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4 _~ Minti carat) \ contra o Cancer 7 Editorial A vida é bela e breve como 0 orvalbo Ser sabio nao significa ser perfeito, nao falar, no chorar, @ ndo ter momentos de fragilidade. Ser sdbio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender licoes, cada erro como uma ocasiéo para corrigir caminhos, cada fracasso como uma chance para recomecar. Pare, observe-se, enxergue-se " Observe que unt simples barulbo no carro jé nos perturba e nos faa ir a0 mecinico. Entretanto, muitas vezes, nosso corpo grita através da fadiga excessiva, insbnia, compulsio, tristeza, dores musculares, dores de cabeca e outros sintomas psicossomdticos e, mesmo assim, nao procuramos ajuda. Vocé ouve a voz inaudivel do seu corpo e da sua mente? Tomei a liberdade de iniciar esta Coluna Editorial citando dois paragrafos do livro Ansiedade, de antoria do Dr. Augusto Cury, j4 em sua 19" edigao, que julgamos serem pertinentes ao assunto de extrema importincia que trataremos no transcorrer da nossa escrita, a nossa sadide. Assim como 0 “outubro rosa” é marcado pelo chamamento as mulheres aos cuidados preventivos contra © cancer de mama, assim 0 € 0 “novembro azul” que tem como objetivo incitar e despertar nos homens os mesmos cuidados, realizando exames preventivos contra 0 cancer ¢ outras doengas que possam comprometer a saiide e a dignidade humana. Exemplo disso, publicamos nesta edigao a experiéncia vivenciada pelo nosso querido Inmao Jodo Francisco Batalha, que, honrando 0 préprio nome, decidiu travar uma verdadeira batalha no enfrentamento desse mal, ao qual todos estamos sujeitos. Assim mostram as estatisticas: 1 a cada 6 homens é diagnosticado com a presenga de células cancerfgenas. Para o nosso bem, 80 4 90% deste grupo sao passiveis de cura quando diagnosticados em tempo certo. Registramos aqui a nossa gratidao ao nosso Irmao Batalha pelo compartilhamento deste momento passageiro de sua vida. Portanto, meus Irmaos, na individualidade da vida, esta € uma atitude que ninguém pode fazé-la por vocé. “Pare, observe-se, enxergue-se.” hin. Edenir ATROLHA-Noveworo/2016 3 cneieeadendseteieeeeeeneeeeiaee eee SCC cece eee ee coe oC coe ce EXPEDIENTE. Publcago Magica Mensa om Cusg60Itemacena (rgdo Ofc da Maronana Brass Fllada 8 ABI Associa asiea da imprena Magica Ecitora MegSnice “A TROLHA" Lie, ‘CNP 74553 6240001-22 ua Casto Alves, 264 — Jd. Shargis ACEP 86070-670 (cx, Postal 288 CEP 8001-970 Fone @3) 3997-1982 ~ Fax (4) 3528.0915 Londine —Paront~ Brac SOCIAS PROPRIETARIAS rs Evelize Bianco de Canalho ‘cunh hana Maria Garcia Paschoa Revista undata om 1041971 polo km. Franeiso de Asis Carvalho (eo Troha) EDITOR RESPONSAVEL nm. Eder Joeé Gustin eningavaha com JORNALISTA RESPONSAVEL lem Lino Tana Nate [DRT 12076-MTBISP CONSELHO EDITORIAL, lim. Eni José Gualter, Reaido Peto de Morac (Moura). Ante Augusto Salles Paschoa, (GERENTE DE PRODUGAO! PUBLICIOADE smoura@etelna come ASSINATURAS Ivana Mada Garcia Paschal careial@atotna contr incuLO Do LIvRO MACONICO. Mors Elna dos Santos comercial cem br LIVRARIA comori@atoha com br EDITORAGAOELETRONICAE PROGRAMACAO VISUAL Marisela Menegheti/Uissas RM, Candrove radeese@atrona com br INTERNET hpseratelia om br [ATUALIDADES:redacaoetstoa combs TTRABALHOS:redarao@avohacom tr WEBMASTER wstmartor@aains com br ‘OUTROS: redacao@atottacombr IMPRESSAO Misegrt ~Grafeae Estors Londina PR CGosteramas de lamar bos mas que naa nos respenstiteamos por coneais emtios em ataos _ssnacoe, pois nem sempre rftem 2 nossa opie: © que ce2olals nto publeados nao sre devotion ‘A Bora no aula a reproduc de sau Traalnce via ters. Sumario 3 EDITORIAL MATERIAS FIXAS 6 INFORMABIM 8 —CONSULTORIO MAGONICO JOSE CASTELLANI 40 ATUALIDADES 42 ACERVO DO XICO TROLHA - Um Pensamento Magénico ATUALIDADES 10 XX! Jomacia MagGnica do Estado de Sao Pavio 19. Loja Especial ‘Duque de Caxias” ~ Edigao 2016 CAPA 20. Minha Resisténcia contra 0 Cancer frm. Joao Francisco Batalha TRABALHOS 24 Introducao a Simbologia e & Ritualistica Magénicas —/im-. Joaquim da Silva Pires AIntluéncia dos Templarios na Maconaria Operativa — Diversos imaos Reverberos do Epicurismo — lim-. Valfedo Melo @ Souza A Coroa— lin. Charles Evaldo Boller 8 ‘As Ferramentas do Aprendiz — lim. Euler Julano Vasques (Q Poder Mental e a Crago na Magonaria — Inn. Hercule Spotadore O Companheira © Sua Missa: Estudar — fm-. Antonio C. S, Cardoso NOSSA CAPA “OUTUBRO ROSA” ¢ “NOVEMBRO. AZUL”, campanhas internacionalmente implementadas e buscando despertar incentivar a realizacao de exames preven- tivos contra o cancer € outras doengas que possain comprometer a satide¢ a dignidade humana. eerie eed ASSOCIACAO BRASILEIRA DA IMPRENSA MACONICA Rua Barao da Vitoria, 295, Conj. 209 - RECIFE/PE - CEP 50020-120 — FONE (81) 3222-5375 Presidente: Antonio do Carmo Ferreira — E-mail: domcarmo@terra.com.br InformAbim — N° 411/412 31 DE JULHO DE 2016 / 15 DE AGOSTO DE 2016 N’O MALHETE, A HISTORIA DOS ‘SANTOS JOAOS PADROEIROS DA MAGONARIA (O MALHETE de junho traz ume linda historia & respeito dos Santos Joaos, cos guais se atribui a condlicéo de Padrosiro do Maconaria. O narrador 6 © lrméo ‘Magom Ary Limo Marques em um texto ‘atraante de meir valor poro o histéria e pore a literature. © leitor muito genhara conhecendo @ narracéo.-O Malhete & editado, a0 Oriente de Linhares, Espirito Sonto, pelo competente jornelista Luiz Sérgio de Freitas Castro. Um profissional ‘odmirével que se dedico, em especial, as noticias sobre.o Ordem em sua regi6o. O Presidente de ABIM ogradece a conside- racéo do lrm.. Luiz Sérgio, nde somente pelo remessa do jornal, mas também e sobretude pelo publicacéo de seusartigos. OMALHETE tem registrona ABIM. E-Mail: ‘omalhete@gmail.com INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Jornal de responsobilidade do Loia “Francisco Kavier Ferreira"N°424 de Pes- quisos Macénicas, do Grande Oriente do RioGrandedoSul. Dirigido peloeminente jornalista Marco Antonio Perotoni, que abre essa 101 edicéo escrevendo sobre © “Convivia Fraterno ede Conhecimentos ‘Masénicos”, do quel transcrevemos esta porle: “Coros Irméos: Apés 0 efetivo sucesso de nossa edigéo especial de N° AABML Presidente Inm-. Luiz Gonzaga da Rocha 100, esiamosvaliando dsedigéesnormais de nosso Chico da Botica € 00 fraterno comvivio de todes os nossos leitores, colocando a vossa. disposigéo nosso Boletim de n® 101. Nesta edigéo esiéo colocados 6 disposigéo dos Irméos belos ppecas que, por cerio, vém a enriquecer nossa cultura ¢ relacionamento. A orgo: nizago de nosso 21° ano de fundacéo esié em andamento [.. O Evento esté previamente marcado para ser realizado nodia 19 de novembrode2016,emForto ‘Alegre-RS, pelo que sugerimosaoslméos {6 se agendarem para nos dar o prazer do comparecimento [..] © “Informative Chico da Botica’ tem registro ABIM. E- ‘Mail: perotoni.ex@terre.com.br INFORMABIM-412 15 DE AGOSTO DE 2016 REVISTA DO UNIVERSO MAGONICO O lrm-- José Alexa 6 um empreséxio de admirével conceito no. mundo dos comunicagbes, onde tom feito prosperar a Editora Novo Oriente, responsével pela publicagao do Guia Macénico Nacional @ do revista UNIVERSO MACONICO, esto de drevlagbo rimestral. A edicbode juno, presthornenagemoosAprencizes Mocons coma insercGodevérios anigose tmotériasde cunho dourinériopertinentes {0 Grau. Além de muitos ouros essun- ONBRAPEN Presidente Ine. Edenit Guatieri tos do moior interesse para a Ordem, fem todos os seus Ritos e Grous, nos campos da simbotogic, espirituaidade, histéria, viéncia macdnica, esoterismo, flvalisica, erature. O Presidente da ABIM agrodece @ consideragéio do rm José Aleixo em publicar os seus artigos nessa revista de letura 160 alraente. A Revista Universo Mogénico tem registro ABIM. Editor José Aleixo Vieira. E-Mail: iesecleix0@ editoradominio.com.br CAVALEIROS DA VIRTUDE Quando amessesetorna muitosolici- ada eos quelhe servem ficam em quan- tidede insuficiente pora © otendimento, ‘aconselham os Sagradas Eserituras que, neste caso, a solugéo seré encontrada com o amparo de Deus, a Quem se recorre pedindo mais Cavaleiros da Virtude. Este € 0 titulo do boletim com queaLoja Macénica “Terceiro MilanioN? 7” das Oficines do GOAL denominow © periédico rimestral ctravés do quallinfor- ‘ma, instruie se iterliga com os Irméios, familicres © amigos. Seu editor é0 Im. Carlyle Rosemond, competente jornalista fe Macom muito ctuante. Exemplo que decerlo colheré muitos Cavaleiros da Virtude para osmessesdo GOAL. E-Mail carlyle.rosemond@gmail.com Presidente inm.. Eo Figueiredo: 6 A TROLHA-Novemnno/2016 | Irmaos, Cunhadas, Sohrinhos e Sobrinhas | Vamos nos reunir em Diamantina - MG Grande Oriente de Minas Gerais 3° Encontro da Familia Magdnica Diamantina - MG 19 e 20 de Maio de 2017 oes | Venham participar conosco! 6 Ses BO OOO C Do ee) (O Resp-. Irm-. Pharney de Souza Ferreira, phameyferreita@gmail.com, Loja “Fénix das Araucérias N° 4254, Rv. B.A. Av, GOB- PR, Or questa: Gostar Quand policias, mi temos em Loja Irmaos que sio fares, etc., ¢ que normalmente portam armas, qual o melhor procedimento rca disso? E necessdrio que o Irmao deixe RESPOSTA: Vamos por parte. A finica da dentro da Loja, de mo arma permis bra nfio que é usada apenas de modo simbdlico na Magonaria. Agora, armas de fogo, presumo, nao fazem nenhum sentido. A Loja é um canteiro de obras especu vo, cujos utensilios lembram as ferramentas dos construtores. Assim, um Irmo que pot forca de oficio na sua vida profana exija dele © porte de arma deve antes deixé-la em lugar seguro, mas no na Loja, muito menos com « ‘Veneravel que nao tem funcao de almoxgrife responsavel pela guarda de armas. Vou tornar a repetir. Certos procedimen- tos na nossa vida carecem de bom senso. Assim, um Inmio militar, ou policial, deve prever antes essa possibilidade, de tal modo que nao precise participar dos trabalhos na Oficina armado. Irmaos armados em Loja, s6 se forem os Cobridores ou Expertos que tém a espada como objeto litirgico de trabalho, Outra situagiio que envolva armas de fogo, mesme que portadas com discrigao, sem duivida é de jrov2016 Curitiba — PR, formula a ite a de esclarecer uma diivida: aos Militares Armados péssima Geometria, portanto essa ndo é uma pritica permitida sob nenhuma justificativa Ts 16, O Resp~. Inmao Homero Luiggi Pedrollo, h.pedrollo@terra.com.br, Loja “Acacia Joinvilense N° 1937", Re Ex Ac. AS GOB-SC, Oriente-. Joinville-SC, apresenta a seguinte questio: SAO JUSTA E PERFEITA 7 Novamente liberdade de the esclarecer nossas tom ajudar Minha curiosidade: E se q.rador declarar que a Sessa NAO foi Justa e Perfeita, o.que acontece? Obviamente que ele tem do para tal, tem que ter existido ilegalidades deliberadas nio justficadas e nem corrigi Como f Certamente o rebulico estaré formado. Grato por vossa costumeira ajuda. a RESPOSTA: E uma questig subistiva. Difcilmente, faculdades normgis viria deslarar que wma ssio nfo teria sido “Justa s Pstfcita” Ora, ele como Guarda da Lei, munido de todo o aparato legal, ao desestax uma situagig ilegal, deve mandar imediatamente clas para que a Sessio possa continuar no seu andamento. q adas as provid \ } ( Numa situagio dessas, legalmente a SessKo tem que ser intsrrompida e orientada para que a situagdo and- mala seja antes consertada. Assim, ° Qeader ac 10 para comentar uma ilegalidade yatecida e com isso declarar que a Sess 0 nao foi Justa e Perfeita. Na verdade, isso seria um_contrasgenso. Em resumo, ao detectar a anomalia de ilegalidade, primeiro toma-se a pro- vidéncia e nao se deixa por primeiro a “vaca it para o brejo” para depois tiré-la do atoleiro. ‘Como diz 0 caso, é tudo uma ques- tio de bom senso, Obviamente que se a Sessio chegou ao seu final é porque ela foi esse sentido o Orador, a0 con- signd-ta “Justa e Perfeita”, atende as formalidades culturais ¢ ritualisticas previstas. Daia subjet fato muito pessoal, individual e par ticular que atende de modo figurado cena litdrgica que antecede o enc ramento dos trabalhos de uma Loja conforme previsto no Ritual. Enfim, é melhor antes interromper 0 estrago do que-anmentar mais o prejuizo, aria MAIO/2016. 