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MOVIDO A ENERGIA SOLAR

2010
CARRINHO TELECOMANDADO

Programa Eco-Escolas
Projecto “Escola da Energia”

Duarte Ferreira dos Santos


Henrique Carvalho
Mário Reis
Pedro Preto
Ricardo Ladeira

Responsável: Prof. Eurico Magos


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Perante o ambicioso desafio que nos foi proposto pelos responsáveis do


projecto “Eco-Escolas” no Externato Marista de Lisboa, pensámos no
desenvolvimento de um projecto cuja finalidade foi desde o início idealizar e
construir um carrinho movido a energia solar para participação no concurso
“Escola da Energia” – Protótipos. Este projecto foi desenvolvido por alunos do
12ºAno, da área de Ciências e Tecnologias, em Área de Projecto, sob orientação
do professor Eurico Magos. Como resultado destes meses de trabalho,
construímos um veículo equipado com os típicos componentes da mecânica
actual, mas ao mesmo tempo eficiente e sustentável, estando todos os membros
do grupo conscientes da importância do desenvolvimento de um protótipo de um
veículo que, no futuro, poderá ser produzido em série a dimensões reais.

Esperamos despertar o interesse de todos!

Os membros do grupo.

Lisboa, Maio de 2010

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1. Introdução ..................................................................................... 3
2. Identificação e Interesse do projecto ............................................. 4
3. Objectivos do Projecto................................................................... 4
4. Descrição geral do projecto desenvolvido ...................................... 5
5. Áreas de estudo envolvidas ........................................................... 6
6. Projectos e Estudos iniciais ............................................................ 7
7. Desenvolvimento do projecto por componentes ........................... 9
7.1. Chassis........................................................................... 9
7.2. Carroçaria: compartimentos e estrutura ...................... 12
7.3. Tracção nas rodas traseiras .......................................... 15
7.4. Sistema de direcção activo .......................................... 16
7.5. Iluminação dianteira e traseira .................................... 18
7.6. Painéis Fotovoltaicos ................................................... 20
7.7. Realização de testes .................................................... 21
8. Recursos Humanos ...................................................................... 22
9. Orçamento Final .......................................................................... 23
10. Balanço Final do Projecto............................................................ 24
11. Bibliografia ................................................................................. 28

Lisboa, Maio de 2010

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1. Introdução
Estamos no final de uma aventura, de muitos meses de trabalho que nos
permitiram desenvolver um projecto que desde o início nos deu muita motivação.
Com este relatório, pretendemos dar a conhecer todos os pormenores do nosso
projecto, desde o início da sua concepção e planeamento até ao fim da sua
construção. São os últimos passos desta longa caminhada!
Tudo começou no início de Outubro quando, debruçados sobre a ideia de
projectar e construir um carrinho movido a energia solar, surgiu uma proposta
muito atraente por parte dos responsáveis pelo projecto “Eco-Escolas” no
Externato Marista de Lisboa, que consistia na construção desse mesmo carrinho,
mas com a finalidade de participar num concurso deste projecto intitulado “Escola
da Energia”. Esta ideia, no mínimo desafiante, permitia a continuação da nossa
ideia anterior, mas com um grau de responsabilidade muito superior pois iríamos
representar a nossa escola num evento que seria extremamente importante para
todos. Desde Outubro, quando começámos os projectos para o carrinho e a
pesquisa de materiais, até Maio, mês em que finalizámos o protótipo, decorreram
muitas horas em que nos dedicámos exclusivamente à procura de soluções para
melhorar o projecto. Desde sempre quisemos apresentar um protótipo realista,
que não se centrasse apenas na alimentação por painéis fotovoltaicos, mas que
também incluísse investigação na área da mecânica e electrónica, por serem
áreas de interesse dos membros do grupo.
Assim, ao fim de tantos meses de trabalho, a construção do nosso carrinho
terminou durante o mês de Maio, depois de ultrapassarmos alguns obstáculos
encontrados e arranjarmos soluções para os problemas. Com este relatório,
tentámos colocar todos os detalhes da construção do nosso veículo e todas as
especificações de material e processos utilizados, comparando o projecto inicial e
o resultado final, e detalhando todas as dificuldades encontradas e a forma como
as ultrapassámos, criando novas soluções e desenvolvendo as nossas ideias. Ao
longo destes meses, não só fomos aprendendo novas técnicas e desenvolvendo
capacidades que nunca tínhamos tido oportunidade de desenvolver anteriormente,
como tivemos a experiência de participar num projecto extremamente motivante!

