You are on page 1of 19
Behe Gauss BORE os de Sous Lae BESSA tonsa as A Fac, Mane 1958 para Renato Rocha Pitzer, esse TST pm teen dn memorians agate ce me eat de a kine mo eo rm ee Cito ase sa nose ‘ein eal —ea ry ea = Contes “oa io, en mea Tae te dae, ees sae in om Sates peo cto en tg gi Fe ata eNO meta Beininonors “RECORD DE sERVIQOS DE DATE Berner inom ms uray se _epib0s FELO REEAOLSO cae Rane oma N= 70"227 SOBRE OS MODELOS EXPUCATIVOS DA ECONOMIA COLOMAL Por sessenta ans, duns grandes vertentes se sucederam como paradigmas para &explicagfo ds natureza profuada da econo- tit colonial. Hi, de wm Jado, a chamada escola do “sentido ta colonizasio",inaugorada por Caio Prado, e gus encontrou ‘contnuidade em Ceo Furtado e Fernando Novis. Contrapon- oss aclaestic Cito Cardoso Jacob Gorener, gue, esrevendo ros anos 70, pontacam para categoria de “moda de prod (fo excravista colonial” come o exo x0 edor do qual deveria tira 2 apreensio daguelanarrees,Nio dexa de impresionar 1 Tongevidade destes quadroe explicativos,rendo em vista a ‘adiaidade das critics & Teoria da Dependéncia, a partir dos ‘not 70, eda raider com que © mundo socialists foi varsido do planet em fins da década de 1980. "Abra de Caio Prado fincow a aes mais profandas. Rom- pend com 2 Teoria dos Ciclo — para a qual as coninaidades ccondmicas colonise corresponderiam co despontar de deter- tminados produtes na psuta de exportagées — tentavase res- tater os fundamentos etraturas da histriabraileca. Estes eoeiariamenteultrapssariam as mers conjanturase sucess ‘vas hegemonias de produtos exporsveis. Daf que, 20 Seu For- ‘magi do Breil contempordngo (1942), em wi parte hoje sia € nfo gratitamenteinttada Yo sentido da colonize: ‘io se explique: “Talo poro tem no as stl, vista 8 dtc, wm Sento ‘Cuma fins mse nintropta de acmteiments qe (Sedan em orden eigorona sempre numa determina ren- ‘isto! estes pressupostos somos remetidos i Expansio Maritima ‘¢ Comercial europa. Apreender tl sentido impliara tomar ‘Sidescobrimento ea posterior esranuraco da sociedade e ec ‘omia colonia como capfula d iséria comercial enropéis: (60) 4e vamos 2 estas de no formagio vetemos que ‘aide ns commituimos para fornecer ape taboco al forsee pcos (.) «em seid caf pars 0 coméscio ‘iropen(.) com tl objeto, bio exteig, vkado pars fora do ps sm steno a eonserages qe no ome de Innere dace comer, que se erganizaram 2 sociedad fe economia basin” Fis aqui o verdadero corolirio da conguista coloniza- ‘go da América portugues, ensejndo um tipo de estrurara Efeneado na conta taneferéncia de excedentes para a Me topo, o que por cert %6 poderia tradurirse numa econo: nis exportadora de base agréria. O sistema exportador ‘esultantecombinaria rs varies ragos definidores de todo ‘ periodo colonial: grande propriedade, monocutvo © Dalho escravo. ‘A primeira devvagi deste modelo: a preponderiaca do cx pital mercanl metropaliao sobre a preduio exon, visto se por tio dele que es hima se reaizaria. Resist pps faaio de ser da América portagussa, com o capital mercant lasi- tano ergindo-e em instiniaapropriadora e tansferidora do cexcadenegerado no Bras. Em vgindo liga, resultzdoIigico Samaiigo sproesporadors,temoe asimitages errs prs ‘consttigho de um mercido interno de peso na Conia (te (nciaautequica da grande plantapio ea redunida prodaglo de climentes) proprio Cao Prado quem eslarece: enon com inet (No eno mn ads Cetera ii one pe fovea coments to een pons ora Toisas comin soar co slr cpg ee trite pip cose on or mero go eso en Ohne espeero apelg Front dsimporags (Jonas tonnes queen comin de suncinue dx pron eno, pos goo pte etsineinrns t nen em ee, tom? | Colonia vr-seiapolarizada socal epoicamente entre ‘or agentes que dariam vida ploxtatin — os senhorese seus escravos. Como figuras secundirias,reunidas ao redor da sgrocxportasio,etriamn osintineros homens lives pobres.Nio cestranha qu, neste modelo, as elites