, 1), 8) 0 volume deste tetraedro; ') a altura do tetraedro relativa ao vértce D. 1) eDI, 1, -3) vertices de um tetracro, Cakeular Solugio 2) 0 vole do tract do por = Yai AG AB | ‘i Mas ja 22] mr 3 2 Cap. 4 Produto Misto 99 Portanto, o volume do tetracdeo é £36 = Gus b) Observeros na Figura 4.4 que a altura do tetraedro tragada do vértice D & a propria altura do paralelepipedo de base determinada por AB e AC. Como o volume V do patallefpedo& dado poe V = trea da base) (altura) = IAB x ACI. temse h inbxaGl Mas, i 7 x ABKAC = 4 -2 2] 134 pr x6 Bye e610) Vav36r 100 Problemas Propostos _ 1) Dados os vetoes if = G.-1. aU.vw) 1.2.Dew bw aN) 2,0, 3), caleular 2) Sabendo que (iv .w caleular DO WCW) OEY)” F.OFxaD 2) Sabendo que (Ux) =2, car oo. i.) 9 Gx). 0.08 3) b) ve (wxa), H(G+N).Caxw) 4) Sabendo que (i, W.X)=2 © (¥.w.x) b)Gu,3W, 2x) @) (Uxw).BV) 5, calcula Gi X Ww) ORE +N, Wx) MOU -3V 5) Verificar se so coplanares os vetores Y=Q2 New BL De (2.0.4) 4) 100 Vetores e Geometra Anaitica 6) Determinar o valor de k para que seam coplanares os vetores . a) 0 =(2.-1, 8), 2,0, 23e w =k 3K) b)U= ORD, V=(1,2, Ke w =(3,0,-3) 7) Verificar se so coplanares 0s pontos, 8) AU. 1,0), BC2, 1, -6), CCI, 2,-)e DQ, b) AQ, 1,2) BO, 1.2), C11, 0,-3)e DB. 1 8) Para que valor de mos pontos Aim, 1,2), BC coplanares? 1s Ie DG, 2, -2) slo 9) Qual o volume do cubo determinado pelos vetores i, | ek? 10) Um paralelepipeda & det minado pelos vetores @ = (3,-1.4), ¥ =(2, 0, Ie 2. 1,5), Caleular seu volume e a altura relativa & base definida pelos vetores we ¥ 11) Cateular 0 valor de m para que © volume do paralelepipedo determinado pelos vetores 4, 2-1) © Vs (3, m,-2) sofa igual a 33. Caleular a altura deste paralelepipedo relativa& base definida por vs e V2 3) & um dos vertices de um paralelepipedo e os trés vértices adj |. 4). C(0. 2, 0) € DEI, m. 1}. Determinar 0 valor dem para que 0 volume deste paraleleppedo seja igual ao 20. (unidades de volume). 13) Dados os pontos A(2, 1. 1), B-1,0, 1) e C3, 2,2), determinar © ponto D do eixo Oz ‘para que 0 volume do paralelepipedo determinado por AB, AC © AD seja 25u y, |4) Representar graficamente o tetraedro ABCD e caleular seu volume, sendo AI. 1, 0) BO, 4, 1). CQ, 5,0) DOO. 3,3), 15) Calelar volume do teraeito de hase ABC e vice P, senda A (2, 0, 0) B (2.4, Ob C(O, 3.0) € PL2. 2, 9). Qual a altura do teteaedro Felativa ao vértice P? 16) Sabendo que os vetores AB = (2, 1, -4), A= (m,-1, 3)e AD ‘nam um tetraedro de volume 3, caleula 0 valor de 17) Tes vertices de um tetraedro de volume 6 sio A(-2, 4-1), BC-3, 2.3) ¢ C(1,-2, Determinar o quarto vétice D, sabendo que ele pertence ao cixo Oy '8) Calcular a distancia do ponto D@, 5, 2) ao plano determinado pelos pontos A(3, 0, 0) B(0. 3, 0)eC(0.0, 3), 19) Sendo 1a ali tv Dev (3.1.2) determi- . IWI=4. € 120° fingulo entre os vetores @ ev caleular ©)0 volume do parallepipedo determinado bila x(v apt Serger 20) Determinar m¢ n para que se tenha a) (mn, 2) (4,-1.3) 5-2 b) mm, 2) (4, 1, 3) =08,-1,-1D) ©) (m.,2)-(B.1.2)X0, 1-1) =9 Respostas de Problemas Propostos Doz bas Om Sho Dame 15) uw. © Iuc, 7 9 16 m= 2 ov m= 2 17) DO,2,0) ov Di0,-4,0) 18) Aue G 19) a) V3 ©) 108 uv 2 on=mel Cap. 4 Produto Misto 101 sft 5 A Reta Equacao Vetorial da Reta ‘Consideremos um ponto A(x, yj ,2.) € um vetor nio- (a,b, ¢). S6existe uma reta rque passa por A e Um pontolB\x, y, 2) pertence a r se, ce somente se, o vetor AP € paralelo a ¥ (Figura 5.1), isto, tem a direglo d ABat a para algum real De), vem Fens) P- Patty 2 cou, em coordenadas (Y= OY 21) +1, b,6) @ ‘Qualquer uma das equagdes (1). (2) ou (3) € denominada equagéio vetorial det. Ovetor ¥ & chamado vetordiretor da reta re t € denominado pardmetr. Exemplo A ret que pase por AC, -, 4) etm aes de acordo com (3 2 3,2, tem equacdo veto 104 Vetores e Geometria Analitica (8, ys 2)= (oh, 8) 410, 3,2) o ‘onde (%, y.2) representa um ponto qualquer de r Se desejarmos obter pts der, basta atribuir valores para t. Por exemplo, ‘obiémese (x,y, 2) =(I. 1,4) + 12, 3.2) =(1,-1.4) + 2.3.2)=G,2,6) € portanto, Py(3.2, 6) € & De forma andlo btsmse (x, ¥.2)= (y-1, 4) + 22, 3,2)= (5.5.8) ©, portanto, P, (5,5, 8) © 65 para 13, obtém-se 0 ponto P\(7, 8, 10}: para ‘obtém-se 0 pr6prio ponto A(T, -1, 4): para 12-1, obtémse o ponto Py 1. 4,2); «assim por diane, Set assumir todos 0s valores reais, teremos todos os infnitos pontos da {A Figura 5.2 mostra os pontes obtdos com seus correspondentes pardmetros para para De acordo com PaAsty PyeAtCDy A=As (OW Figura 5.2 Observacées 4) Vimos que a cada real t correspond um ponto P € f, A reeproca também é verdaein a cada P € ¢ coresponde um nero real, Por exemplo, sabe-se que o panto P(S, pertence a eta FY Logo, ponto (5 deira a afirmagio (55,8) =(1 1,-1.4) 4102, 3,2) 5,8) um panicular (x, 2) ma equaglo (A) e, portant, é verda- 14) +12, 3,2), para algum reat cap. 5 A reta 105 Desta igualdade, vem (5, 5.8)- (1,-1.4) 202, 3,2) b) A cquagio (4) equagdo vetorial de r, Existem, na verdade, infinitas, pois basta tomar outro ponto de (em ver de A) ou outro qualquer vetor nio-nulo que seja rltiplo de¥. Por exemplo, a equagao Oy. 7)= (1,4) 414,64) € outra equago vetorial de r onde se utilizou o vetor 2 em vez de V= (2.3, 2) (4,6, 4) como vetor ditetor Equacées Paramétricas da Reta Da equacio vetrial da rta OY = OH YM )# HD ow ainda (ye) Carat yor bt ZFC, pela condo de igualdade, obtém-se ye yet o ate ‘As equagées (5) so chamadas eguacdes paramétricas da neta Exemplos 1) Arretar que passa pelo ponto A(3, 4, 2)¢€ paraela ao vetor ¥ com (5), tem equagies parametricas 2,1, 3) de acorda ny yore a2 2) Dado o ponto A(2, 3, 4) €0 vetor ¥ 3), pede-se: 4a) Escrever equagies paramétricas da reta r que passa por A e tem a ditegio de 0 'b) Encontrar os dois pontos B e C de r de parimetros t= 1 et = 4, espectivamente 6) Determinar © ponto der cuja abscissa & 4. 4) Verificar se os pontos D4, -1, 2) F(S, 4, 3) pertencem a €e) Determinar para que valores dem en ponto Fim. 5, m) pertence ar. 106 Vetores © Geometria Analitica 1) Eserever outros dois sistemas de equagées paramétricas der 2) Fserever equagies paramétricas da retas que passa por GIS, 2, ~t) e€ paralela a hy Eserever equagdes parameiricas da retat que passa por A e € paralela a0 cixo dos y Solugées 8) De acordo com (5) temos imediatamente: x=24t ny y=3-20 ga4es by Das equagies acima tense: keds (ps3 2) “bets 1 vem BG, .6) Como o ponto tem abscissa 4 ¢ 4=24t — (equagio des), portant, t= como yo3-2 = LG) o pont procrado (4-1, 2) para 6,-5.8) er para 48) Um ponto pertence retar se existe um real t que satisfaz as equagbes der. Para DG. 1, 2) as equagoes 4 =2+0 se verficam para {= 2 e, portanto, Dé r Para EIS, 4 -3) as equagées 5S a2ee 423-2 3a4eH no so satisfetas para o mesmo valor de t (1= 3 sa as duas outras). Logo, E # © ©) Como Fe ras equagies faz a primeira equacio mas nio 3. 