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SupRIMENTOS muito Comp mais ras . eficientes Para conseguir os lucros esperados com a qualidade, o prego e o prazo estipulados pelo cliente, ‘a reducao dos custos deve se concentrar nas negociagdes com fornecedores Quem, numa obra, jan indo assentar azulejos qui bre que a a do? Ou que entregaram os mat par alicas com bitolas e qu das? Esses © ontros problemas comuns nos teiros podem se nnejamento dos trabalhos for combin: do departames to de compras ¢ se os insumos (mat riais, mio-de 10s) forem especificados as instalagées hide inaidos se o ph do como bra, servigos e rvigos ntos. Com a data de vigo siio definidos quantos dias antes sio necessirios para reali- zar as cot: negociagdes, fecha- mento do pedido ¢ prazo para o for: necedor entregar o mater balhos vidos 1. “Os tra- feitos por todos os envol- ‘a diretoria, o gerente da obra nheiro responsével ~, conta ‘ometimento de todos processo”, constata Salvador ides, diretor da NBS Tech. As- sim, os setores op ale de su- primentos poderao atuar de forma coorden: « decorrem de falta de ‘comunicagio da obra com o escrité- rio. “A obra requisita insumos sem acompanhar 0 orgamento”, plifiea Benevides. Sem planejamen- to, muitas compras sio pequenas, urgentes e quase didrias, Isso impe- de que sejam selecionados os melho- se que se obtenham ws de custos em grandes ne- sos de comp < fornecedor da Reportagem Claudia Bocchile ‘Ter um plano de trabalho e concentrar as negociagbes em um departamento de suprimentos nia matriz otimiza os gastos com pessoal. O setor especifica melhor os insumos, pode casar compras de varias obras e contar com fornecedores cativos que apresentarem os melhores precos gociagées, aumentando ainda o tra balho no eseritério, o volume de che~ ques © 08 custos com frete. “Se as compras sio urgentes, 0 construtor no tem tempo para melhorar a ne~ gociagio com o fornecedor”, comple- tao consultor, 0 engenheiro Fabio Martins, da construtora Conceito, encontra mais deficiéncias que eficiéncias nos pro- cessos de aquisigao. Para suprimi- las, fax um planejamento dos cron gramas fisico ¢ de suprimentos em conjunto. Realizar eo das para varias obras é outra mane ra de conseguir melhores precos condigdes de pagamen mente referentes aos ins importantes da curva “ABC va “ABC” é obtida a partir dos orga- mentos dos diferentes insumos, dis- pondo-se os respectivos precos em decrescente. Consegue lentificar rapidamente aqueles que tém maior participagao no custo total da obra, merecendo especial atengio no proceso de aquisigao. “E feito um eronograma de suprimentos que engloba todas as obras em anda mento, mudando apenas as datas ¢ locais de entrega”, diz Fahio Martins. SuPRIMENTOS © custo nao inclui apenas o material adquirido e sim o tempo para transporte © espago para armazenamento proximo. 20 local de aplicagao. Os gastos com gua, energia e mobilizac3o da mao-de- ‘obra também precisam ser computados Segundo o engenheiro, a etapa das instalacies prediais é a que apresenta 0 maior nimero de problemas, principal- mente na elétrica ena hidraulica. A pr senca de muitas pecase detalhes faz.com que a compra seja muito grande e com- plexa. Uma dica é executar 0 primeiro \dar ou primeiro payimento-tipo an- Compras mensais Planejamento eletronico, compras somente uma vez por més © parceiros que auxiliam no projeto em lugar de simples fornecedores facilitam as negociacoes Aconstrutora Setin, especializada no segmento hoteleiro, faz um cro- nograma trimestral de produgao e ava- lia-o mensalmente para detectar falhas @ atrasos. A posicao fisica da obra e 0 consumo didrio dos materials s80 acom- panhados. Os materiais basicos sa0 ne- goclados em grandes quantidades e para varias obras. Dessa forma, as en- tregas sao monitoradas para nao haver falta de materials ou excessos armaze- rnados nos canteiros. Nenhuma nomen- clatura 6 abreviada para evitar interpre- tacbes dubias. A obra ja é planejada ‘comas quantidades necessarias e datas para cotac3o. “O maior erro est em aceitar pedidos didrios. Uma forma de corrigi-lo 6 obrigar 