You are on page 1of 52

Desenho Assistido por

Computador
1

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

MIEEC

João Martins (2009/2010)


Bibliografia
g recomendada
2

 Luis Veiga da Cunha,


Cunha Desenho Técnico,
Técnico 14º Edição,
Edição
Fundação Calouste Gulbenkian
 Simões Morais, Desenho Técnico Básico, 23
23ª Edição,
Porto Editora
 Arlindo Silva et al, Desenho Técnico Moderno, Lidel
 Leão Rodrigues, Desenho Assistido por
Computador, (apontamentos)
 João Martins, Desenho Assistido por Computador,
(acetatos da disciplina)
 N
Normas
 Guias de trabalhos práticos

João Martins (2009/2010)


Avaliação
ç
3

 Disciplina com avaliação contínua


contínua, sem exame final
 Execução obrigatória de 8 trabalhos: 6 trabalhos em aula prática
(grupos de 2 alunos), 1 trabalho para casa (grupos de 2 alunos) e de
um trabalho
t b lh individual
i di id l
 A classificação de grupo é obtida a partir da média dos 6 melhores
trabalhos (em aula prática e para casa) não incluindo o individual
6
Classifica cao grupo   Tgrpi / 6
Classificação
 Tind
individual
i 1
Classificação final  0,5  Classificação grupo  0,5  Classificação individual
 Para obter aprovação na disciplina (9,5 valores), quer a
Classificação grupo quer a Classificação individual deverão
ambas ser iguais ou superiores a 9,5
9 5 valores

João Martins (2009/2010)


Trabalhos p
práticos
4

1
1. Projecções ortogonais a partir de perspectiva isométrica
2. Projecções ortogonais, à mão livre, a partir de perspectiva
isométrica (Casa)
3. Perspectiva axonométrica isométrica a partir de projecções
4. Perspectiva axonométrica isométrica a partir de projecções
5. Esquemas de uma instalação eléctrica (tomadas e
iluminação)
6
6. Esquemas de uma instalação eléctrica (força motriz)
7. Desenho de funções a duas dimensões e representação de
superfícies
p tridimensionais

João Martins (2009/2010)


Nota Prévia
5

Os apontamentos
O t t que aquii se apresentam
t tê
têm por
objectivo constituir um elemento base de apoio às aulas
teóricas da disciplina de DESENHO ASSISTIDO POR
COMPUTADOR do curso de Mestrado Integrado em
Engenharia
g Electrotécnica da Faculdade de Ciências e
Tecnologia - Universidade Nova de Lisboa. Constituem
assim uma base de trabalho para os alunos da disciplina,
que no entanto são vivamente aconselhados a consultar a
bibliografia recomendada, ou outra, dentro do domínio
específico.
ífi O Os apontamentos
t t fforam ffeitos
it ttendo
d por ffonte
t
a bibliografia recomendada para a disciplina.

João Martins (2009/2010)


O desenho ao longo
g dos tempos
p
6

João Martins (2009/2010)


O desenho ao longo
g dos tempos
p
7

D
Desenho h artístico
tí ti
 O desenhador tem toda a liberdade para elaborar a sua obra
gráfica
 Desenho técnico
 O desenhador transmite
transmite, através de uma representação
descritiva, informações rigorosas sobre as formas e dimensões
dos objectos

João Martins (2009/2010)


O desenho ao longo
g dos tempos
p
8

João Martins (2009/2010)


O desenho ao longo
g dos tempos
p
9

 Desenho
D h técnico
té i é a iinformação
f ã té
técnica,
i com
apresentação gráfica num determinado suporte,
estabelecida de acordo com as regras de
normalização universal, cuja finalidade essencial é a
produção de objectos ou concretização de projectos.
projectos

João Martins (2009/2010)


Tipos
p de desenho
10

 Esboço
E b
 Esquisso
 Desenho
 Esquema
q
 Diagrama / Gráfico
 Nomograma / Ábaco

João Martins (2009/2010)


Tipos
p de desenho
11

 Esboço
E b
(desenho realizado à mão livre)

João Martins (2009/2010)


Tipos
p de desenho
12

 Esquisso
E i
(representação das principais linhas para apoio à
execução
ã de
d um d desenho
h técnico)
é i )

João Martins (2009/2010)


Tipos
p de desenho
13

 Desenho
D h
(representação rigorosa do que se pretende
d
descrever)
)

João Martins (2009/2010)


Tipos
p de desenho
14

 Esquema
E
(desenho muito simplificado que recorre à utilização
d símbolos
de í b l gráficos)
áfi )

João Martins (2009/2010)


Tipos
p de desenho
15

 Diagrama
Di / Gráfico
G áfi
(representação gráfica que exprime uma relação
entre grandezas)
d )

João Martins (2009/2010)


