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Roubo de Cargas
Fernando Baltazar
Patrcia Bueno
Harley Pacheco de Sousa
2013
Baltazar & Fanti (2011) realizaram um estudo que apontou que as vitimas de roubo de
cargas (entendem-se por vtimas os condutores de caminhes) tinham em comum
questes emocionais conflitantes antes dos roubos e defenderam que essas questes os
tornavam mais suscetveis a serem roubados. Baltazar & Fanti (ibid) defenderam que
diante do fenmeno existe um trip formado pelo delinquente, vtima e pelo papel que
cada um assume, ou a elao entre eles que podemos chamar de delito.
Baltazar & Fanti (ibid) escreveram que o esteretipo de vtima potencializado por
tenses e presses psicolgicas vividas nos ambientes, mas que so sofrimentos
potencializados pelas relaes de trabalho hostis e predatrias que so muitas vezes:
experincias de conflito, angstia, cobranas e medo, que tem por consequncia a
vivncia diria no sofrimento.. (Baltazar & Fanti, ibidem, p.19). Essas experincias
amplificam a vtimizao.
Os autores defenderam que a vitimizao est mais prxima das classes operrias, pois
estes so mais suscetveis as presses psicolgicas das relaes de trabalho, pois so
esses que encaram o sofrimento, partindo deste pressuposto, criam defesas estratgicas
que reagem, instintivamente, s presses sofridas, externando-a de maneiras diversas o
que sofre transparecendo ao delinquente essa fraqueza que reage de modo mais seguro
em seu intento.
Referencias:
Baltazar e Fanti (2011) Vitimizao e Responsabilidade: O Roubo de Carga na
Cidade de So Paulo a partir de um olhar psicolgico. Trabalho de Concluso de
Curso apresentado ao curso de psicologia da Universidade So Marcos, So Paulo,
2011. Recebido por meio de correio eletrnico em: 22/03/11.