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Meus queridos, permitam-me uma breve reflexão espiritual, antes da palavra sobre a derrota
do Brasil para a Holanda:
Eu havia palpitado que no jogo Brasil x Holanda, o placar seria vitória do Brasil por 3x1. Ainda
bem que comentei que eu não era bom nisso, logo acertei algo, não o placar do jogo, mas que
eu não sou bom nisso, em palpite de jogos. Ah! Que decepção! Nenhum de nós quer perder,
mas no jogo de futebol não são os dois que vencem, apenas um.
Se tivessem vencido, nós os 150 milhões teríamos vencido, mas como perderam, nós, os 150
milhões perdemos a graça, ficamos insossos. Que capacidade temos de projetar ou transferir
sentimentos e emoções para algum representante por nós escolhidos. Eles ficaram tristes, nós
também. Eles para continuarem sua caminhada deverão buscar novas forças e motivos, nós
também. Isso deveria nos ensinar, quando voltarmos a ganhar, a sermos mais solidários com
os que perdem, pois sabemos o que é isso. Os argentinos e paraguaios além de tantos outros
sabem também o que é isso.
Primeiro, que não gostamos de perder, nem de errar o alvo, nem de errar o caminho, nem
estar entre os atrasados, por isso estamos sempre nos esforçando, lutando e combatendo para
estarmos do lado vencedor, campeão. Eu, por exemplo, faço parte de um time campeão que
não perderá a guerra contra o pecado de modo algum. Jesus mesmo disse que os que o
seguem receberão a vida eterna e ninguém os poderá arrebatar de suas mãos e das mãos do
Pai. “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a
vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que
mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.” (Jo 10:27-
29).
Segundo, que no afã de querer vencer e acertar, eu irei, muitas vezes, perder e errar, mas
isso não pode me derrotar. É preciso levantar a cabeça, soergue-la e continuar a luta, o
combate. Isso eu entendo como o nosso processo atual de santificação. A cada dia,
progressivamente, eu estou lutando e combatendo para me tornar mais dígno de minha
vocação, isto é, eu estou em contínuo processo de santificação. “Irmãos, quanto a mim, não
julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás
ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da
soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3:13-14).
Terceiro, que eu devo, sim, me importar com os que em sua caminhada estão enfrentando a
derrota para o pecado e entristecidos por estarem fora dos propósitos de Deus. Devo me
solidarizar e ajudar meu irmão, pois o amargo da derrota poderá fazê-lo buscar consolo
naquilo que não satisfaz. “Um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: Esforça-te.” (Is 41:6).
“Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por
todos os meios chegar a salvar alguns.” (I Co 9:22).
É isso ai gente, 2014 está chegando e ai seremos campeões em casa: esse é meu palpite,
dessa vez, certo! Enquanto a copa não chega, entregue sua vida nas mãos de Jesus, pois ele
tem uma grande obra a realizar na tua vida.
Introdução/Contexto
• “As circunstâncias imediatas que circundam um crente não são os fatores que deveriam
determinar sua atitude para com a vida.” (Russe Shedd)
admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama
para o seu reino e glória.” (I Ts 2:3-4; 10-12).
Em sua explicação realça que foi Deus quem nos APROVOU! (que bênção ser aprovado por
Deus!), sendo a prova de sua aprovação a confiança a nós da mensagem do evangelho: Deus
nos CONFIOU a mensagem do evangelho de Cristo. Em Pedro, iremos ver que essa missão foi
ambicionada por anjos, mas Deus APROVOU e nos CONFIOU essa nobre missão.
“A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros,
ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles
que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho,
coisas essas que anjos anelam perscrutar.” (I Pe 1:12).
Em virtude disso, nos EXORTOU, nos CONSOLOU e nos ADMOESTOU a vivermos de modo
dígno de Deus que nos chama para o seu reino e glória. Isso é a responsabilidade do
ministério que não está somente disponível a pastores, presbíteros, diákonos, missionários,
mas a cada um de nós que professa que Jesus Cristo é o Senhor.
Russel Shedd, em sua Bíblia SHEDD, nos diz, em seus comentários, que Deus é o único que
pode nos tornar dignos de sua vocação:
É dignamente que devemos viver, nos portarmos, nos comportarmos, como cidadãos. Ao
querermos e nos esforçarmos por assim vivermos, estaremos cooperando com Deus na
realização de todo bem cuja fonte única é somente dele mesmo. Cooperar com Deus não
significa dizer que ele precisa de nosso trabalho ou de nossa cooperação, serviço, esforço.