4+ 31 se verificam para algum real a equagao 5 m=2+(1)=1 n=-443-D=-7 1) Tomando 0 ponto B(3, 1, -1) € r (item e) eo vetordiretor 20, 2.3) = 2,-4.6) temse “f Para o ponto C(6,-5, 8) ¢0 vetorditetor -¥ fey 8) Como s // 08 vetores diretores des so os mesmos de ¢. Para 4 160 (1.2,-3), temse +008 +h +0. Reta Definida por Dois Pontos 202,321 Cap.5 Arta 107 A reta definida pelos pontos A e B & a reta que passa por A (ou B)¢ tem a direcdo do vetor B Exemplo Bscrever equagies paramétricas da retar que passa por A(3, Solucao Escolhendo 0 ponto Ae o vetor ¥ = AB =B-A x=3-2 rejyscle3t 22246 (2,3,6), terse |. -2)€ BU, 2,4) Vetores © Geometria Analitica Equacées Paramétricas de um Segmento de Reta Consdereos a reta ¢ do exemplo anterior € rela 0 segmento AB (origem A e extremidade By (Figura 5.3). ‘As equagtes paraméticas do sepmento wa 53 AB si. esas deta, porém, com 0.StS 1, sto 6 sot AB 246, te 10.1) Observemos que para t= 0, obxém-se 0 ponto A, para t= I, obtém-se o ponto B, fepara t entre 0 I, obtém-se os pontosentee A e B. ‘onsiderissemos 0 Segmento BA, a fim de manter 0 mesmo intervalo de variagio det, para ponto tomariamos o Be para vetor diretor BA = A - B= (2,-3, -6), Entao, nate BA: dy=2-3 4-6 6 10.1) Notemos que as equagies vetorias dos segmentos AB e BA com 0-<¢< 1, so P=A+uB-A) © P=B+M(A-B), espoctivamente, onde P(x, y, 7} representa um ponto qualquer do segment. Observacao Aequigio P=A+UB- A) também pode ser express de modo equivalent por PatB+(l-0A Equacées Simétricas da Reta Das equagdesparamaticas x= x, +at yirdt canset spond abe # 0. vem wh ett 6 e ‘Como para ead ponto da rea correspond um s6 valor para t, ober as feuds 1 EM 2 © Cap.5 A rota 109 [As equagdes (6) sao denominadas equacies simetricas da reta que passa pelo ponto A(x). y02)) €tem a diregdo do vetor ¥ = (a, ,¢) Exemplo ‘A reta que passa pelo ponto A(3, 0, 5) e tem a ditegdo do vetor ‘ges simricas 2,2, 1), tem equa 27 4 das varidveis, Por exen onde y 6, potato pont (5, 2-6) perience rea Equacées Reduzidas da Reta Em ve realizar um ratamentogendric, tomareros um aso particular, Se a eta definid plo ponto A(2, 4-3) plo vetordctor + press pela quasi sinetas vee? ytd 43 i 2 3 A pari destas equies pode-seexpressar dss varives ef fungo da tren, Inolando, rnirament, as varaveis ye © expressandoas em fungi de, obese o x2 _yta4 x-2 _ 243 oT 1 3 My + 4) = 2x - 2) Ke #3) = 300-2) yeas ad r+ 3 = axe 6 y= 2x-8 z= ox +3 8 Estas duas iiltimas equagdes so equagdes reduzidas da teta r, na varidvel x. Observacées a) E fell verificar que todo ponto P € r & do tipo P(x, 2x - 8, -3x + 3). onde x pode as: sumir um valor qualquer, Por exemplo, para 3 temse 0 pont P\(3,-2.-6)€ © 'b) Equagdes reduzidas na varivel x sero sempre da forma 110 Vetores e Geometria Analitiea ©) Com procedimentoidéntico, partir das equagées (7), pode-se obter as equagdes Lye 9 Cequagies reduzidas na varivel y) 6 Cequagbes reduzidas na varivel 2) d i 5 i & E i 4 5 4 i E Da primeira equa obtémse = x -2 qe, sbsttuindo nas ouras das as rans forma em yond e206 pe3-30-2) aque soos equagies redurids de (8) «) Para encontrar um veto ctor da eta pes “Lae 3x43 ua das formas € determina dois ponos A eB dere posterormente, encontrar 0 ¥e- tor AB =B-A, Por exemplo, para x= obtémse @ ponto A, 8,3) para x= Icobtemse o ponto Bi 6.0: Logo, AB =(1,2, 3) éam vt dretor der Gutta manera seria solar varivel x mas doas equages, obtendose desse modo equagdes smetias de x. yeh 172 3 cond feta do veto distor 3) € imediata Retas Paralelas aos Planos Coordenados Uma reta & paralela a um dos planos xOy, xO ou yOz se seus vetores diretoes forem paralelos ao correspondente plano, Neste caso, una das componentes do etor é nul. Cop.5 Aret ‘A Figura 5.4 mostra a reta r (r// xOy} que passa pelo ponto A(-1, 2, 4) ¢ tem vetor diretor ¥ =(2, 3,0) (a 3* componente & nula porque ¥ // xOy), Um sists de equagties parame “1421 243 4 Observacao ‘Como todos os pontos de so do tipo (x,y. 4), isto & so pontos de cota 4, todos eles distam 4 unidades do plano xOy e por isso 1! xOy. Por outro lado, endo P, (x) ,y4. 4) € P,(xa,¥2+4) pomtos distntos de r, 0 vetordretor PP ter a3" componente nul Comentario idéntco fariamos para os easos de uma rota ser paralela sos outros dois plans. Xa-Kys Yg-¥yo O) Sempre 112. Vetores ¢ Geometria Anaitica AA Figura 55 mostra arta r que passa por A, 5, 3) € paralela a0 vetor ¥ = (1, 0,2) portant, bee Figura 55 Retas Paralelas aos Eixos Coordenados ima ret € paralela um dos eixos Ox, Oy ou Oz se seus vetoresdiretores forem paralelos 10,0) oua 7 =(0, 1,0) ou. K=(0, 0, 1), Nest caso, duas das componentes do vetor so nals Exemplo Seja a reta F que passa por A(2, 3, 4) ¢ tem a diregio do vetor ¥ = (0,0, 3), Como a die: gfode + €a mesma dek , pois ¥=3K a eta r€ paralela ao eixo Ox (Figura 5.6), ‘A reta r pode ser representada pelas equas ap.5 Arete 113 Figuras.6 Para o caso particular da reta ser paralela a um eixo coordenado, costuma-se uma simplificagio, expressando as equi cima, diz-se que as equagies de r sio subentendendo-se 7 varidvel livre que assume todos os valores reais. Na verdade, todos os pontos de so do tipo (2, 3, 2) € as coordenadas constantes identifica perfeitamente @ s $6 pelas constantes, Para © caso particular ‘As Figuras 5.7 e 5.8 apresentam retas que passam por A(X}, y\.2;) € sio paralelas 805 eixos Oy e Ox, respectivamente. Logo, suas equagies. jd na forma simpliicada, so Figura 5.7 Figura 5.8 SSF 114. Vetores e Geometria Anaitien Observacao Os eixos Ox, Oy e Or so retas paticulares. Todas passam pela origem O10, 0,0) etém 2 GireydodeT, Fou, espctivament, Logo suas em yo ° 0, 5 Angulo de Duas Retas Seam a tas my © r com sre de ¥ «Va, respoctivamente (Figura 5.9), CChama-se dngudlo de duas retas f, € fy 0 me nor dngulo de um vetor ditetor de f, e de um vetor diretor ders. Logo, sendo 8 este Angulo, em-se MN comoses. Veittval 2 cos 8 o Exemplo Caleularo ingulo entre as retas Ber Solugo Os vetores que definem as diregdes das retas f; € £2 Sio,respectivamente, cos = VisieaasisT Logo, = are cos Cap.5 Arete 115 Retas Ortogonais ‘Sejam as retas 1) € 1: com as diregdes de V) eV» , respecti- Observacao Fgura 5.10 Das retas ortogonais podem ser concorrentes ow ni, Na Figura 5.10, as retay 1, € ortogonais ar. Poréi, r3e F sio concortentes. Neste caso, diz-se que sio perpendiculares Exemplo As relas Na verdade, sendo vj = (1,-2.4) 2 so ortogonais, 2,1, 1) vetores diretores def, @ F: © Yi Vo =162)- 200) + 40) =0, as retas f,€ #3 So ortogonais, Reta Ortogonal a Duas Retas Sejam as vets f € ry nfopatalels, coma dries de ye Ve. epectivam rea wo mesmo tempo orogonal a ler a diego de um ete ¥ tal que {E28 19) Em vez de tomarmos um yetor ¥ # 0 como uma solugo particular do sistema (10). Poderiamos utilizar © produto vetorial (Capitulo 3), sto & Vix Definido um vetor diretor, a reta r estaré determinada quando for conhecido um de seus pontos — 116 Vetores © Geometia Analitien Exemplo Deterinar equaaes paranstricas da retar que passa pelo ponto AG. 4,1) €€ ortogonsl 3.4)e V2 =(0, 1, -1). Endo, FY, 9=0,0,1) 412,34) € Solugdo As dlredes de r; € #5 so defini pelos vetores ¥ st reta tema diregio do vetor Logo, temse Intersecao de Duas Retas Exemplos Verificar seas reas r,€#: so concorrentes em caso afirmatvo, determinar © ponto de imersegio: » +h p +2h e 8 h 2% fyste3 2 cap.S Areta 117 Solucao Se existo um ponto I(x, ys 2) comum as duas retas, suas coordenadas verificam todas as fequagdes de F, © f5, isto & © ponto I é solugio dinica do sistema formado pelas equagies das duas retas, 1), gualando as expressées em x, y €7 nas equagies der € 1, temse 34h =543 (Aten es. ow lash aaen sistema cuja solugio éh = (= -1, Substituindo x234(1)=2 yel+2H=-1 2 Portanto, 0 ponto de interseeao € 12, -1, 3). (© mesmo ponto seria obtide substituindo-se t= -1 nas equagies de 1) 2) Substituindo x, y © z das equa: ft; Da primeira equagio obtemos t = -7 eda segunda { = -2, Como o sistema nio tem solugo, nde existe ponto de intersego, isto 6, as retas Fj € Fr no sio concorrentes nas equagies de r,obiém-se 2-23 es der nas equates de fj; resulta o sistema 3 3) Observando que ¥i= (1, -3, 2)€ ¥2= >, 6, 4) sho vetores dirctores def, ery. eS pectivamene,e que V2 (basta ver que 0 ponto Ai, odo sistema constitu peas equagdes der, € t para conc da 28). conclui-se que as retas so paralelas & ndo-coincidentes Te se Aye ry) Flea a cargo do leitor buscar a solu- jo-existéncia do onto de inersesio, Observacées a) Se duas retas, como no exemplo (1), se intercept situadas no mesmo plano (Figura 5.11). Também so coplanares as retas paraleas do exemplo 3) (Figura 5.12). elas sio coplanares, isto €, esto Figura 5.11 Figura 5.12 —— SF? 118 Vetores e Geometria Analiticn by Se duas ret no sto coptanares, elas so ditas rever: sas. E 0 caso do exemplo (2) (Figura 5.13), pois as tetas além de io concorrentes $0 nio-paralelas, e, portant, o-coplanares, Figura Problemas Propostos 1) Deter una epg veri da ta etna plos pnts AC 3,4) € BAL, -l.2)€ vero sos poms CUS. 4, 8)¢ D1 3.4) pentencem ae 2) Dada a rota r(x ¥.2)= C2, 3) €2, 3,0), esereverequagies paramneticas de 3), Eserever equagdes paramétricas da eta que passa por AC), 2, 3) eparalela 2 eta Cayce nent » Daluaics ofan YEAS amin pote alge Bh aes ial ard 2) ado ssogatts 5) Risa paloma Ae 2) o rla rt we of ta 25300 semimas)e edeeminrmen 6 eerie esa ou as espn eB os Spins SM2eRe..0 WAL © BB22) SAnzS ems Hawn © BOL 1) Camb gra ree gb ranaics dda reta por ay AeB b) ced ©) AeD 4) Bec ©) DeE. ) Bed 8) =) 10) un 2 3 M4) 15 16) ™m 18) Cap.5 Areia 118 (© ponto Pim. 1, n) pertence a reta que passa por A(3.-1, 4) € BU, nat P. Scja o tringulo de vértices AI. 4, -2), BG, -3, 6) e CQ -1, 4). Eserever equagoes paraméricas da reta que passa pelo ponto mio do lado AB e pelo vértice oposto C. Os pontos M, (2.1, 3), M3(1,-3, 0) € My(2, 1,-5) sio pontos mos dos lados de um tridagulo ABC, Obter equagdes paramétricas da reta que contém o lado cujo ponto médio € My (Os vertices de um triingulo so os pontos ACI, 1, 3), BO, 1, 4) eC, -1, 1), Obter cequagbes paramétricas dos lados AB, AC ¢ BC, ¢ da reta F que contém 2 mediana re- lativa ao vértice B. Verificar se os pontos P,(5, 5, 6)¢ Py (4, «1, 12) pertencem 8 reta xe3_y4l 1 2 -1), Deter eterminar o ponto da reta + = 4 que possi a) abscissa 5: ») ordenada 2 Qxtl _ 3y- Obter 0 ponto de abscissa 1 da reta ¢ + 4 e encontrar um Yelor diretor de r que tenba ordenada 2, Ober equagdes reduzidas na varidvel x, da reta 8) que passa por A(4,0,-3) ¢ tema diregio de ¥ = b) pelos pontos A(I,-2,3) ¢ BG, 1-1) ©) pelos pontos ACI,2, 3) BQ2, 1.3}; «) dada por { 1 5 Bscrever equagdes roduzidas na vardvelz da reta que passa por ACI, 6,3) B12, 2,1) Nareta ya2ee3 "|z=x- 1, determinar 0 ponte de 8) ordenada igual a9; b) abscissa igual a0 dobro da cota; ©) ordenadda igual ao triplo da cota Representa graficamente as retas de equagdes “en | "{ 120 Vetores © Geometria Analitica 19) Determinar equasses paramétricas e representar a) A(3.-2, 4) e€ paralela ao eixo dos x: b) AQ2. 2,4) €€ perpendicular ao plano xOr; ©) AC-2.3,4) e €ortogonal a0 mesmo tempo aos eixos dos x € dos ys 4) AG, -1, 3) e tema diregiode 37-27"; ©) AG.A13) © BG. 3.4) Escrever equagdes paramétricas das retas que passam pelo ponto A(4, -5, 3) sto, respectivamente,paralelas 20s eixos Ox, Oy e Oz 21) Determinar o angulo entre as seguintes retas Feta que passa por 20) 23) Sabendo que as retas 1, & ry sdo ortogonais, determinar o valor de m pata os casos: mee YY e feta por A(1, 0, m) e B(-2, 2m, 2m) ————_— J Cap.5 Arete 121 24). Encontrar equagies paraméiticas da reta que passa por A e é simultaneamente ort onal as retas F, er), NOS C2808: ©) Aa imersegaode 6, € F: ae¥tliz con Bes 3 2 25) Verificar se as rtas so concorrentes e, em caso afirmativo, encontrar © pono de inersegio 2-3 Opens . be . zt oft e “ xe3s6n on cs {; am pa-14 13h HR DAAA DALAT © HOw Y2= C1254 143-2) + on ss : ‘ . 26) Caleular o valor de m para que Sejam concorrentes as seguintes reas [y=2e-5 an 122. Vetores © Geometria Anaiitica 27) Dadas as reas encontrar equagies reduridas na variével x da reta que passa por ACO, 1, 0) € pelo ponto de intersegio de f, com Fy 28) Determinar na reta { y za14 tum ponto eqUidistante dos pontos A(2.-1.-2) B(.0,-). 29) Determinar os pontos da rta rxelth yele2 223421 que 4) distam 6 unidades do ponto AC2, 1, 3) by) stam 2 unidades do ponto BU, -1, 3). 30) Escrever equagies reduzidas da reta que passa por A(1, 3, 5) intercepta 0 perpendicularmente 31) Bscrever equagies reduzidas na varivel 2, de cada uma das retas que satisfazem is condigdes dada a) passa por ACA, -2, 2) ¢¢ paralela &retar:x ') passa pela origem e & ortogonal cada um das eas x-1_y+2 3 x 32) Determinar o Angulo. que a reta que passa por AQ, I, 4) € B(L, 3,2) forma com a sua projego sobre © plano xy Apresentir “Fe param ixo dos 2 2 as da projegao da rta jy=3x-7 2-246. sobre o plano xy: Dados 0 ponto A(3, 4.2) ea reta xelet riqys2et ra 44 18) determina equagéesparamétricas da eta que passa por A e 6 perpendicular ar by calevlar a distincia de A ar «© determinar 0 ponto simétrico de A em relagio ar o ap.5 Arta 123 Respostas de Problemas Propostos » 2 Cer e Der 2 3) 4) a) 61, 6,-10) 5) m= 132-15 4, 9,-16) o (cixo Oyy D =a 4 =4 8%) % 10) 1 comt € 10,1] comt e [0,1] comt € [0.1] 12) 13) 14) 15) 3 245 dy=3x46 0 2=dK43 16) © yam ™ batt) ©) 16, 15,5) 124 Vetores © GeometriaAnalitica 19) a) fy { f l 6) 0 = are cos 2) = 48°11 22) a) Tou 23) a) m= 24) ayxa3et 1 bx oxe2er yest 25) a) 2.1.3) YC. 2.-2)—ereversas —)(3. 8 12) c)reversas_ coineidentes 26) a)-3 by 2 [y=ex4l 28) ) 2» © 3) b CEI) 6 aay 799 30) 31) by fase yaa 32) @= arceos ( y xslt y=2+5t 220 63.4.2) & son 6 O Plano Equacao Geral do Plano i Seia A(x, ,y.2; 4m pont pertencente« um plano x & 3 = (a, 6,0, 10, um vetor normal (ortogona) a0 plano (Figura 6.1, sentado em. Entio, um ponto Px, yo) perience se, © somente se, 0 vetor AP € ortogonal an. isto é, Figura 6.1 RP Ay=0 (Ab. yey eor AUX -X)) + Bly oy) Hey 08, ainda ax by + ez-ax, -by, -67, Fazendo ax, - by, -€2) = 4, obtemos o axtbysered Esta 6a equagio geral do plano m. ——————— 426. Vetores © Geometria Anaiica Observacées a) Assim como n= (a, b, ¢) € um vetor normal a #, qualquer vetor kn, k # 0, € também ‘yetor normal 30 plano, by E importante notar que os ts coefcienes a,b ee da equagio (1) representam as com pongates de um vetor normal ao plano. Por exemplo, se um plano x é dado por ni3x42y-241=0, um de seus vetores normais € = (3, 2,-1), <) Para obter pontos de um plano dado por uma equagio geal, basta atribuir valores arbitrdrios a duas das varidveis e ealevlar valor da outra na equagao dada Assim. por exemplo, se na equagio anterior fizermos x= 4 € y= -2, tenemos €, portanto, © ponto A(4,-2. 