Professional Documents
Culture Documents
A cincia passou a inspirar leis morais, mas sua postura experimental no lhe
oferece condies para refletir sobre os significados ticos das suas
descobertas. Alguns cientistas refletiram sobre a eticidade dos avanos
cientficos (1). Assim mesmo, poucos, sendo, inclusive, a maioria originria no
mbito das humanidades, que por sua natureza, no conseguiram romper to
fortemente com sua origem, e, por isso mesmo, passaram a ter sua condio
epistemolgica, que lhe garante o status de cincia, questionada. (2)
Na corrida para a descoberta cientifica, a tica ficou para trs, sendo hoje
difcil inclusive defini-la. Valss (3), ao iniciar seu livro sobre o tema, afirma:
"A tica daquelas coisas que todo mundo sabe o que so, mas que no so
fceis de explicar, quando algum pergunta".
Ser pessoa o valor central humano cujo significado vida e cuja principal
forma de expresso a sexualidade.
Conclui-se aqui que o que promove a vida promove a pessoa humana, assim
como sua expresso maior de vida: a sexualidade.
Nesse mbito, a cada valor corresponde no outro valor, mas sim antivalores,
ou valores de vida em contraposio e antivalores que potenciam a morte.
Bibliografia
3. Valls, A.L.M. O Que tica, Ed. Brasiliense, S.P., 1986 - Pg. 07.
4. Ibdem.
5. Vidal, M., Morat das Atitudes, Ed. Santurio, Aparecida, 1986, vol. 01,
Pg.12.
7. Fullat, O. & Mlich, J.-C, Los Sistemas Morales, Ed. Vicens-vives, Barcelo-na,
1984.