1 ¢ Perfeita”. idade ~ é um papers ncie peter) a tom sagen pl O Respeitdvel Irmo Joao Borges Alves, uniautojb@terra.com.br, sem mencionar o nome da Loja, R-. Bo. Av. Ac, GLESP, Estado de Sa0 Paulo, formula a seguinte questo: TRIPLICE SAUDACAO AO MESTRE INSTALADO. Quando da instalagao do novo Venerdvel Mestre, logo apés este assumir 0 trono de Salomio, 0 pre- sidente instalador convida a todos os Mestres Instalados presentes a saudar ‘onovo Venerdvel Mestre pela triplice saudagao de um Mestre Instalado. Pergunta: Por quantas veves 6 repeti- daa saudagao S.. V-. M. RESPOST! ‘Segundo alguns Rituais “criados” para essa finalidade aqui no | Brasil as saudagies sio fei txés-grupos de més cada uma; outros Rituais ainda mencionam a saudagio por sete vezes. ime ss auténtica ng Rito © Aceito, ja que na Franca, pais de origem do Rito, Instalaca simplesmente a posse do Veneravel Mestre que, a0 deixar o Cargo, sera apenas 0 ex-Venerivel, nao existe um consenso sobre 0s fatos. oS Dai a Instalacdo é mesmo pratica Ft auténtica da vertente inglesa de Ma- gonaria, a despeito de estar muito lon- ge de se parecer com essa ceriménia lendaria praticada aqui pelo Brasil, i em Ritos que inclusive nfo possuem Ceriménia de Instalagao. Ha razdes hist6ricas para isso, mas que v0 / cabem aqui ser comentadas, Nesse sentido, em cima de criacdes © arranjos de Rituais que, no_meu modo auténtico de ver, ndio possuem base hist6rica alguma, fica difi afirmar qual o ntimero correto dessa saudagdes, sendo mencionar que isso depende do Ritual que é adotado nes- ef sa ou naquela Obedineia brasileira. Eu até poderia associar esses niimeros de saudagdes 4 Lenda do Terceiro Grau, todavia imaginar coisas nao € pratica do meu feitio. Desculpe-me se fico Ihe devendo um: resposta melbor, Tras dizem porat que 4c em boca fechada nao entra mosquito. TRA Malo/2016 Ta. PARANENTOS PaRa TODOS RITOS, GRAUSE POTENGIAS: & A VESTINENTAS DE USO MAGONICO: ‘A. ARTIGOS PARA TEMPLOE LOMA: ‘4 ESTANOARTES; JA winios & PRESENTES; ‘BE PARAMENTOS PERSONALIZADOS, 44 CONFEGEAG PROPRIA, Cont BORDADES ELETRONICOS OF TRI & NGULO [ALTA RESOLUGAO E QLALIDADE. ATELIER MAC.. % ‘acesse nossa Nova Loja Virtual wwtrianguloatelier.com.br @ pagsequrg RovérioFerota ‘Gna 70789608 cwtsise: dose ARBLS Fat usa e abana 25 Membr Ao Regular dase 2000 RUA 1042, 0.3338 - CENTRO. SBALNEARIO CAMBORID SC FONE/FAX: (47) 3357 5797 ~3367 3692 ‘3367 7330 contato@pedreirolivre.com.br ATROLHA-Novixnno/2016 9 Atualidades Gs WU lim:. José Renato dos Santos (Or. Sa0 Paulo ~ SP Um evento da Maconaria Internacional Realizada em setembro de 2016, nas dependéncias maravilhosas da Uni Sant’Anna, que tem como Magnifico Reitor o Prof. Doutor Leonardo Placueci. © objetivo da tradicional Jornada Magénica é oferecer um espago para a XXI Jornada Maconica do Estado de Sao Paulo tuma centena de Lojas da Capital, do interior do Estado ¢ /, de outras cidades do pais. a Através de quatro Conferéncias ¢ 27 Palestras, realiza das por doutores, pesquisadores, historiadores, doutrina- dores e formadores de opinido, os quais abordaram uma 0 variedade de assuntos relevantes a todo Macom. © programa abrangeu uma apurada anilise da conjun cura brasileira atual com énfase para os temas littirgicos, doutrinarios e ritualisticos CARATER INTERNACIONAL A participagio do Secretério Geral da CMI Rudy ,€ do festejado Iho, que ji percorren toda. a am a XI Jomada Saudamos 2 iodos os participantes ats s 10 A TROLHA -Novewnnol2016 COMBATE A DENGUE © Palestrante, Cel. José Roberto de Oliveira, Chefe da Casa Militar do Governo do Estado de Si0 Paulo, convocou, em razao da capilaridade estratégica da Ordem Magénica, os Magons a participarem do combate a dengue Propot :X1 Jornada, por reunir Irmaos de cerca de uma centena de Lojas, a oportunidade de dialogar com todas as Poténcias regulates. O exercicio de uma atividade ‘em conjunto com 0 Governo do Estado permitira a Mago- natia colocar em pritica as estratégias de agao na sociedade. A Jornada Magénica serviu de canal de comunicacéo entre: Governo e povo magénico, cumprindo assim um dos, seus desideratos. Apresentaram e defenderam seus temas, os palestrantes: * Irm-. Antonio Carlos Goncalves Fernandes ~ Magia Corimonial na Magona ‘ Irmy. Carlos Henrique Ferraro Alexandre —_O Simbolis- mg sob a Otica da Neurolinguisticas . ‘ Irm-. Ney Carlos da Rocha ~ As Cisoes na Maconarias # Irms. Jorge Fernando Ortiz Lopez — A Invengio da ~ Maconarias 4 Inm-. Leo Cinezi ~ Comunicagio Digital Inteligentes ‘+ Inm:. Humberto C. Oliveira ~ Simbolismo Macénico 4 Resgatando a Importincia do Temas 4 Irm-. Valdemar José dos Santos Filho ~ A Magonaria“ no Oriente Médio: os cismas antimaconaria, e 0 Rito Moderno como uma possibilidade no Novo Oriente; 7 ° s-€ a Socie- + Inm:- Cesar Antonio Picolo ~ Paramacdnie dade do Futuro; # Inmé. Alexandre Barros— Shriners International -conbe- cendo a major instituigao filarurdpica do m * Irms. Carlos Basilio Conte ~ Os Mistérios do Nuimero Setes * Irm-. Alberto Gabriel Bianchi - A Maconaria ~ Nossa Escolas Atualidades A TROLHA- Novenwxo/2016 11 Atualidades ‘ Irm-. Roberto Sousa Gonzalez.— A Egrégora na Cadeia de Unio: # Irm-. Michael Winetzki~ Isaac Newton, Fisica Quantica, Maconaria e Sociedades # Irm:. Orlando Soares Filho ~ A importincia dos Graus Filosoficos da Maconaria do Graw 1 o1 335 Irm-. Luiz Carlos Gonzaga ~ Os Mistérios do Grau de Companbeiros #Irm.. Eduardo Gongalves ~ A energia eletromagnética na Cadeia de Unidos * Inme. Marcelo Del Debbio - A Kabbalah ¢ 0 Ritwal , Magnico; # Irme. Adnan Nesser ~ Mitos e Mitologias # Irm-. Oduwaldo Alvaro ~ Os 3 equilibrios e aspectoy esotéricos € exotéricos dos 3 Grauss ‘s Irm-, Renato Gabriel - A Magonaria nas Redes Sociaiss * lnm: Jodo José Viana ~ Brasilia - A Realidade Histérica; * Irm-. Rudy Barbosa (Conferéncia) - Da Maconaria Especulativa 4 Magonaria Executiva; # Irmz. Edson Pereita Belo da Silva ~ Deuses, Justica ¢ Sabedoria ainda nao falam o mesmo idiomas + Irm-. Paulo Tomimatsu - Maconaria ~ Aspectos hist6ri- cos ¢ consideracées do futuro; « Inm:. Sérgio Rodrigues finior~GEAP-SP — Agdo Politica sna Magonaria Paulista; + Irm:. José Roberto Rodrigues de Oliveira ~ Sistema Estadual de Protegao e Defesa Civils A TROLHA - Novennno!2016 «lm: William Almeida de Carvalho = Por que Dita cau? Equipe de coordenacio: Iirm:. Paulo Roberto Cardoso, Joio Batista da Silva, Eduardo Goncalves, Sérgio Roberto Assato, Moacyt Mar- tins Rodrigues, Alceu Giraldi, Juliano Guidini, Wilson Rodrigues de Mello, Silvonei Amaro, Waldemar Tersi, Cesar Farid Haddad, Claudio Jorge Farid Haddad, José Joaquim Barthalo, Daniel Gomes Aguilar, Elio Figueiredo, Jonge Nemr, Osvaldo de Queiroz, Oswaldo Cabral, Paulo de ‘Tarso Martim Barrio Nuevo, Jurandir Alves de Vasconcelos, Edson Sales Junior ¢ José Renato dos Santos. Mais um evento promovido pela Associagao Cultural e Assistencial Obreiros do Leste. lim:. Adelmo Martelazo Ore. Arapongas ~ PR Elevagao AAS. Re. Be. Le. Ss. “Tilo Franga N°67” realizou,em 18 de agosto de 2016, uma bela Sessio Magna de Elevacio. Foram Elevados 20 Grau de Companbeiro, 0s Ilrm Diego Simées Munhoz, Marcelo Antonio Pagani ¢ Daniel Henrique Cararo, Atualidades Os imaios da Loja “Tiilio Franga” agradecema presenga dos Irmaos visitantes e suas respectivas Lojas. Loja Especial “Duque de Caxias” Edicao 2016 lms. José Edson Haesbaert re. Curitiba - PR. [A Sesssio Magna civiea publica de reabertura da Loja Especial “Duque de Caxias”, realizou-se no dia 20 de agosto de 2016, no Restaurante Madalosso, com 0 objetivo de comemorar 0 © Patrono do Exército Nacional, Luis Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias. [A Sessio foi presidida pelo Eminente Grio-Mestre Inmao Luiz Rodrigo Larson Carstens contando com a expressiva presenga de Irmaos, Cunhadas, Sobrinhos, autoridades civis, militares e convidados, Durante a Sessio foram homenageados com a Comenda Duque ia do Magom homenagear de Caxias as seguintes personalidades ¢ instituigdes: Bxmo. Sr General de Brigada Carlos Alberto Mansur ~ Comandante da 5* Regido Militar ~ “Regio Heréis da Lapa”; Exmo. Dr. Deltan Martinazzo Dallagnol ~ Procurador da Reptblica; Policia Militar do Parand, representado pelo Exmo, Sr. Cel. PM Manticio Tortato ~ Comandante-Geral; Segdo Judicifria do Parana da Justiga Federal, representada pela Exma, Dra. Lucia ne Merlin Kravetz ~ Vice-Diretora; Procuradoria da Repaiblica no Parané do Ministério Piblico Federal, representada pelo Exmo, Dr. Daniel Holzmann Coin bra ~ Procurador Chefe Substituto; Serenissimo Irmao Valdemar Kretschmer ~ Grao-Mestre da Grande Loja oy * a Seater Ag ‘Mesa principal da esq prt, lm Manaal rm Waa, Prafato Gustavo Frat. Grae im Lue Rodeigo; Gone Fret lim Mins; Conn Carmen Lia ln Ghanlge, ATROLHA-Novewneo!2016 13 Atualidades do Parands Superintendéncia Regional no Parand do Departamento da Policia Federal, representado pelo Exmo. Dr. Rosalvo Ferreira Franco ~ Superintendente Regional; Coordenadoria Estadual de Protecio ¢ Defesa Civil do Estado do Parand, representado pelo Exmo. St. Cel. PM Adilson Castitho Casitas ~ Secretario-Chefe da Casa Militar da Governadoria; Fraternidade Femninina Cruzeiro do Sul, representada pela Cunhada Carmen Liicia Vieira Carstens e Sapientissimo Irmo Mucio Bo- nificio Guimaries, Presidente da Soberana Assembleia Legislativa Federal do GOB. ‘A cetim6nia foi abrithantada por varias autoridades dentre as quais destacamos: Exmo, St. Gustavo Fruet, Prefeito Municipal de Curitiba; Exmo. Sr. Gen, de Divi- so José Luis Dias Freitas, Comandante da 5* Divisio de Exército “Marechal José Bernardino Bormann”; Exmo. Gen. de Brigada Alessio Oliveira da Silva, Comandante da Anttharia Divisiondria da 5* Divisio de E Exmos. Doutores Delegados da Superintendéncia Re- gional no Parané da Policia Federal, José Washington Luiz Santoss [gor Romario de Paula; Mauricio Moascadi Grillo; Ricardo Amaral Ferreira; Rosicleya Baron de ‘Ciera da Loja Espoci Dugu da Caxias, PPod rm: Als, Pacheco, ‘ea Edeon¢ Cale Branco (Ore) 14 ATROLHA-Novsunxo/2016 Homenaeades com osm: Lie Rocign © Geral Koppe Albuquerque Barradas; Daniele Gossenheimer Rodri- gues; Excclentissimos Senhores Coronéis da Policia “Militar do Parana, Arildo Lufs Dias ~ Subcomandante Geral; Audilene Rosa de Paula Dias da Rocha ~ de Estado Maior; Juceli Simiano Jimior ~ Comandante do Corpo de Bombeiros; Fabio Mariano de Oliveira = Subcomandante do Corpo de Bombeicoss Chehade Blias Geha ~ Comandante do 6° Comando da Regis ‘Metropolitana; Guilherme Teider Rocha ~ Assistente do ‘Comandante-Geral; limo, Tenente Coronel Edemilson de Barros ~ Coordenador Fxecutivo da Divisio de Protecao thefe € Defesa Civils pelas autoridades magdnicas, Eminente Inmao Walderico de Fontes Leal, Grande Secretario Geral de Finangas do Grande Oriente do Brasil, no ato tepresentando © Soberano Grao-Mestre Geral, Irmao “Marcos José da Silva; Eminehte Irmao Manoel José da Rocha Neto, Presidente da Poderosa Assembleia Esta- dual Legislativa do GOB-PR; Eminentes Grio-Mestres Benedito Marques Ballouk Filho, do Grande Oriente de So Paulo; Roberto Rocha Araiijo, do GOB ~ Ceara Adalberto Aluizio Eyng, do GOB ~ Santa Catarina; Eminentes Grao-Mestres de Honra do GOB-PR, Paulo Maia de Oliveira e Dalmo Wilson Louzada; Sapientis- simo Irmio Ademir Candido da Silva ~ Presidente de Honra da Soberana Assembleia Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil; Veneraveis Irmaos, Givanil do Nogueira Constantinov, Presidente do Tribunal de Justiga Magénico e Juarez Miguel Rossetim, Presidente do Tribunal de Contas do GOB-PR; Cunhada Carmen LLiicia Vieira Carstens, Presidente Estadual da Fraterni- dade Feminina Cruzeiro do Sul; Poderoso Irmao Ni Ant6nio Carneiro, Grio-Mestre Adjunto de Honra do GOB-PR; Eminentes Fuclides Felipe, Deputado do Sere nissimo Grao-Mestre da Grande Loja do Paranés Flavio Hermégenes Gaspar, Grande Secretirio de Relagées Exteriores da GLP. Ison Atualidades lm Luz Roig a De Dotan Datgnol (cant), ladeoe gla lm: Lule Roig, Cua. Cormn Licino lm: ValdamarKeseche abort Aro (Coat) Balok (Sao Paula). Adar (Santa Catan) Pod. Im: Gore © Eminente Grio-Mestse Irmo Luiz Rodrigo con textualizou a histéria que consagrou o Dia do Magom @ a atuagio da Maconaria, especialmente a partir da Independéncia do Brasil, e 0 Grio-Mestre