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O GOVERNO DO ESTADO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo art.135,
inciso V da Constituição Estadual, e
DECRETA:
CAPÍTULO I
DO PROCESSAMENTO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
SEÇÃO I
DOS INSTRUMENTOS
Art.2º O processamento da execução do Orçamento do Estado do Pará aprovado pela Lei
Orçamentária Anual, observará as normas deste Decreto e utilizará os seguintes
instrumentos:
I- Discriminação da Receita;
SUBSEÇÃO I
DA DISCRIMINAÇÃO DA RECEITA
SUBSEÇÃO II
DO QUADRO DE DETALHAMENTO DE QUOTAS TRIMESTRAIS (QDQT)
Art.6º Poderão ser autorizadas despesas que onerem quotas trimestrais vincendas, desde
que para pagamentos futuros, quando se referirem a:
SUBSEÇÃO III
SUBSEÇÃO IV
DO EMPENHO
Art.11 Nenhuma despesa poderá ser empenhada sem prévia autorização dos
ordenadores de despesa.
§1º A autorização de que trata este artigo deverá ser precedida de informações da
unidade competente, sobre:
§2º Serão responsáveis por despesas efetivadas em desacordo com o disposto neste
artigo as autoridades que lhe derem causa.
§1º As Notas de Empenho serão emitidas, no mínimo, em duas vias, que terão a seguinte
distribuição:
§3º As Notas de Empenho Estimativo somente poderão ser objeto de reforço quando
houver disponibilidade orçamentária, sendo vedado o adimplemento contratual nestes
casos.
Art.14 As vias das Notas de Empenho a que se refere o artigo anterior deverão ser
emitidas em formulário impresso através do hard copy (cópia de tela) e formalizadas com
a assinatura do ordenador de despesa da unidade gestora.
Art.15 Deverão ser emitidas, obrigatoriamente, no início do exercício, a conta das quotas
trimestrais específicas, Notas de Empenho Estimativo referentes a despesas com Pessoal
e Encargos Sociais, nos termos do art.4º deste Decreto, contratos, convênios, serviços de
utilidade pública e outros ajustes celebrados pelo Estado, que representem necessidade
de manutenção contingenciada do Estado.
SUBSEÇÃO V
DA LIQUIDAÇÃO
Art.18 A liquidação da despesa ocorrerá com o adimplemento da obrigação contratual, da
prestação de serviço e de aluguéis, bem como com a realização e entrega do bem ou
serviço, ou de parcela destes, e será registrada pela unidade gestora, através da emissão
da Nota de Lançamento do Sistema.
SUBSEÇÃO VI
DA PROGRAMAÇÃO DE DESEMBOLSO
SUBSEÇÃO VII
DO PAGAMENTO
SUBSEÇÃO VIII
DA GUIA DE RECEBIMENTO
SUBSEÇÃO IX
DA NOTA DE CRÉDITO
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
I - ao Secretário da Fazenda:
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 135,
inciso V da Constituição Estadual, e
DECRETA:
Art. 1º Fica criado, no âmbito da Administração Pública Estadual, o Sistema de Conta Única,
Conta C e Conta D do Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios
– SIAFEM/PA, a que se refere o art. 6º do Decreto nº 1.783, de 7 de novembro de 1996.
Parágrafo único. O Estado manterá, no Banco do Estado do Pará –BANPARÁ, apenas as contas
referidas neste artigo, em nome dos órgãos ou entidades do Governo do Estado responsáveis
pela movimentação dos recursos financeiros a ele pertencentes ou postos a sua disposição,
exceto os casos a que se refere o art. 4º deste Decreto.
Art. 2º Todos os recursos financeiros do Estado do Pará, com exceção dos casos previstos nas
contas C e D, serão obrigatoriamente movimentados pela Conta Única.
Parágrafo único. A Conta Única aludida neste artigo será movimentada pelos órgãos ou
entidades da Administração Pública Estadual, sob a administração da Secretaria de Estado da
Fazenda.
Parágrafo único. As transferências de recursos financeiros da conta que trata este artigo serão
efetuadas exclusivamente para a Conta Única.
§ 1º Para a efetivação de pagamento, o Sistema emitirá, por via eletrônica, Relação Externa (RE)
contendo até vinte Ordens Bancárias – OB, a qual será assinada pelo ordenador de despesa e
gestor financeiro, devidamente cadastrados no Sistema, e encaminhada pela unidade gestora ao
BANPARÁ, que devolverá a 2ª via devidamente recibada.
§ 2º Para as operações internas, o Sistema emitirá, por via eletrônica, a Relação Interna (RI), a
qual será assinada pelos ordenadores de despesa e gestores financeiros, ficando arquivada no
órgão ou entidade a disposição do Controle Interno.
I – Ordem Bancária de Crédito (OBC), utilizada para pagamento através de crédito em conta;
II – Ordem Bancária Banco (OBB), utilizada para pagamento de documentos que necessitem de
autenticação mecânica;
III – Ordem Bancária de Pagamento (OBP), utilizada para pagamento direto ao favorecido.
Art. 7º Compete as unidades gestoras a emissão das Relações Externas (RE) contra a Conta
Única.
Art. 8º Serão estornados da conta contábil vinculada a Conta Única os saldos dos repasses
efetuados durante o exercício financeiro e não utilizados.
Parágrafo único. Considera-se saldo não utilizado, para efeito deste artigo a diferença entre o
valor repassado e valores utilizados.
Art. 9º Fica a Secretaria de Estado da Fazenda responsável pela gerência e conciliação da Conta
Única.
ALMIR GABRIEL
Governador
O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art.
135, inciso V da Constituição Estadual, e
Art. 1º A Conta Única instituída pelo Decreto nº 1.786, de 7 de novembro de 1996, será
aberta pela Secretaria de Estado da Fazenda, no Banco do Estado do Pará, até 27 de
dezembro de 1996.
Art. 2º Para cada unidade gestora será aberta uma conta tipo -C- no Banco do Estado do
Pará, vinculada a Conta Única, a qual não poderá efetuar pagamentos.
Parágrafo único: Essas contas serão abertas sob a responsabilidade de cada órgão ou
entidade, com a devida anuência da Secretaria de Estado da Fazenda, até o dia 13 de
dezembro de 1996.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo as contas com saldos de convênios com vigência
expirada e não utilizados.
Art. 6º Os recursos provenientes do encerramento das contas estipulados neste ato, serão
depositados na Conta Única de que trata o art. 3º deste Decreto.
Art. 7º Fica vedada a abertura de qualquer conta corrente bancária sem a anuência da
Secretaria de Estado da Fazenda, bem como a abertura ou movimentação de contas
correntes fora do Banco do Estado do Pará.
ALMIR GABRIEL
Governador
JORGE ALEX NUNES ATHIAS
Secretário da Fazenda