9) pertence a este plano. Exemplos 1) Obter uma equagao geral do plano x que passa pelo ponto A(2, -1, 3) ¢ tem m= (3, 2,4) ‘como um yetor normal Solugio ‘Como fi € normal a, sua equagio & do tipo Bee 2y-dz+d=0 «sendo A um ponto do plano, suas coordenadas devem veriicar a equagio, isto & 312)+2-1)-43)4d=0 6-2-1244 ‘Logo, uma equagio geral do plano 3x4 2y-4z+8=0 Observacdo ste exemplo, como outro qualquer que envolva determinagao de equasio do plano, pode ‘ef resolvido de modo anélogo 3 dedugio da equagao, pois um vetor normal a0 plano € suticiente pata caractrizar sua diregéo. Em nosso estudo atilizaemos sempre a equag {eral em verde sua dedugio.O leit poder optar ene uma ou outta mania, na equagio geral do plano m que passa pelo ponto A(2, 1, 3) €€ paralelo ao 2) Escrever plano mis3x-dy 24 0 ap.6 0 Plano 127 Solugao FE imedia que "um vetor novmal «um plano € também normal a qualquer plano paralet a este Entao, como x // %), © vetor my = (3, 4, -2) normal a m; 6 também normal a r. Logo, uma equagio de x é da forma Sx-dy-2eed=0 ‘Tendo em vista que A € x, suas coordenadas devem verifcar a equagi: 32)-4(1)-20) +d =0 ‘= 4 portanto, uma equagio de ré 3x-dy-2744=0 3) Arcta x=543 dyed zaltt 6 ortogonal a0 plano m que passa pelo ponto A(2, 1, 2), Determinar uma equagao geral de re representé-lo graficament, Solugao Como r Lr, qualquer vetor diretor de r é um vetor normal ao plano. Sendo n= (3. tum destes vetores, uma equagdo de x & da forma Bre 2yezed=0 Como Ae x, deve-se ter 312) +20) + 2) 4d portant, uma equagio de r & Para a representago grifics do plano, obteremos tr&s de seus pontos, Se nesta equagio fizermos 0. vemx=2 20, vemy= 0, vemz=6 ‘Obtems, assim. os pontos. (2, 0,0). A3(0,3. 0) © As(, 0, 6) nos quais © plano intercepta os eixos y coordenados. A Figura 6.2 mastrao referdo plano Observacao Se um plano x intercepta 0s eixos eoordensdos nos pontes (p, 0, 0), (0, q, 0) € (0, 0, #) com pq. 0, enti x admite a equagio Figura 62 128 Vetores © Geometria Anaitica KAX,E poq’e denominads equagio segmentaria do plano Para caso do problema anterior, onde ests pontos 0 A\(2, 0,0), Ay(O, 3.0) AO, 0, 6), equagio segmentiria do plano € X42 ai 2 273% 6 aque é equivalente& equagio 3x Reviprocamente, se escrevermos esta tima equagao como 3x + 29 + «mos ambos os membros por 6, voltaremos a tera equagio segment (2) + 2-6 =0, ao eliminarmos os denominadores ¢ orde 6 e divi Equacao Vetorial e Equagées Paramétricas do Plano Seja A(Xp.Yo.2o) um ponto pertencente a um plano Re i =(ay,bj.6))€ clos a (Figra 63), porn ¢¥ no parle bs. ¢2) dois vetores para Para todo ponto P do plano, os vetores AP. ie © so coplanares. Um ponto Pix, y, 2) perience & m se, e somente se, existem nimeros reais het cis que P-Ashiet PsAthiew Figura 63 fou, em coordenadas i (6 Y.2)= (Xp. ¥o eZ) HCA bj 61) +H a2. by, Ca) hete R 8 Esta equngio € denominada equaydo retrial do plano. Os vetres @ ¢ ¥ sio vetores dvetores de Da cquagio () btémse (eyed Xptajh# at yo byh+ Dot Zo4 Gh ‘que, pela condigio de igualdade, vem Cap.6 0 Plano 129 Xo + ah + agt Yo bh + byt at ch + ek hteR Estas equagies sio chamadas equagBes paramévicas de meh et sao varid liares denominadas parimetros Exemplos 1) Seja 0 plano x que passa pelo ponto AC 2, 1) €€paralelo aos vetoes i € ¥ =C4, 5, 3), Obler uma equagio vetoral, um sistema de equagées paransricas ¢ tuma equagao geral de, Soluao a) Equagio vetorial: (x, y.2) b) Equagies parametricas: x=2+%h-t yo2-3has ga-l+ he st +t. 5,3) Observacao Se quisermos algum ponto deste plano, basta atrbuir valores reais para het Por exempilo, parah=0et= 1, vem 1 © « portanto, B(1, 7, 4) um pono do plano x ©) Equagao geral Como 0 vetor TT uxy 3 1) 245.7) 5 € smutlaneament ortogom a ¢ Vee um een vetor normal ao plano m (Figura 6.4), [Entio, uma equagdo geral de € da forma, dx + Sy+Te+d como Ae mtem-se 4Q) +52) +1) 4d=0 130 Vetores e Geometria Anaiitien © d= 11; portant, axe Sy+ Tet 6 uma equagio gerade . Observacdo Existe uma outra maneira de se obter uma equagio geral de m: como P(X, y. 2) representa um ponto qualquer do plano, os vetores AP, ii © ¥ so co- planares (Figura 6.5) e, portanto, o produto misto deles 6 nul isto é, 0 Figura 65 (AP ey =0 Assim, obtém-se uma equagio geral do plano desenvolvendo © 1° membro da igual dade que 6 equivalente& equacdo 4x + Sy 4 72-11=0 2) Dado o plano x determinado pelos pontos AU, -1. 2), BI, 1,3) € CCI, 2, 6), obter um sistema de equagies paramétricas e uma equagdo geral de x Solugio 8) Equagdes parametrieas: Sabe-se que existe apenas um plano que cootém tx8 pontos no em linha reta. Os ‘etores no-paralelos U=AB=(1,2-5) © v= AC=62.-1,4) so yetores dietores de (Figura 6.6) ¢, portanto, as equagdes (utlizando © ponte A) Te he2t 42h g=2-Sheat so equagbes paraméticas do plan. by Equacio geral: Com no problema anterior, seo © ¥ vetoes diretores de, 0 eon ij & heaxvel|l 2 -3=63) Cap.6 0 Plano 131 Eu vetor normal am (Figura 6.6). a Entio, uma equagio geral é da forma Bx + Oy+ deed Como A © ¥ (poderiamos tomar B ou C): 31) + 6-1) + 32) ¢d=0 e-=-3; portanto, uma equagao geral dex & 3x 4 6y + 32-320. ‘ou, multiplicando ambos es membros da equayo Figura oe 1 port xa 2ye2-120. 3) Dado o plano x de equagio 2x - y = 2.44 = 0, determinar um sist paraméiricas de. ma de equagies Solugso Bast omarmos ws pos A,B eC no alsa de xe rose com no pole Tren A0.0.4)en Biasex Gun en Camm AB = 1.0, 2)€ AC 20, eso tres does es quis Sih toe font on { Pon sto cqujes praca dem x20 € Observacées 8) Como € possivel encontrar infinitos ternos A B e C de pontos rio alinhados em existem infinitos sistemas de equagies paramétrias que representam 0 mesmo plan. 'b) E importante observar que os vetorescletores sejam nio-paralelos. Se ocorer AB IAC. basta trocar um dos pontos de modo a garantir que AB e AC sejam ndo-paralelos ©) Uma outra maneira de obter equagies paramétricas a parti da equagsio geral, & subs titwindo duas das variéveis pelos pardmetros b e te, posteriorment, isolar a terceira vvariével em fungi destes. Por exemplo, se na equacao geral 2x - y- 2+ 4 = 0, fizer t mos y cant teen eh 0 lado x eka = 24 bh —_ 132. Vetores © Geometria Analitica Entio, so equagdes paraméticas do plano. ‘De modo anslogo obterfamos outeos sistemas x=h xeh yet e yede ther pode then zat 44) Determinar uma equagio geral do plano que contenha as reas { e xen oH : 3 He pated orl Solugso Observers que egestas sodas pelos vetoes 3 Des 0,2,-6), Como ¥2=2% as tas 6, € fy So pares €0 vettes 3 € 2 no so vetoes etre do plan procurado, Tendo em vita que os pontos (0, 1.