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2. Identificação e Interesse do projecto

O principal objectivo do projecto que desenvolvemos ao longo deste ano


lectivo foi o planeamento, concepção e construção de um carrinho telecomandado
movido a energia solar para participação no concurso “Escola da Energia”,
estando o carrinho equipado com sistemas de direcção activa, iluminação,
controlo remoto, e tracção alimentada por painéis fotovoltaicos, tendo sido incluída
a construção de uma carroçaria com vários compartimentos e uma cabine de
condução incorporada. Para a realização deste projecto estiveram envolvidas
várias áreas de estudo diversificadas que nos permitiram a aquisição de
conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades em áreas para as quais
tínhamos pouca informação adquirida, sendo esse um dos grandes objectivos do
projecto que agora apresentamos.

3. Objectivos do projecto

Quando nos foi proposta a realização de um projecto no início do ano lectivo,


um dos pressupostos essenciais para a nossa decisão foi que esse projecto fosse
não só útil em termos de investigação e desenvolvimento de capacidades e
conhecimentos numa determinada área, como também que fosse um projecto
interessante para a nossa própria escola. Foi então que surgiu a ideia de projectar
e construir um protótipo de um carro movido a energia solar. Depois de tomada
esta decisão, foi-nos proposta a inclusão do nosso projecto num concurso do
programa “Eco-Escolas”, o que foi prontamente aceite pelos membros do grupo.
A realização deste projecto permitiria assim não só a aquisição de conhecimentos
que para nós era imprescindível, e cujas áreas de estudo envolvidas
apresentamos de seguida, como também a vertente de participação no projecto
“Eco-Escolas”, que está a ser implementado com sucesso no Externato Marista de
Lisboa, e para o qual tivemos o orgulho de contribuir ao longo deste ano lectivo.

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4. Descrição geral do projecto desenvolvido


O projecto que desenvolvemos ao longo dos últimos meses, como já
referimos anteriormente, consistiu na construção de um carrinho telecomandado
movido através de módulos solares fotovoltaicos.
O veículo tem as medidas de 60,0 cm de comprimento, 29,0 cm de largura e
16,0 cm de altura, e foi construído de forma a suportar um painel fotovoltaico no
seu tejadilho, simultaneamente à existência de uma série de componentes que
consideramos enriquecerem o nosso projecto.
Em primeiro lugar, o carrinho é constituído por uma carroçaria dividida em
compartimentos, nos quais estão alojados os sistemas de direcção, tracção,
iluminação dianteira e traseira, e a cabine do condutor.
A escolha dos materiais e da forma como construímos o carrinho teve em
conta diversos factores, nomeadamente o factor estético, o factor de interesse
para o enriquecimento do projecto e, principalmente, o factor da optimização do
carrinho, tendo a sua estrutura sido projectada de forma a ser o mais leve possível
mas suficientemente resistente para suportar todos os componentes e carga que
deverão viajar dentro do veículo. Foi com esse objectivo que foram feitas algumas
alterações relativamente ao que estava inicialmente projectado.
Desenvolvemos inclusive no nosso projecto um sistema de tracção baseado
num motor de corrente contínua de um brinquedo antigo, um sistema de direcção
constituído por um servo digital articulado às rodas com uma estrutura por nós
projectada, um sistema de iluminação fixa e um sistema de iluminação pisca-pisca
frontal, e ainda o sistema de alimentação baseado num painel fotovoltaico, que é a
grande inovação do projecto.
Tendo em conta a participação no programa “Eco-Escolas”, que luta por um
futuro sustentável, decidimos reciclar e utilizar alguns componentes antigos, como
por exemplo a utilização e adaptação de componentes de brinquedos que incluíam
as peças necessárias, de forma a reduzir o orçamento do projecto e cumprir um
dos objectivos do projecto para um futuro melhor.

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5. Áreas de estudo envolvidas


As áreas de estudo envolvidas neste projecto, ao longo destes meses, foram
todas elas extremamente importantes para o sucesso do mesmo, e desde o início
do ano que a nossa preocupação foi escolher um projecto que abrangesse o maior
número de áreas de estudo do nosso interesse.
Em primeiro lugar, a área da electrónica, que assumiu um papel fundamental
no nosso projecto, pois incluiu a montagem de circuitos de leds para a iluminação,
todo o sistema de alimentação através de painéis fotovoltaicos, para além da
direcção.
Por outro lado, surgiu a área da electromecânica, na montagem do motor e
respectiva caixa redutora, responsáveis pela tracção do veículo e cujo
desenvolvimento foi fundamental para o objectivo final. Obviamente que esta área
anterior esteve obrigatoriamente associada à área da mecânica, resistência de
materiais e suas propriedades, pois foi através delas que planeámos a construção
do veículo e funcionamento dos seus componentes, para além da escolha dos
materiais mais adequados para os objectivos pretendidos, e foi através dela que
encontrámos soluções para os problemas com que nos deparámos nesta fase de
construção.
Para além das anteriores, surgiu a área das artes plásticas e design,
fundamental na concepção e construção da carroçaria e, principalmente, na
escolha e adaptação dos materiais a utilizar. Foi através desta área que foi
montada a estrutura do carro e que foram feitos os acabamentos finais tais como a
pintura do veículo.
Depois, surgiram as áreas fundamentais a qualquer tipo de projecto: em
primeiro lugar, a informática, pois foi através desta área que desenvolvemos todos
os relatórios sobre o carrinho, e projectámos toda a sua estrutura, utilizando o
software Sketch Up (desenho técnico) para a sua representação na fase de
projecto, e para a definição das medidas do veículo. Por último, surgiu a área da
matemática/gestão, pois através dela elaborámos o orçamento do nosso projecto
e o planeamento da elaboração do mesmo.