de Hlonta do Grande Oriente do Brasil, Duque de Caxias e seus feitos, pela defesa da integridade do territ6rio Nacional. Des. tacou 05 novos contornos da vida paiblica brasileira que causam intranquilidade na sociedade, preocupagio nas instituigdes a exemplo da corrupeio, dos desvios © dos abusos de poder que evidenciam a auséncia de virrudes . € 0 esvaziamento da ética e da moral na vida publica Na sequéncia 0 Exmo, Dr. Deltan Martinazzo Dallagnol falou em nome dos homenageados ¢ aproveitou para apresentar uma sintese da atuagio da Procuradaria ms ae Roti, songs i Festa Gusta Fate da Repiiblica, especialmente na Operagio Lava Jato ee care e pediu apoio para as 10 medidas contra a corrupgio, por tiltimo o Exmo. Sr. Gen. de Divisio José Luis Dias Freitas fez um breve hist6rico sobre a vida do Irmao Luis Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro ¢ Griio-Mestre Geral de Honra do Grande Oriente do Brasil e sua gloriosa atua defesa da Patria, las Cobras nas de 3b lim Lue Rodigo« Gaal Kopp ndondos Intemacol~ Bethel UD Sem Frontera, Arai, Issel Ribas, Isabela Bianco, lm Ande, Guardia Assia do the Pao pevsente utara, Guana de Bethel A TROLHA- Novismuo/2016 Atualidades lim:. José Edson Haesbaert r-. Curtiba - PR Sessio Duque de Caxias da Loja “Luz e Verdade N° 1317” - Cruz da Perfeigado Magénica No dia 25 de agosto de 2016 foi realizada pela A. Re Ls $2 *Luze Verdade N° 13 ‘Magénica, do Oriente de Ponta Grossa, uma Sessio Magna Piiblica para homenagear o Duque de Caxias, 0 Exército 7” — Cruz da Perfeicao Brasileiro e comemorar o Dia do Magom. ‘Compareceram cerca de 170 pessoas, dentre Irmios, Canhadas, Sobrinhos e outros convidadose varias autorida des, com destaque para 0 Eminente Grio-Mescre do GOB- PR, Trm-. Luiz Rodrigo Larson Cartens, o Grio-Mestre Adjunto Gerald Koppe Junios, o General-de-Brigada Edson Henrique Ramires, Comandante da S* Brigada de Cavalaia Blindada, o Prefeito de Ponta Grossa Marcelo Rangel Cruz de Oliveira, o Reitor da UEPG Carlos Luciano Sant’ Ana Vargas, Vereadlores, Secretarios Municipais, comandantes de organizacoes militares do Exército, da Policia Militar ¢ do Corpo de Bombeitos, integrantes da Policia Rodovisria Federal e Estadual, Secrevirios e Conselheiros do GOB-PR, Juices e Deputados Magdnicos e Veneraveis-Mestres de Lojas da regio das Campos Gerais, sobrinhos do Capitulo Ponta Grossa N” 520, da Ordem De Molay e sobrinhas da sda Luz.N" 13, da Ordem Internacional do Arco-fris para Meninas. Assembleia Guard Coube ao Tem: Loja a0 Duque de Caxias Na ocasido a Grande Jurisdigo do Parana da Ordem Rudinei Rossi prestar a homenagem da Internacional do Arco-fris para Meninas foi com a Comenda Duque de Caxias, em reconhecimento € cexaltagio aos seus métos, pelos relevantes servigos sociais prestados na formago da juventude feminina do Parand. 0 Inmio Joao Chiarelli Salgado, Supremo Deputado da Ordem Arco-fris para 0 Brasi Mara Drummond Salgado, Oficial Executiva da Jurisdigio do Parand, receberam a homenagem em nome da entidade. em nome do Exército Brasileiro, a homenagem prestada pela Loja. 0 Ve. Me. da Loja José Flavio Marcelino Borges falou sobre a participagio da Magonaria na Proclamacéo da Independencia do Brasil e Dia do Macom e o Em-. Irm Luiz Rodrigo, Grio-Mestre, falou sobre as homenagens re- alizadas, a importincia do Duque de Caxias na histéria do acompanhado da Cunhada © General Ramires agrade Pais eseu exemplo para as atuais geragdes e cumprimentou 1 todos os Irmaos pelo Dia do Magom. ATROLHA - Novenius0/2016 lio Jo Charli Salgedo rece apsca com 0 Dome Mecha Dugas asin azote rane sod Pano Oem eresost Inno Jose Chir # Cunha Mara Orummond Salgado com as Soins da ‘Asari Guaveas a Luz N13 Yi otic Assoribia Apés a ceriménia foi servido um coquetel de confrater~ nizagio no Salo de Banquetes da Loja. Atualidades XVII Festa do Soquete de Carneiro e , Pacoca de Pinhio AAs. Re. Le. Se. *Philantropia Guarapuavana N° 0237”, fundada em 25 de agosto de 1851, realizou junta mente com as Augustas Lojas “Universitaria Philantropia Guarapuavana N° 4157”, “Acécia do Terceiro Planalto N° 75” (GLP), “Saint Germain” (GOP) e *Cavaleiros da Acacia N° 174” (GLP), no dia 27 de agosto de 2016, as, 20h, no Pahy Centro de Eventos, Oriente de Guarapuava, a XVII Festa do Soquete de Carneiro e Pagoca de Pinhao. ( soquete e pagoca de pinhao sao dois pratos regionais que registram a meméria culindria de nossos avés luso- -brasileiros e das comunidades indigenas que habitavam a regio e utilizavam o pinh3o em suas diversas receitas, como alimento essencial. © soquete € um apetitoso prato feito com carne do “espinhago”, ou coluna vertebral de carneiro, temperado na véspera com vino, sal e outros condimentos especiais. A receita do jantar foi destinada a quatro entidades be neficentes e flantrépicas de Guarapuava: ACOPECC~As- ito Oeste do Parand de Estudo e Combare sociagio do ‘0 Cancer, destinada a fazer atendimento especializado no tratamento € cura de pessoas com cincer; APAE ~ Asso- ciagdo de Pais ¢ Ami da Escola de Educagio Basica Anne Sullivan e do Centro de Prevencao, reabilitagao e satide, referéncia nos servigos prestados & pessoa com deficigncia intelectual ou miileipla Centro de Nutrigao Renascer ~ Entidade destinada 8 recu. peracio, reabilitagao ¢ ao desenvolvimento de criangas com 1s dos Excepcionais, mantenedora desnutri¢io geave, procurando estabelecer vineulos com as familias das mesmas, com a comunidade de abrangéncia € com 0 aprimoramento de seus servigos e 6 Instituto Vie mond ~ Associagao de Saiide Frederico Guilherme Keche Virmond, entidade destinada ao atendimento de pessoas usudrias do Sistema Unico de Satide em regime ambulato- rial, internamentos ¢ procedimentos cirdirgicos de média € alta complexidade no ambito da satide, compreendendo a rr se el cnn rl .A. TROLHA Hideki Ono Membro da Loja “Philantropia Guarapuava- JE na”, que contou com a ajuda de aproximadamente 200 vo- luntérios, para atender e servic 1500 pessoas que estveram CA TEMPO presentes, entre Irmios, Cunhadas, Sobrnhos, autoridades e convidados. Destaque especial para a presenga do Emi- nente Gria-Mestre, Irmio Luiz Rodrigo La ¢ Cunhada Carmen Licia Vieira Carstens ~ Presidente da | FrterideFeinina Gio do ASSINE JA A REVISTA “A TROLHA”. EM 2 VEZES 00 CADA son Carstens Atualidades TEXTO: Irm-- Jefferson Luiz Rigao FOTOS: lnm. Rodrigo Felix Leal Or-. Curitiba ~ PR Regularizacao © Grande Oriente do Brasil - Parana regularizou no iltimo dia 02/09 a As. Re. Le. S. “CAVALEIROS DA ARTE E DA CIENCIA N° 4.459", 133° Loja Magénica Jurisdicionada ao GOB-PR, 1° (Primeira) Loja Macénica do. 3" no estado do Parané, Rito Moderno no Or-- de Curitiba e A Comissao de Regularizacio presidida pelo Eminente Grio-Mestre, Irm., Luiz Rodrigo Larson Carstens, contou com 0 auxilio dos seguintes Ilrm-~: Poderoso Grio-Mestre Adjunto, Irm-. Gerald Koppe Jtinior, Grande Secretirio Chefe de Gabinete, Irm-. José Edson Haeshaert, Grande Secretiirio de Administragao, Irm~. Adalberto José Durek, Coordenador da 3° Regio Magénica, Irm-. Alberto Silvei- ra, eIrm.. Neiton Myrton Price, Grande Secretirio Adj de Or-. Rit’. para o Rito Adonhiramita. Apés ser encerrada a Sessio de regularizagio, 0 Vene- rivel Mestre da Av. Re. Le: Sv. “Cavaleiros da Acte e da Citncia N° 4459”, Irm-. Rogério Mendes Pereir presidiu, entio, a primeira Sessio da Loja. © Eminente Grio Mestre, Irm-. Luiz Rodrigo Larson niox, A TROLHA - Novennno/2016 Muller Filho, Conselheiro do ilustre Conselho Estadual da Ordem e pelos WVen.. MM-. Evaldo Cit Junior (*Sabe- doria, Paz e Harmonia N° 4432"); Edgar Vieira (“Florido Abra N° 3246”) ¢ Wilson Silva da Costa (*Os Cavaleiros do Grande Templo N° 3875"). A Sessio foi enaltecida e energizada pela presenca de Irmaos das Lojas: Ae. Re. Les Se. “Cardoso Jinior” da Perfeico Magénica N° 661", Ac. Res Le.$- “Dario Veloso” ~ “Cruz da Perfeigao Magénica N° 1213”, Av. Re Le. Se. “Taberna da Pirie N°3154”, Ac. Re. Lo. S.. “Luz, Vida, Amor e Liberdade N* 4263", Avs Res Le. Se: “Luves da Fraternidade N° 3345”, A. Re, Le. $. Lyceum Paranaensis N° 4046, A. Re. Lz Se. “Cavaleiros da Liberdade N° 4334” e Av. Re- L+. S.. “Luzde Araucaria N° 3523”. Apés a primeira Ses- so, todos 0s Iltm.. foram confratemnizare celebrar a mais nova loja do Rito Moderno do GOB no salao de festas do ‘Templo, gape este realizado pelo Niicleo Apejotista “Ba ao do Serro Azul N° 144”, AAs. Ro. Le. S. “Cavaleiros dda Arte e da Ciéncia N° 4459” esta instalada no Templo “Lux Invisivel”, Rua Castro, n? 03, Orv. de Curitiba. As Sessdes ocorrem semanalmente nas sextas-feiras no Rito Moderno ou Francés. Supremo Conselho Filoséfico do Rito Moderno do Brasil teve uma destacada e incansavel colaboracio, conjuntamente com 0 GRANDE ORIENTE DO BRASIL ~PARANA para a fundagao, estruturagio e regularizagio da Loja, com importante destaque ao Sob-. Irm:. SERGIO RUAS, Soberano Grande Inspetor Geral do $. Cv. Fs: Res M-. Be. a0 Pod.” Ir. RODOLFO PIOVEZAN, Grande Secretirio de Administragio do S:. Cz. Fe. Re. Me. Bess a0 Pod.” Irm-. VLADIMIR CODINHOTO, Grande Secre- trio de Agao Social do $. Cv. Be. Res MB's a0 Pod. Inm-. ANDRE OTAVIO ASSIS MUNIZ, Grande Secret- rio de Educagio e Cultura do Sv. Gy. Fe. Rov Me. Bev € ao incansAvel Emin-. Irm.. LUIZ. RODRIGO LARSON CARSTENS, Griio-Mestre Estadual do GOB -PR, onde a Loja agradece publicamente t2o importante colaboragio. Atualidades Av. Re. Le. S-. “Fidelidade Jandaiense N° 47" (Or-- Jandaia do Sul- PR Maconaria e Familia Na foto o Iem-. Fernando Marques Pedro Moleiro, atu- al Ven. Mv da. Av. Re. L’. So. “Fidelidade Jandaiense N” 47” e parte de sua familia, também dedicada i Magonaria. Seu filho, nosso Irmo Reginaldo de Jesus Marques, & ‘Orador da Loja, Cargo que desempenha com muita dedica- foe sabedoria, esua esposa, nossa Cunhada Rita de Cassia Scandoleira Marques, é presidente do Clube de Maes do Capitulo da Ordem De Molay de Jandaia do Sul N° 868. \Nosso Sobrinho Eduardo Scandoleira Marques é 0 Mestre Consetheiro do Capitulo De Molay de Jandaia do Sul Esclarecemos que 0 nosso Iem-. Fernando pertenceu, anteriormente, a0 Grande Oriente do Brasil, tendo ocupado na Loja “Fidelidade Jandaiense N° 47” diversos Cargos, entre eles também foi Veneravel Mestre. Por toda sua bela jornada e dedicagao a Ordem Mac6- nica, receba nossos afetuosos cumprimentos querido Irmo “Portugués” -WG ASSESSORIA & CONTABILIDADE www.wgac.com.br — E-mail: wZac@weac.com.br A TROLHA-Novionn0/2016 CAPA Minha Resisténcia contra o Cancer lim. Joao Francisco Batalha batalhat rf Or-. de S40 Luis — Maranhao Nunca descuidei de minha saide, Todos os anos fago um check-up € sigo as orientagdes médicas. Além da pres em 12x8, estava sempre de olho no controle do PSA, o exame Antigeno Prostitico Especifco. Em julho de 2010, 2,66 ng/ml. De julho de 2010 a fevereiro de 2013 a média manteve-se em torno de 3,67. Em fevereiro de 2014; 3,48 ng/ ml. Uma vitéria e um avango sobre a arterial, que trago controlada média geral Em 01.06.2015, 6,20 ng/ml. Um susto. Em 21.07.2015, 5,98 ng/ml, em um laboratories e 6,78, em outro. Um sobressalto, Em 29.09.2015, 7,99 ng/ml, uma alli O exame de toque nao detectou anormalidade no 6rgio. Mas o exame de imagens de ultrassonografia confir- mou o aumento do volume da glindula. Constatado 0 proceso do cresci: mento ripido e anormal do PSA, o Dr Padua de Souza solicitou uma biopsia. Devido a demora protocolar do atendi- ‘mento nos hospitais de Sao Luis, recorri a Sao Paulo, onde obtive atendimento imediaco. Com o resultado em maos, retornei ao médico, que atestou que eu estava com adenocarcinoma ¢ fazia-se necessério uma urgente intervengio ci- rirgica. Custei aceitara realidade, mas quando me convenci nao escondi de ninguém. Pressionado pela minha fami- lia, tomei as providéncias, procurando © centro mais avangando da medicina brasileira, So Paulo, e um dos médi- cos mais referenciados do Brasil em Urologia, De. Paulo Rodrigues. Nunca, antes, senti qualquer manifestagio de doenca alguma, pensava estar gozan do plena satide. Acreditava no meu sistema imunol6gico resistente a esse tipo de doenga, Depois de confirmada a clevagio sérica do PSA, a bidpsia de prostata detectou deten¢io incidental