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1. Introdução
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FRAGOSO, Suely . Redes Urbanas e Redes Digitais: considerações sobre a governança eletrônica. In: Ângela Prysthon;
Paulo Cunha. (Org.). Ecos urbanos: a cidade e suas articulações midiáticas. 1 ed. Porto Alegrte: Sulina, 2008
indução externa, muitas vezes a fundo perdido – ou seja, é preciso contar com o apoio
financeiro do Estado.
O Estado encontra-se, no entanto, diante de sua própria crise – uma crise que
extrapola a esfera das cidades e remonta ao esgotamento do modelo Keynesiano de
crescimento capitalista nos anos 19701. Ao longo dos anos 1980 e 1990, tanto o setor
produtivo quando o poder público viram-se às voltas com processos de reestruturação
caracterizados por um conjunto de medidas usualmente identificado com a globalização e
o neo-liberalismo (em que pesem as muitas imprecisões na aplicação desses conceitos),
que Frey (2001, p. 32) sintetiza em três frentes “(1) as políticas de austeridade
implementadas pelos Estados-nação, envolvendo desregulamentação, estratégias de
privatização e redução de serviços públicos, (2) a retração do Estado da esfera
econômica, reduzindo as possibilidades de intervenção estatal, e (3) um aumento da
dependência do setor público das decisões tomadas por agentes econômicos privados”.
No final da primeira década dos anos 2000, é evidente que os resultados desse programa
de ajuste estrutural estão muito aquém do esperado:
Depois de um quarto de século sob a agenda da ‘Reforma do Estado’, de um
modo geral os resultados deixam muito a desejar. Na América Latina e na África
(...) continua precária a habilidade do Estado para prover os serviços públicos
básicos e os bens coletivos dos quais dependem os cidadãos comuns. Em muitos
casos, a capacidade de provisão de bens coletivos está se deteriorando (Evans,
2002).
Resta uma crise de governabilidade que parece vinculada ao esgotamento da
própria noção de Estado Moderno, ou pelo menos à sua tradução em um modelo de
administração pública cuja estrutura é rigidamente hierarquizada e cuja operação é
baseada na diferenciação clara entre as atribuições políticas e as técnicas e na
normatização. Nessa configuração, as tensões entre as esferas político-administrativa e
técnico-profissional favorecem uma polarização interna que acaba por alijar
definitivamente a sociedade civil dos processos decisórios.
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Para um desenvolvimento do raciocínio por trás desta afirmação, ver por exemplo Castells, 1999.
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Apesar de diferenciar governança – a capacidade operacional do governo – de governabilidade –
dimensão política da legitimidade do governo, este texto adota a perspectiva de que ambas são esferas
indissociáveis para a superação da crise do Estado (Ribeiro, 2005, p. 75).
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Essa concepção é equivocada e será problematizada mais adiante, o que não compromete o valor da
popularização da noção de estrutura de rede, que é a questão em pauta a esta altura do texto.
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A indiferenciação entre internet e web é um erro comum. Internet é o nome da rede mundial de
computadores que transmitem dados uns para os outros graças a um protocolo padrão (Internet Protocol,
ou IP). A internet teve início em 1969 e dá suporte a uma série de aplicações, inclusive a World Wide Web,
ou simplesmente web, que foi criada em 1989 e é um conjunto de documentos interconectados por
hiperlinks e identificados por endereços denominados Uniform Resource Locators, ou URLs.
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qualquer momento’5 e que, apesar disso, não descamba para a entropia, ajuda a
compreender o tipo de equilíbrio possível nos sistemas dinâmicos e abre caminho para a
percepção da existência dos chamados processos emergentes, em que a ordem é instituída
‘de baixo para cima’. Essa dinâmica é fundamental para a superação do receio de que o
aumento do número de atores que influenciam os processos decisórios da gestão urbana
implique o desmanche do Estado em favor de uma multiplicidade de organizações pouco
preparadas e com interesses conflitantes entre si, o que conduziria ainda mais
rapidamente ao caos urbano.
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A adoção dessas expressões com esses significados específicos é propensa a causar polêmica. No
conjunto, a literatura sugere uma progressão afinada com essas descrições, de modo que o ‘governo
eletrônico’ é tipicamente o primeiro passo para a ‘democracia eletrônica’, e ambos são condições
fundamentais – mas não suficientes – para viabilizar a ‘governança eletrônica’. Em geral, os autores
preferem enfatizar as relações entre os três conceitos em detrimento de sua diferenciação (por exemplo
Ruediger, 2003 e Wzorek, Ramos e Rezende, 2005). Mesmo enquanto estratégia didática, como é o caso
neste texto, essas categorias devem ser pensadas em gradiente, já que é praticamente impossível diferenciar
os limites de cada uma em relação às demais.
