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5 NATUREZA
Em relao ao tema, surgiram na doutrina vrias teorias que tentam explicar a
natureza jurdica dos rgos, destacando-se a subjetiva, a objetiva, a mista, a do
mandato e a do rgo.
5.1 Teoria Subjetiva
Esta teoria trata os rgos pblicos sendo os agentes pblicos, havendo uma total
identificao entre rgo e agente. Esta teoria superada no sendo admitida entre ns.
5.2 Teoria Objetiva
Estabelece os seguidores desta teoria que os rgos formam um conjunto de
atribuies, no tendo o rgo e, por conseguinte, o Estado vontades prprias.
Outra teoria superada, pois considera o Estado um ente sem vontade.
5.3 Teoria Mista ou Ecltica
Os rgos, de acordo com esta corrente, so formados por dois elementos: o
agente e o complexo de atribuies. Como ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro, essa
teoria incide na mesma falha que a subjetiva, pois desaparecendo o agente desaparecer
o rgo.
5.4 Teoria do Mandato ou da Representao
O agente pblico mandatrio do Estado, falha esta teoria j que o Estado por
no ter vontade prpria no poderia outorgar procurao.
5.5 Teoria do rgo
Esta teoria, adotada pela doutrina brasileira, v no rgo um feixe de atribuies,
inconfundvel com os agentes. Cada rgo, como centro de competncias
administrativas, tem necessariamente funes, cargos e agentes, mas distinto desses
elementos, que podem ser modificados, substitudos ou retirados sem supresso da
unidade orgnica, assim ministra Hely Lopes Meirelles.
6 CLASSIFICAO
6.1 Quanto Esfera de Atuao
6.1.1 rgos Centrais
So aqueles que exercem atribuies em todo o territrio nacional, estadual
ou municipal.
6.1.2 rgos Locais
So aqueles que atuam sobre uma parte do territrio.
Esta classificao apresenta-se em todas as pessoas polticas, assim, no quadro
abaixo, mostramos exemplos.
Pessoas Polticas
rgos Centrais
(Exemplos)
Unio
Ministrios
Delegacia Regional da
Receita Federal
Estados
Secretarias de Estado
Delegacias de Polcia
Municpios
Secretarias Municipais
Regies Administrativas
rgo Independente
rgo Autnomo
rgo Superior
rgo Subalterno