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Logística de Materiais

Conhecimentos
básicos para missão
de paz no Haiti
1º Tenente REZENDE

• Funções:
– Encarregado do Setor de Materiais;
– Encarregado do Escritório de Projetos;

• Formação:
– Intendência – AMAN – 2004;
– Administração – UFMS – 2009;
– MBA Gestão de Projetos – UGF – 2007.
Sumário

• Introdução
• Desenvolvimento
– Informações sobre a logística no Haiti;
– Conceitos básicos;
– Conceitos modernos;
– Atividades chave;
• Conclusão
Centro de Controle de Logística

• Missão: coordenar os esforços e atender às


necessidades do Exército e da Marinha e organizar a
demanda pela ponte aérea a ser administrada e
operada pela FAB.
• Subordinação: Secretaria de Logística do Ministério
da Defesa
• Localização: Rio de Janeiro
• Composição: Depósito de Suprimento, o Depósito de
Munição, o Depósito Central de Armamento e o
Estabelecimento Geral de Transporte
Transporte da FAB

• Transportam:
– Peças de reposição;
– Medicamentos;
– Equipamentos;
– Munição;
– Material de construção;
– Equipamentos reparados devolvido;
– Material de informática;
– Caixas de correspondência (diminuiu com cybers)
Transporte da FAB
Transporte da FAB
Transporte da FAB
Transporte da FAB
Transporte da FAB
Transporte da FAB
Transporte da Marinha
Transporte da Marinha
Transporte da Marinha
Transporte do Exército
Transporte do Exército
Transporte do Exército
O que é logística?

• A Logística é o processo de planejamento,


implementação e controle do fluxo e
armazenagem eficientes e de baixo custo de
matérias primas, estoque em processo,
produto acabado e informações relacionadas,
desde o ponto de orígem ao ponto de
consumo, com o objetivo de atender aos
requisitos dos clientes.
Council of Logistics Management
Objetivos da logística

• Redução de custos globais;


• Altos giros de estoques;
• Continuidade do fornecimento;
• Obtenção do nível de qualidade desejado;
• Rapidez nas entregas;
• Registros, controles e transmissão de dados
instantâneo e confiáveis.
Atividades da Logística

• Confirmação de pedidos: é o tempo que a empresa


combina com o cliente para a entrega do produto;
• Transportes: é a movimentação externa do produto
final ao cliente através de meios rodoviário,
ferroviário, marítimo e aeroviário;
• Gestão dos estoques: é necessário manter um nível
mínimo de estoques, suficiente para suprir a
demanda;
• Armazenagem: é a utilização eficiente do espaço
necessário para estocar os produtos;
Atividades da Logística

• Movimentação: a forma de movimentar matérias-


primas na fabricação, como pontes rolantes, esteiras
transportadoras, empilhadeiras e outros meios;
• Embalagem: é a forma de proteção do produto;
• Planejamento integrado: de produção, compras
(previsão de demando) e embarques;
• Sistema de informação: é necessário ter uma base
de dados para planejar a programação de entrega e
controle da logística.
Conceitos Modernos:
Logística Integral
• A LOGÍSTICA INTEGRAL compreende todas as
operações da organização relacionadas com o
fluxo de materiais e produtos.
– Administra o Fluxo de Informações (Planos de
Vendas, Produção, Materiais, Compras e
Estoques) e;
– Fluxo Físico ( Recebimento, Estocagem, Produção,
Vendas, Transportes e Entregas ).
Conceitos Modernos:
Supply Chain Management
• Supply Chain Management é a integração de
processos-chave a partir do usuário final até
os fornecedores primários com o objetivo de
prover produtos, serviços e informações que
adicionem valor para os clientes e acionistas
da empresa.”
Council of Logistics Management
Conceitos Modernos:
Supply Chain Management
Atividades Fragmentadas até 1960 Integração década de 90

Previsão de Demanda L
Suprimento Logística de o
g
Preservação/Conservação Suprimentos í
Estocagem de MP s
t
MRP i
Logística
Estocagem em Processo c
de
Movimentação de Materiais a
Produção
PCP I
Manufatura n
t SCM
Estocagem de PA e
Planejamento da Distribuição g
Processamento de Pedidos r
Transporte Logística de a
d
Serviço ao Cliente Distribuição a
Planejamento Estratégico
Tecnologia da Informação Logística
Marketing/Vendas Empresarial
Contábilidade & Finanças
Conceitos Modernos:
Cadeira de Valor - PORTER
Atividades Chaves