agers reinem absolutas tno topo da herargnia sociale econémice,submetidas apenas aos desigaios do Pato Colonial* "ADO TR Ci Hii cid Banta a, ee, 178, Ramage ot 22 or fim, 2 combinasio de todos estes elementos coverziria para afimagio da ncapacdace da Colnia em grate rar cmos de acumulass: is aqui otesltado prevsvel da _ sug de dependena al conlsi marr imple 08 ‘pltamente,asinterpretagies terior Caio Prado, oa See node, sabou por fornecr a linha meses anlitce& ak fgns dos mais importants tabalhos da hstorogafia econ ‘nica nacional. Eo ques nota no caso de Celso Frtado, para quem, em ermce gus, comérco exterior conformarto cio de com- freento do funcinamento de cconomia eeavistas ‘uy end uma plas de prodstos tropes, a Caltin fo etude economies etopis as gas depen ‘Rio costa, portant, um sera atBoamo edo sie ples prokongarent de catrosmsiores? po pri desesineameta ra neta a Fart do, intr na wanserenia de sobreaabalho para 8 Metrpole ae ares furdanento da economia clonal Atal conclu se “tego oreo da ane de dado acerca dacmpres agus Povo estimava ser eta sientemente rentvel para auf ara duplcagio de sna copaidadeproduva acta dis an ‘Me, coud, 26 poe vets vos Da index () mosses ple eapaidade deanna da io ets ec rads que destino omavam os e908 tancion ebro ane i, Frm soi do Br So Pa, Compan Considerando que os recursos no eram aplicads no ag car nem em outes rides, Furtado sugere que (tater aia que pare subranil dos capitals pds ma rodapio agents pertense aos comercintes” is aqui caramente expicada a subordinao da produ fo a0 capt mercantil que, 20 se propria da maior parte do, obectrabalho, determinaiao ritmo ds acumulaséo ‘Cabeintereogar sobre sntarera deste cept econ ma ‘yer que autor afirma nlo existe na Coldnia uma classe de comerciantes de importinia,sendo os grandes empresirios Serclas.oinico grupo de expresso. Sua resposts & prec: (ama pate ds tends, qu ates ribafiamos 2 clase de proprietrioe de engenhos ¢ de canavias, era © que Imodernament se chama nda de no resdenes perma fevia fora da Colonia, Expicar-sti, assim, 2 Fata ‘Coordenast existe ete tapas de prado @omet= alinagio® ‘Mas Celbo Furtado nfo se limita a seguir Cio Prado. Na ‘basa por desvenda a utuagbes da economia colonial, de se debruga sobre 0 comportanento dos difereatessgmentos qe ‘constr, e acaba por elaborar uma das melhores pass ‘gens de aa obra. Apgadice de sistemas maiores, a econom ‘aia desprovda de rimos prpric, com suas Mutagées de terminadas peas do mercado internacional. A expan (se {A}, nest aso, sera condicionad pela alta dos pegs externos, Temas Ne ce queda des ria eat iB). Res pony SIRS cota gg mds de ear vir See rent cn ear dor engenos eve dec reads de sobsstac io dretaent ged rE cond gu os aides ods pro mesedo murano sanete epee eran eae meena deeper oo puree Ea ipa 8 ens detrei Mote nobanecent Ea abe wavs da ul aereesomerainernoclnal—on 32 robb sete prt shsecment Pr ceo, exemeroado cone slime pec mono pla ropa tsi colo pel ort earn, gu facto a seat en drermiato meopsten imped 3 Contac rotate cla? Tr ui esperar osbatesicno interno no cat als aptamer es 0 aye pe pre tn rus date er J iors mncne Dale ava aononia om fe Eien dmcado exeroa porem, deve ebm eR pone pce de mds pep exert sree nna cs indies erento, De arundel covet dese el “Muay a popi poneprtaso reais de are Ase, ¢ pon mcg a odo oMnccr pov, prpein exens do ered sees ts rr econ Nos nome equa s oo cn pola at mm 0 Tien. 556 fara de forma no mercantiiaad, isto 6, enguanto pars pro= Algio de subsiséncia™ “Tike dcadas depos de Caio Prado havereigdo 0 comér- cio exterior 8 condisio de eixo maior da histéria colonial, Fernando Novaisreforcava semelhante ida. Eo aia ntegran- do de mancira mis sstemstica 0 Antigo Sistema Colonial ‘Mercantista 8 acumulago primiiva de capita (0 qu nos parece peel, hstoicamenteespectico, ds foxmagtescloniss do Amigo Regine, € questa montage

You might also like