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6. Projectos e Estudos iniciais


Como em todos os projectos, também se procedeu a alguns estudos e
simulações antes do início da construção do carrinho. Foram definidas medidas,
criados esboços, decididos os materiais. Em seguida, apresentamos alguns dos
esboços iniciais do projecto, já que no capítulo seguinte abordaremos a evolução
concreta de cada componente desde a fase de projecto até ao final da construção.

Esboço de Projecto 1

(longitudinais)

Esboço de Projecto 2

( longitudinais)
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Esboço de Projecto 3

( longitudinais)

Esboço de Projecto 4

( longitudinais)
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7. Desenvolvimento do Projecto por componentes

7.1. Chassis
Ao longo do desenvolvimento de todo o projecto, a quantidade de alterações
que se fez no chassis foi notável, fruto do progresso prático e da necessidade de
ajustes às novas necessidades que se iam encontrando em função dos
obstáculos.
No início do projecto do nosso carro, o chassis seria constituído por
esfevorite M1 de 1,0 cm de espessura apenas. Contudo, como o peso que o
carrinho teria de suportar seria superior a 1,0 kg, suspeitámos que um chassis
feito unicamente com esferovite não seria uma boa opção. Optámos então por
reforçar a esferovite colocando ripas de balsa de madeira no seu interior e
exterior, criando uma estrutura interna de suporte, tornando o chassis mais
resistente.

Esboço de Projecto 5 – Primeiro


projecto do chassis.

( longitudinais)
No final do mês de Dezembro, chegámos mesmo a efectuar testes para a
perfuração da esferovite. Contudo, foi uma alternativa que descartámos devido à
pouca adição de resistência que as ripas de balsa conferiam e também devido à
possibilidade de a esferovite se danificar aquando da introdução das ripas de
balsa no interior.

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Chegámos por fim ao material que iria realmente constituir o nosso chassis:
um conjunto de barras de plástico de base 1,0 cm 2, longitudinais e transversais,
que proporcionariam ao carro uma maior resistência comparativamente à balsa e
à esferovite. Apesar de ter sido o derradeiro material a ser pensado, a sua
estrutura ainda foi pensada e repensada de forma a compensar o peso e o suporte
necessário nas diferentes zonas do carro.
Inicialmente, este chassis foi
projectado para possuir uma barra
transversal para a cabine do
condutor, duas para o servo, duas
para o pacote de leite, uma para a
parte electrónica e duas para o
motor e caixa redutora. Além das
barras também iria ter um chão em
esferovite M1 na cabine e na parte
electrónica (como mostrado no
esboço 6). Mas, ao aplicar isto na
prática, começando mesmo a
montagem do chassis verificámos
que o aglomerado de barras era
demasiado denso e seria quase
como um tapete de barras que
cobriria a base do carro toda. Esboço de Projecto 6 – Segundo
Além disso, só as duas barras projecto do chassis.
longitudinais nos extremos não
( longitudinais)
conseguiriam sustentar todas as transversais e os respectivos elementos que
estas teriam de transportar. Optámos, por isso, por remover e alterar algumas
barras transversais, bem como acrescentar mais barras longitudinais, chegando a
um segundo esquema de colocação das barras de suporte (esboço 7) que
apresentamos na página seguinte e que ainda viria a sofrer alterações (esboço 8).

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O novo esquema foi o penúltimo arranjo


do chassis, porque quando verificámos que o
motor não iria ser suportado por barras
transversais mas sim pelas longitudinais,
apercebemo-nos de que não valeriam a pena as
duas barras na traseira e, como tal, deslocámos
uma dessas barras para a frente, servindo de
apoio para a direcção. Chegámos assim, ao
último arranjo deste elemento e aquele que foi o
definitivo e que é, actualmente, o chassis do
nosso carro.
Foi assim um processo demorado e que
foi sendo ajustado aos obstáculos e dificuldades
encontradas no decorrer do desenvolvimento do Esboço de Projecto 7 –
projecto. Terceiro projecto do
Esboço de Projecto
chassis.
7

( longitudinais)

Imagem 1 – Construção do
Esboço de Projecto 8 – Último
chassis.
projecto do chassis.
( longitudinais)
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( longitudinais)
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7.2. Carroçaria: compartimentos e estrutura