• Transportes;
• Gestão de Estoques;
• Fluxo de informações e processamento de
pedidos;
• Armazenagem;
• Manuseio de materiais;
• Compras;
• Embalagem.
Atividades Chaves:
TRANSPORTE
• Seleção do modal e serviços de transporte:
– Aéreo (FAB) – recebimento e logística reversa
– Marítimo (Marinha) – recebimento e logística
reversa
– Terrestre (Exército) – logística de distribuição
• Programação de veículos
– Normas de transporte (sinalização de veículos)
– Capacidade volumétrica e tonelagem
– Preparação das cargas
Atividades Chaves:
TRANSPORTE
• Dados gerais do C-130 (Hércules):
– Peso Total: 70.310 kg
– Peso Bruto Máximo: 79.380 kg
– Velocidade máxima: 621 km/h
– Alcance: 7.410 km
– Teto Máximo: 7.010 m
– Capacidade:
• 92 soldados ou 64 pára-quedistas
• 6 pallets
Atividades Chaves:
TRANSPORTE
Atividades Chaves:
TRANSPORTE
Atividades Chaves:
TRANSPORTE
Atividades Chaves:
GESTÃO DE ESTOQUES
• Política de estoque

• Previsão

• Variedade de Produtos

• Monitoramento de estoques
Atividades Chaves:
GE: POLÍTICA DE ESTOQUES
• A política de estoques é necessária para
assegurar o suprimento de materiais
necessários ao funcionamento da
organização, no tempo correto, na quantidade
necessária, na qualidade requerida e pelo
melhor preço.
– Antes do tempo correto  Estoques altos, acima
da necessidade da organização.
– Após o tempo correto  Falta de material para
atendimento das necessidades.
Atividades Chaves:
GE: POLÍTICA DE ESTOQUES
– Além da quantidade necessária  Representam
imobilizações em estoque ocioso.
– Sem Atributos de Qualidade  Acarreta custos
maiores (rendimento).
– Aquém da quantidade necessária  Podem levar
à insuficiência de estoque (quebra do fluxo).
Atividades Chaves:
GE: PREVISÃO
• Previsão: elementos para previsão
– Demanda (D): é a quantidade consumida ou
requisitada para uso em um determinado
período.
– Demanda Média Mensal (Dm): é a quantidade
média de material consumido em um
determinado período.
– Demanda Anual (Q): é a quantidade de material
consumido em um período de 12 meses.
– Quantidade Pendente de Compra (QPC): é a
quantidade de material em aquisição ainda não
entregue pelo fornecedor.
Atividades Chaves:
GE: PREVISÃO
– Tempo de Ressuprimento: compreende o espaço
de tempo decorrido entre a data da emissão da
requisição para compra do material e aquela em
que o material é recebido pelo almoxarifado, o
considerado em condições de utilização. Podemos
dividir em:
• tempo de processo, que é o tempo gasto na elaboração
do processo de compra, e o
• tempo de entrega, que é utilizado pelo fornecedor para
atender e eventualmente, fabricar o material.
Atividades Chaves:
GE: PREVISÃO
– Ponto de Ressuprimento (PR) ou Ponto de
Encomenda (PE) ou Ponto de Pedido (PP):
corresponde ao nível de estoque que ao ser
atingido indica a necessidade de ressuprimento
do material.
– Intervalo de Ressuprimento (IR): é o espaço de
tempo compreendido entre duas datas
consecutivas de ressuprimento.
– Lote de Compra (LC): é a quantidade de material
solicitada em cada ressuprimento de estoque.
Atividades Chaves:
GE: PREVISÃO
– Nível de Suprimento (NS): corresponde à
quantidade existente fisicamente no almoxarifado
e mais em processo de compras.
– Estoque Máximo (EMax): quantidade máxima de
material admissível em estoque.
– Estoque Médio (EM): é uma quantidade média de
material mantida em estoque em um
determinado período.
– Cadência de Compras (CC): é o número de
ressuprimento efetuados no ano.
Atividades Chaves:
GE: PREVISÃO
– Estoque de Segurança (ES): é a quantidade de
material destinada a evitar ruptura de estoque,
ocasionada por dilatação de tempo de
ressuprimento (atraso na entrega ou qualidade)
ou aumento da demanda em relação ao previsto.
– Ruptura de Estoque (RE): é a situação em que
determinado item de material é requisitado ao
almoxarifado, sem que haja saldo suficiente em
estoque para seu atendimento total.
Atividades Chaves:
GE: PREVISÃO
• Simulação da Evolução de Estoque
Dados:
Dm = 200 Quando devo comprar?
ES = 200 Quanto devo comprar?
TR = 2 meses Máximo que posso estocar?
IR = 4 meses
Estoque atual (30/01) = 400
Pedido realizado em (30/12)
Atividades Chaves:
GE: PREVISÃO
• Quando devo comprar?
PR = (Dm x TR) + ES
PR = (200 x 2) + 200
PR = 600
• Quanto devo comprar?
LC = Dm x IR
LC = 200 x 4
LC = 800
Atividades Chaves:
GE: PREVISÃO
• Máximo que posso estocar (desconsiderando
o espaço físico)?
Emax = (Dm x IR) + ES
Emax = (200 x 4) + 200
Emax = 1000