-2)@ © Az (0,3, 1) & fy tame bémpertencen a 0 tor A;Ay =(0, 2,3) est representa nest plano Eile, ¥1 © AA. (ou V2 eA, ) io vetores diretores de % € um de seus vetores normais (Figura 6.7) seré new x AA,=|1 1 3) = (32) Ox-3y+2eed=0 c.como Aye m, tense 0) Ht) + 262) #d=0 Fig 67 ed=7 “= Lope, Rid-3ys224 720, Equacao Vetorial de um Paralelogramo Dados 0s pontos A, B e C no em linha reta, os vetores AB e AC determinam o parale- Jogramo (Figura 6.8) cuja equagio vetorial & Cap. 8 0 Plano 133 A+HAB)+ (AC) A+WB-A)+UC-A) comb, te (0,1) onde P representa um ponto qualquer dese pralelo LR’ s ‘ % Observemos que 1 obtém-se o ponte A (P = A): pura h= Ie ¢=0, obtémseo ponto B(P = By: parah=0 e t= 1, obtém-se 0 pontoC (P=): parah e 0 ponto D (P= Dy: para t= © ene [0, 1], obtém-se o segmento MN onde M e N sdo os pontos médios de AC e BD, respectivamente,e assim por diante; para het entre Oe 1, obtgm-se todos os pontos do paralelogramo, Casos Particulares da Equacao Geral do Plano [No caso de um ou mas coeficientes da esuaco gral do plano ax + by + cz + d= 0 serem nolo, 0 plano ocupard uma posi particular cm cago aos eixos planes coorden- dos Faremos uma anilise dos diversos casos a partir de uma equagdo completa axe by +ca4d=0. Por exemmplo Bet aye 22-1250 @ = 3. bad. c=2ed=-12.0 plano que esta i representa intercepla 0 #88 eixos coorde: rnados em (4,0, 0), (0.3, 0)€ (0, 0, 6) Figura 6.) 19) Se tivéssemos d= 0, a equagio (4) seria 3x4 dy ¢22=0 represeata um plano paralelo a0 da Figura 6.9, porém, passando pela origem O(0, 0, 0), pois as ‘coordenadas deste ponto verificam a equagao: 310) + 40) + 200) = 0 conde Figura 9 134 Vetores ¢ Geometria Anaiiticn 2) Se tivessemos 4 =O, a equagio (4) seria Ay+ 22-1220 (our Ox + dy 27-12 e representa um plano paralelo 30 eixo dos x, in- terceptando os outros dois eixos ainda em (0, 3,0) (0.0.6) (Figura 6.10}, COdservemes ainda que nenhum ponte do tipo (x, 0,0) satisfaz @ equagio (5) pois (x) + 40) +210) -12= 06 fal, Ora, se nenhum ponto do cixo dos x verifica a equacio (5), significa que o plano no tem ponto em ‘comum com este exo e, portanto, 6 pode ser para leloa ele esta anilise ainda se conelui que o plano & pa ralelo ao eixo da varie ausente na equagdo. Se em (5) tivéssemos ainda d= 0, « equagio resultante y+ 2220 representa um plano pela origem, e, portant, contém o eixo Ox (Figura 6.11) Comentiros idéntcos fartamos. para os casos ou e =O, quando a equagio (4) seria 3x 22-12=0 (Pigura 6.12) Seedy. 12=0 (Figura 6.13), Figura 6.12 Fgura 6.13 Cap.6 OPIano 135 3°) Se tivéssemos a = b= 0, a equagao (4) seria 2-1 (ou: 0x+0y+22-12=0) (6) ou, simplesmente 2 226 Observeros que todos os pontos do tipo (x. ¥. 6) verificam a equagio (6), Ora, se todos os pontos Pe J deste plano tém cota 6, significa que todos esto 6 unidades afastados do plano xOy. Portanto, trata-se de um plano paralelo a xOy © que inter cepla 0 eixo Oz perpendicularmente em (0, 0,6) ‘Assim, conchufmes que toda equagio de formst >» zk ob representa um plano paralelo ao plano xOy ein lercepta 0 cixo Oz em (0, 0. b) / Na Figura 6.14 esto representados os planos. de equagio z = 62 =0 (plano xOy) Figura 6.4 Raciovinio andlogo, leva-nos a coneluir que y =k representa um plano paralelo a xOz e Na Figura 6.15 esto representados os planos de equagio y = 3 ¢ y = 0 (plano x07) e 1a Figura 6.16 os planos de equaga0 x = 4 € x = 0 (plano yOr), Figura 6.15 Figura 6.16 - 196 Vetores e Geometra Anaiitica Angulo de Dois Planos ‘Sejam os planos 1, € %; com vetores normais my © na , respectivame Figura 6.17 CChama-se dngulo de dois planos m,¢ %: 0 menor Angulo que um vetor normal a.) forma com um vetor normal a r:. Sendo 8 este Angulo, tem-se com 0<0< o Vata! 2 08 820 quando 050 5% Con ‘ numerador de (7) deve ser positive, razdo pela ‘qual tomou-se 0 produto escalar em médulo, pois qu Angulo ene os vetores foro suplementar de 8. te poder ser negative quando © Exemplo Determinsar o Angulo entre os plans midkty-24320 © mixey-d=0, Cap.6 0 Plano 137 Solucio Sendo y= (2.1, cos = Planos Perpendiculares CConsidreros dos planosm; €m, © ejam iy © 2 vetores normais a x; eR: respectivamente, Pela Figura 6,18 conclui- se imediatamente: mime HL i2 hy. a2=0 Figur 6.18 Exemplo Veriticar se me m sho planos perpendiculares: a) m3nty-dee2—0 © my 2x4 6y+3e=0 x=2-h+2t Solugao a) Sendo ny = (3, 1, -4).€ ne = (2, 6, 3) vetores normais a m, € m, respectivamente, © nye ny =3(2)+ 16)- 40) conclui-se que 1 e mo perpendiculares, b) © vetor my = (1, 1, 0) € um vetor normal a x), Teremos que encontrar um vetor 11) normal a x, Como t= G1, 1,0) e ¥= (2, 1, 1) siio vetores diretores de m, podemos considerar iy k festxv=|4 1 ol-ana 211 198 Vetores ¢ Geometra Ans ‘Tendo em vista que LO. 3) em: no sio perpendiculares, 1) +1) +003) =240 Paralelismo e Perpendicularismo entre Reta e Plano ‘Sejam uma reta r com a diregao do vetor ¥ € um plano x, senklo num vetor normal a 1. Palas figuras conclui-se imediatamente: Drine Viney (Figura 6.19 (a)) rine Vin e ¥=an (Figura 6.19 (b)) Exemplo x= 142 Artur: 4y=-3t 2 6 paralela ao plano x: 5k 4 2y-z-1=0 pois 0 vetor diretor ¥ = (2, -3, 1) de r € ortogonal ao vetor normal n = (5, 2, 4) de m, isto 31). (5,2, 4) =215)-32)4 1-4) =0 sta mesma reta, por sua vez, 6 perpendicular ao plano my: 4x - 6y + 27 ~ $=, pois 2, (4, -6,2) dem, isto g fo veto diretor ¥ leo ao vetor normal 3,1) der & pa Cap.6 0 Plano 190 fu de modo equivalente, L Reta Contida em Plano ‘Uma reta rest contida em um plano x (Figura 6.20) se 1) dois pontos A eB de + forers também de Tl) ¥. 8 = 0, onde v é um vetor diretor de re num. vvetor normal a Ac send Act Exemplo Determinar os valores de me n para que a reta 1 esteja contida no plano x: 2x + my + nz-5=0, Solucao Utilizando o primeito critério exposto acima, sejam AQ, -1, -2) € BC, -2,-3) 08 pontos de +. Como r 0a paribola tem abertura para cima, se p <0, para baito (Figura 8.7), ©} 0 grifico da equagio (2) & simeético em relugo ao eixo dos y pois substituindo-se x por a equagio nio se ater, ito €, se © pont (x, y) pertence ao grfico, o ponto (6x. y) também pertence 2) 0 eid parole io ds. rbot Sendo P(x, y) um ponto qualquer da parabola (Figura "C2 T-| Pedros. deforma 8.8 de fsoFP.0) 6 diez andloga a0 I easo, a equagdo reduzida = 2px o a analise da equagao (3) conclui-se imediatamente: se p> 0. a parabola tem abertura para a direta © ve p <0, a para a esquerda (Figura 8.9 a seguir) Figuraee Cap.8 Conicas 165, Figura 89 Exemplos 1) Para cada uma das paribolas x x=-Ly?, construe 0 grafico © encontrar 0 inca e uma equagio da direrz Solugao ax y Observemos que nesta equagio, a cada valor de y, por exemplo, 2, correspondem dois valores de x simétricos, no caso, 4 et, Logo, os potas (4, 2) € 4, 2) pertencem parabola (Figura 8,10), ‘Como a equagtio € da forma, » temse Portanto, foco: Fi direria: y= Observemos que nesta equagao, a cada valor de x, por cexemplo, -2, correspondem dois valores dey simétrigas, m0 caso, 2 € -2. Logo, o$ pontos (-2, 2) e (-2, -2) pertencem & paribola (Figura 8.11). ‘Como a equagio & da forma y*= 2px, tem-se Figura gt 166. Vetores © Geometria Anaitica Portanto, foc: Fl dletrie: x 2) Tragar um esbogo do grifico e obter uma equagio da parabola que satistaga as condi- tes 4) véatice ViO, 0) ¢ Foco FAI. 0) by vértice V¢0. 