Também a estrutura e carroçaria do carro sofreu alterações profundas ao
longo do ano lectivo em função de novos componentes que foram acrescentados
e alterados. Assim, muitas das medidas que estavam previstas no projecto
acabaram por ser alteradas ao longo da construção do carrinho.
O material desde cedo se estabeleceu que seria esferovite M1 e cobriria a
carroçaria toda, depois de pintado com tinta vermelha adequada para o efeito, e
ainda com placas de PVC transparente para os pára-brisas.
Em primeiro lugar, tínhamos de ter um compartimento para a cabine de
condução e outro enquanto espaço de carga, que eram requisitos essenciais do
concurso “Eco-Escolas” do ano anterior. Portanto, inicialmente seriam quatro
compartimentos:
 Um compartimento para a cabine do condutor;
 Um segundo compartimento para carga;
 Um terceiro compartimento para alojar a parte electrónica do carro;
 Um quarto e último compartimento para conter o motor e caixa
redutora.

A construção de paredes entre


cada compartimento (com 0,50 cm de
espessura cada) também fazia parte
das intenções do grupo.
Com a alteração ao regulamento
do concurso, a estrutura modificou-se
totalmente. O espaço para o condutor já
não era necessário e não teria de ter as
preocupações de transportar um
objecto. O espaço para carga também
já era igualmente desnecessário uma
vez que já não era obrigatório. Esboço de Projecto
Esquema 9 – inicial
5 – Projecto Projecto inicial da
da carroçaria.
carroçaria.

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Assim, no segundo período, os compartimentos e o seu conteúdo foram


alterados e atribuímos novas funções aos elementos desocupados (mantendo as
funções dos restantes). A zona de carga foi reconvertida para colocação da parte
electrónica do sistema de iluminação, que à frente apresentamos. Quanto à
cabine, decidiu-se que continuaria a existir, pois, apesar de já não levar nada no
seu interior, este elemento é essencial em todos os carros por motivos de estética.
Para além disto, pensámos em colocar um rebordo à volta do carro todo com
¼ de cilindro nas partes laterais, frontal e traseira, e 1/8 de esfera nos quatro
cantos. Os materiais seriam os mesmos que se tinham estabelecido inicialmente.
Nas últimas alterações que efectuámos, apenas colocámos os cilindros na
parte frontal e traseira (pára-choques), deixando o restante apenas com os painéis
laterais.
A nível de materiais, houve apenas uma pequena alteração no que toca aos
painéis laterais do carrinho: em vez de esferovite, optámos por colocar paredes
em PVC de 34,0 x 15,0 cm, por serem mais resistentes e esteticamente mais
bonitas.
Portanto, recapitulando alguns pontos e verificando todos os compartimentos
do carro:
 O primeiro compartimento é a cabine, constituída por um pára-choques frontal
e algumas peças em esferovite (furadas nalguns pontos para colocar alguns
leds para iluminação), acompanhado de uma placa de PVC transparente de
12 x 32cm a fazer de pára-brisas (juntamente com acabamentos feitos com
barras de plástico em “L” pretas de poliestireno, tapando os rebordos da
placa). Este compartimento possui chão em esferovite.
 O segundo compartimento, imediatamente a seguir à cabine, contém o servo
de direcção e os arames que fazem a conexão entre o servo e as rodas,
juntamente com algumas barras de plástico que fornecem estabilidade às
peças que seguram as rodas. Basicamente, é o eixo dianteiro que está neste
segundo compartimento.

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 O terceiro compartimento contém os circuitos electrónicos do carro, os


sistemas de iluminação e a placa electrónica do motor e do servo, crucial para
que o comando controle o carro. De referir que neste compartimento e no
anterior se encontram as paredes em acrílico. Estas paredes tiveram de ser
ajustadas ao carro, pelo que para além da limitação das medidas 34 x 15 cm
também tiveram de ser retiradas algumas partes das paredes, para que as
rodas comunicassem com o servo através dos arames (as rodas encontram-
se fora dos limites do carro) e para que as barras de plástico também
pudessem passar para fora do carro. Este compartimento possui chão em
esferovite.
 Por fim, o quarto e último
compartimento contém o motor, as
rodas traseiras e a estrutura em
esferovite para a parte de trás,
também com uma placa de PVC a
fazer de pára-brisas traseiro. O eixo
traseiro está preso ao carro através
de parafusos que perfuram duas
das barras longitudinais do chassis
e que conferem a estabilidade
necessária para que o eixo não se
solte em andamento. As rodas Imagem 2 – Construção da carroçaria.
traseiras, ao contrário das
dianteiras, encontram-se dentro do carro, pelo que o eixo traseiro é menor que
o dianteiro. A estrutura em esferovite deste compartimento é semelhante à
frontal, com o pára-choques, algumas peças em esferovite (furadas nalguns
pontos para a colocação da iluminação traseira) e uma placa de PVC
transparente assente sobre a esferovite, com os rebordos tapados pelas
barras pretas de plástico em “L”, feitas à medida.