• Como observar a evolução disso?


R: MRP
Atividades Chaves:
GE: PREVISÃO
• MRP
EF = EI + Receb - Consumo
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
EI 600 400 1000 800 600 400 1000 800 600 400 1000 600
Con 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
Receb 800 800 800
EF 400 1000 800 600 400 1000 800 600 400 1000 800 600
LC 800 800 800
Atividades Chaves:
GE: PREVISÃO
• Exercício:
De um material conhecemos:
– Consumo médio diário: 5 peças
– Cadência de compra: 3 vezes
– Estoque de segurança: 300 peças
– Tempo de ressuprimento: 2 meses
– Frequência operacional: 30 dias / mês
Determinar:
a) Estoque médio mensal; b) lote de compra; c) ponto de
ressuprimento; d) nível de suprimento; e) estoque
máximo; f) quadro do MRP com EF 30/01 em 300 peças
Atividades Chaves:
GE: VARIEDADE DE PRODUTOS
• Dentro do possível, procure padronizar seus
equipamentos e itens de consumo tendo em
vista o seguinte:
– Equipamento (recursos de investimento)
demandam um material de consumo (cartuchos,
peças, fitas, etc...) específico, ou seja a variação
desses produtos aumentam a variedade de itens a
controlar.
– Itens de consumo: podem apresentar
embalagens, prazos ou formas de
acondicionamento diferentes, mesmo possuindo
a mesma aplicação.
Atividades Chaves:
GE: VARIEDADE DE PRODUTOS
• Classificação de Materiais: a classificação de
materiais visa a identificação, codificação e
catalogação de todos os itens de material da
empresa atuante. Portanto, como uma função
meia destinada ao apoio das demais atividades
de suprimento. Considerações:
– O sistema de classificação é primordial para qualquer
área de material, pois sem ele, não pode existir um
planejamento eficiente dos estoques, aquisições de
corretas de material e procedimentos adequados nas
atividades de armazenamento.
Atividades Chaves:
GE: VARIEDADE DE PRODUTOS
– A classificação não deve gerar confusões, ou seja,
um produto não pode ser classificado de modo
que seja confundido com outro, mesmo sendo
este semelhante.
– Deve haver um material para cada código, e
somente um.
– Deve haver um código para cada material, e
somente um.
Atividades Chaves:
GE: VARIEDADE DE PRODUTOS
• Codificação de Material: em função de uma
boa identificação de material, podemos partir
para a codificação dos mesmos, ou seja,
representar todas as informações necessárias,
suficientes e desejadas por meio de número
e/ou letra.
• Os sistemas de codificação mais comumente
utilizados são:
– Sistema Alfabético: O material é codificado
utilizando-se um conjunto de letras suficientes
para preencher toda a identificação do material.
Atividades Chaves:
GE: VARIEDADE DE PRODUTOS
– Sistema Alfa Numérico: o material é codificado
através da utilização ou combinação de letras e
números para representação de material.
– Sistema Numérico ou Decimal: consiste na
composição e atribuição de códigos em algarismos
arábicos. É o método mais utilizado, tendo em vista
a facilidade na ordenação sequencial dos diversos
itens de materiais e na adoção da informatização.
O método decimal universal, como ficou
conhecido, divide o universo de itens de materiais
em grupos, aos quais por sua vez em subgrupos e,
adiciona-se a estes um número de identificação.
Atividades Chaves:
GE: VARIEDADE DE PRODUTOS
XX XX XX X
Grupo
Subgrupo
Número de identificação
Digito verificador
Exemplo:
Grupo: 01 - Escritório
Subgrupo: 01 - Canetas
Número identificador: 01 - Esferográfica
Dígito verificador: 1 - Preta
Atividades Chaves:
GE: MONITORAMENTO DE ESTOQUE
• Utilize os recursos de TI para monitorar os
níveis de estoque.
• Existe um artigo mais importante que o
outro?
Sim, alguns artigos consumem maiores recursos ou
possuem uma importância funcional maior,
podendo ser monitorados por técnicas como o
Método ABC de Paretto (Lei 20x80).
Atividades Chaves:
GE: MONITORAMENTO DE ESTOQUE
• A aplicabilidade dos fundamentos do método
de Paretto foi comprovada e posta em prática
nos Estados Unidos, logo após a Segunda
Guerra Mundial (1951), pelo General Eletric,
tendo como responsável H. F. Dixie. Foi
determinado como:
Grupo Valor (%) Itens (%)
A 75 10
B 20 25
C 05 65
Atividades Chaves:
GE: MONITORAMENTO DE ESTOQUE
• Para obter-se a classificação A.B.C., deve-se:
– Conhecer o universo de materiais a serem analisados.
• identificação do material (descrição ou código);
• quantidade (consumo, estoque, compra) Þ média mensal
ou anual;
• preço unitário;
• peso unitário ou embalagem;
• volume unitário ou embalagem.
– Calcular o valor, peso e volume de cada item.
– Ordenar decrescentemente, por valor, peso ou
volume.
Atividades Chaves:
GE: MONITORAMENTO DE ESTOQUE
– Acumular os valores, peso ou volume.
– Calcular o percentual do valor, peso ou volume.
– Separar os grupos A, B, C.