0) e direti2 ¥ ©) vértice V(0, 0), passa pelo ponto PC-2, 5) e concavidade voltada para cima Solucio . a) Acquagio€ da forma y°=2p (Figura 8.12 oxo da pardbolaéOx) fo Mes no Baro a 2 & p= N\ Subsiuind ee valor de 2p ma cquagioasima,obtos Fira 12 atx : ) A equi é da fem fers x7=2py (Figura 8.13 - 0 eixo da parabola é Oy) ne we JN ©) A equa & da forma x= By (Figura 8.14 —o eixo da parabola € Oy) ‘Como P pertence 8 paribola, © ponto (-2, 5) & uma solu oda equagio, isto é a afirmagio (2 = 205) € verdadeira, Dai vem 4 €. portato, equago desea € 1d 3 Sx? ey o Translacao de Eixos CConsideemos no plano cartesiano xOy um ponto O¥K), arbitra, Vans introduc um novo sistema x'0°y" tl que os cixos O'R" © O'Y" te ham a mesma unidade de medida, a mesma dire- Gio € 0 mesmo sentido dos cixos Ox ¢ Oy. Assim todo ponto P do plano tem dias representagts Posy) mo sitema xOy e PL." sea 3°0')" (Figura 8.15) Desta figura obtém se Kex'th © ysy'tk ou o Xexch oe ylsy-k que sio as formulas de translagao. Outras Formas da Equacao de Parabola Cap.8 Conicas 167 Figura 8.15 Seja uma parabola de véstice Vih, k) (0, 0). Consideraremos somente os casos de 0 eixo ‘da pardbola ser paralelo a uum’ dos eixos , ‘coordenados 1°) 0 eixo da pandbola € parallo ao ei dos y ‘Com origem no ponto V. tracemes © sistema x'O'y' (O'=V) nas condigies do que {visto no item anterior (Figura 8.16), ‘A parabola em relagio a este sistema tem vértice na origem e, portant, sua equa- (0 redurida & x" = py! o of Come para todo ponto P da parabola, por (4) temos Kistch © ylay-k 168. Vetores e Geometria Analitica pea substtuigio em (5) resulta equaio (xh)? =2pty-k) ‘que € 8 Jorma paadrio para este caso e referida 0 sistema xOy. As observagies feitas anteriormente com relagao ao parimetro p continuam valida: sep>0.2 parabola esté volida para cima e, estari para baixo, se p <0. 2) 0 eixo da parabola é paralelo ao eixo dos x De modo andlogo temos ky ‘Ourras Formas da equagiio da parshola sero apresentadas no préximo exemplo. 2ptx-h) Exemplos 1) eterminar uma equago da parabola de vértice V(3, 2), eixo paralelo ao dos y e pa- metro p Solugao Come eixo da parabola é paralelo ao eixo dos ¥, sua equagio é da forma (x-Wy'=2pty-b) neste eas, temos (x-3)?=20y+2) (x-3'=2y+2) 6 © cujo grfico é o da Figura 8.17, ‘A exquagdo (6) aia pode receber a form 68495 2y a4 Xx 2y 25 a que €a Equa Geral desta pardbola ‘Assim, qualquer parabola cujo eixo coincide ou € paralelo a um dos eixos coordens dds, sempre pode ser representada pela equagao geral que ter uma das formas Figura 8.17 aceertdy+f=0 040 6) by*texsdy+f=0 be 0 o ap.8 Conicas 169, Sem (isles olor treme voles’ que € a Equacdo Explicta da parabola deste exemplo, Enlzo, sempre que explicitarmos y numa equagio do tipo (8) ou x numa equagio do tipo 9), obteremos a respectiva equacio explicit na form yaar bxte a 20 webyre a20 2) Scja @ parabola de vértice V(4, 2) e Foco F(L, 2). Tragar um esbogo do grfien edeter- ‘minar sua equagdo geral Solucao a) Um esbogo do grsfico: Figura 8.18. b) Tendo em vista que o cixo da parabola € paralelo 20 exo dos x, sua equago na forma padiio & ek hy ‘a equagio acima fica (29 [Efetuando as operacies indicadas e ordenando, vem Figura 8.18 Vody tds 1a +48 y'+12x-dy-44=0 gral desta parabola que € uma equagi 3) Determinar uma equagio da parsbola da Figura 8.19, Solu: Entre a equacio na forma padtio e a explicit, a segunda & ‘mais simples para este problema, Entio, como 0 eixo desta parabola € paralelo ao dos yy Sua equagio é da forma yeaxttbxte ————— 170. Vetores @ Geometria Anat (Ora, vendo (0, -1). (1,0) € (3 0) pontos da pa fazer esta equagio, ist & ola, suas coordenadas dever satis. [-1=a00)? +b) +e jors0 +bi+e 0=aQ)"+b3) +e arbre=0 Dat sb+e=0 4) Dada a parabola de equagio y"+6y-8x-+17=0, determinar 4) sua equal redurida ) 0 vértce ©) um esbogo do grafico: 4) © foco e uma equagio da dietriz: ©) uma equagio do cio, Solucto 4) Iniiems escrevendo a equagio na forma yey 84-17 ‘Completemos © quadrado do primeiro membvo: yiF6y +9=84 1749 ‘Come adicionamos 9 a0 primeiro membro, devemos fazer 6 mesmo com 0 membeo da direita A Ghima equagio pode ser escrita (+3 =8x I) (10) {que €a forma padrao de uma parabola de eixo paralelo a0 eixo dos x. Ente, se em (10) utlizarmos as formulas de transiaga0 x'ax-Ley'sys3 obtereros, yo =e que €a equacdo reducida desta parabola referida ao sistema x'O'y', onde O O'NOX€ O'yNlOy, (oer), Cap.8 Cénicas 171 1) Como a equagdo (10) & da forma pad (y-ky*=2ptx-h) ay ! onde hr €& slo as eoordenadas do vertice, ver Ppa x imitamente: VU, 3) 2 a ©) Umesboso do grific: Figura 8.20, ‘foot 8) Cann G0) = 11 enna oa © pelo gréfico tem P Ne 1 foco: FG, -3 224 dirt x= €) Einosy=3 Feurseae Equagées Paramétricas CConsideremos a equago redid da parol cujo exo & 0 dos y x75 2py Nesta equagdo, onde x pode assumir qualquer valor real, se fizermos x= t (t é cha Les ‘mado pardmetro)teremos En 0, equacies paramétricas da parabola S20, neste easo, dads por mos y = (0 sister y=t teR constitu’ equagdes paramétricas da paribola com vértice V(O.0) € eixo Ox ‘Com procedimento semelhante, obtém-se equagies paramétricas no caso de 0 vétice 4a parabola nao ser a origem do sistema, conforme exemplo a seguir. Exemplos Obterequagies paramétricas da al pet Daly bola de equagio: 172 Vetores e Geometia Analitca 2) (32042) Solugao 1) Se izermos x = teremos y=? ¢, portanto, o sistema constitu equagies paramétricas desta parabola 2) Fazenda y~3 +3. Endo Assim, 0 sistema Is constitu equagdes paramtricas desta parsbola or outro lado, de y = t+ 3, vem t = y ~ 3, que substituindo na primeira equagdo resulta (yh -4 (3720042) que € a equago cartesiana dada inicialmente. Problemas Propostos Para cada wma das pardbolas das problemas de 1 4 10, construir 0 grifico ¢ encontrar 0 foco ¢ uma equagdo da diretiz, 1) e-loy=0 10) x 1) ee-4y 2 y'=6x 8) 2y!-9x=0 6) ye3x=0 HY cap. Cénicas 173 Nos problemas de 11 a 26, tracar um esboco do gnifico e obter uma equagao da Pardbola que satisfaca as condigoes dadas. 11) vértice: (0, 0); dtetriz dy 12) foco: F(2, 0): dietrizd: x +2 13) vértice: VO, 0); foo: FO, -3) 1) vice: 0,0 oo Fb 0 I foco: FO. \ diretriz d: 4y-1=0 4 16) vértice: V(O, 0): simetria em relagdo ao eixo dos y e passa pelo ponto P(23) 17) véitice: V(0, 0); eixo y = 0: passa por (4.5) 18) vértice: V(-2, 3): foco: FC2, 1) 19) vértice: V2, 1): foeo: FS, -1) 20) Nértice: Vi 1 diretriz d: y+ 3 =0 21) véatice: VO, -2}; dretriz: 24-3 =0 foco: Fd 5); itera: 23) fovo: FC, 3): diretiz: x +3 =0 24) fov0: F(3. 1): diretriz: 2x - 1 = 0 25) vértice: Vid -3; eixo paralelo ao eixo dos x, passando pelo ponto P(2, 1) 26) vértice: V2, 3); eixo: x + 2= 0, passando pelo ponto PC, 0) Em cada wn dos problemas de 27 a 36, determinar a equagio reduzida, 0 verte, 0 foco, uma equacdo da diretriz ¢ wma equagdo do eixo da pardbola de equacia dadu. Eshocar o grafico. 27) xte4x+8y+12=0 28) 29) 30) 2 16x42y+49=0 « 31) 32) 33) 34) 35) y?