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7.3. Tracção nas rodas traseiras

Uma das partes fundamentais de todo o projecto é a tracção do carrinho, que


obviamente utiliza a energia proveniente dos módulos fotovoltaicos para o seu
funcionamento.
Tendo em conta que pretendíamos utilizar e reciclar materiais antigos, o
motor, bem como o sistema de controlo remoto, foi aproveitado de um carrinho
telecomandado antigo. Com o motor, adaptámos também o sistema de
desmultiplicação e o eixo traseiro, que já tinha um sistema de diferencial incluído.
No projecto inicial, o eixo traseiro excedia a largura do carro, ficando as
rodas fora dos limites da carroçaria. No entanto, o chassis do brinquedo era muito
mais pequeno que o protótipo por nós projectado. Surgiu a ideia de prolongar o
comprimento do eixo, que foi imediatamente descartada, pois exigia alguns
trabalhos de mecânica bastante complicados que excediam o conhecimento de
qualquer membro do grupo, além de serem um pouco demorados.
O grupo optou por adaptar o chassis, projectando novamente as medidas
das barras longitudinais para que as rodas pudessem ficar incluídas no interior da
carroçaria. O chassis já construído foi cuidadosamente descolado para que as
peças não ficassem danificadas e a configuração das barras rearranjada. As
medidas foram reprojectadas de modo a que a caixa redutora do motor ficasse
junto ao chassis, permitindo aparafusá-la a este.
O motor foi colocado no chassis através de dois parafusos bastante
resistentes. Após terem sido feitos dois furos nas barras longitudinais, por meio de
uma broca adaptada para o efeito e depois de medições bastante rigorosas (de
outro modo correríamos o risco de as rodas não ficarem nos locais certos), os
parafusos foram colocados cuidadosamente, e ficaram bastante resistentes,
cumprindo o efeito desejado.
Os fios condutores responsáveis pelo accionamento do motor foram
colocados em calhas técnicas ao longo do veículo até à placa central que
comanda o motor e o sistema de direcção activo.

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Parafusos de conexão ao

Eixo, caixa redutora e diferencial


chassis

Circuito
Radiocontrol
Motor

Esquema 1 – Sistema de tracção


traseira do carrinho.

7.4. Sistema de direcção activo


Um dos elementos essenciais de qualquer veículo é o seu sistema de
direcção activo. Desde o início do projecto, sempre acreditámos na possibilidade
de incorporar um sistema de direcção telecomandado, mas a estrutura de todo o
sistema foi tendo várias alterações desde o projecto inicial.
Inicialmente, pensámos na
possibilidade de a transmissão de
movimento entre os suportes das
rodas (que provocam o movimento
das rodas) e o servo, ser feita
através da barra transversal de
direcção, que estaria ligada tanto
aos suportes como à parte móvel
do servo digital, provocando o
movimento do veículo num sentido ou no outro (com um Esquema 2 – Sistema de
ângulo inferior a 30o), conforme a sintonização que direcção activo.
seria feita com o comando.

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Contudo, ao longo dos testes que foram sendo realizados, o sistema foi
continuamente alterado até que se chegou a um resultado final que corresponde
às expectativas. A direcção final é composta, tal como foi planeado no projecto
feito no primeiro período, por um servo digital, que foi colocado ao centro do
chassis, comunicando com as rodas através de duas hastes, elaboradas a partir
de um fio de arame forte dobrado três vezes, enrolado e coberto por fita especial
para o efeito. Este servo, tal como projectado, funciona através de controlo
remoto.
No chassis, na zona própria para a direcção (convenientemente reforçada
com duas barras transversais de poliestireno previamente montadas) assenta um
barra de acrílico (PVC) com 5,0 mm de espessura, cortada com a medida da
largura do carrinho (29,0 cm) mais 1,0 cm de cada lado, também colada com cola
especial para poliestireno. Nos extremos dessas barras estão as rodas, cuja
integração no carrinho foi feita através de duas peças adaptadas para o efeito, em
formato “C”, que encaixam no PVC através da conexão existente para o efeito.
Em seguida, projectámos um sistema inovador que implantámos no carro,
que consistiu em criar dois suportes que se ligavam às duas peças em “C”. Em
primeiro lugar, foi cortada uma barra de poliestireno que liga a parte superior
destas peças entre si, e, em segundo lugar, foram cortadas duas barras mais
pequenas de poliestireno que ligam a parte inferior das peças em “C” às barras
centrais do chassis. Todas estas ligações foram coladas com precisão, tornando
todo o sistema muito mais forte e resistente, e evitando qualquer flexibilidade no
sistema.
Barras de
Esquema 3 Barras de direcção
Poliestireno