• Veja o caso prático a seguir:


Atividades Chaves:
GE: MONITORAMENTO DE ESTOQUE
Código Dm $ unitário $ total Ordem
1 1300 10,00 13000,00 4
2 100 45,00 4500,00 6
3 1020 100,00 102000,00 1
4 200 40,00 8000,00 5
5 2000 35,00 70000,00 2
6 500 50,00 25000,00 3
7 40 20,00 800,00 10
8 500 5,00 2500,00 8
9 640 5,00 3200,00 7
10 100 10,00 1000,00 9
Atividades Chaves:
GE: MONITORAMENTO DE ESTOQUE
Código $ total Acumulado % Grupo
3 102000,00 102000,00 44,35 A
5 70000,00 172000,00 74,79 A
6 25000,00 197000,00 85,66 B
1 13000,00 210000,00 91,30 B
4 8000,00 218000,00 94,78 B
2 4500,00 222500,00 96,74 C
9 3200,00 225700,00 98,13 C
8 2500,00 228200,00 99,13 C
10 1000,00 229200,00 99,65 C
7 800,00 230000,00 100,00 C
Atividades Chaves:
GE: MONITORAMENTO DE ESTOQUE
Acumulado Acumulado
Grupo Itens (Qtd) Itens (%)
($) (%)
A 172000,00 74,78% 2 20%
B 46000,00 20,00% 3 30%
C 12000,00 5,22% 5 50%
TOTAL 230000,00 100% 10 100%
Atividades Chaves:
GE: MONITORAMENTO DE ESTOQUE
Determinar os grupos Código Dm $ unitário
A, B e C para 60%, 1 625 18,00
25% e 15%,
2 125 28,00
respectivamente.
3 4287 110,00
4 550 104,00
5 187 16,00
6 37 80,00
7 187 8,00
8 12500 43,00
9 95 210,00
10 750 57,00
Atividades Chaves:
FLUXO DE INFORMAÇÕES
• Procedimento de interface entre pedidos de
compra e estoque

• Sistema de transmissão de informações de


pedidos

• Regras sobre pedidos


Atividades Chaves:
ARMAZENAGEM
• Determinação de espaço
– Baseado no Estoque Máximo
• Leiaute (layout) do estoque e docas
– Baseado no Método ABC
• Configuração do armazém
– Baseado nas condições físicas do local
• Localização do estoque
– Baseado no cliente
Atividades Chaves:
ARMZ: Determinação do espaço