0s responsdveis pela obra a programar o que sera preciso apenas ume vez durante o més e disponibilizar um prazo para conseguir fechar os pedidos”, receita Giorgio Vanossi, diretor técnico da Setin. ‘A mudanga de conceito de fornecedor para parceiro também melhora as rela- bes comerciais. O fornecedor-parceiro icipa dos projetos, adequa: existe no mercado, providenci mais especificos e possui certa autono- ‘mia para solucionar um problema na obra antes que o engenheiro responsavel soli- cite sua intervencéo. Trabalhando com fornecedores cativos, 0 estilo de produ- ‘40 da empresa € conhecido e as entre- gas em geral nao sofrem atrasos, “Mul- tos fornecedores acraditam que a obra ira atrasar, podendo entao postergar a en- ‘trega”, exemplifica Vanos O controle é feito por um programa ‘eletronico, que cadastra os insumos, gera ‘planejamento das atividades do depar- tamento de suprimentos em funcdo do. planejamento de obra e permite que seja arquivado um histérico das negociacoes. Tambem possibilita o controle de paga- mentos pelo departamento financeiro, inclusive nos casos em que alguma par- cela esta vinculada a entrega. “Mas as grandes negaclacoes sempre serao feltas essoaimente”, completa Gilberto Keni, diretor do departamento de suprimentos da Setin, Na curva “ABC”, a maior dedicacao. nas negociacdes é dada aos insumos de maior participacdo no custo total (“A", "8", "C" e"D", por exemplo). Dessa for- ‘ma, os demais insumos podem ser trata- dos com menor cuidado. Apesar de pe- quenos, 05 valores somados desses demais insumos representam uma quantia con- sideravel no orcamento total, podendo sero diferencial de lucro de uma empre: sa que souber negocia-los com tanto empenho quanto os insumos "A", "8", e*D" do exemplo, O mesmo criteria, deve ser utilizado com os itens da curva "ABC" de servicos, para facilitar as contratacdes. Curva “ABC"do orcamento Item Insumo _Unidade —Custo.—Participacao-—_—Participagao total do item (%) _acumulada (%) 1 A m 124:345,00 B 2B 2 8 m 21.321,00 20 3 3 © un 15.432,00 BS 565 4 > saco 12.658,00 " 615 5 E 1 19432,00 a A 6 F m 6311,00 5 7 6 % +3.123,00 25 8 4 im 1.876,00 1 9 It t 9100 Os 3 tes de encomendar os materiais restan- tes, Ao contratar um instalador especia~ lizado evitam-se sobras, faltas ¢ aqu ao errada de componentes, prevenin- do-se desperdicios de tempo na compra ena conferéncia de materiais e, acima de tudo, na execugio das instalagies. Com o clima de incertezas econdmi- cas da construgio civil, é importante acompanhar a evolugio dos pregos para verificar as oscilagbes do merea- do e selecionar os melhores fornecedo- No canteiro, o aumento da eficién- cia pode ser conseguido com maior su- porte ao departamento de compras especificando-se os insumos SUPRIMENTOS Critérios federais ‘Algumas regras para aquisicGes, de acordo com o PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade na Habitacéo) ‘As regras contém orientagbes gerals sobre materiais e servicos, incluindo ‘especifcacbes, prazos cronogramas. A escolha do material deve se basear, pre- ferencialmente, no que ja existe no mer- cado, Uma das falhas nas aquisicoes €n3o ppossuir uma lista de fornecedores na hora da compra. No projeto, todos os produ: tos devem estar detalhadamente espec- ficados, tendo-se selecionado materiais facilmente cisponiveis no mercado, ‘Também deve-se programar a obra para receber os materiais e controlar as datas de entrega, disponibilizar locals de estocagem e, muitas vezes, verificar ‘© tempo de descarga, inclusive e 0 ser- vigo de descarga é atribuicdo da obra ou do fornecedor. Nos diferentes niveis de qualificagao, s80 observados os se- guintes itens relatives & aquisicdo: Fonte: engenheiro consult Salvador Giammusso Aempresa deve preparar uma lista minima de materiais que afetem tanto a qualidade dos seus servicos controla- dos quanto a do produto final. Essa lis: ta deve ser representativa dos sistemas construtivos utilizados e devera englo- bar no minimo 30 materiais. ‘A-empresa construtora deve estabe- lecer procedimentos que garantam que ‘os documentos de compra de materiais, ede contratacdo de servicos controla- dos contenham dados que descrevam claramente o insumo. A analise critica eaprovagao quanto a adequacSo aos re- quisitos especificados sao necessarias antes da sua liberacao. A construtora deve pré-avaliar e sele- cionar fornecedores, avaliar o desempe- ho durante as entregas dos materiaisea ‘execugao dos servigos controlados e man- ter um hist6rico dos mesmos. 