de adenocarcinoma, Rstava com cincer da prostata, maligno e agressivo, apesat de recente. A revelacio da enfermidade aferouo meu estado de animo, Senti-me de frente morte. Enchi-me de medo & a ansiedade afetou meus rumos ¢ espe- rangas, Caminhei com passos inseguros, 4 deriva do meu mundo, Foram dias de sofrimento, mas 0 panico nao tomou conta de mim. No siléncio dos meus pensamentos pedi a ajuda de Devs, pois acredito no seu poder infinito e na sua bondade, ¢ com f€ e coragem enfrentei tratamento cirtrgico. Nodia 19 de novembro de 2015, no Hospital da Beneficencia Portuguesa, em Sio Paulo, submeti-me a tratamen- to cirairgico oncolégieo pela técnica de:Walsh, nao se verificando, gracas a Déus, comprometimento das mar- gens cirtirgicas. Os procedimentos da bidpsia prostatica, dos fragmentos do tecido pés-operatério nao registraram ‘metistase ou disseminacdes da doenca para outros 6rgios. Foram dias terciveis para mim, nao obstante a confianca de- positada no médicoe o bom tratamento recebido no hospital. Vivi momentos ‘como se estivesse em dois mundos. Dis se ao meu médieo: Doutor, nao tenho ‘edo de morrer, tenho medo de softer Nas horas amargas, aceitei a reali- dade e enfrentei os desafios. Passei por momentos dificeis, Du- rante o periodo de hospitalizacio, em instantes de divagagio, imaginagao dispersa, devaneio, sonhos de paz & dores latentes, smo esoliciio, recluso © a deriva, que me fizeram viajar em Pensamentos, me entreguei a reflexdes revi toda a minha vida e meu pas- sado, desde menino na Tresidela do Bonfim, até os dias atuais. Despertava ¢ vislumbrava coisas do meu tempo de crianga. © rio, as marés, os igarapés, ‘8 peixes, os campos, 0 animais, os brinquedos, os amigos, a familia, meu av Mundico Batalha, meus pais, meus irmaos... Sentia-me flutuar no serpen: tear das ondas da pororoca do Bonfim. Sonolento vagando em pensamentos, lembraya-me dos passaros, das chuvas, das invernadas, das estiagens... Das cores do arco-iris e das flores silvestres da minha Baixada... Delirava, revendo minha mocidade e chorando minhas saudades, relembrando a juvenilida- de, as festas profanas e reli citcos, as brincadeiras, os arroubos da juventude e as irreveréncias praticadas juntamente com Rémulo Soares, com quem formava dupla em Arari e em Sao Luis, Vivendo 0s sonhos, cresceu a sau- dade do men tempo de erianga ¢ de juventude, € dos bons momentos da vida. Sentia-me escravo de mim mesmo de minhas forcas, afugentando-me na solidao de um apartamento hospitalar. Forgas restauradas pelo carinho de Celeste, que cuidou de mim com josas, os desvelo, pelas palavras otimistas do meu médico, Dr. Paulo Rodrigues, ¢ pelos telefonemas de solidariedade que recebia dos meus amigos. Os sonhos Sonho com frequéncia com pessoas jd falecidas. Vises harmoniosas que me io satisfacio. E quando isso aconte ce, rez0 pela alma do morto sonhado «, rezando, encontro profunda paz de spirit. Fantasias, que os estudiosos da doutrina espirita encontram explica- es. Durante 0 periodo em que estive hospitalizado no Maranhao, sonhava muito. Sonhei com a vida e com os mortos. Principalmente com pessoas de Arari, a maioria jé falecida. Sonhei com Sérgio Campos e José Antonio Machado, meus amigos entio recém- -faleciclos, e também Anasticio Dutea Ester Salomdo, Com meus pais, meu irmao José Batalha, meu avd Mundico Batalha, meus cunhados Wilson, Nila € Maria Lopes. Com meus tios Anibal, Gumercina e José Miguel Prazeres, Com Biné Abas, Dona Hilda e Padre Brande, todos ja no Oriente Bterno, Acordava e estaya sonhando e os sonhos transfor- ‘mavam-se em lembrangas do passado. Sonhava ¢ acordava, e meu coracao se cenchia de ternura como se 0 sonho fosse uma verdade pura. Tresvariava eficava cm divida se sonhara mesmo ou nio. Se eu fosse espirita (embora digam que spiritual ou hipnotico, Sou muito emo- tivo ¢ sou romantico, Na auséncia de amigos e pess do leito, cheguei a chorar. Nao pela trs- tera, ndo pelo leite derramado, chorei pela emogao. Chorava quando minhas irmas Beni, Maria Bdite e Tunica me telefonavam. Com emogio e saudades horei ium), ditia que estava em transe is queridas, ena solidao de minha familia, fiquei erste, baixinho abragado ao travesseiro, encostada ao peito. Exa Celeste minha companheira, amiga e protetora, que, quando me flagrava nestes momentos, ime consolava, me acalmava ¢ me enco- rajava. No farfalhar das folhas da sau- dade chorei, sorri, lembrei-me e esqueci (05 bons momentos da vida ¢ das boas ATROLHA - Novesuno/2016 2 1 lembrangas que ficam. Busquei forgas € as encontrei, gracas aos estimulos de Celeste e 20s telefonemas que recebia dos amigos € parentes e no amparo de Deus, e superei aqueles momentos Gificeis com complementos espirituais que iluminam e elevam a alma humana: Nunca perdi a f6 em Deus, Meus parentes ¢ amigos, através dos seus te- lefonemas, mensagens visitas, contri buiram para o meu bem-estar¢ répidoe seguro restabelecimento da saiide. Nao tenho palavras para agradecé-los. Voces foram importantes e me ajudaram a aliviar o meu sofrimento. E, principal- mente, Celeste, que se manteve sempre ao meu lado, Ainda sondado, em Séo Paulo, retornando a vida normal, apro- veiteio restante dos dias para os entre- renimentos, distraindo-me com eles € retornando aos poucos vida sandvel, alimentar € a0s exercicios fisicos Vagueando em noites longas, em ‘minha tristeza interios, olhando a meia- -noite, entre pensamentos e meditagoes, misturei desilusdes € baixo-astral com © otimismo para continuar minha vida entre 0 carinho da familia, o afeto familiar, a convivéncia dos amigos ¢ sonhos viagens. Sao nestes momentos que encontramos certeza de qui frégil A TROLHA - Noveunno/2016 6a vida e de que nada valemos neste mundo; e que o amor e a ternura sio divas da vida. Somos incompletos e «estamos sujeitos © expostos as enfermi- dadese aos amargos da vida; uns mais, ‘outros menos; e sempre esperangosos a0 doce da existéncia. O céncer nao avisa, ao escolhe a vitima, nao perdoa falhas, nem tempo para tratamento. A vida que cega elude nos ensina a gemer ea dor nos ensina a viver melhor. ‘© mundo nos ensina que a vida deve ser vivida como um exercicio de modés- tia, Nas longas noites maldormidas, me convenci ainda mais que a humildade, a fe a prece si0 os meios mais faceis, de se chegar a Deus, ¢ que o passado, fo presente € 0 futuro pertencem a ele, a quem agtadego por tudo que dele re- cebi. Pela vida, pelo amor, pela alegria pela compreensio dos momentos de dor. Pelo que foi possivel ¢ pelo que no foi. Pelas amizades, pelos amores, passados e presente € por aqueles com quem compartitho a vida, no lar € no trabalho, ena sociedade, por compreen- der e ser compreendido. A Deus pego absolvigio do tempo perdido, pela obras vazias, pelo trabalho malfeito € pelo amor desperdicado. Dos momentos de incertezas, néo esquecerei, jamais, e agradegoa Celeste, que sempre se dedicou de corpo e alma, me acompanhando nos instantes mais dificeis de minha vida. Nao esquecerei, cambém, nun solidariedade recebida de dezenas de pessoas amigas, ¢ reafirmo e manifes- to minha profunda gratidao a todos aqueles que, durante men estado de afligio, se manifestacam, me visitaram no pré ou no pés-operat6rio, no hos- pital, ou em minha residéncia, ou de- dicaram alguns minutos com palaveas confortadoras, através dle mensagens, recados, telefonemas, e-mail, Face ou WhatsApp. ‘Aos amigos que se solidarizaram fizeram preces por mim, com sincerida- de dedico estas paginas e confesso que seus nomes ficarao geavados na incimi- dade do meu coragao, para sempre. A todos v6s, amigos que me confortaram através das palavras, estenderam a mao amiga, e me deram as flores em vida, 0 a snes oniceeecc ee ma cena cs aici emits een eee meu profundo e eterno agradecimento minha gratidao. O curto periodo de enfermidade foi uma prova para aprender a viver comas adversidades. Foi Deus, acima de tudo, quem me curou e ajudou-me a superar ‘os momentos delicados das incertezas. Dia 16 de dezembro de 2015 mar- cou minha primeira aparicao em evento piiblico apés aquela cirurgia. Foi em um Agape festivo da ARLS “Guardia da Fraternidade”, no GOAM, onde fui afctivamente recebido pelos Irmaos de Magonaria, que me abragaram e me felicitaram por haver vencido a Tua contra 0 cincer. Sao em momentos como este, na doenga e na dos, que se conhecem os verdadeiros amigos. Momentos, tam- bém, que nos fazem refletir sobre a nossa existéncia, os ensinamentos da vida e na certeza da morte. Onde falta solidariedade, falta vida, falta amor, falta beleza, Para mim nada disso me falrou neste periodo de sofrimento. Decorrido poueo tempo, em abril do corrente ano, ainda convalescente dda cirurgia e no inicio de tratamento de uma diverticulite, fui surpreendido com minha exoneracio do cargo que exercia nna Secretaria de Estado da Educagio, aps mais de 23 nos de servigos presta- dos, a0 Estado do Maranhao. Recebi o mpeto com resignagao e sem revolta, sem mégoa, sem ddio e sem rancor, ‘mesmo sendo no momento em que mais necessitava continuar prestando minha contribuigo de trabalho em permuta 20s honorérios necessdrios 20 comple- menio do meu tratamento médico. Quase um ano depois de tanto sofrimento, estou vivo e estou bem, € como vivo, pugnando pela felicidade de todos, com dignidade, complacéncia e + Room service 24 horas; * Restaurante cizinba intermacfonal, + Café da manhi com $0 tens; + Executive Verona Ber + Churrasqueira para Sl pessoas com videogué, figobar e TY a cabo: + 3 cals pata reunides eventos com eapacidade pare até 300, 80 eThpessoss + Business imtemet free; + TVa cabo com mais de 10 cans: respeito; nos sodalicios a que perten: 0, na Magonaria, em meu modesto escrit6rio em Sao Li i voluntério, em Arari, Dando continu: dade as minhas pesquisas ¢ escrevendo minhas memérias, honrando os meus compromissos, 0 respeito € as amiza- des, ¢ olhando para a frente com fé fe destemor. Conduzindo meus passos dentro dos principios da ética, da lealdade, da amizade e da fraternidade aos verdadeiros amigos, e, da gratidio a todos aqueles que se solidarizaram ‘comigo no momento mais angustiante dde minha vida, a0s quais agradeso de coragio. Estou bem, gracasa Deus e a0 Bom Jesus dos Altos, que neste 14 de setembro 6 consagrado religiosamente nna cidade de Arari, minha terra natal. A ciéncia ea fé me ajudaram na reconquista da saiide, manutengao da autoestima e mantenca do alto astral. ‘A negocios € um passeio. ‘A passeio é um bom negécio. rm Salvatore e Cunh. Andee Aptos. Lnxo com wirelles: * Agéncia de Turismo 24 horas; + Bxzacionamento com manobrista; * Canil~animsis peqneno porte; * Lavanderia Tradigao e Conforto ou Crus Machado, 82 Centro ~ Curitiba ~PR Fone: 41.9898 S787 / Fee 41 9229 4443 www, hotelearavelle.com.br caravelle@hotelcaravelle.com.br A TROLHA - Noviarn20/2016 TRABALHOS Introducao a Simbologia e a Ritualistica Magénicas Insignia de Mambo de Loja Fatt Des Peupies? (a Fratemidade dos Pes), do [Grande Onente do Frans Pana 1883 lms. Joaquim da Silva Pires, MoI (GOB - So Paulo - SP CAPITULO Xxx / O Rito Moderno eo Grande Arquiteto do Universo No Capitulo XXVIII, apresentamos consideragies sobre notérios progressos cientificos do século XIX ¢ sobre revoluciondrias teses de figuras exponenciais do referido século, que abalaram os alicerces da intelectualidade, fazendo com que se alongasse 0 campo filoséfico. Em tal Capitulo, comentamos, também, que, tem 5 de juno de 1865, 0 “Grand Orient de France” havia estabelecido ser a crenga em Deus o principio bisico da Magonaria ¢ que, porém, em 10 de setembro de 1877, suprimiu as mengées a0 Grande Arquiteto do Universo A Biblia, Frisamos que as supressdes causa ram aquela Poténcia Magénica a ruptura do reconhecimento da “United Grand Lodge of England” ¢ de todas as outras Poténcias aque the seguem os mandamentos. Essa des- vinculagao perdura até hoje, a configurar um paradoxo, visto que entre os postulados da ‘Magonaria estao a fraternidade ea tolerancia! Para o melhor entendimento.do presente Capitulo, este articulista, com a devida vénia, solicita aos Respeitaveis Irmaos Leitores que Jeiam (ow releiam, se for o caso) a parte final do anterior, no qual foi colocado em foco 