CAPACIDADE
FINALIDADE NECESSIDADE
ALOCADA

ÓLEO ENGRENAGEM, BALDE 20L, PLASTICO 21 24


ÓLEO MOTOR DIESEL, BALDE 20L, PLASTICO 21 24
PNEU (295/80 R 22,5) 17 18
BATERIA CAMINHÃO 16 15
BATERIA MENOR 10 15
PNEU (750/16) 10 15
ÓLEO MOTOR GASOLINA, CX COM 24 UN 07 15
TINTA GALÃO 3,6 05 9
ADITIVO PARA RADIADORES, CX COM 24 UN 03 9
Atividades Chaves:
ARMZ: Leiaute (layout)
Atividades Chaves:
ARMZ: Configuração do armazém
• Armazenagem de produtos pesados:
– Palete
– Rack ou conteiner metálico
– Estante convencional para paletes;
– Estante para paletes drive-in ou drive-thru
– Estante para paletes push-back
– Estante para paletes dinâmica
– Cantilever
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Palete
• Paletes: Um ou uma palete (do inglês pallet) é
um estrado de madeira, metal ou plástico que
é utilizado para movimentação de cargas. A
função do palete é a otimização do transporte
de cargas, que é conseguido através da
empilhadeira e a paleteira, obtendo com isso
vantagens como (Fernandes, 1981, p. 113):
• Vantagens:
– Redução do custo homem/hora;
– Rapidez na estocagem e movimentação de cargas;
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Palete
– Menores custos de manutenção do inventário
bem como melhor controle do mesmo;
– Racionalização do espaço de armazenagem, com
melhor aproveitamento vertical da área de
estocagem;
– Diminuição das operações de movimentação;
– Redução de acidentes pessoais;
– Diminuição de danos aos produtos;
– Melhor aproveitamento dos equipamentos de
movimentação;
– Uniformização do local de estocagem.
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Palete
• Desvantagens:
– Espaços perdidos dentro da unidade de carga;
– Investimentos na aquisição de paletes, acessórios
para a fixação da mercadoria à plataforma e
equipamentos para a movimentação das unidades
de carga;
– O peso do palete e o seu volume podem
aumentar o valor do frete;
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Palete

Um pálete de madeira (Fernandes, 1981, Pálete de plástico com nove pernas, podendo ser
p. 128-130) içado por qualquer um de seus quatro lados
(Fernandes, 1981, p. 132-133)

Configuração dos paletes PBR:


•Palete quatro entradas, dupla face não reversível
•Medidas 1,00 x 1,20 m
•Entradas para empilhadeiras e carrinhos hidráulicos
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Palete
• Fixação da mercadoria no palete:
– Filme stretch
– Filme shrink
– Colagem entre as caixas com adesivos diversos
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Rack metálico
• O emprego dos racks permite de fato, aproveitar a
altura disponível porque este sistema pode ser
dotado com facilidade, de equipamentos
mecanizados para o transporte ou a elevação das
mercadorias. Podem ser empilhados uns sobre os
outros com boa segurança, sem transferir o peso
para as mercadorias.
• Vantagens:
– Facilidade na alteração do layout sempre que necessário,
podendo eliminar corredores e aumentando o espaço útil
do armazém.
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Rack metálico
– Ocupam pouco espaço quando desmontados,
além de facilitar a organização do armazém.
– Possibilidade de grande verticalização.
• Desvantagens:
– Custo de aquisição;
– Exige pessoal qualificado (empilhador);
– Exige equipamento especializado (empilhadeira)
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Rack metálico