Suporte, peça
Servo
em ”C” e cubo Placa de PVC
Digital
da direcção

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7.5. Iluminação dianteira e traseira


Desde o início do projecto que pensámos em enriquecer o carrinho com
alguns componentes que são típicos dos carros reais. Um dos componentes que
nos pareceu prioritário foi construir um sistema de iluminação que incluísse um
sistema de leds pisca-pisca amarelos, e um sistema de leds fixos brancos e
vermelhos para os faróis do carrinho (brancos na frente, vermelhos na parte de
trás). Os leds pisca-pisca, que envolveram um projecto prévio, foram montados
segundo o seguinte esquema:

Esquema 4 –
Circuito de
iluminação
pisca-pisca.

O funcionamento deste circuito baseia-se na comutação dos transístores. Por


exemplo, quando Q1 está “ao corte”, Q2 está saturado e vice-versa, fazendo com
que os leds acendam alternadamente. Ou seja, quando Q 1 satura acende o LED 1
e descarrega C1, o que faz com que Q2 seja colocado “ao corte” e apague o LED
2. De seguida, C1 começa a carregar através de R2 e quando a tensão no terminal
” – ” de C1 atinge o valor de aproximadamente 0,7 V, o transístor Q 2 entra em
condução, vai para a zona de saturação e L 2 acende-se. Saturado Q2, C2 é por ele
descarregado e T1 é colocado “ao corte” apagando-se LED 1. Depois, C2 começa
a carregar-se através de R3 e quando a tensão no seu terminal ” – ” atinge o valor
de aproximadamente 0,7 V, Q1 entra outra vez em condução, repetindo-se o
processo assim sucessivamente. Como tal, é fundamental que as resistências R 2
e R3 possuam um valor que permita saturar os respectivos transístores.

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Para a montagem deste circuito precisámos então de duas resistências de


1,0 KΩ (R1 e R4) e duas resistências de 180 KΩ (R2 e R3), e foram ainda
necessários dois condensadores de 4,7 F / 16V e dois transístores de uso geral,
para além de um interruptor e de uma fonte de alimentação de 9,0 V (pilha
comum).
Em relação à montagem do circuito de leds em série, ou seja, os brancos e
vermelhos, a ser colocado no compartimento do veículo reservado para o efeito,
foram utilizados dois leds vermelhos e dois leds brancos, e ainda uma resistência
de 0,47 KΩ.
Depois da realização de alguns testes numa placa para o efeito, foi iniciada
no final de Março a montagem dos dois circuitos de iluminação do veículo: um
circuito que inclui dois leds amarelos pisca-pisca que acendem alternadamente,
instalados nos painéis frontais laterais, e um outro circuito composto por dois
faróis dianteiros, brancos, e dois traseiros, vermelhos.
Tendo em conta que se pretendia que os dois circuitos fossem alimentados
por uma única pilha de 9,0 V, ambos foram montados na mesma placa
Strippboard. Depois da realização de testes, cada um dos leds foi soldado aos
respectivos fios condutores, utilizando um ferro de soldar. Ao todo foram soldados
seis leds, com fios condutores de cores diferentes para ser feita a distinção entre
os pólos dos leds.
Depois de montado o circuito, era necessário instalá-lo convenientemente no
carrinho. A placa com os componentes ficou alojada na secção do veículo
preparada para os circuitos eléctricos e electrónicos (junto do circuito responsável
pelo funcionamento do motor e direcção).
Em seguida, foram efectuados furos nos pára-choques, depois de medições
rigorosas. Para tal, utilizou-se uma técnica que consistiu no aquecimento de um
tubo metálico de forma a tornar a realização dos furos mais fácil, já que a
utilização de ferramentas eléctricas em esferovite é totalmente desaconselhável.
Foram realizados dois furos no pára-choques frontal, dois no pára-choques
traseiro, juntos, e por fim dois nos painéis frontais laterais (os pisca-pisca).

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Depois, os fios condutores foram todos


organizados, recorrendo a fita isoladora, e foram
distribuídos ao longo de calhas técnicas em todo o
carrinho, até chegarem à placa com os
componentes.
Por fim, foi cortada em PVC de 5,0 mm
(através de um serrote) uma placa para instalação
dos interruptores do sistema de iluminação e
também do interruptor relativo ao motor e direcção.
Através de uma broca foram feitos os furos no PVC,
e os interruptores foram instalados através das
porcas que são fornecidas para o efeito. Esta placa
foi instalada na parte de baixo do carrinho, junto ao
motor, e é nela que estão todos os comandos do
carrinho.

Esquema 5 – Iluminação: em
cima, vista traseira; no meio:
vista frontal; em baixo, vista
ILUMINAÇÃO MOTOR
lateral.
DIRECÇÃO
Esquema 6 – Placa em PVC com os interruptores
responsáveis pelos vários componentes do carrinho.