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Por isso se diz que a web é uma pull technology (literalmente, ‘tecnologia de puxar’), em oposição às
mídias anteriores, que seriam push technologies (‘tecnologias que empurram’). Vale notar que várias
aplicações online, por exemplo mensageiros instantâneos e email, funcionam no modo push.
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Nunca é demais repetir que o fato de que a web e outras tecnologias digitais permitem interatividade
(interação com o sistema) não significa que os meios anteriores (como o jornal, o rádio ou a TV) não sejam
interativos. Para aprofundamento, ver por exemplo Fragoso, 2001.
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Gráfico 2: Porcentagem da população da América Latina com acesso à internet, por país
(Internet Usage Statistics, 2007).
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Essa interpretação, presente por exemplo em Frey, 2003; Ruediger, 2003 e Ribeiro, 2005, parte do
pressuposto de que a informação é a chave para o exercício da cidadania. A abordagem é discutida por
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informações que o poder público mobiliza para as tomadas de decisão, com impacto
transformador sobre as práticas políticas e as formas de gestão.
exemplo Michael Schudson, Click Here for Democracy, em Jenkins e Thorburn, 2004, pp.49-60.
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Tecnicamente, essa topologia de rede com muitos centros é chamada de descentralizada. Optou-se pela
expressão policêntrica ou multicentrada para evitar o entendimento – equivocado, mas muito comum – de
que uma rede descentralizada não tem centro(s).
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Para uma discussão dos condicionantes da topologia da internet, ver por exemplo Fragoso, 2006a.
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primeiros lugares nas listas de sites mais visitados em todo o mundo 12. Essa proeminência
dos sites de busca em relação aos demais tornam os buscadores verdadeiros ‘centros dos
centros’ e implica uma importante pressão de verticalização sobre a estrutura policêntrica
da web. A situação compromete a confiança no potencial democratizante da
disponibilização de informações através da web, em especial quando se leva em conta
que os sistemas de busca mantêm suas estratégias de hierarquização dos resultados em
segredo e que seus bancos de dados não cobrem toda a web (de modo que certas
informações jamais poderão ser encontradas com o auxílio de buscadores) (GULLI E
SIGNORINI, 2005). Mais alarmante é a rápida redução do número de grupos
empreendedores envolvidos com o negócio das buscas nos últimos anos: em 2008,
apenas 3 grupos operam com bancos de dados próprios: Google, Yahoo! e Microsoft
(Bruce Clay, Inc., 2007) e portanto têm em mãos todo o tráfego das buscas –
praticamente todo o tráfego em geral – da web13.
O fato de que o desenho que o negócio das buscas assumiu tende a tornar a web
cada vez mais parecida com os meios de comunicação de massa, e portanto, na prática,
cada vez menos horizontal e igualitária, não anula o impacto positivo do aumento
expressivo do número de indivíduos capazes de desempenhar o papel de emissor em
processos comunicacionais de grande escala nas redes digitais de comunicação. Mesmo
que o desequilíbrio da visibilidade entre os websites estabeleça uma grande distância
entre a possibilidade de expressar-se e a garantia de ser visto ou ouvido, o fato de que
atores sociais anteriormente sem voz passaram a poder se manifestar implica um
rearranjo do controle da informação em direção ao pluralismo e é um fator positivo para a
democracia eletrônica.
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Por exemplo, em fevereiro de 2008 três dos quatro sites mais visitados do mundo na classificação do
Alexa eram buscadores: Yahoo!, LiveSearch e Google. O segundo lugar no ranking, entre Yahoo! e
LiveSearch, era ocupado pelo YouTube (Alexa, 2008).
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Para discussão da questão dos buscadores e seus efeitos sobre o modo de distribuição da web, ver
Fragoso, 2007.
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Muito brevemente, ‘capital social’ corresponde ao conjunto de recursos que emerge das interações no
interior de um grupo social e que se traduzem ou podem ser convertidos em benefícios ou vantagens de
diversas naturezas para todos e cada um dos membros do grupo. Para uma revisão do conceito de capital
social em Putnam, ver por exemplo Frey, 2003. Para avançar a discussão incorporando a noção de capital
social de outros autores, ver por exemplo Recuero, 2005.