0 primeiro Ritual usado em nosso Pais, que era do Rito Modero, mas do Grande Oriente 24 A TROLHA- Noveunn0/2016 Lusitano, impresso em Lisboa, em data ¢¢m tipografia ignoradas (sobre isso, nao hé wna $6 referéncia na capa, tanto quanto no corpo daquele Ritual); porém, foi antes de 1815, porque naquele ano era ja usado pela Loja “Commércio & Artes”, do Rio de Janeiro, a n° 1 do Grande Oriente do Brasil. Igualmente, em tal Capitulo XVII, fo- ram colocados em foco outros dois Rituais, também do Rito Moderno, ambos do Grande Oriente do Brasil, um de 1837 (que foi o pri- ‘meiro Ritual, pr6prio, da tradicional Poténcia Magénica) e outro de 1869, impressos em tipografia ¢ em enderesosjé vistos no anterior Capitulo, ou seja, no Capitulo XIX. Para dissipar'g eventual nascedouro de quaisquer daividas, fica destacado que, antes dos men- cionados anos de 1837 ¢ de 1869, isto é, em 1833 ¢ em 1834, jd haviam sido impressos ‘8 dois primeiros Ritnais brasileiros, do Rito ‘Moderno, em trabalhos gréficos particulares (ou sei, sem encomendas fetas por Poténcias Macénicas|, ambos mediante iniciativas da “Typographia Seignot & Plancher”, da Rua do Ouvidos, n° 95, Rio de Janeiro. Por excesso de zelo, repitamos que aqueles cinco Rituais eram do Rito Moderno, Ainda, & indispensavel dar saliéncia ao fato de que, em todos eles, ha juramento ao Grande Arguiteto do Universo, Exemplifcativamente, no Ritual de 1837, esta escrito que o Grande Arquiteto do Universo é Deus (pdgina 7). Outras refe réncias sto encontradas em outros quatro momentos: quando 0 Candidato prestava a Obrigagao (pdgina 24), quando ele era rece- bido Aprendiz Magom (pagina 25), quando © Filiando ratificava 0 Compromisso (pagina 40) © quando era prestada a Sétima Sade, na parte denominada “Mesa de Banquete” (pagina 38} Permanegamos no hist6rico mag6~ nico brasileiro e fixemo-nos, agora, no ano de 1892, isto é, quinze anos depois de 0 “Grand Orient de France” haver suprimido as mengées ao Grande 0 ¢ a Biblia. Na Arquiteto do Univer quele ano (1892, ri vigor, no Grande Oriente do Brasil, 0 Estaruto (que este articulista se recusa de 30 de novembro de 1891, impresso na “Typo a chamar de “Constituigao’ graphia da Papelaria Ribeiro”, da Rua dda Quitanda, n° 79-B, Rio de Janciro (hd uma outra edigio, origindria da 0 Grio-Mestre Amténio Joaquim de Ma- “Imprensa Nacional” era o Tem. cedo Soares, Desembargador do entio ‘Tribunal de Relagdo (boje Tribunal de Justica) do Rio de Janeiro, que viria a ser Ministro do Supremo Tribunal Federal (ah! que bons tempos!), desde 12 até seu falecimento aos 67 anos de ade (nasceu enn 14 de janciro de 1838 sgosto de 1905}, O Grande Secretario Geral (nossa e falecen em 14 de referéncia ¢ a0 Grande Oriente do Brasil) era o Im. Henrique Valada res, engenheiro militar (chegaria a ser General, em 1903), designado para cocupar o referido cargo magénico em 24 de margo de 1890 (no qual perma- neceu durante nave anos) pelo Irm: General Manoel Deodoro da Fonse: aque, naquela data, foi empossado Grao- Mestre Influenciado pela reforma efetuada pelo “Grand Orient de France", 0 citado lrm-. Henrique Valadares foi © autor de avultada e controvertivel reforma no Rito Moderno de nosso Pais. Isso ocorreu por meio do Decreto n° 109-GOB, de 30 de junho de 1892, O citado précer tal Decreto, porque viajara. Em seu lugar (logo abaixo da assimatura do Grao-Mestre do Grande Oriente do Antéinio il, que era o.aludido Tem. Joaquin de Macedo Soar Im. Olympio de Souza Pitanga, ent3o a ocupar, interinamente, 0 Cargo de Grande Secretirio Geral Ainda sobre 0 Irm:. Henrique Va I de junho de 1901, ele se tornou Grio- “Mestre Brasil (mesma data na qual ocorreu a rs, é necessério aduzir que, em 21 Adjueto do Grande Oriente do posse do Gro-Mestre Geral, o Irm. Quintino Bocayuva}, cargo em que ele, 6 lem-. Henrique Valadares, permane- ccou até sua morte, em 8 de novembro. de 1903, aos cinquenta ¢ um anos de idade (nascew em 15 de margo de 1852) Quais as modificagées introduzidas pela mencionada reforma? Veremas no proximo Capitulo. O QUE E REALIDADE oe Reali ime AUMENTADA? que permite mista pereen * fecutemos ta Ca Ree ee ees Pa AGORA MESMO Realidade Aument oe * BAIXE 0 APP « ane eee er caponte pure aiagem ao lado. ff Se a es IMIDIGGRA pete ert a) eo eee Poreee A Influéncia dos Templarios na Maconaria Operativa lirm-. Cristiano Hotz, Fernando Antero Pizzatto, Gilmar Michels, Jaziel Baion, José Luis Bueno Barbosa 6 Roberlei Queiroz Or-. Cutitiba— PR 2.6 A TROLHA-Novennxo/2016 (Continuagio do Nimero anterior) INICIO DA MAGONARIA ESPECULATIVA, Macons se distinguem entre Lojas Operativas, constituidas de Magons (Pedreiros) que trabalham em consteu- 33, € Lojas Especulativas, constituidas de homens que se reiinem para espec- lar, trabalhar Rituais e refletir sobre significado espiritual dos ensinamentos magénicos. As Lojas Especulativas se desenvolveram apés a construgio da Capela de Rosslyn, que mostra a pro vva mais antiga de priticas Rituais e a cexisténcia do mito magénico. A Loja documentada mais antiga apareceu em Aberdeen, logo apés a obra em Roslin ter terminado, ¢:0s Magons que haviam trabalhado na capela dos St. Clairs foram dispersos. Em 1670, a Loja de Aberdeen tinha apenas 12 Membros Operativos (isto & Pedreiros Operatives) de um rotal de 49. Os outros 37 incluiam quatro nobres, ts ministros de Igreja, um advogado, nove mercadores, dois ci- urgides, dois vidraceiros, um ferreiro, trés colocadores de telhas, um professor de matemética, dois peruqueiros, uw armeiro, quatro cazpinteiros € varios cavalheiros. Esta divisio indica que a traiigformaco de uma Loja de Pedrei- ros Operativos at de cavalheiros Macons Especulativos estava a caminho, res a uma Loja EXTREMO ORIENTE E POSIGAQ. DO VENERAVEL E perceprivel a mudanga de fanatis- ‘mo religioso dos Cavaleiros Templatios para a tolerancia dos Macons Templi- rios. Essa mudanca nao ocorreu dentro da Magonaria, antes de a Maconatia ‘Templaria comecar a ser praticada ‘em Lojas Mag6nicas. O autor Robert Lomas encontrou 0 comeco do mito da Iniciago Magénica e uma lenda templiria basica de 1453 em Roslin, quando 0 projeto da Capela Rosslyn {oi finalizado. Encontrou os primeiros registros da Maconaria em Aberdeen, na Escécia, de 27 de junho de 1483 ¢, também, encontrou os primeiros registros da Magonaria Templaria em Londres, de 1696. A primeira forma de Maconaria Templiria que apareceu foi a da Or dem Real da Escécia. A Ordem Real 6 diferente de todas as outras Ordens da Maconaria Templaria, pois faz uma seivindicag3o especial ao rei da Escécia, destacada neste trecho de uma descri¢ao decomo deve ser disposta uma Camara de Recepcao a um cavaleiro aspirante: ‘No extremo Oriente hd um estrado, € no centro deste é colocada a cadeira de Tirshatha, com uma cadeira de cada lado. A cadeira & direita (norte) fica sempre vaga. F guardada ao rei da scicia que é Grio-Mesire Hereditario dda Ordem. Um manto ea coroa real ox outros emblemas de soberania devem ser colocados nessa cadeira. A histéria tradicional da Ordem Real da Ese6cia di Apos « dissolugao dos Templarios, muitos dos Cavaleiros foram a Escicia «ese colocarant sob a protecao de Robert Bruce e, depois da Batalha de Bannock- ‘burn, que acontecen no dia de Sao Joao Batista (no verdo}, 1314, este monarca instituiu a Ordem Real e estabeleceu a cadeira principal em Kilwinning... 0 rei Robert conferisclhes a posigio de Cavaleiros, comt permissao de consenti- -los em a Grande Loja aos Irmaos feis © patridticos que poderiam sucedé-los, de forma que o Grau é, a rigor, uma Or- dem civil concedida a Macons escoceses que poderiam ter tal titulo, ESTUDO DA FILOSOFIA Alguns autores acreditam que a Magonaria Templaria cresceu porque satisfazia a necessidade entre os Magons de reconciliara filosofia sobre a morte Herdada das tradicoes da Epopeia de Gilgamesh, por meio do Judaismo ¢ do mito de Salomo, com as visbes de So Paulo da vida eterna, recompensas paradisiacas ¢ 0 mistério da Trindade. A Magonaria Templaria € um si filosdfico evoluido dentro da Magona- ria, cujos Rituais e Mitos explicam 0 conceito da Trindade no contexto do tema cristio “morte e ressurreicio”, fema enquanto retém a tolerancia a outras visdes religiosas que justficam a visio da morte ensinada na lenda inicial da Maconaria. © autor Robert Lomas conchii a obra “Girando a CHAVE TEMPLA- RIA” mencionando: ‘os tolerantes Graus da Maconaria ‘Templaria e da Maconaria da Arte Real iio uma criagao acidental de wma fa- milia que buscava poder politico, mas, em ver disso, se tornou lenda imortal ¢ lembrada, pelo menos, por alguns escritores como os “Ilustres Sinclair”. Williams St. Clair, construtor da Ca- pela Rosslyn, no criow apenas uma estrutura de pedra, mas wna bistéria mitica que tem sido visitada e revisada conto passar do tempo, ea cada nova narragao tem aumentado a sua habi- lidade de instigar a mente do jriblico, Desde 0 comeco, ela inspirou temas eternos que capturaram as percepgdes piiblicas e ensinaram crenca. Através dos séculos, seus temas centrais foram refinados, recontados e reutilizados. Foi criada para ser uma ferramenta politica para inspirar amor e lealdade, o, crescendo a cada € continua a faz nova narragao. Os motivos dos St. Clair foram despreziveis, interesseiros e politicos, mas inspiraram um sistema spiritual que se tornou 0 meio mais tolerante ¢ inclusive de desenvolvimento espiritual do mundo: a Magonaria. CRENGA A UM SER SUPERIOR E A LIBERDADE RELIGIOSA. A crenga dos Cavaleiros ‘Templa- rios pelo cristianismo reforcado pelo Coneilio de Clermont, na criagao das erwadas: a» suplico a vocés que ajam como arautos de Cristo. Todos aqueles que morrerem por esta causa, seja por terra ou mar, o« em batalha contra os pagioss. que agora obtenham a recompensa eterna. Assint sendoy cumpram essa jornada para absolvi¢do dos seus pecados, com @ garantia da gloria imortal do reino do céu. Demonstra fortemente a crenga reli- siosa dos cavaleiros por um ser superior ceque, em luta na defesa do cristianismo, teriam a recompensa eterna. Posteriormente & persexuicao pelo Papa Clemente, alguns autores enten- dem que a crenga religiosa de muitos Templirios ficou sendo questionada a cada momento quea perseguigdo fosse aumentando, gerando inclusive maior tolerdncia a outras religides J4 para 0 Magom a crenga vai além, nenhum homem tem o dieito de Interferir na crenga religiosa de outro. Afirma que cada homem é soberano A TROLHA - Novisnso/2016 fem absoluto em sua propria erenga, e ssa crenca é um assunto em absoluco alheio a todos que nao a compartilhem; € isso, se houvesse qualquer direito de perseguigio, seria de todas as formas uum direito miituo, porque um tem mesmo direito que o outro de ser 0 juiz ‘em seu proprio caso — ¢ Deus € 0 tinico magistrado que pode decidir entre eles de forma justa. ‘A Magonaria éa criada da religio, cada um manifestando sua religiio peculiar, sancionados pelas cis, pelo tempo e pelo clima, pode reter sua fé, ainda assim ser Macons. ‘A Magonaria ensina e tem preserva- do, em sua pureza, os dogmas cardeais da velha f6 primitiva, que sustentam e sao a fundagio de todas as religides. Magonaria éa moralidade universal que 6 apropriada aos habitantes de todas, as regides — ao homem de cada erenca, Nao ensinou doutrinas fora aquelas verdades que tendem diretamente a0 bem-estar do homem; ¢ aqueles que tentaram direcioné-las para vinganga initil, fins politicos, a Cabala, o Her metismo, a Alquimia, 0 Templarismo € 0 Jesuitismo, apenas distorceram-na para propésitos alheios a seu espirito puro e natuceza real © melhor e, na verdade, © nico bom Magom é aquele que, com 0 poder do trabalho, faz do trabalho a vida, exercita 0 poder do pensamento, da justiga ou do amor ~ cuja vida toda & um grande aro do desempenho do dever magénico. © trabalho natural da Magonaria € a vida pratica: 0 uso de todas as faculdades em suas esferas proprias e para suas fungoes naturais. 