Tipos
p de desenho
16

 Nomograma
N / Ábaco
Áb
(representação que permite determinar valores de
grandezas
d relacionadas,
l i d sem recurso a fófórmulas
l

João Martins (2009/2010)


Tipos
p de desenho técnico
17

 Desenho
D h de
d concepção
ã
(exprime a forma de resolver determinado
problema)
 Desenho de definição
( t b l
(estabelece as exigências
i ê i ffuncionais
i i a que d
deve
obedecer o objecto desenhado)
 Desenhoh ded execução
(contem as indicações necessárias para a
execução
ã ou ffabrico)
b i )

João Martins (2009/2010)


Elementos constituintes de um projecto
p j
18

P
Peças escritas
it
 Memória descritiva e justificativa

 Especificações
E ifi õ té técnicas
i e cálculos
ál l
 Lista de quantidades

 Orçamento

 (Caderno de encargos)

 Peças desenhadas

João Martins (2009/2010)


Peças
ç desenhadas
19

 Desenho
D h dde ante-projecto
t j t
 Desenho de projecto
 Desenho de definição
 Desenho de execução
ç
 Desenho de fabricação
 Desenho de operação
 Desenho de modelo
 Desenho de montagem
 Desenho de instalação
 Desenho de “interface”

João Martins (2009/2010)


Desenho Assistido p
por Computador
p
20

 CAD (C(Computer t AidAided


dDDesign)
i )
 Ferramenta informática que permite a realização de desenhos
(técnicos ou não) em computador
computador, com elevada precisão
precisão.
2D / 3D

João Martins (2009/2010)


Vantagens
g do CAD
21

 Possibilidade de interligação ao sistema CAM


(Computer Aided Manufactoring)
 Possibilidade de interligação a programas de análise
estrutural
 Elevada precisão de desenho
 Excelente apresentação
 Facilidade e rapidez na correcção de desenhos
 Facilidade de eleboração de listas de peças
 F ilid d de
Facilidade d armazenamento t e manipulação
i l ã d de
desenhos

João Martins (2009/2010)


Outros p
programas
g de CAD
22

 Concepção
C ã de
d Ci
Circuitos
it Elé
Eléctricos
t i e El
Electrónicos
t ó i
OrCAD (www.orcadpcb.com)
PSPICE (www.orcadpcb.com/pspice
www orcadpcb com/pspice)

João Martins (2009/2010)


Outros p
programas
g de CAD
23

 ConcepçãodeMáquinase InstrumentaçãoEléctricas
Magnet, Elecnet, Termnet (www.infolytica.com)

João Martins (2009/2010)


Outros p
programas
g de CAD
24

 ConcepçãodeMáquinase InstrumentaçãoEléctricas
Electro, Magneto, Kelvin – 2D (www.integratedsoft.com)
Coulomb,
l b Amperes, Celsius
l – 3D (www.integratedsoft.com
i t t d ft )

João Martins (2009/2010)


Outros p
programas
g de CAD
25

 ConcepçãodeMáquinase InstrumentaçãoEléctricas
Opera-2d, Opera-3d (www.vectorfields.com)

João Martins (2009/2010)


Outros p
programas
g de CAD
26

 ConcepçãodeMáquinase InstrumentaçãoEléctricas
Flux2d, Flux3d (www.cedrat.com)

João Martins (2009/2010)


Outros p
programas
g de CAD
27

 Estudo de Fenómenos Electromagnéticos


FullWave (www.infolytica.com)
Opera-2d, d (www.vectorfields.com
d Opera-3d t fi ld )
Flux2d, Flux3d (www.cedrat.com)

João Martins (2009/2010)


Outros p
programas
g de CAD
28

 Análise de Sinais e Sistemas


MatLab/Simulink (www.mathworks.com)

João Martins (2009/2010)


Normalização
ç 1
29

João Martins (2009/2010)


Normalização
ç 1
30

 Normalização corresponde a uma actvidade que


conduz à obtenção de soluçoes para problemas de
caractér repetitivo, essencialmente no âmbito da ciência,
tecnologia e economia,
economia com vista à realização do grau
óptimo de organização num dado domínio.

 Norma é uma especificação técnica ou outro documento


do domínio público preprarado com a colaboração e o
consenso ou a aprovaçao geral de todas as partes
interessadas, baseado em resultados conjugados da
ciência, tecnologia e experiência, visando a optimização
d b
de benefícios
fí i para a comunidade
id d e aprovadod por um
organismo para tal juridicamente qualificado a nível
nacional,regional ou internacional.