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MUVEs (multi-user virtual environments) são ambientes online compartilhados, geralmente com
interfaces que simulam espaços tridimensionais (por exemplo SecondLife ou World of Warcraft). SNSs
(social network services) são serviços online baseados na construção de perfis pessoais com conexões
explícitas para os perfis de outros usuários (por exemplo Orkut, Facebook, LinkedIn).
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A literatura nesse sentido é vasta: ver por exemplo, Roszak (1988) e Rheingold (1993) reportam a
formação e o fortalecimento de comunidades em BBSs; Reid (1991) e Recuero(2002) no IRC, Reid (1994)
nos MUDs, Sá (2005) em listas de discussão, Sepé (2007) em games e fóruns, Recuero (2006) em blogs.
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Conforme o Alexa, em fevereiro de 2008 quatro entre os dez sites mais acessados no mundo eram SNSs:
MySpace, Facebook, Hi5 e Orkut (Alexa, 2008).
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Spams são mensagens não solicitadas, enviadas para um grande número de usuários, geralmente com
apoio de programas ou scripts especiais.
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3. Condicionantes
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Embora as taxas de escolarização da população tenham crescido muito entre os censos de 1940 e 2000
(IBGE, 2007), em 2005, a escolaridade média dos brasileiros com 10 anos ou mais de idade era de 6,6 anos
(IBGE, 2006).
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Para um aprofundamento da relação o comportamento dos brasileiros no Orkut e as considerações de Da
Matta sobre a cultura brasileira ver Fragoso, 2006b.
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O documento da OECD remete a citação a Doug Saunders, Wired should stay out of the future, 1997 e a
Rick Salutin, How about some straight talk on the Internet?, 1996.
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condicionantes de ordem cultural e política vão, em grande parte, no sentido contrário das
ações de governança eletrônica.
Ruediger (2003) sugere que, havendo vontade política por parte do Estado para
deflagrar o processo, a pressão da sociedade civil por uma quantidade cada vez maior de
serviços e informações online estabelecerá um círculo virtuoso em direção ao incremento
da cidadania:
...as barreiras internas ao Estado poderiam ser tensionadas e, eventualmente,
mitigadas, pela pressão da sociedade civil em um processo dialético de demanda
crescente por serviços e informações advindas do Estado. Da mesma forma, os
gestores poderiam buscar iniciativas que maximizassem essa possibilidade, por
meio de mecanismos voltados ao provimento de meios de acesso, como também
outros, vinculados à oferta de programas e políticas que digam respeito
diretamente a questões de cidadania. Esse processo interessaria, sobretudo, aos
que almejam a continuidade de reformas no campo do Estado. Evidentemente,
esse ciclo virtuoso requer um ponto de partida que precisa ser politicamente
construído (Ruediger, 2003, p. 1277-1278)
A construção desse ‘ponto de partida’ demanda a superação não apenas dos
travamentos internos ao próprio Estado (que Ruediger constatou no âmbito corpo
técnico-administrativo), mas também a apatia generalizada em relação aos assuntos
políticos22. No caso brasileiro, fatores culturais ainda mais desfavoráveis estão em jogo: o
hábito com o autoritarismo (que, embora superado em relação à estrutura formal de
governo, permanece nas ações do cotidiano e no nível local); a tradição clientelista; a
indisposição para construções coletivas de natureza inclusiva. Embora no Brasil as
comunidades locais permaneçam ativas e muitas vezes desempenhem um papel
importante no cenário social, elas tendem a ser baseadas em laços de amizade e
familiares e com frequência se prestam a um modelo de dominação em que uma pequena
e poderosa elite explora as vantagens das relações em rede, em seu próprio interesse e em
detrimento dos que não pertencem ao grupo. Por outro lado, Frey identifica a presença,
no Brasil, de “novas formas emergentes de vida social e de engajamento político, capazes
não apenas de renovar os laços sociais das comunidades, mas também de promover novas
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Esta última pode ser entendida como mais um sintoma da própria crise do Estado Moderno, de modo que
se trata de uma manifestação do problema mais que de um entrave à sua solução.
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Referências Bibliográficas
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FRAGOSO, Suely . Redes Urbanas e Redes Digitais: considerações sobre a governança eletrônica. In: Ângela Prysthon;
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