2.8 a TROLHA-Novenmno/2016 OUTRAS INFLUENCIAS Apés a dissolugao da Ordem, os ‘Templatios se introduziram nas cor- poragiies dos construtores (Magonaria Operativa) para se proteger das perse- ‘guigdes, adotando seus sinais € pala vas, e continuando assim a exercer sua influéncia na formagao da Magonaria Moderna. Foi particularmente na Es- ccécia que se refugiaram os Templicios ingleses, onde receberam a protecio do rei Robert Bruce, que tinha parentes ‘Templaios. Em 1314, este rei fundou, em favor dos Magons, a Ordem de Heredom de Kilwinning, concedendo a0 mesmo tempo o titulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwinning, Loja fundada em 1150. Alguns autores resumem a influéncia ddos Templirios na formagio da Mago- naria Moderna da seguinte forma: Os Templirios constituiram asso- ciagdes monasticas de construtores, segundo as tradigies greco-romanas, transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses. Eles tiveram ligagées estreitas com as associagdes arquitet6- nicas crisis e mugulmanas do Oriente, das quais receberam influéncia operati va e iniciativa; Ressaltam e afirmam que os Tem- plarios foram, na Europa, a origem da criagio e do desenvolvimento das co- ‘munidades de construtores que deram. origem 4 Maconaria Moderna; Apés a dissolugio da Ordem do Templo, um grande niimero de Tem- platios se incorporou aos mestrados dos construtores (..) Conclusio Para muitos autores as nossas or dens se deram inicio com os Cavalheiros Templarios, mas mesmo com alguns reveses se mantiveram unidos, com a defesa de causas seculares, sendo até injustigados, mas se mantiveram firmes © unidos, assim como a Magonaria busca ser. Durante o transcorrer do trabalho observaram-se vérios vinculos entre os cavaleiros Templérios ¢ a Maconaria, entre os quais podemos citar: a hierar- quia em trésniveis, o estudo da flosofia, © respeito € posiga0 ao venersvel (Rei), renga a um ser superior com liberdade religiosa e muitos autores defendem que 0s Cavaleiros Templérios fundaram a Magonaria Independente ou ndo do vinculo direto com os Cavaleiros Templitios, podemos concluir que 0 espirito de retidio,a busca pela perfeigao e demais valores que todo Maco busca sio 05 ‘mesmos que os Cavaleiros Templatios Referéncias Bibliograficas DAFOE, S. Nascidos em Berco Nobre: Uma Histéria astra dos Cvaleios. So Panlo: Madras, 2009, 320 p. LOMAS, R. Girando a CHAVE TEM- PLARIA: Martires, Magons ¢ 0 Segredo da Verdadcca Crude Cristo. Séo Paul: Madras, 2009, 528 p TOURNIAG, J. Da Gavatora ao Segredo do Templo, Sto Polo: Madras,2011.168p Revérberos do Epicurismo lim. Valfredo Melo e Souza Or-. Brasilia — OF Epicuro (341-270 a.C) 0 escriba de “A Carta sobre a Felicidade”. O que deveria ser uma carta a seu amigo Menecen acabou se tornando uma das principais obras da Antiguidade. A busca pela felicidade € o tema centeal ¢ também dos caminhos (menos do- lorosos}, para se chegar a ela seguem or duas razdes: a saide do corpo € a serenidade do espirito. Séo preceitos ‘que valorizam os prazeres naturais ¢ essenciais & vida. O prazer representa ‘0 Bem, a dor representa o Mal, disse 0 filésofo. F cria para tanto um airbag protetor: 0 prazec, Resolvi escrever um texto sem ter fim. Que nao busque conclusio. Nada de perfeito ou acabado. F prego da imperfeigio que se paga para manter © intelecto animado pela imaginacio. Quem sabe, algum dia eu topo comigo. Do desapego desse medo de desapegar. Porque nao se assemetha absolutamente aum mortal o bomem que vive entre bens imortais. Por enquanto a religiio sera sempre um lenitivo. Epicuro inicia assim sua saudagio: Que ninguém hesite em se dedicar a filosofia enguanto jovem, nem se canse de fazé-lo depois de velho, porque hiinguém jamais é demasiado jovem ow demasiado velho para alcancar a saiide do espirito. Bela proposta para todos 16s, mortais A morte para o humano nao é nada, visto que todo 0 bem € todo 0 mal residem nas sensagbes, ¢ a morte 6 justamente a privagao das sensagoes. Nada ha de terrivel na vida para quem esta perfeitamente convencido de que niio hi nada de terrivel em deixar de ‘Busto De Epica (taseu Argvent9xco Nacional, Napoles| vives. Eingénuo quem diz ter medo da morte, nao porque a chegada desta lhe trard sofrimento, mas porque o aflige a propria espera: aquilo que no nos perturba quando presente nao deveria afligirnos enquanto estd sendo espe- rado. Ora, quando estamos vivos, 6 a ‘morte que nao esta presente; ao contré- rio, quando a morte esté presente, nés é que nao estamos. “A morte, portanto, no é nada, nem para os vivos nem ara os mortos, jé que para aqueles ela nao existe, ao passo que estes niio esto mais aqui.” Enos fugimos dela, ora como se fosse 0 maior dos males, ora por desejo do descanso dos males da vida. Epicuro prega a confianga na natureza, a indiferenga diante da morte, a auséncia de dor como limite do prazer. Quando entfo dizemos que o fim \ilimo é0 prazer, nfo nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que cconsistem no gozo dos sentidos como ‘erroneamente interpretam certas pesso- as. De todas essas coisas, a prudéncia €0 principio e 0 bem maior do que a prépra filosofia;é dela que se originam todas as demais virtudes, Nao existe vida feliz sem prudéncia, justiga, e nto existe prudéncia e justiga sem felicidade. Um homem que recebeu da Bahia régua e compasso ~ Gilberto Gil~ canta nao tenho medo da morte! mas sins medo de morrer! qual seria a diferencal voce hd de perguntarlé que a morte jd 6 depois! que deixar de respirar! mor rer ainda é aguil na vida, no sol, no arf aindat pode haver dori. a morte é depois de mim! mas quem vai morrer sou eul 0 derradeiro ato meu! eu terei de estar presentel assim como um pre- sidentel dando posse ao sucessor!terei que morrer vivendol sabendo que jd me vou Entdo nesse instante sim sofrerei quem sabe um choguel um piripague, ow um baque! wm calafrio ou wm toque! coisas naturais da vidal como comer, caminhar! morrer... quent sabe eu sinta ssaudadel como em qualquer despedidal. A vida € uma tuta constante, A morte seria a primeira manifestagio da consciéncia humana; a consciéncia dda morte nos impulsiona em direcio a vida, Fica a escolha do caminho confor- me a opeo, a ilusd0, ou a miopia de cada um. Pensamento algum deve ficar confinado dentro do homem. ATROLHA-Novrunno/2016 25 tasrago do Séeuo XVI, mostranéo Mogons como Mozart, Goethe, Fedioa 0 Grande © George Wasingion lim-. Charles Evaldo Bollor Or. Curitiba ~ PR Quando © Magom do Rito Escocés Antigo ¢ Aceito passa ao Grau de Mes- tre, todos os seus Irmaos, independente de Grau, identificam-no por um sinal visivel externo; € um Chapéu, que simbolicamente representa uma coroa. Esta coroa une 0 que est debaixo dela, © homem, com o que esté aci- ‘ma, 0 divino, servindo de limite entre ‘quem a carrega com sta componente transcendental. E através desta coroa ‘que 0 Mestre Magom aleanga decisoes racionais que estio muito acima da esctavidio sensorial. Esta conexdo pri simples pensar. Se persistir, for dedicado estudar, este homem seré capaz de desenvolver potencialidades elevadas até entao desconhecidas para ele ‘A coroa do Mestre Magom sobre sua cabesa é um Chapéu de feltro de abas moles e caidas, sem 0 qual ele no comparece em Camara do Meio. ia capacidades que vao além do Quando em Sessdes de outros Graus, € como se esta coroa ali estivesse, pois dentro do Templo, em Loja constitui- 30 a PROLHA-Noveswneo/2016 da, € 0 local onde ele desenvolve sua capacidade de discernimento ¢ visto equilbrada, objetivo de todo Magom que escala a escada de Jac6. O chapéu faz de sua aparéncia uma pessoa emi rene, um Veneravel Mestre, a seme- lbanga do monge da Made Média que dirigia construgoes feitas em pedra. Por terminar em forma de domo, o chapéu afirma uma soberania absoluta sobre si confirma que ele continua deseiivo vendo em sua caminhada de Aprendiz. Ao clevar-se acima da cabeca, o Chapéu € insignia de poder e luz, significando conhecimento. Comparar 0 Chapéu a ‘uma coroa € dar a este 0 significado de uma capacidade sobre-humana, trans- cendente. Este paramento simboliza a obliteragio do mundo material € con- centra simbolicamente capacidades na solugdo de problemas da humanidade, € o persist na tarefa de desbastar a Pedra Bruta. ‘A coroa € como uma antena que simbolicamente se conecta a outra di- ‘mensio, uma potencialidade construida ‘na mente, Em sendo negro, sabe-se pe- las les da fisica que esta auséncia de cor absorve todos os comprimentos de onda do espectro da luz visivel ¢ invisivel aos colhos materiais. Isto permite especular {que até linhas de campos de forca € ‘outeas manifestagdes energéticas mais sutis podem ser atra‘das por esta coroa. (© chapéu do Mestre Macom funciona assim qual antena que, simbolicamente, fo conecta com aquilo que the propicia 0 sopro de vida e que o faz igual a todos os seres viventes da biosfera, Ciente de sua relagao com o resto das formas de vida, em suas mais diversas constitui- bes e aparéncias, o Mestre Magom se integra com a natureza € desenvolve 0 amor fraterno para com 0s seus iguais, para com toda a vida espalhada pelo Universo, inclusive com outras possiveis biosferas de galaxias diversas da que abriga 0 Sol. £ importante estar desperto € consciente que 0 Chapéu do Mestre Magom é apenas um paramento, um artefato material, um Simbolos o que faz a diferenga esta debaixo do chapéu, a cabeca, a capacidade intelectual do portador da coroa eo que este intelectoy constr6i simbolicamente fora € acima do Chapéu. Ela constitui a recompensa justa da_prova que 0 Magom faz a0 Jongo da vida, por Edificar Templos a Virtude ¢ Cavar Masmorras a0 Vicio. Simboliza dignidade, poder, realeza, acesso a um nivel de forgas superiores, sobrenaturais, Exige-se esforgo pessoal para supe- rar, conhecer e mandar em si proprio, pois é apenas sobre si mesmo que cada ser tem poder absolut, incontestivel. 0 iluminado subjuga sua mente e cor po e, para progredir, hate implacavel- mente nas nédoas que levam ao vicio © degradacio. Mesmo que sucumba diante da tentagdo, o simbolismo do Chapéu o faré voltar para a linha reta que conduz. a0 Oriente, em direcso a uz, a0 conhecimento, 3 sabedoria. © Chapé poder que estd dentro de sia inclinagao interna positiva, 0 coragio que ama fraternalmente, tudo em resultado da capacidade de pensar, afiada constante- mente por leitura, estudo e meditagao. © Mestre Magom tem 0 ministério de ensinar Aprendizes, Companheiros & outros Mestres Magons, Aquele Mestre Macom que desta obrigagio se esquiva no é merecedor da coroa. O lrmao que representa 0 verdadeiro se desenvolveu em sapiéncia, aprendew na pritica que, a0 ensinar outros, o seu proprio conhecimento fixa-se mais, 05 ‘conceitos e principios morais que des- pertam em sua mente agarram-se mais, firmemente ao coragioe A meméria. Na sua missio de ensinar deve constante- mente provocar, instigar, dstribuir os seus pensamentos em palavras e parti cipar de forma proativa, conciliadora « entusiasta de todos os debates com temas com os quais a Magonaria, nos diversos Graus, 0 provoca. Debaixo do Chapéu, 0 Mestre Magom ouve atentamente as pecas de arquitetura, oratérias e discusses de temas com os quais os Irmaos se presenteiam ¢ provocam. B 0 Chapsa que 0 feeia prudentemente em todas as ocasides em que fica ordeiramente esperanda 0s outros Irmaos falarem. E nestas ocasides que treina a arte de ouvir do lider. Debaixo do chapéu cle fica concentrado, calado, ouvindo € anotando 0 que 0s outros Irmaos dizem, Depois ele analisa ¢ absorve 0 ‘que esté ao seu alcance para suprir seu autoconhecimento, monta estratégias € colabora empaticamente no tema com seu parecer, postura e comentitio. E a0 auxiliar a assembleia de Irmios com a forca do seu pensamento, transmitido por sua capacidade de oratéria, além de ajudar aos outros, cle ajuda princi- palmente a si proprio. Servir no ensinar nfo € apenas mais uma razdo para tornar-se merecedor do prémio, a coroa {que est sobre sua eabeca, o Simbolo do seu péder, €a principal razio de ele lecionar na escola de conhecimento da ‘Magonaria. Nao existe magia ou misté- rio; € 0 servir ea presenga constante no ssrupo que Ihe da poderes que cle nunca imaginava existirem. E este é um poder natural que ninguém usurpa. K Atelier de ey Paramentos _Macénicos Taos os Rios, Boars ¢ Gras ‘Henk Koning 35 anos d6 experiéacia enviondo de se para todo © Bros! ATROLHA - Novensno/2016 31 O CHAPEU INDUZ SEU PORTADOR A NATURALMENTE USAR DO DEVER DE GOVERNAR