7.6. Painéis Fotovoltaicos

Um dos componentes essenciais do projecto era sem dúvida nenhuma a


alimentação por módulos fotovoltaicos. Depois da realização de testes ao motor,
concluiu-se ser necessário obter uma intensidade de corrente de 1,20 A e uma
tensão de aproximadamente 9,0 V no mínimo. Depois de alguma pesquisa no
difícil mercado de venda de painéis fotovoltaicos, optou-se pela aquisição de dez
módulos fotovoltaicos de 1,0 V e 750,0 mA cada um.

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Os painéis tinham como objectivo não só a alimentação do motor como


também da direcção activa do carrinho, constituída por um servo digital.
Após a aquisição dos painéis, estes foram montados em série, por meio de
fio condutor de cobre, e foram directamente ligados ao sistema do motor e
direcção, por meio de um interruptor e de dois díodos para garantir que o sentido
da corrente era sempre o desejado.

7.7. Realização de testes

Após a montagem dos painéis, o protótipo estava finalmente concluído, pelo


que se iniciou o período de testes à performance do carrinho. Os testes foram
realizados no exterior do Externato Marista de Lisboa, num dia com algumas
nuvens mas que seria suficiente para o efeito desejado.
Depois de ligados os interruptores, e com a ajuda de um voltímetro, concluiu-
se que a tensão obtida com os painéis foi superior ao esperado, com 11,20 V no
máximo, o que seria sem dúvida suficiente. Já a nível da intensidade da corrente,
foram obtidos no máximo 700,0 mA, o que é um valor bastante diferente do que
seria necessário para o funcionamento perfeito do carrinho (1,20 A).
Quando o motor e o respectivo comando foram ligados, verificou-se que o
sistema de direcção activo funciona na perfeição, permitindo virar o carrinho sem
qualquer problema. Já quanto à tracção, a velocidade atingida no decorrer dos
testes foi sempre muito baixa, o que seria de esperar em função da baixa
intensidade da corrente obtida.
Quanto ao sistema de iluminação e restante componente mecânica e
electrónica, tudo funcionou na perfeição.
Assim, todos os objectivos iniciais foram cumpridos, embora a velocidade
atingida tenha ficado aquém do que seria desejável para um carrinho
telecomandado, o que se deve ao baixo rendimento actual dos módulos
fotovoltaicos produzidos, bem como à elevada intensidade da corrente exigida
pelo motor utilizado. Contudo, como balanço geral, os testes foram bastante
positivos e o carrinho funcionou como todos queríamos.

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8. Recursos Humanos

Durante toda esta fase de montagem, e embora todos os membros do grupo


tenham participado em todas as actividades, houve uma natural divisão de tarefas.
Os responsáveis pela parte da estrutura, pintura e colagem de peças foram
principalmente o Duarte Santos e o Pedro Preto. Os responsáveis pelos testes aos
painéis fotovoltaicos foram o Mário Reis e o Henrique Carvalho, e no que toca ao
sistema de tracção os principais responsáveis foram o Pedro Preto e o Mário Reis.
No sistema de direcção participaram todos os elementos do grupo de forma
semelhante. Quanto ao manuseamento de ferramentas eléctricas, o responsável
foi o Ricardo Ladeira. Por fim, a gestão administrativa de relatórios semanais e
orçamento foi da responsabilidade do Duarte Santos.
Para esta fase de construção do nosso projecto, para além do envolvimento
de todos os membros do grupo, consultámos algumas pessoas tanto do Externato
como de fora deste.
Dentro do Externato, contámos com a ajuda do professor Eurico Magos,
professor de Área de Projecto, que nos ajudou principalmente na montagem do
circuito de iluminação.
Depois, numa visita realizada ao Instituto Superior Técnico, entrámos em
contracto com o professor Victor Palminha, um dos responsáveis por carrinhos
vencedores em anos anteriores e um grande conhecedor desta área da utilização
de painéis fotovoltaicos em variados protótipos. Por último, entrámos em contacto
com um aluno do Instituto Superior Técnico, de Engenharia Mecânica, que nos
ajudou a pensar nos componentes a retirar dos brinquedos antigos de que
dispúnhamos, bem como na sua integração no carrinho.
Os recursos humanos utilizados, principalmente na fase de construção,
foram extremamente importantes para a resolução de dificuldades e para o
desenvolvimento do projecto. Agradecemos profundamente a todas as pessoas
mencionadas acima, porque sem a sua preciosa colaboração algumas das
dificuldades encontradas nunca teriam sido superadas. Muito obrigado!

