Para Paulo de Barros Carvalho 1os indivduos de uma sociedade tendem a ter
um ncleo consciente de valores bsicos, advindos da contingencia de
viverem no mesmo territrio e no mesmo tempo histrico, em derredor desse ncleo, contudo a trajetria existencial de cada um vai depositando outros valores, recolhidos individualmente de tal arte que os padres axiolgicos das pessoas apresentam variaes muitas vezes sensveis, repercutindo em fontes inesgotveis de divergncias, m sempre que o homem se manifesta acerca de objetos de ndole metafisica ou cultural. Os valores aparecem como centros significativos que expressam uma preferibilidade (abstrata e geral) por certos contedos de expectativas, ou melhor, por certos conjuntos de contedos abstratamente integrados num sentido consistente. Esses smbolos de preferncia por aes indeterminadas permanentes, como alude Trcio Sampaio Ferraz Jnior, consistindo em ncleos significativos muito abstratos requerem outros mecanismo integrador, credenciados a imprimir-lhes um mnimo de consistncia: a funo das ideologias, conjuntos de avaliao dos prprios valores. [...] As ideologias, por isso mesmo, operam como sistemas rgidos e limitados, que hierarquizam os valores, organizando-os e permitindo que o identifiquemos. Toda vez que houver um acordo, ou que um numero expressivo de pessoas reconhecerem que uma norma N conduz a um vector axiolgico forte, cumprindo papel de relevo para a compreenso de segmentos importantes do sistema de proposies prescritivas, estaremos diante de um princpio. Extrai-se duas concluses: a) o prprio saber se uma norma, explcita ou implcita, consubstancia um princpio, uma deciso inteiramente subjetiva, de cunho ideolgico; e b) no que concerne ao conjunto soa princpios existentes em dado sistema, a distribuio hierrquica funo da estrutura axiolgica daquele que interpreta, equivale a reconhecer, funo de sua ideologia. FAZER PARAFRASE E CITAR AS CONCLUSOES FINAIS SE REALMENTE ESTVEREM DIVIDIDAS DESSA FORMA NO ARTIGO.