Configuração:
•Altura máxima recomendada: 8,8 metros
•Capacidade máxima recomendada: 1200 kg
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Porta palete
• É um sistema utilizado principalmente para a
armazenagem de cargas paletizadas. É uma
estrutura pesada, que permite uma elevada
seletividade, visto que as paletes são
colocadas e retiradas individualmente pelas
empilhadoras. (Sistemas, 2005, p. 6)
• Vantagens:
– Possibilita a localização e a movimentação de
qualquer palete sem que seja necessário mover as
outras;
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Porta palete
– Permite a arrumação de uma grande variedade de
produtos;
– Faculta planos de apoio de diversas alturas;
– Ajusta-se a cargas de rotação relativamente
elevada;
– Pode ser facilmente montado e desmontado;
– É compatível com a maior parte dos
equipamentos de movimentação e com a maioria
dos tipos de pisos industriais;
– Protege a mercadoria contra estragos;
– Permite um melhor aproveitamento do pé-direito;
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Porta palete
• Desvantagens:
– Para um pé-direito superior a 8 metros há
necessidade de se utilizar equipamentos
especiais;
– Baixa densidade de estoque devido à necessidade
de corredores para a circulação das empilhadoras;
– Obriga a um layout bem definido;
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Porta palete
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Drive-in/thru
• Consiste num bloco de estruturas contínuas com
corredores, é utilizado quando a carga pode ser
paletizada, é pouco variada e não necessita de alta
seletividade ou velocidade. Os componentes deste
sistema de armazenagem são bastante semelhantes
aos da estante convencional para paletes, no
entanto esta estrutura apresenta uma maior
fragilidade, pois é bastante instável, necessitando de
algumas exigências extras para a estabilizar.
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Drive-in/thru
• Neste tipo de estruturas, como a seletividade é
baixa, a retirada das paletes é feita de uma forma
mais lenta. A principal diferença entre o drive-in e o
drive-thru, é que no primeiro a arrumação da
estrutura impossibilita a empilhadora de atravessar
os corredores, enquanto que no segundo essa
movimentação já é possível pois a arrumação é feita
na parte superior. Estes tipos de estrutura são
utilizados principalmente quando o aproveitamento
do espaço é mais importante que a agilidade no
processo de armazenamento (Sistemas, 2005, p. 12).
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Drive-in/thru
• Drive-thru
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Drive-in/thru
• Drive-in
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Push-back
• Também designado por deep lan, consiste num bloco
de estruturas semelhantes ao drive-in utilizado para
cargas paletizadas. As paletes são colocadas em
trilhos que possuem uma leve inclinação, e a
primeira palete colocada é empurrada para trás pela
segunda, e assim sucessivamente. Quando se
procede à retirada das paletes, como a pista de carga
é um pouco inclinada, possibilita o controle da
velocidade da palete por parte do operador da
empilhadora.
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Push-back
• Quando se retira uma palete, as outras
descem a pista, ficando sempre uma palete na
parte frontal. Esta característica faz aumentar
a seletividade desta estrutura, no entanto
como é composta por um complexo sistema
de trilhos, o número de posições paletes na
profundidade é de apenas 2 a 5 paletes
(Sistemas, 2005, p. 18).
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Push-back
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Palete dinâmico
• Designada, em inglês, por live storage ou gravity
flow rack, é um sistema muito parecido com o push-
back na sua seletividade e densidade de
armazenagem. O tipo de paletes utilizados neste tipo
de estrutura é muito importante, visto que, o que vai
determinar o perfeito funcionamento do sistema,
sem risco de paragens ou quebras, é o bom apoio
das paletes nos roletes.
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Palete dinâmico
• A operação deste sistema faz-se colocando-se uma
palete numa extremidade da pista, e devido à
inclinação da pista, esta vai deslizando até à
extremidade oposta da estrutura. Aqui, a primeira
palete a entrar será obrigatoriamente a primeira a
sair. A velocidade neste sistema é mais elevada do
que no drive-in ou no push-back, visto que o
operador não tem qualquer controlo sobre a
velocidade de fluxo da carga, esta velocidade é
imposta pelos roletes ou rodízios do sistema de
freios(Sistemas, 2005, p. 4).
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Palete dinâmico
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Cantilever
• É uma estrutura que se utiliza quando é
necessário armazenar de maneira rápida
produtos não paletizados e com um grande e
variável comprimento como, por exemplo,
tubos e chapas de aço. Possui uma alta