-12x-12=0 36) 2x? -12x-y+14= ITA Vetores ¢ Geometta Analitica Nos problemas de 37 a 39, encontrar a equacdo explicita da pardbola que satisf- gs condigdes: 37) eixo de simetra paralelo ao eixo dos y ¢ passando pelos pontos AC, 0), BO, 4) & C440, 38) exo de simetriaparalelo a x = 0 e passando pelos pontos A(0, 0), BO, -1) €CG, I) 39) eixo paraleloa y = Oe passando por AU-2, 4), BC3, 2)€ C(-6, 0} 40) Dada a parabola de equagdo y =-x2+4x +5, determinar 'b) as interseg8es com os eixos coordenados; ©) o gritico; 8) 0 foco: ©) uma equagio da drei ‘Nos problemas de 41 a 44, obter equagdes paramétricas da pardbola de equagio ada, 43) (x +4)2=-2y-D, yy? -ayterteo Nos problemas 45 ¢ 46, obter uma equagdo geral da pardbola dada por equasies paramétrcas, x=] +4 wolf lye » Beas 45) 49) si «passa por AG, 4 ‘Oe passa por AU, 2. Cap.8 Cénicas 175, 52) Na Figura 8.21, 0 arco DC é para lico ¢ 0 segmento AB esti dividido em partes ipuais. Sabendo que d = 10m, AD = BC a S be x 8 Figura 82 53) Uma familia de parabolas tem equagio y=ax? + bx-+8. Sabendo que uma delas passa pelos pontos (1,3) ¢ (3,1), determina: 4) pontos de intersegao com 0 exo dos x: ) 0s pontos de ordenada 15; ©) equagdes paramétricas desta parabola, 54) Dados os sistemas de equagées paran mostrar que eles representam parte de ums mesma parsbola, esbogando o griico, Respostas de Problemas Propostos : ) y ) FO,5) 9) 20, x22 0) Fos 4) 10) F-2,0), *ay 6 v6 \Votores © Goometria Analitica 40) attdy 4y$-25x=0 sled 48y-20=0 y's 2y-12x+25=0 x'e-8y, VENA) APS 20y', Vy-2), y=6x', VOD, y®=16x'. VG.) xPady', VS), AT=L2y, V0.6), VO,-2) vous), a) V2.9) 20) x2 -8x-16y-+32=0 0 21) Fedy sox 22) x2 - Bx +12y+40=0 23) y2 -6y+8e449=0 24) dy"#8y-20x+39=0 25) y6y+8x-23=0 26) 3x24 12x +16y-36=0 FUL), FULD, FOLD, Fut), F0.9), FO, q 15, F,5), 4y-17=0, 4 F2.0), x= 4, 31 pa,-44, sy+33=0. vB.) By b)C1,01,(5,0, 0,5) 35 FA) e ay-3720 1 y Cap.8 Cbnicas 177 46) y?-AxH16=0. 47) (0,4) € 0,4) 48) (2.8) © (2,-vB) 49) a) x7+6x -4y#21 by y?-6y ede 4520 50) x+2x-12y 41=0 S1)a) yh dx-4 = (61,0), 0.42) 52) hy =20m e h. 53)a) 2,0) e(4,0) b) G1, 15) €(7, 15) ox +3ey= 45) x? -28-3y-5=0 ELIPSE Definicao Elipse 6 0 conunto de todos os potas de um plano cua soma das distncias a dis pontos fixas dese plano & constant Considerenos no plano dois pots distin, F,€ Fal que a : distinca d(F,F,)~ 2c, eum mimeo rel positive a com 2a > 2c CChamando de 2a constante da defnigo, um pont Ppertence a lips Figura 8.22) se, e somente se, (PF) +407, F,)=2 a 178. Vetores © Geometria Anaiitica Para construir uma elipse no pape. pode-se proceder como suge re a Figura 8.23: fixam-se dois percevejos em pontos arbittrios F, & FF, amarrando-se neles as extremidades de um fio nao esticado, Um lapis que deixa 0 fio distendido marca © ponto P. Se fizermos o kipis Ueslizar sobre 0 papel, mantendo o fio sempre distendide, @ ponta descrever a elipse portant, para todo © ponto P da elipse, a soma das distincias d(P, Rye d(P,Fy)seré sempre igual ao comprimento do fo, isto & um valor constant, que a defini foi denominado 2a, Se variarmos as posigGes de F, eR mantendo fixo 0 comprimento do fio, forma da Figura 8.23 lips iri varia. Assim, quanto mais afastados u mais “achatada" & forma da elipse, Po outro lado, se dU FF: )esté prximo de zero, a lipse vemos acircunferéncia de centro F, eaio a. do outro estiverem os pontos Fe Fy, tanto quase ctcular eo caso de F = Elementos Com base na Figura 8.24, em-se Focos: S30 08 pontos F, ¢ F Distincia focal: 6 distincia 2 entre os focos. Centro: & 0 ponto médio C do segmeato F, Fs Eixo maior: 60 segmmento A,A de ccomprimento 2a (este segmento ‘contém os feos). Eixo menor: &0 segmento ByBy de comprimento 2h e perpendicular 4 AVA; no seu ponte Vertices: sao 0s pontos yz, Bye Pela Figura 8.24 6 imediato que BF; =a pois ByF, + ByF, = 2a (dfinigdo de elipse)e ByF, =B3F. Logo, do tridngulo retangulo BF, vera bie? e sta igualdade mostra que b b (ou a? > b?), para saber ‘se lipse fem seu eixo mae sobre Ox ou sobre Oy, basta obser- da, Se esse for denominador de Caso contritio, estaré sobre Oy, Por exemplo, na equagio reduzida na sua equagtio reduri- bre Ox. ao © maior denominadar & 9. Como cle & denominar de 1 maior da elipse esti sobre o eixo dos y (Figura 8.28), No caso, temos Cap.8 Cénicas 181 bled. b=2 «6 portanto, as interseges com os cixos so os quatro pontos (0,3) Observemos, por outro lado, que se na equacio anterior fizermos x 0, vem x =22, o que confirma as intersegies com os eixos em (0. 3)e (42,0) para Exemplos Nos problemas de 1 3, para cada uma das elipses, determina 8) a medida dos semi-eixos: ') um esbogo do grafico: ©) 0s focos: ) a excentrcidade, 1) 9x24 25y2= 225, Solugao 28) Para expressar a equagio na forma reduzida, dividimos ambos os membros da equagio por 225; Maior denominador: 25. Logo, a2 porque 25 € denominador de x” Entio, 25 eo eixo maior da elipse esta sobre o eixo das x ') Grafica: Figura 8.29 ©) atebi Logo, 0s faces sio K (-4, 0)€ F,(4, 0) c_4 a e-S= Denirs 182 Vetores ¢ Geometria Anaitics 2) ax ty? 16 Solucio 8) Conduzindo a para a forma reduzide, vem actyst6 on SY +16 Maior denominador: 16 (denominador de y® ) Logo, a=l6 » b b) Gritico: Figura 8.30 Logo. foes sto F(0, -VIB)e FO, vB) Solugao 8) A forma redurida desta squagio é ev a9 Neste caso, tem-se a? = b= 9 ¢, portanto, a= Trata-se de uma citcunferéncia de rao 3. ) Gritico: Figura 8.31 dy e=fa8 A circunferéncia pode ser considerada uma elipse de excentricidade nl, 44) Uina elipse de centro na origem tem um foco no ponto (3,0) € a medida do eixo maior 68. Determinar sua equagio. Figura 8.30 Conieas 183, Solucao ‘Como'0 foco é ponto do eixo do x, a equagiio desta elipse & da forma eb Precisamos determinar a eb. Como o eixo maior mede 8 ito & d=8 2 and ‘Tendo em vista que o centro da elipse € (0, 0) © um dos foeos & (3,0), conclui-se que 3. Mas 16=b'+9 Logo, a equagio procurada é Outras Formas da Equacao da Elipse Seja uma elipse de ceno Cb, k)# (0.0). Consideraremos somente os cis05 de 0s ixos da lps serem paras 2s exoscordendos, 1°) 0 eixo maior & paralelo ao eixo dos x Usilizando uma convenient translagio de } y ix0s,obtemos um nove sistema x'O'y' (Figura ; 8.32) em relagio a0 qual a elipse tem cento na ‘origem e eixo maior sobre o exo O'x'. Logo, sta ‘equagio reduida 6 @ Para expressi-la em relagdo a0 sistema ‘original xOy, utilizamos as firmus de transtaga0 exch e {que substitudas em (3) resulta Figura 832 que € a forma padrao para este cas. oo 104. Vetores e Geometria Analitica 2°) 0 eiww maior ¶lelo ao eixo dos y De modo anilogo a0 I" caso, temos (hy gk woe {Uma outra forma da equaso da eipse seré apresentada no préximo exemplo, 1 Exemplos 1 Lima elpse, co eixo mae & praelo woeixo dos y, tm cent Cl4, 2), excentrcidde 1 = 1 eeixo menor de medida 6, Obter uma equasio desta elipse Solugio - Como 0 eixo maior da elipseé paralelo ao eixo dos y, sua equagao € da forma em O-k comh=4ek=-2 Precisamos detorminar a eb. Mas 2=6 4. b=3 Sendo ¥ vem e=8 resulta were 38945, donde 4 10, a equagio da elipse & (x4 ty) 9" BR Se eliminarmos os denominadores, desenvolvermos os quadrados e ordenarmos 0s terms, obteremos outra forma da equagio da elipse 402 8+16)4+My" by 44) = 36 Cap.8 Cénicas 185 4x? -32x 