DE ACORDO COM A NECESSIDADE DA COLETIVIDADE. © Chapéu representa uma estrutura ceducacional apoiada em Trés Pontos: racional, emocional e espirituals um apoia 0 outro, formando um tripé. £ do equilibrio propiciado pelo que simboliza o Chapéu que desabrocha a pessoa completa. Esta educacio ¢ 0 condicionamento elevam 0 portador do Chapéu a realeza dos Iniciados nos diversos Graus do Rito Escovés Antigo € Aceito, onde é live para pensar e ajudar seus limos através de uma razao escla: recida. F pelo estudo diligent, pelo trei- namento dos sentidos, pela convivéncia Estimados Irmaos, Preocupados com constante que ele atinge o ideal, ¢ este Ihe confere realeza, da qual © Chapéu, apesar de sua aparéncia grosseira, 6 0 Simbolo mais expressivo. Debaixo do Chapéu é a maneira mais nobre de viver © amor fraterno, a tinica ago capaz de salvar a humanidade de um exist miseravel. Debaixo do Chapéu aflora a capacidade de ouvir, ensinare treinar «em Loja, o que faz do Mestre Magom tum lider natural mportante cuidar de si, porque quem nao estiver forte, como ajudaré aos outros? Quem ni se ama Primei como amar ao pr6ximo? Na relagio com outros ¢ consigo mesmo desenvol- ve a capacidade de tornarse 0 amigo sincero e serve ao Irmao no que deve ser feito e no no que aquele deseja; 0 contrario seria escravidao. f servindo que aflora o lider. Amor fraterno €agio, iGo sentimento, O Mestre Magom que desonra 0 Chapéu ¢ trata seus Irmaos de forma infame e autoritaria, suas ages podem até estar alicergadas na lei escrita em papel, mas ele nao € um lider nato, € um tirano. O lider natural € semelhante ao poder que tem uma mie sobre seus filhos, cla nao precisa impor sua vontade e apenas faz 0 que deve ser feito para seus rebentos; ela é melhor exemplo do lider natural. A mie que tem necessidade de usar do chicote para dirigir sua casa j4 nfo tem mais capacidade de lideranga natural e exerce poder despético. O Mestre ‘Magom que alcanga este Grau de enten: dimento e perfeigo, em sua capacidade de lideranga, tem no seu Chapéu a representagao simbélica do poder que ele exerce sobre a comunidade. Ele serve ao Irmao nao porque aquele € Macom e o juramento o exige, 0 bom e regular, atendimentoycomunicamosjatodos) WA, CMocseucues A ere: Goines Rocco earabGO TORTIE UC SMO CIEL. As remessas|mensais|seraojrealizadas}normaimentes Antecipemyseusfeventuais}pedidoss PEN Wao) www.atrolha.com.br 7) Git) ey mas porque ele proprio € Magom € depende igualmente dos confrades. O Chapéu representa a capacidade de li- deranga, €0 Simbolo da autotidade que nao outorga poder de comando sobre 08 outros, pois ele proprio fica sujeito a Obedigneias que lhe sao impostas. CChapéu traduz a perfeita igualdade que deve pairar entre seus pares. ‘Mas como falar em igualdade nos diversos Graus entre pessoas desiguais? Todos sio iguais quanto a esséncia, por estarem provides do mesmo sopro de vida, Na Magonaria, quanto mais o Macom cresce, mais ele se conscientiza que deve servir aos que esto degraus mais baixos da simbélica escada de Jacé. £ 0 exe Ihe da © devido valor, e € transmiti- da pela rota, mole e disforme coroa, confeccionada a partir de um tecido ordindrio, Ela poderia muito bem ser produzida em ago e cravejada de joias cio da bumildade que preciosas, entretanto, de que vale um bem material que pode ser subtraido pelo ladrio ou destruido pela ferru- gem? As preciosidades esto debaixo do Chapéu, na forma de pensamentos € ages, valores que ladrao algum descia apenas a morte destréi. (© Chapéu induz seu portador a na- turalmente usar do dever de governar de acorclo com a necessidade da coletivid de. O Chapéu representa que seu usuario esté fortalecido € ndo se curva perante desmando, futilidade ou arbitrariedade. Eo Chapéu que impede aquele que © usa de transformarse em déspota, Isto € muito bem retratado quando em sua Loja bom Mestre Magom ouvee serve 03 outros. £ 0 Chapéu que inspira 0 propiciar dos meios de concentrac for gas para produzir 0s nobres ¢ elevados anscios dos Irmaos do Quadro. Longe de exercer a autoridade ema: nada do Chapéu de forma cruenta, 0 humilde ¢ pradente Mestre Magom toma-se lider natural. Ao obter poder servindo ao proximo, ele jé é parte da realeza que representa 0 seu Chapéu, e isto Ihe da a distingao de participar da -humanos, transcendentes. E do Sim- bolo do Chapéu, do que esté debaixo deste, que provém a agioea capacidade atureza celeste de seus dons sobre~ de influenciar os outros a fazerem 0 {que precisam fazer para se tornarem felizes. £ a ago do amor em ben da humanidade. £ a ago de consteuir TFemplos a Virtude. F a agdo da vivencia do amor fraterno debaixo da orientagio dos eflivios provenientes da coroa, do poder que emana do Chapéu do Mestre Magom servidor. ‘A sapiéncia é a busca das energias ¢ coisas mais elevadas; algo bem diferente de sabedoria, Enquanto a sabedoria pode ser confundida com prudéncia, pois diz respeito apenas aos assuntos materiais e de como 0 homem age, @ sapiéncia € muito mais importante. A Masonaria trabalha a sabedoria aque leva & luz da sapiéncia. A filosofia magdnica € sapiente. A Coluna da Sa bedoria é a antena simbdlica de onde ‘mana uma luz de modo que cada um que porta um reles chapéu mole, cada um a sua maneira, desenvolve sua sapiéncia para as coisas mais clevadas. © Chapéu como paramento, Simbolo que 0 Mestre Macom usa qual coroa ‘em camara do meio, torna-o igual aos demais, nivelando-o 2 todos os Irmios Maconsespalhados pelo Universo, para honra ¢ & gloria do Grande Arquiteto do Universo, de onde todos recebem a uz da sapiéneia, Bibliografia BAYARD, Jean-Pierre. A Espiritualidade na Maconarix; Da Ordem Inicdtica Tradicio- nal as Obedigncias. Tradugao: Julia Vidi ed. S20 Paulo: Madras, 20045 BENOIT, Pierre; VAUX, Roland de. A Biblia de Jerusalém, cculo original La Sainte Bible, tradugdo: Samuel Martins Barbosa. 1° ed. ‘io Paulo: Paulinas, 19735, BOUCHER, Jules. A Simbilica Magénica: Segundo as Regras da Simbolica Esotérica € Tradieional, slo original: La Symbolique Magonnique, Traducio: Frederico Ozanam. Pessoa de Barros, 1" ed. So Paulo: Pens: ‘mento Cultrix, 1979; FIGUEIREDO, Joaquim Gervisio de. Di- cionario de Maconaria: Seas Mistérios, seus Ritos, sua Filosofia, sua Hist6ria. "ed. Si0 Paulo: Pensamento Cultrix, 1989; HUNTER, James C.. O Monge eo Executi v0: Uma Histéria Sobre a Essencia da Lide- ranga, titulo original: The Servant, tradugao: Maria da Conceigio Fornos de Magalhies. Ted. Rio de Janeiro: Sextante, 2004; PARANA, Grande Loja do. Ritual do Graw de Mestre Macom do Rito Escocés Antigo ¢ Aceito. 1* ed, Grande Loja do Parand. Curitiba, 2004, ATROLHA-Noviunro/2016 33 Euler Juliano Vasques 4 A TROLHA-Novennno!2016 Pois os nossos dons de conhecimen: imperfeitos. is mossas mensagens espirituais 50 Mas, quando vier o que 6 perfeito, entao 0 que & imperfeito desapareceré. Quando ex era crianga, falava como crianca, sentia como crianga e pensava como crianca. Agora que sou adulto, arei de agir como crianca. O que agora vemos 6 como uma imagem imperfeita num espelho emba- cado, mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento 6 imperfei- to, mas depois conhecerei perfeitamen- te, assim como sou conbecido por Deus. Portanto, agora existem estas trés coisas: a fé, a esperanca e 0 amor. Porém a maior delas é 0 amor. {I Co- rintios, 13, 9-13). ‘A Maconaria adota um Sistema Moral e Filosofico peculiar, velado por lustrado por Simbolos ¢ cabe a cada Magom interpretar e utili- alegorias € zar sua simbologia para aperfeigoar a sie Aqueles que os rodeiam, Os homens so Pedras Brutas que guardam em seu interior, camufladas pelas arestas, formas perfeitas que sio reveladas com o persistente trabalho do desbaste. ‘A Magonaria identifica, escolhe e acolhe essas pedras de grande potencial oda eas tna perfeitas para a edifcas humanidade, escolhe os homens bons e © Aprendiz é a Pedra Bruta que deve ser desbastada. Tem uma grande responsabilidade: des defeitos, vicios © paixdes. Passa pela encilhar-se dos Iniciagéo para morcer para os vi renascer para as virtudes. Consagea-se a suprema alquimia prevista no Evangelho Segundo Sao Joio, Capitulo 3, Versiculo 3: Jesus verdade, na verdade te digo que aquele conden, ¢ disse-the: Na que nio nascer de novo, nao pode ver o reino de Deus. Para eliminar os vieios ¢ imperfei- ges e alcangar as virtudes 0 Aprendiz dispde da Régua, do Mago e do Cinzel. Simbolicamente esses instrumentos também sepresentam respectivamente, sabedoria, forga e beleza, que se rela- cionam, na mesma ordem, com 0 V- Me, Pe. Vive So. V. © Mago e o Cinzel trabalham sem- pre juntos. © Mago ou Malho, na Ma~ gonaria, representa a forca, a energia de agio, deve ser utilizada sempre com ‘muita inteligéncia. A Poténcia correta de forga est intimamente ligada ao tipo de trabalho que se faz. Utilizar uma forca maior que a necessiria, em vez de lapidar uma pedra, pode destrui-la em pedagos numa sé pancada. A forga deve ser utilizada com inteligéncia, na inten sidade correta, precisa, programada. Cinzel éa raiz de cinzelado, que quer dizer “trabalhado com delicadeza”.O Cinzel ¢ segurado pela mao esquerda, 6 lado passivo, aquele que recebe a energia do Mago e a orienta. Orientar é levar para o Oriente, onde o Sol nasce, € esclarecer, E 0 lugat do Ve. Ms. O lado esquerdo é0 lado da sensibilidade Bele que dé perfeigéo a forma, é 0 lado artistico. Por ser assim, representa a Beleza ¢ tem relagio com o $.. Ve. E ele que dé a forma final & Pedra Bruta. Bele quem a modela ea torna polida e livre de imperfeicdes. ARégua de 24 Polegadas consiste no ‘mais fundamental e transcendental de todos 0s Instrumentos de Trabalho do Apr’, ja que sem a sua aplicagio nao € possivel o emprego de nenhum outro Instrumento. Ela representa a retidao, a busca incessante do aperfeigoamento. E com a régua que o Aprendiz projeta sua nova forma, A etimologia da palavra Régua vem do latim régula, que cemete & ideia de padrao. £ Instrumento para planejar, projetar, tragar e medi Planejar as 24 horas de um dia, caleulando 0 tempo e 0 esforgo que serio empreendidos neste periodo, dividindo-os em trabalho, meditacto, estudlo e descanso Projetar a transformagao da Pedra Bruta em Pedra Caibica, Lisa ¢ Polida. Estabelecer merase agdes para 0 desen- volvimento pessoal. Tragar e retragar as linhas de corte, ver, rever € repetir 05 ensinamentos ‘Macons para delinear e dar plano a um carater virtuoso. Meir as ages antes de praticé-las, as palavras antes de proferi-las. Gali- leu Galilei prescreve a formula para o autoconhecimento aprimoramento: “Mede 0 que ‘mensurdvel 0 que nao 0 é”. Portanto, 0 que no se pode medie indo se pode methorar. O Magom deve perseguir incessantemente a virtude, que é uma disposigao voluntéria de me~ dida do bem, Portanto devemos sempre obrer uma medida. Segundo © Livro da Sabedoria de Salomao, Capitulo 8, verso 7: “Ela (a sabedoria) ensina temperanga, ¢ prudéncia, ¢ justiga ¢ perseveranea que so as coisas que os homens podem ter como as mais valiosas em suas vidas.” ‘Temperanca — medida de moderagio. Prudéncia - medida de cautela, de ponderacio. Justica ~ proporcionar a ‘medida exata. Perseveranca~a medida de persisténcia Essas quatro virtudes “cardeais” juntam-se aquelas denominadas virtu- des teologais: fé, esperanga ¢ caridade ((Corintios, Capitulo 13, Versiculo 13). Fé~ medida de confianga. Esperanga ~ ‘medida de espera do desejo. Caridade — medida de amor ao préximo. Juntas elas compiem o que é conhecido como as sete virtudes celestiais, [A Triade da Magonaria: Liberdade: ‘medida de independéncia. Igualdade: medida de equivaléncia. Fraternidade medida de amizade, de solidaciedade e harmonia. Virtudes do Magom: Honra: dida do caréter. Sabedoria: medida do mensuravel € torna conhecimento. Tolerdncia — medida de accitacio das diferencas. Desta forma, unindo Sabedoria, re- presentada pela Régua de 24 Polegadas, Forga pelo Magoe Beleza, representada pelo Cinzel, trabalharemos a Pedra Bruta até que ela fique Polida, ou seja, Caibica, € que possa encaixarse, de forma Justa e Perfeita entre as outras pedras e, assim, todlas unidas possam formar um grande Templo para abrigar a humanidade. Bibliografia: ASLAN, Nicola. Comentarios ao Ritual