densidade e seletividade de armazenagem
(Sistemas, 2005, p. 16).
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Cantilever
Atividades Chaves:
ARMZ: Configuração do armazém
• Armazenagem de produtos leves
– Estantes;
– Estantes de grande comprimento;
– Estantes flow-rack;
– Estantes em dois andares;
– Bin e organizadores.
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Estante
• É o tipo de estrutura que se utiliza para o
armazenamento de produtos com pequeno
volume e peso, não paletizados e com
armazenamento manual (Sistemas, 2005, p.
21).
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Estante
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Grande Comprim
• É um sistema utilizado basicamente para o
armazenamento de cargas leves mas que
simultaneamente possuem um tamanho
relativamente grande. Esta é uma estrutura
intermediária entre as estantes e as estantes
para paletes (Sistemas, 2005, p. 4).
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Flow-rack
• Esta estrutura é utilizada para o
armazeamento de cargas leves (caixas). Neste
sistema o produto é colocado num plano
inclinado com trilhos e este desliza até à outra
extremidade do trilho (Sistemas, 2005, p. 4).
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Flow-rack
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Dois andares
• Esta é a denominação que se dá ás estantes
convencionais que tem uma grande altura, e que
estão posicionadas em conjuntos formando
corredores, sendo o acesso à parte superior feito
através de uma escada. A principal vantagem
deste sistema é a junção das principais
características das estantes leves (o
armazenamento manual, a seletividade, o baixo
custo) com a possibilidade de aproveitamento
máximo da altura (Sistemas, 2005, p. 25).
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Bins
• São pequenas caixas abertas utilizadas para
acondicionar itens de pequeno volume e
grande variedade. Pode ser encaixado um no
outro ou fixado em prateleiras próprias.
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Bins
Atividades Chaves:
ARMZ: Configuração do armazém
• Organização e multiplicação do espaço
– Mezanino;
– Divisórias.
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Mezanino
• É usado para a duplicação de uma
determinada área, dividindo-se o espaço
verticalmente com a colocação de pisos
intermediários. Como sistema de
armazenagem é utilizado para cargas a granel
das quais são exemplo as caixas soltas
(Sistemas, 2005, p. 5).
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Mezanino
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Divisórias
• São utilizadas para se fazer a divisão de
ambientes industriais, organizando-se desta
forma o espaço em áreas, sendo possível a
colocação de portas ou guichets (Sistemas,
2005, p. 5).
Atividades Chaves:
ARMZ: Conf Armz: Divisórias
Atividades Chaves:
MANUSEIO DOS MATERIAIS
• A movimentação de materiais pode ser considerada
como tendo a função de movimento, lugar, tempo,
quantidade e espaço.
– Movimento: deslocamento de peças, materiais e produtos
acabados, de maneira mais eficientes.
– Lugar: responsabilidade de verificar se o material desejado
está entregue no lugar certo.
– Tempo: os materiais devem chegar ao local de trabalho,
fábrica ou cliente no momento exato.
– Quantidade: providenciar para cada operação, a
quantidade exata dos materiais necessários.
– Espaço: espaço de armazenagem é um dos elementos
mais importantes em qualquer fábrica.
Atividades Chaves:
MANUSEIO DOS MATERIAIS
• Equipamentos de movimentação de materiais
– Empilhadeiras;
– Carrinhos industriais;
– Paleteira manual;
– Transpaleteira elétrica
Atividades Chaves:
MANUSEIO DOS MATERIAIS
Atividades Chaves:
MANUSEIO DOS MATERIAIS
Atividades Chaves:
COMPRAS
• O processo de compras abrange desde o
recebimento da solicitação de compras
(requisição) de material e/ou serviço até o
momento da efetiva entrega ou execução dos
mesmos.
• 1. Solicitação de Compras (requisição): a
solicitação de compras de material e/ou
serviço, normalmente é um documento que
dá autorização para o comprador executar
uma aquisição. Deve conter:
Atividades Chaves:
COMPRAS
– descrição do material;
– quantidade do material;
– prazo de entrega;
– indicação de fornecedores (casos especiais);
– local de entrega.
• Antes de iniciar o processo de compras, deve-
se analisar:
– preenchimento correto de todas as informações;
– disponibilidade financeira;
– competência de aprovação.
Atividades Chaves:
COMPRAS
• 2. Consulta a Fornecedores (coleta de preços):
– Indicação dos fornecedores para participar
– Pesquisa no cadastro de fornecedores habilitados.
– Consulta a fornecedores
• Verbal: com resposta verbal com resposta por escrito
• Escrito: com formulário padronizado, telex, telegrama,
fax, etc.
• O formulário padronizado deve solicitar
informações de:
– Quantidade;
– Prazo de entrega;
Atividades Chaves:
COMPRAS
– Local de entrega;
– Preço (firme, reajustável, fórmula reajuste);