46443974 12y 41 32x-+12y+40=0 ‘que € uma equagdo geral desta clips ‘Assim, qualquer elipse cujos eixos estio sobre os eixos coordenades ou so paralelos ‘cles, sempre pode ser representada por uma equagdo geval que tera forma axtt by*+ex+dy+f=0 ccom a € b le mesmo sinal, Em particular, quando a = b esta equagio poders representar ‘uma circungeréncia 2) Dada a clpse de equagio 4x7+9y? -8x - 36y +4=0,, determinar: 4) 08 vertices: ©) 0 focos: 1) aexcentricidade, a) sua equagio reduzida: ) oentro:, ©) o grafico: Solugao 4) Iniciemos eserevendo a equagio na forma (4x? 8x) + (By? -36y) <4 Mx? 28) +919? = Ay) = 4 conde agrupamos os termos de mesma varivel e evidenciamos os fatores 4 9 para facil: tara construc dos trindmios quadrados nestes dois paréateses. Ento temos A(x? = 28+) +9(97 Ay +4) =-444() +914) 40x D> 9(y-2)°=36 e dividindo ambos os memibros por 36, resulta = o 9 {que € a forma padrio da elipse de eixo maior paralelo ao eixo dos x. Usiizando em (4) as frmalas de translag0 186 Vetores © Geometria Anaitica b) Como a equagio (4) € da forma padrio oom ,o-W a be ond h ek so coordenalas do centro, ‘em imediatamente: C(1, 2) 90. 44) Confrontando (4) ¢ (3), concluimos: ico: Figura 8.33, bind pelo grafico tem-se: ALD © AY42) Bul.) © Bail.) ra determinar os focos precisamos do valor de c. Be. portato os foc so 2) © Fulev5.2) 5 a3 1) Excentricidade: e Equacées Paramétricas CConsideremos a elipse de equagio Tracemos a circunferéncia de centro O eraio igual ao semi-eixo mai- or ada elipse (Figura 8.34), Seja Pix.y) um ponto qualquer desta elipse, A reta que passa por P e & paralela ao eixo dos y, inercepta circunferéncia em A e 0 aio AO determina com o eixo dos o Figura 24 Cap.8 Cénicas 187 ‘Como x € abscissa de um ponto da elipse, a ordenada y do mesmo ponto € ealeulada substituindo o valor de x na equagio da elipse: (acoso)? donde ‘Observemos que, para cada valor de @ correspond um e um s6 ponto P da eipse & {quando @ varia de 0 a 27,0 ponto P parte de (a, 0) € “descreve" a elipse no sentido an horiio, Entao, @ €0 parimetro eo sistema x=a.cos0 y=bsen 0 osos2n 6 constitu equaydes paramericas dessa elipse. Observacées 8) Das equagbes (6) er ~ = cos0 © 2 = sen8 e, portato, sen Somando membeo a membro, resulta (10s? 6+ sen? 8) ab «que 4 equagdo da eipse dada iniciatmente 1) No caso da eine ser = +2" =1 eo mie sobre Oy), suas equagées paramércas ho ©) Quando © centro da eipse for C¢h, 8), pela translagao de eixos obtemos cos fr h+acos® {ixo maior paralelo a Ow y=k+bsene ns , sen [E8222 aman pt 9 yak+asen8 ZS 188. Vetores © Geometria Analitica 18) O sistema de equagies [raasend |y=beose deseraye de outra forma a mesma clipse dada pelo sistema (6), porém, neste parte de (0,b)e “desereve" elipse no sentido horio, 050528 50 0 ponto P Exemplos Ober equafes parametrcas daelipse de equago: 1 tox" 25y"= 400. 2) x2 +4y? -S4e-416y +61=0 Solucao 1) Forma redurida de equa 16x" 25y"= 400 & xy 2) A forma padrio de 9x7+4y? “54x +16y+61=0 € (x3? +2? [essrtene ° smo so equagbes paraméricas desta elips, Por outro lado, das equagies (7) vern X33 cod ec 22? send Elevando ao quacrado umbos os membros das duas equagies, temas CCénioas 189 ‘Somando membro a membro resulta Od O49" 4 9 ‘equagiio da elipse na forma par dada anteriormente. cos? @+ sen 8) ma a Problemas Propostos Em cada um dos problemas de 1a 10, esbocaro grifcoe determinar os vertices Ay € ‘Ay. 0s focas ea excentrcidade das elipses dadas. 6) 4x79) 3) Ox?+16y?- 144 =0 8) axe 25y%= 4) 9x2 5y?-45 =0 9) x24 2y 5) x2+25y?=25 10) 11) Esbogaro grifico de uma elipse de excentrcidade 1 1 3 al wt ° v5 5 D5 Em cada um dos problemas de 12 a 19, determinar uma equacdo da elipse que satisfaga as condigdes dadas. Eshocar o grafic. 12) focos Fy (4, 0) € F, (4,0), eixo maior igual a 10; 13) focos F; (0.5) e Fy(0.5), eixo menor igual 10 14) focos FCS, 0) € vertices ACH, 0}: 8 15) focos F(, 3) eexcenticidade “>; 16) wéries ACEIO, 0 exceticdade >; 17) centro C(O, 0), eixo menor igual a 6, focas no eixo dos x & passande pelo ponto Cs, 18) vértices A(O, 46) ¢ passando por P(3. 2); 2 como Ci. yam 2 4) e excentricidade 190. Vetotes e Geometra Analtica 21) eixo maior igual 10 ¢ fovos Fi, 22) fooos P-L, -B)e FaC1, S)eexcentricidade = 25) few Fd 2 RG 2eerenidate 24) verices Ay(-7,2)€ Ay (1,2) € eixo menor igual a2 25) centro C(0,1), um vice A(0,3) ecenrcitale 26) cent C(-3, 0), um foeo FI 0 etangente ao eino dos y: 27) cento C12, 1), tangente aos eixos coorderados ees de simetia paras aos 1s coordenados. Em cada um dos problemas de 28 a 3, determinar a equagio red os vertices Ay € A, 08 focos ea excenrcidade das elipses das, Esbogar o grafico 28) 9x°+ 16y" - 36x +96) +36=0 29) 2812+ Loy"+S08-+64y -311=0 da, 0 centro, 30) 4x749y? - 24x +18y=9=0 31) 16x"+y2+6tx dy +52=0 9 32) 16x"+9y? 968-4 Ry +144 38) 4x24 9y2-8x-36y+ Nox problemas de 34a 39, obter equagtesparametricas da elipe de quay dad Bay xtedy? 37) 90-4 25ty += 35) x4 y"=36 38) 494747 36) 9x7 16y7=1 39) dx249y? - Sty +45=0 Nas problemas de 40 a 43, obter uma equacao geral da elipse dada por equagdes parametricas 086) ay [ea 2eseos0 49 Vy =5sen0 9) Wyo 3e2sen8 [x=cosé x= V2 cos a 43) ? [y=36no Y |ya-tesend 44) Determinar os focos da elipse de equagtes x =4-+3c0st € y =-2+5sent 45) Determinar uma equagio da curva gerada por um ponto que se move, de modo que a soma de suas distncias aos pontos (4 1) e (4,7) seja sempre 12 Cap.8 Cénicas 191 46) Determinar wma equagio da curva grads por umn ponto que se move, de modo que sua distancia ao ponto A(3, 2) sea igual A metade de sua distancia a reta y -2 = 0, 47) Determinar uma equagio da elipse de centro (0, 0), eixo maior sobre 0 eixo dos y, sabendo que passa pelos pontos PCI, Vid )e Q(2, - 22). 48) Encontrar uma equagao da elipse de centro (0, 0), eixo maior sobre Ox, excentricida de qu pna peo pono 2.3) 49) Determinar um equac%0 das circunferéncias inscvta e circunserita & io dada, a) 16x24 y? -16=0 by 4x249y? 32x +36y+64-0 ise de equa 1 50) Um sate de orbit elipticaeexcenrcidade © via ao redor de um planeta stuado 1m dos focos da elipse. Sabendo que a distineia mais préxima do satite ao planeta € de 300 km, calcular a maior distancia Respostas de Problemas Propostos ro A 2) A(O.45), FO,+V21), S D 3) A(4,0), Ftv 7,0), 8) Al 5) aco), FeO, » wo" 35 17) x7+4y?-36=0 2 8x oy? “8136 15) 4x24 y? 12, 19) 5x24 9y? 192 Vetores ¢ Geometria Anaitica 2») <10x -72y-31= 24) xP49y7 BE -36y443=0 2 100s -64y -236=0 5) dxts y? -2y 2) 8x -10y 166 26) 5x°49y"4 30x =0 23) oy 1 27) wiedy? dx +8y44=0 BA V62 3, Ay (6-9), FAT Aye =D a» = C61, 2), ALT), Ag, 3). Fy -S), Fy Di 30) CBD. ALG 1, Ax(0,-D,FB+V5,-,e => NCC2.2, A221 A264 F228) 02 a B.-BA88),A8.0, 8, 4V7),e=%7 I 2) AyC-2, 2), Ad(4, 2), Flt V5, 2), {,-! x= Loose fi x=2e0s0 +E cos ao fees wy fs ag OTH eee , yo jseno y= vison x= 6008 x= 14 S008 x =3eos 35) 8 37) 6 39) 6 y= 6sen0 y=-1+33en0 y=34 25en0 40) P4y?=25=0 42) x24dy? x - 2dy 424=0 4) 924 49) x242y?edy=0 44) (4.2) © (4-6) 46) 4x74 3y?- 24x 4 20y +48 47) 2t+y"=16 Bxr4y+16=0 © xT4y?-8xt4y el

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