Ao entendermos que todo bem procede dele, ficamos livres para glorificá-lo e exalá-lo e mais
soltos para podermos cumprir com mais eficácia os seus desígnios. Quando eu acho que eu
faço e aconteço e que sou importante dentro do processo e que sem mim nada pode ser feito,
eu escorreguei em algum lugar e não poderei prosperar. Quando eu tenho a convicção de que
tudo que é feito tem as mãos invisíveis do Deus invisível, eu sou mais livre para produzir ainda
mais.
Quando eu tenho a convicção de que tudo que é feito tem as mãos invisíveis do Deus invisível,
eu sou mais livre para produzir ainda mais. Não são as minhas obras que me recomendam a
Deus, mas é por meio das minhas obras que serei conhecido e honrado pelos homens. Quando
eu faço o bem, não sou eu quem o faço, mas a graça de Deus que está em mim, pois minha
natureza é malígna e somente sei fazer o mal.
Quando faço o mal, faço o que eu sei fazer. Eu não tenho o livre-arbítrio de poder escolher o
bem estando acostumado a fazer o mal. Eu não consigo ter êxito na escolha de algo que vai
contra a minha natureza. Eu sou pecador, logo peco.
Ao querer ser justo, eu me torno pecador, mas ao receber a graça de Deus que me justifica,
eu me torno instrumento do bem, da justiça de Deus e o seu poder trabalha em mim fazendo
com que eu pratique a justiça.
Eu não consigo praticar a justiça querendo ser justo, pois isto me tornará escravo do pecado,
pois o mal que eu detesto, esse faço, mas o bem que amo, não faço. Ao querer praticar a
justiça e ser justo, a lei me pega e eu fico sem saída. Ao se tornar lei para mim a pratica da
justiça, eu me torno transgressor da lei.
Cristo nos libertou da escravidão da lei, não mais para andarmos em sua servidão. Nossa
morte, em Cristo, é a garantia de que estamos mortos para a pratica da justiça. Já não há
mais lei, já não há mais pecado, já não há mais transgressão da lei.
Como então eu irei praticar a justiça sem que a justiça se torne lei para mim? Ora, todo bem e
toda a justiça parte do próprio Deus. A nossa preocupação não deve ser o que fazer, mas o
crer. Eu faço! Isso provoca em nós orgulho, superioridade sobre os que não fazem, premiação
ou pagamento pelo feito. Eu creio! Isso desperta a nossa fé, nos faz nos aproximarmos mais
de Deus, quanto mais próximos de Deus, mais fazemos!
Parece complexo e estranho? Você tem desejo forte em seu coração de fazer mais para Deus,
pois o que faz é muito pouco? Então, dê mais de si mesmo a Deus e não as obras. Creia que
ele existe e que é teu galardoador. Creia que ele está contigo, te ajudando e te dizendo:
“jamais te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13:5). A exortação do apóstolo Paulo é
para vivermos de modo dígno do evangelho de Cristo (vs. 27) e a sua oração é que Deus nos
faça dignos (vs. 11). Você está entendendo?
Reparem que no vs 4 e no vs 10 ele nos diz que nosso viver, depreendee-se isto, deve ser:
O que se percebe aqui é que Paulo almejava deles a união, pois afinal de contas um só é o
Espírito. Não há dois Espíritos Santos ou três, mas um único Espírito Santo que é o mesmo de
ontem, de hoje e eternamente.
Se ele atuava na vida de Paulo e de seus amigos de Filipos, ele também estará, o mesmo
Espírito, atuando em nós e nos conduzindo ,como a eles conduzia, a uma só alma/mente, isto
é, uma só disposição de pensamentos. Juntos lutando pela fé evangélica.
Precisamos de unidade e não de divisões, facções. Há uma guerra sendo travada nos corações
e a nós nos foi confiada a palavra da salvação.
As estatísticas de jovens que se perdem para o suicídio, para as drogas, para uma vida
promíscua, para o alcoolismo e para escapismos como o tabagismo, a pornografia e hábitos
pecaminosos é elevada. Tudo isso vem para destruir o jovem e para arruinar toda a sua vida e
destruir toda a sua esperança em Deus. E não somente os jovens, mas muitos adultos
também.
Não não seremos intimados pelo adversário e pelo que ele pode nos fazer.
Seremos fortalecidos com a graça.
• Graça em crer
• Graça em padecer com Cristo
Seremos constantes no COMBATE, como visto nele, Paulo.