– Condições de pagamento;
– Validade da proposta;
– CIF / FOB;
– Impostos;
– Prazo de entregas;
– Local de entrega;
– Data e hora de abertura das propostas.
Atividades Chaves:
COMPRAS
• 3. Análise das Propostas (mapa comparativo):
– Montagem do mapa comparativo
• Preenchimento que permita a comparação das
propostas.
• 4. Emissão do Documento Contratual:
– Tipos: ordem de compra, pedido de compra,
solicitação de compra e autorização de serviço.
– Aprovação: escalamento ou níveis de competência
Atividades Chaves:
COMPRAS
• 5. Diligenciamento - Acompanhamento de
Fornecimento:
– Prazo de entrega.
– Lista crítica de materiais.
• 6. Recebimento Efetivo dos Materiais:
– Análise: qualitativa e quantitativa.
– Realimentação Cadastral: recusa (qualidade), data
de entrega, quantidade fornecida.
Atividades Chaves:
COMPRAS
• Negociação em Compras: negociação deve
ser interpretada como um método de
solucionar, ao mesmo tempo, problemas de
compra e venda, com o objetivo de se chegar
a um acordo comum. É a arte de se chegar a
um entendimento comum por meio de
habilidade sobre pontos essenciais, tais como:
– o prazo de entrega;
– especificações;
– preço e condições em geral.
Atividades Chaves:
COMPRAS
• Quando Negociar: a negociação é geralmente
empregada nas seguintes situações, e admitindo-se que
haja uma soma em dinheiro relativamente grande
envolvida.
– Quando as propostas não forem satisfatórias (preço, prazo,
quantidade, etc.).
– Quando os preços de certos itens são fixados entre os
fornecedores (CARTEL).
– Quando envolvem materiais / equipamentos da natureza
complexa e que não tenham sido comprados anteriormente
e sobre o qual tenhamos poucas informações.
– Quando for interessante a prorrogação de contrato vigente.
Atividades Chaves:
COMPRAS
• Ordem de Sequência: uma regra adequada é
de negociar o primeiro colocado visando
obter uma melhor compra. Só se deve
negociar com o segundo depois como terceiro
se as negociações não tiverem sucesso.
• Estratégias de Negociação
– Planejamento de Negociação
• Planejar com antecedência a fim de obter o máximo de
vantagens.
Atividades Chaves:
COMPRAS
• Coleta de dados essenciais (custos, situação dos
fornecedores no mercado, informação da área técnica,
posição financeira da empresa, aspectos jurídicos, etc.).
• Verificar a necessidade de participação de pessoas da
área técnica na equipe.
• Definir a equipe de negociação dentro da maior
qualificação possível.
• Determinar um líder quando as negociações
envolverem mais de um representante.
– Definição de Objetivos
• Definir os objetivos em termos do que o comprador e
se empresa espera obter na negociação.
Atividades Chaves:
COMPRAS
• Tentar calcular os objetivos do fornecedor.
• Acordo entre comprador e fornecedor do que está
sendo negociado estabelecendo por escrito.
• Ambos as partes devem indicar claramente autoridade
para falar por eles nas negociações.
– Táticas de Negociação: a experiência de vários
grupos de negociações, nos traz algumas regras a
serem observadas:
• Fazer a negociação em seus próprios domínios.
• Falar com a pessoa certa com quem tem poder de
decisão.
• Colocar-se no lugar de fornecedor.
Atividades Chaves:
COMPRAS
• Deixar que o fornecedor fale a maior parte do tempo.
• Deixar sempre uma saída honrosa ao fornecedor.
• Satisfazer as necessidades do fornecedor.
• Convencer o fornecedor que é compensador negociar
com nossa empresa.
• Tratar um assunto de cada vez.
• Não apressar o processo.
– Benefícios a Serem Negociados
• Preços e prazos de pagamento.
• Desconto com aumento de quantidade.
• Utilizar o estoque do vendedor.
• Prazos de entrega.
Atividades Chaves:
COMPRAS
– Concessões do Comprador: O fornecedor está
disposto a reduzir os preços, mas pode fazer
algumas exigimos tais como:
• Alterações nas especificações ou desenhos do projeto.
• Compras anti-cíclica (fora de época)
• Contrato a longo prazo.
• Negociações adicionais com outros materiais.
Atividades Chaves:
EMBALAGENS

• Manuseio;

• Estocagem;

• Adequação socio-ambiental.
Atividades Chaves:
EMBALAGENS
• Sempre que for adquirir ou distribuir um
material deve-se pensar na embalagem que se
vai utilizar, tendo em vista:
– Padronização: embalagens diferente podem
ocupar maior espaço de estocagem e são mais
complicadas para distribuir, tendo em vista a
complexidade para se formar um lote compatível
com o formato e capacidade dos meios de
transporte;
– Tipos diferentes de embalagens requerem
equipamentos e suprimentos diferentes.
Atividades Chaves:
EMBALAGENS
• Tipos de embalagens:
– Caixas de madeira;
– Caixas de plástico;
– Caixas de papelão;
– Sacos;
– Materiais plastificados.
Atividades Chaves:
EMBALAGENS
VISITA E PRÁTICA

• Visitas:
– Depósitos de material de intendência;
– Depósitos de gêneros alimentícios;
– Depósito de rações;
– Expedição Classe II;
– Almoxarificado
• Prática:
– Manipulação e organização de estoques;
– Operação de paletadeira elétrica;
– Fechamento de caixas.

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