João Martins (2009/2010)


Normalização
ç 1
31

 Norma
N bá
básica
i (Organização Internacional de Normalização)

 Norma de produto
 Norma de serviço
 Norma de terminologia
g
 Norma de ensaio
 Norma de segurança
 Norma de interface
 Norma
N d
de eficiência
fi iê i
 Norma descritiva

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç e Vistas
32

Na representação gráfica de um dado objecto,


objecto
equipamento ou instalação, podem (e devem) ser
utilizadas as suas projecções num plano (ou
vários),ou as suas vistas numa superfície plana (ou
várias).
Projecção é a representação gráfica de um objecto
técnico obtida pela projecção do objecto num dado
plano.
l
Vistas são representações gráficas de objecto técnico
em que se considera
id que o observador
b d está á no
inifinito, sendo os raios visuais paralelos entre si.

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç
33

V – Ponto de vista
ou centro de
p j ç
projecção

 – Quadro ou
plano de projecção

{ABCD} – Objecto

{{A’B’C’D’}
’ ’ ’ ’} –
Projecção ou vista

Li h projectantes
Linhas j t t

Projecção central de um quadrado


situado
i d aquémé do
d plano
l de
d projecção
j ã
João Martins (2009/2010)
Projecções
j ç
34

Projecção central de um quadrado situado


além do plano de projecção
João Martins (2009/2010)
Projecções
j ç
35

Projecções cónicas ou centrais

Projecções
j ç cilíndricas ou p
paralelas

(ortogonais ou oblíquas)

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç
36

Projecções cilíndricas ou paralelas


(ortogonais ou oblíquas)

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç Ortogonais.
g Método Europeu
p
37

O método europeu baseia-se na


projecção
j ã paralela
l l ortogonal,
t l ou
simplesmente projecção ortogonal.

O método europeu considera seis projecções ortogonais de um


dado objecto, considerando-o inserido dentro de uma caixa virtual
paralelipipédica transperente.

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç Ortogonais.
g Método Europeu
p
38

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç Ortogonais.
g Método Europeu
p
39

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç Ortogonais.
g Método Europeu
p
40

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç Ortogonais.
g Método Europeu
p
41

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç Ortogonais.
g Método Europeu
p
42

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç Ortogonais.
g Método Europeu
p
43

João Martins (2009/2010)


Projecções
j ç Ortogonais.
g Método Europeu
p
44

João Martins (2009/2010)


Linhas
45

 Nas
N posições
i õ ortogonais
t i uma li
linha
h pode
d ddefinir:
fi i
 Uma face vista de perfil (AB) (AB) (CD)
 A intersecção de duas superficies planas ou não (CD) (A1B1)
 O contorno aparente de uma superficie curva (EF) (C1D1)

João Martins (2009/2010)


Áreas
46

 Uma
U á
área li
limitida
itid numa vista
i t por um contorno
t
fechado pode representar:
 Uma fface representada
U t d em verdadeira
d d i grandeza
d
 Uma face representada em grandeza menor do que a verdadeira
 Uma superficie curva
 Um conjunto de superficies curvas, ou planas e curvas, tangentes
entre si

João Martins (2009/2010)


Vistas Parciais
47

Quando
Q d um objecto
bj t apresenta
t
eixos de simetria podem ser
apresentadas
t d apenas
vistas parciais.

Quando um objecto é muito


comprida
id podem
d apresentar-se
vistas parciais, apenas do início
e fim da peça.

João Martins (2009/2010)


Vistas Auxiliares
48

Em certos
E t casos as seisi projecções
j õ ortogonais
t i podem
d
não ser suficientes para representar o objecto, pelo
que se pode recorrer a vistas auxiliares.
auxiliares

João Martins (2009/2010)


Vistas Auxiliares
49

Em certos
E t casos as seisi projecções
j õ ortogonais
t i podem
d
não ser suficientes para representar o objecto, pelo
que se pode recorrer a vistas auxiliares.
auxiliares

João Martins (2009/2010)


Execução
ç de p
projecções
j ç ortogonais
g
50

1
1. Escolher a posição mais adequeada para a representação do
objecto
2. Escolher as vistas q
que melhor definem o objecto
j
3. Escolher a escala do desenho e o formato do papel
4. Traçar as linhas de eixo de simetria e os contornos das vistas
5. Traçar as restantes linhas visíveis, ocultas e de eixo
6. Desenhar completamente todas as configurações do objecto
7. I
Inscrever cotas
t e outras
t iindicações.
di õ P Preencher
h a llegenda
d
8. Executar os tracejados dos cortes e secções
9
9. Verificar cuidadosamente todo o desenho

João Martins (2009/2010)


Execução
ç de p
projecções
j ç ortogonais
g
51

João Martins (2009/2010)


Leitura de p
projecções
j ç ortogonais
g
52

 Identificação
Id tifi ã d dos vértices
é ti d
do objecto
bj t com números
ú e
letras

 Execução de um esboço em prespectivado objecto

João Martins (2009/2010)

You might also like