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9. Orçamento Final
Ao longo da realização do projecto, foi feito um balanço orçamental semanal
para controlo da vertente económica do projecto. O orçamento foi feito em função
dos componentes adquiridos, pelo que não estão incluídos na soma final os
componentes disponibilizados pelo Externato Marista de Lisboa, que estão
assinalados convenientemente na seguinte lista tal como explicado na legenda da
tabela. O orçamento foi o seguinte:

Material Área Quantidade Preço (unid.) Preço

Led 10 mm branco Iluminação 2 0,25 € 0,50 €


Led 10 mm laranja Iluminação 2 0,25 € 0,50 €
Led 10 mm vermelho Iluminação 2 0,25 € 0,50 €
Resistência de 470 Ω (pack 5) Iluminação 1 (pack) 0,10 € 0,10 €
Resistência de 1 kΩ (pack 5) Iluminação 1 (pack) 0,10 € 0,10 €
Resistência de 180 kΩ (pack 5) Iluminação 1 (pack) 0,10 € 0,10 €
Strippboard 100X160 mm Iluminação 1 4,92 € ***

Transístor Iluminação 2 0,15 € 0,30 €


Condensador 4,7 F / 16V Iluminação 3 0,30 € 0,90 €
Pilha 9 V e suporte Iluminação 1 5,00 € 5,00 €
Fio condutor Vários ------------ 2,00 € ***

Dobradiça Cabine 2 0,50 € 1,00 €


Parafusos Direcção 20 0,10 € 2,00 €
Porcas e anilhas Direcção 12 0,20 € 2,40 €
Esferovite cilíndrica 80,0 mm
Carroçaria 3 1,50 € 4,50 €
raio
Esferovite esférica 80,0 mm raio Carroçaria 2 2,74 € 5,48 €
Esferovite T2 1500x1000x10 mm Carroçaria 1 0,95 € 0,95 €
Cola para esferovite 50 mL Carroçaria 1 2,50 € 2,50 €
Cola para pistola quente 120 g Carroçaria 1 3,00 € 2,15 €
Cola Super Cola 3 Carroçaria 1 5,00 € 5,00 €
Rolo de arame forte Direcção 1 6,00 € 6,00 €
Tinta spray esferovite vermelha Carroçaria 2 6,95 € 13,90 €
Rodas 70/25 mm Chassis 4 2,98 € **

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Placa PVC transparente 0,8 mm Cabine 1 3,10 € 3,10 €


Placa PVC transparente 5,0 mm Direcção 1 5,00 € 5,00 €
Motor corrente contínua 12V 3W Motor 1 2,48 € **

Servo Digital 0.12/5,5Kg Direcção 1 30,00 € **

Caixa redutora Motor 1 6,95 € **

Receptor R122JE 2V AM 27 Direcção 1 31,20 € **

Barras plástico canto/ tubo Chassis 3+7 0,95 € / 3,15 € 24,90 €


Interruptor de alavanca Vários 3 1,50 € 4,50 €
Painel fotovoltaico 1 V 750 mA Alimentação 10 7,00 € 70,00 €
Barras metálicas para direcção Direcção 6 0,50 € 3,00 €
Autocolantes Acabamento 5 0,30 € 1,50 €

TOTAL 165,88 €
Legenda:

*** - Disponibilizado pelo Externato Marista de Lisboa.


** - Reutilizado ou reciclado (custo inexistente).

10. Balanço Final do Projecto


Ao fim de tantos e tantos meses, tantas e tantas horas, e tantos e tantos
minutos de trabalho, de discussão, de partilha de ideias, por vezes de desacordo,
debate e muitas decisões tomadas, podemos enfim dizer que o nosso projecto
está concluído.
Em jeito de balanço, todo este trabalho não podia ter sido mais positivo,
permitindo a aquisição de imensos conhecimentos, em variadíssimas áreas para
as quais tínhamos pouca ou nenhuma experiência: electrónica, mecânica,
trabalhos oficinais, entre outras. Por outro lado, vivemos novas experiências,
trabalhando em grupo várias horas por semana, vários minutos por dia, tomando
decisões em conjunto e reunindo as capacidades dos cinco elementos para tornar
o nosso projecto cada vez melhor. Por último, ficámos extremamente orgulhosos
de participar num concurso do projecto “Eco-Escolas”, representando a nossa
escola na luta por um futuro mais sustentável e por um planeta melhor!

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11. Bibliografia

- Martins Francisco, A. (2004) Osciladores a transístores. In Circuitos


Electrónicos (pp. 12-14). Lisboa, Portugal. (circuito de leds pisca-pisca).

- Catálogo e preçário (2010) ESFEROVITE, SA – Representações.

- Catálogo e preçário (2010) AKI – Bricolage, Decoração e Jardim.

- Catálogo e preçário (2010) DIMOFEL – Componentes de Electrónica.

- Catálogo e preçário (2010) J.ROMA, LDA.

- Regulamento do concurso “Escola da Energia” – Programa “Eco-Escolas”.

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