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Mas h um enganador, no sei quem, sumamente poderoso, sumamente astucioso que, por
indstria, sempre me engana. No h dvida, portanto, de que eu, eu sou, tambm, se me
engana: que me engane o quanto possa, nunca poder fazer, porm, que eu nada seja,
enquanto eu pensar que sou algo. De sorte que, depois de ponderar e examinar
cuidadosamente todas as coisas preciso estabelecer, finalmente, que este enunciado eu, eu
sou, eu, eu existo necessariamente verdadeiro, todas as vezes que por mim proferido ou
concebido na mente.
(DESCARTES, R. Meditaes sobre Filosofia Primeira. Traduo, nota prvia e reviso de Fausto
Castilho. Campinas: Unicamp, 2008, p. 25.)
Com base na tira e no texto, sobre o cogito cartesiano, correto afirmar:
a) A existncia decorre do ato de aparecer e se apresenta independente da essncia
constitutiva do ser.
b) A existncia manifesta pelo ato de pensar que, ao trazer mente a imagem da coisa
pensada, assegura a sua realidade.
c) A existncia concebida pelo ato originrio e imaginativo do pensamento, o qual impede
que a realidade seja mera fico.
03) John Locke o iniciador da teoria do conhecimento em sentido estrito, pois se props, no
Ensaio acerca do entendimento humano, a investigar explicitamente a natureza, a origem e o
alcance do conhecimento humano.
04) Para John Locke, todo nosso conhecimento provm e se fundamenta na experincia. As
impresses formam as ideias simples; a reflexo sobre as ideias simples, ao combin-las,
formam ideias complexas, como substncia, Deus, alma etc.
05) John Locke distingue as qualidades do objeto em qualidades primrias (solidez, extenso,
movimento etc.) e qualidades secundrias (cor, odor, sabor etc.); as primeiras existem
realmente nas coisas, as segundas so relativas e subjetivas.