0 fornece- dor poder ser dispensado do processo de qualificacao caso seja participante do res- pectivo Programa Setorial da Qualidade. Nasinstalagoesdo fornecedor,os docu- mentos de aquisicio devem estabelecer as condigdes de verificagdo e método de libe- ragBodo produto. Quendo especificadoem contrato, a construtora deve estabelecer procedimentos para que oclente verifique $0 produto adquirid esta em conformi- dade com os requisitos espacificados. PINI ESSE construcao au mercado onc, de dados da construgo vil brasileira. fugiu O maior banco O melhor co construbusiness Amelhor informacao {para profissionais q de arquitetura em trés Superformulas Amais concorrida revista do mercado para engenheiros Ligue jd e faga sua assinatura 0300 789-8812 - www.piniweb.com (RS 0,29 por minuto) SupriMENTos io Bianc 0. Maur tora BI 123456789 10 11 12 Providenciar betoneira Coneretar apo ‘ 6 | cova 7 auetemies 5 Ee go do desenvolvi produto que a construgio is voltada para o As atividades em amarelo sao de competéncia do departamento de suprimentos e no podem ultrapassar 0 prazo determinado para nao ‘ausar um atraso no cronogtama de toda a obra. Ja a atividade em vermelho depende tanto do departamento de suprimentos quanto dos ‘trabalhos executados na obra (em azul). ‘oveito dele, nao devendo se operagies ba PINI O melhor do construbusiness emtrés Superformulas Prete) construcao Bah Mercado © maior banco Amelhor de dados informacao eoncocide, d; rice revista do la construcao para eek civil brasileira. profissionais de arquitetura faire Ligue jd e fa¢a sua assinatura 0300 789-8812 - www.piniweb.com (R$ 0,29 por minuto) SUPRIMENTOS a velocidade com que as pessoas con seguem conhecer todas as suas fer- ntas”, conclu Poder de negociacao As empresas de pequeno porte ou profissionais au teger, poi peque poder de nego As condigies dot dos, de fornecedor para fornecedor Nessas condigdes, é mais interessante e as firmas pequenas apenas admi- rem os materiais, deixando 0 en- cargo das compras para o proprieti- rio da obra ¢ fornecendo assessoria ica com taxa administrativa que normalmente varia entre 8% € 12% do preco de aquisicao. Em empresas de maior porte, independentemente do sistema de compras, 0 controle preci- saser apurado, As compras podem ser feitas © pagas pela matriz; rea pela obra e pagas pela matr gociadas diretamente com a obra, qu se torna uma espécie de filial da Negociacao eletrénii © computador & uma ferramenta importante para faciitar as negaciacdes. O trabalho bbracal diminui as informag6es sao transmitidas com maior velocidade ‘* Com os insumos e as quantidades, o comprador abre um orcamento na internet com ‘oendereco de entrega eas condicoes de pagamento. + 05 fornecedorescadastrados recebem o pedido de cotacao eretornam 0 e-mail om proposta. Ocomprador analisa as propostas e emite o pedido,E possvel acompanhar ohistorico das cotacdes e solicitacdes de materiais. ‘© Assim que o material é entregue na obra, 0 responsdvel entra no sistema e dé baixa no pedido para que o departamento financeiro providencie o pagamento, presa construtora. “As compras on-— surgem por falhas de rotina entre a centradas em um de requisigiio ¢ o su matriz. podem ser m professor. controladas”, opina Luiz RohertoFor- © conhecimento das normas, tes Furtado, professor do curso Pla- especifieagses téenicas ¢ ensaios de nejamento ¢ Programagio de Obras, da Pini. A conciliagao do que esta sen- do executado com o que esta sendo cotado ¢ comprado é feita por um bom. cesquema de pedidos e entregas. “Cer ca de 70% dos problemas de compra Fortes. wD PINI mercado O maior banco de dados da construgao civil brasileira. 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