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São os bens e direitos não destinados à transformação direta em meios de pagamento e cuja
perspectiva de permanência na Entidade, ultrapasse um exercício. É constituído pelos seguintes
subgrupos:
Investimentos
São as participações em sociedades além dos bens e direitos que não se destinem à manutenção das
atividades-fins da Entidade.
Ex: Terrenos onde não funcionam as instalações da entidade
Obras de arte
Diferido
São as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais
um exercício social.
Ex: Despesas pré-operacionais
Despesas com pesquisas
2. CONCEITO
Entende-se por Ativo Fixo, ou Ativo Imobilizado, os bens e direitos pertencentes à empresa que
tenham por objeto a manutenção de suas atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
de propriedade industrial ou comercial.
Portanto o que caracteriza o Ativo Imobilizado, é a finalidade da aplicação, englobando tanto bens
corpóreos (máquinas, equipamentos, etc.) quanto bens incorpóreos (direito de uso de telefone,
patentes, ponto comercial, etc.).
3. ATIVO FIXO
Para que um bem se caracterize como Ativo Imobilizado, deve atender concomitantemente a três
características básicas:
Vida útil superior a um ano
Utilização nos negócios da empresa
Não destinado à venda
4. VALOR ORIGINAL
O valor de aquisição de um bem do Ativo Imobilizado é formado pela soma de todos os gastos
efetuados desde o ato de se pensar em comprar o equipamento até o momento em que o mesmo é
colocado em condições de uso.
Aquisições de empresas segundo as normas americanas devem ter seus valores de aquisição
registrados em no máximo um ano ou no primeiro balanço anual a ser encerrado pela empresa, dos
dois o que ocorrer primeiro, isso para empresas de origem americana ou que usam o Fasb para
conversão de seus balanços.
As despesas com reparos e conservação de bens ou destinadas a mantê-los em condições de
eficientes de operação, são admitidas como custos ou despesas operacionais.
Porém se dos reparos, da conservação ou da substituição de partes, resultar aumento da vida útil
prevista no ato da aquisição do respectivo bem, essas despesas, quando o aumento for superior a
um ano, deverão ser capitalizadas, a fim de servirem de base para depreciações futuras. (Artigo
170, parágrafo único do RIR).
A comprovação deste aumento de vida útil deve estar devidamente declarada por documentos que
deverão ficar em poder da engenharia ou do departamento ao qual for delegada esta função para
uma eventual fiscalização.
Fica definido que vida útil para efeito de entendimento deste tópico, é a admitida pelo Imposto de
Renda, veja Instrução Normativa 162 de 31/12/1998 neste site Ativo Permanente, Legislação.
9.2.Edifícios e Construções
Nesta conta são registradas as construções utilizadas para abrigar o pessoal e maquinário utilizado
pela Empresa, seja em área industrial ou administrativa, a saber:
* Prédios de concreto a prova de fogo
* Usina (moinho) e prédios leves a prova de fogo
* Campos para a prática de esportes
* Prédios fabris de estrutura pesada
* Bueiros, túneis, viadutos.
* Silos de concreto, metálicos e de madeira.
* Docas, poços, reservatórios.
* Benfeitorias em bens de terceiros
As benfeitorias em propriedades de terceiros que consistem em melhorias das condições originais
do bem, ampliações, obras novas ou melhoramentos que se agregam a bens de terceiros e lhe
aumentam o valor econômico, não se incluindo aqui adições que podem ser retiradas após o fim do
contrato de locação, devem ser amortizadas com base no prazo restante do contrato de locação ou
no prazo real de vida útil da benfeitoria quando este for menor que o prazo restante no contrato.
9.3.MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Nesta conta são registrados as máquinas e equipamentos utilizadas no processo de produção, tais
como:
* Injetoras, Rotuladoras, Compressores, Moldes.
* Coquilhas, enfardadeiras, fornos, prensas, motores.
* Maquinas para estampar, laminar, serrar.
* Prensas de qualquer natureza
* Maquinas de impressão
* Maquinas de encadernação
* Quaisquer tipos de linhas de produção, etc.
9.6.MOVEIS E UTENSILIOS
Nesta conta são registrados bens como: mesas, cadeiras, maquinas de calcular, ventiladores,
mapotecas, divisórias, estrados para divisões de setores, sejam eles em madeira vidro ou aço, etc.
9.7.VEICULOS
Nesta conta são registrados os meios de transporte, utilizados para locomoção de pessoas ou
materiais dentro ou fora da empresa, tais como ônibus, automóveis, empilhadeiras, tratores,
transportadores, equipamentos que permitam o deslocamento de produtos ou bens, etc.
9.10.ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES
Nesta conta são registrados os adiantamentos efetuados a fornecedores destinados a aquisição de
bens ou direitos classificáveis no Ativo Imobilizado.
12.IMPORTAÇÃO EM ANDAMENTO
Os bens do ativo imobilizado adquiridos e vindos do exterior deverão ser contabilizados
provisoriamente na conta de importações em andamento para composição de seus custos.
Serão incorporadas ao valor da importação as despesas acarretadas de natureza diversas, relativas
ao processo de importação, tais como:
Fechamento de câmbio e comissões de despachante
Despesas de frete, seguro e despesas bancárias.
Taxas portuárias e fretes
Impostos de importação e I.P.I.
Descontos de isenções fiscais, etc.
Deverá haver um processo para cada importação, a fim de diferenciar uma importação da outra e
depois de encerrado e contabilizados todos os valores relativos ao mesmo este será transferido para
conta das CONSTRUÇÕES onde normalmente se procede da seguinte forma:
A) se o bem importado não depender de gastos adicionais para sua efetiva colocação em uso,
devera ser transferido para a respectiva conta de ativo fixo.
B) caso exista a necessidade de gastos complementares, para efetiva colocação em uso do bem
adquirido este será agregado a uma ordem de serviço para apuração de seu valor final.
DEPRECIAÇÕES
1. CONCEITO
Para alguns contadores a depreciação é considerada como um reconhecimento da deterioração
física, de um ativo imobilizado tangível, causada pelo uso ou pela ação da natureza.
O conceito mais adequado de depreciação expressa-se na seguinte definição proposta pelo Comitê
de Terminologia do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados:
"A contabilização da depreciação é um sistema contábil que tem por objetivo distribuir o custo ou
outro valor do básico do Ativo Imobilizado, através da vida útil provável do bem, em forma
sistemática e racional".
As cotas de desgaste anual do bem são estipuladas pela Administração do Imposto de Renda, sendo
consideradas verdadeiras despesas operacionais, dedutivas do lucro operacional, sendo considerada
como parcela tributável todo excesso verificado, salvo aqueles permitidos em lei (Depreciações
aceleradas em função dos turnos de trabalho do bem, Depreciações de bens com taxa majorada,
desde que devidamente aprovado em Laudo Técnico emitido pelo IPT - Instituto de Pesquisas
Tecnológicas ou pelo INPI - Instituto Nacional de Pesquisas Industriais), é passível de tributação.
3. Turnos de trabalho
Para depreciação de bens móveis, as taxas normais poderão ser majoradas em função do número de
horas diárias de operação, mediante aplicação dos seguintes coeficientes (art 255 do RIR/94).