de Aprendiz ~ Vade Mecurs Iniciatico, $30 Paulo: (Aurora). BIBLIA SAGRADA, Nova Tradugao na Linguagem de Hoje, Sociedade Biblica do Brasil DACAMINO, Rizzardo. Diciondrio Macé= nico 1° Grau ~ Aprendiz Magom ~ Ritual doRs B= AZ A Introdugao i Magonaria, 3° Vol. Parte Filos6fica, Sa0 Paulo: Aurora - Simbolismo do Primeiro Grau ~ Aprendiz. So Paslo: Madea. CASTELLANI, José. Curso Basico de Litur _giae Ritualstica, Londcina: “A TROLHA" PUSCH, Jaime. ABC do Aprendiz, Dehon. Peavey eee meal Pere ee kei iter Ale ATROLAA - Noveumnol2016 35, Bi see eee eee eee eee eee see euecuas ! o Poder eae, ne CT e a Oracao na Maconaria “TANTO A ORAGAO MENTAL COMO AFALADA PODE SER INDIVIDUAL ou COMUNITARIA” Im. Hercule Spoladore Or-. Londrina — PR A TROLHA—Noviauin0/2016 Pode ser sindnimo de prece o Entendida pelo povo como um hecida como pr tha”), significa pedir fer- uma coisa a Deus, mas sempre com um objetivo, ou seja, com um desejo. a ji ‘A oragio mental € feita sem pro- unciar palavras usando-se apenas 0 esforgo da mente Oragao oral é exercida atrayés da palavra, evidentemente com participa- ‘cao da mente que emite a ordem para da pode ser individual ou comun Existea oragdo decorada¢ a oraglo que oindividuoa produz aprese siiplicas ou pedidos atra dezas do seu ser, 04, mente usando su: repetindo frases decoradas. Os judeus ram curvando 0 tronco sobre a em_movimentos repetidos, pois esta manobra facilita a concentragio dos propdsitos da oraedo, oy seja, a mobi lidade fa Todavia hd uma ls que é independente d ou falada, £ uma fing além dos sentidos (extrassensorial) Através desta podemos realizar uma ‘que a atencio seja muito 10 se fuja do foco. vagem da mente palavra escrita gem mental, oracdo chamada de oragio “cie isto é, sem a participacio da Fé. Sabe-se hoje que nossa mente con. trola, através de um mecanismo ex- sensorial, a cura de enfermidades corpo ¢ também de pessoas a quem estimamos on mesmo quem precisa de uma cura ou melhoras de sua satide. Esta possibilidade tanto ser maior quanto maior for a nossa convicgio verdadeira. Hi tempo que a ciéncia vem es tudando a conexio carpo/mente. Os am_que esta avés do nervo al de comuni- entre a mente ¢ o resto do corpo. Mefa conjectura, no momento nao se comprova esta afirmacao, A oragao é emitida por um potencial mental que de forma consciente, sob 0 comanda do subconsciente © através da mente, age como uma fonte de cenergia que pode ser canalizada para bem, mas sempre age em funcio de cadeando 0 poder da mente, O resulta do sera tanto mais eficiente, na medida ‘em que for ativado o poder mental. Portanto, a oragio sera mais poderosa nna medida em que for_devidamence acionado este poder, es com sentimento intenso e forte convic do, Quando se orar por alguém pedin do sua.cusa voce estar liherando um poder que sua mente possui, capaz de realizar e obter resultados importantes e inacreditaveis. ‘A intengio de se canalizar as ener, gias curativas se faz através de mensa- | gens telepaticas positivas para aquela pessoa necessitada, fa mesma coisa que as religides utilizam com nome de oragio ou prece, ¢ que o fazem em fangio da Fé, Esta capacidade pode ser desenvolvida ¢ melhorada através do relax e do dominio da Imaginaczo. Nao deixa de ser uma men- sagem telepdtica, pois 0 emissor & quem est se dirigindo a um objetivo, isto é desejando uma cura ou melhoras para uma pessoa eo receptor \ recebe esta mensagem de forma subconsciente,. A telepatia € uma forma de comunicagio mental en- tre duas ou mais pessoas através de um proceso extrassensorial, isto é, além dos sentidos. Tem a mente ou mentes que emitem (emissores) e as que recebem (coceptores} No caso da oragio, quem emice cenergias sabe 0 que esta acontecendo, logo € consciente, porém quem as rece be o faz.de modo subconsciente, isto &, sua mente recebe a mensagem, mas no de forma consciente. Mas, se um grupo programar uma oragio em determina- da hora, e a pessoa a ser contemplada souber, cla estara consciente de que esta recebendo energias positivas, mas as receberd de forma subconsciente. Ela apenas constatard os bons resultados. Existem Irmaos enfermos que pereebem quando esta se fazendo uma Cadeia de Unido ou uma cadeia de oragio em seu favor. Se sentem melhores, mais felizes ‘e mais esperangosos. A Cadeia de Ui ria nao foi criada para este fim. Foi na Magona- ~~“ ORAGAO MENTAL E FEITA SEM PRONUNCIAR ‘ PALAVRAS USANDO- ) SE APENAS O ESFORCO| / criada tio somente para a transmissio da palavra semestral, mas através de acréscimos, 0 que € muito comum na Ordem, Esta pratica, além de outras, foi introduzida sendo muito utilizada hoje, para se pedir curas ou melhoras, em favor de algum Irmao que esté so- frendo de alguma moléstia. Parece que, mesmo inventando e introduzindo um procedimento nao pertencente a qual- quer Rito, 0s introdutores desta pratica DA MENTE” de se pedir melhoras para Irmaos ou familiares foram felizes e acertaram. Algumas Lojas praticam a Cadeia de Ur independe dos resultado: io apds terminar a Sessio. Isto + pois, apos ow durante a Sessio, 0 que interessa é a concentragao e a emissio de energias, positivas enviadas ao Irmo enfermo. No Rito de Schréder € obrigat6ria 8 CCadeia de Unio e durante a sua realiza- «iio um ou mais Irmios pedem curas 04 relhoras a Irmios parentes ¢ amigos Por auc acontece isso? Quando se faz uma Cadeia de Uniso, os Irmaos estio vibrando num mesmo padrao de energia mental com o mesmo objetivo «, ainda de maos dadas, esta Cadeia de Unio se orma uma verdadcira batria psiquica, carregada de energia mental. Se as intengies forem canalizadas para o ber, 56 poderio causar bons ‘ resultados. As intercessbes a dis- \ tincia so uma extensio da oragio em estudo. E elas tém a fnalidade de se orar pedindo a tama forga superior que interceda em favor de uma pessoa que neces- site, mesmo que nao se x comhega esta pessoa, out ‘mesmo que ela esteja no outro lado do mundo, ‘mais ou, menos como € pedido nas ins- tituigdes religiosas, nas Igrejas. Todavia a comunidade cientfica tem restrigées a este tipo de oragdes. Interessante que as pessoas que foram nem sempre sabem para quem esto orando, mas oram assim mesmo em intengdo Aquela pessoa que esta PORTOES AUTONATI A TROLHA - Noveunso/2016 aes eres eee seC ae seeetsee seed Use seGeeLseteeaee sie necessitada de melhoras ou cura de um problema de saide. Este ato s6 pode fazer bem a alguém. (Os americanos, através da associa- cio STEP (Study of the Intercessory Prayer), estudam a intercessio ou ora Ges a distancia. Ora-se muitas vezes para uma pessoa que nao se conheve. Mas através de quem esti fazendo 0 pedido para tal pessoa, funciona como canal para que as energias mentais sejam enviadas 8 pessoa certa. A ideia € de que nds, humanos, temos a capa- cidade de usar outra pessoa utilizando suas mentes ou entao pedindo a uma forca maior que interceda em favor de um enfermo, ‘Allguns autores defendem 0 conceito dle reza quiintica onde se aceita este fato nao como um ato de Fé, mas como resultado fisico direto de uma aloca ‘0 correta da energia do pensamento. Como somos todos puramente energia, estamos conectados através de nossa vibracio, o que define a concretizagio no mundo fisico de um pedido através da oragio, é esta energia citada, a temogio eo sentimento. Ainda afirmam que a materializagao da eura no caso, ou outro desejo, exige Pensamento acompanhado de Agao (energia sendo condensada no mundo fisico), Desejo real e puro que venha de dentro da nos- sa alma ¢ a Percepeao firme e convicta de que © mundo que nos rodeia vai tomando a forma desejada. sca seria para 0s adeptos desta teoria a oragio perfeita. (Daniel Kaltenbach) ‘Uma pesquisa realizada com 1.714 adultos nos EE. UU., na Universidade de Baylor, os pesquisadores descobri ram que 78% do grupo relacaram rezar para siem algum momento de sua vida, 87% oraram pela cura de outras pes soas, 54% pediram oragGes para a sua satide, 26,1% realizaram a imposigao de mios, 53% fazem parte de um gru: po de oragies, circulo de oragdes ou nee FOZ DO IGUAGU 238 ATROLHA-Novewnno!2016 ay vO coro Hernandes [anior sis Pow ook e voce corrente de oragdes. A descoberta mais surpreendente foi que dos americanos pratica a imposigio das mios € 1 em cada 5 tem feito esse procedimento em varias ocasides. A pra ica de imposigio de mios tem sido usada por judeus € cristios para ahengoar e para transmitir 1 cura fisica (Journal of Religion and Healt, p. 123, april 2016) (Os Magons, tao preocupados em aju- dar a mudar a humanidade, ainda nao se aperceberam deste poder mental que todos 0s seres humanos tém ¢ poderiam uséclo especialmente, além de outras tuagées, em favor dos Irmios enfermos. E claro que este trabalho esré colocando como objetivo do poder mental a satide dos Iemios. Mas a ora- io poderia ter outrasfinalidades, como a paz mundial, a felicidade pessoal, 0 bem-estar dos outros, uma situagio melhor para o pais, etc. A Maconaria brasileira conta com ‘quase 250,000 Magons que poderiam ‘rar em favor de alguma coisa melhor paca a Ordem, ou simplesmente pela satide dos Irmaos. Afinal seria uma extensio muito piedosa da Frarerni- dade, da irmandade que existe entre (0s Magons. (Os meios de comunicagao como jor nais didrios, comunicagoes via Internet pata as listas de Irmaos que cada um de rnés tem na meméria de computador, deveriam ser acionados para 0 maior niimero de Irmios possivel, solicitando’ ‘que cada um, & sua maneira, orasse por uum Irmao enfermo, O Companheiro e Sua Missao: Estudar lim-. Antonio Cledson Saraiva Cardoso Or-. Lins = SP DA ELEVACAO RUMO A EXALTACAO. A pedra nao pode ser polida sem friccao, nem o homem aperfeicoado sem tentativas (antigo provérbio chi- nés). [A Magonaria tem por prinetpios: a tolerincia, o respeito métuo € a liber- dade absoluta de consciéncia. Com base nestes principios, podemos afirmar, categoricamente, que a Magonaria nfo € composta de derrotados, de apsticos, de inertes A Magonaria é o lar daqueles que Jutam, incessantemente, pelo constante progresso da humanidade, através do necessitio sucesso individual: pelo bu- rilamento de sua Pedra Bruta interior e pela caminhada rumo a este progresso, como um ser social ativo. Neste sentido, todos nés somos verdadeiros herdis! Afinal, a nossa vida é o resultado vitorioso de uma das mais fantasticas corridas de que j participamos (ainda que de forma inconsciente e embrio- néria). Foram mais de 300 milhdes de espermatozoides concorrentes , individualmente, cada um de nés teve a capacidade de cruzar a linha de chegada, para alcangar 0 lugar mais alto do pédio, no momento de nossa fecundagao, Com esse pensamento em mente, temho a certeza de que nenhuma das ‘pessoas que me ouvem, neste momento (ou que, porventura, esteja lendo esta peca), pode ousar considerar-se um derrotado. Somos, repito, herdis; todos nés. E, neste nosso heroismo, somos todos iguais, porque estar vivo é uma vit6ria inquestionsvel. Esta ndo é uma mera frase de efeito linguistico, porque o comego da busca por esta nossa condicio de igualdade social tem coma ponto de partida o re- conhécimento de que, para mantermos esta nossa condigao de vencedores, te- mos que aceitara verdade de que somos todos iguais em direitos ¢ deveres, eque todos 05 nossos direitos t8m como linha limitrofe:0 inicio dos dircitos do outro. 9 A TROLHA.- Novesn0/201 Por outro lado, no podemos fugir a0 fato de que cada um de nds tem uma aptidio natural que nos diferencia uns dos outros, Assim, enquanto uns rém 0 dom para a Engenharia, outros 0 tém para a Quimica, outros para a Oratéria, outros para 0 Corte ¢ Costura, outros para aprender idiomas, ec Assim como as engrenagens de uma maquina social, nossas aptiddes inte- ragem com as das outras pessoas, de forma que as nossas habilidades suprem as necessidades e caréncias de outros, da mesma forma que nossas préprias nevessidades e caréncias so supridas pelas habilidades que nao temos, ¢ que nos so “doadas” pela egrégora que a vida em sociedade nos proporciona. Somos, portant, Companheiros de todos aqueles que nos completam, © 20s quais complementamos em suas 40 A TROLHA-Novennnol2016 caréncias. E, se cumprimoseste nosso papel social na vida pro- fana, melhor ainda devemos fazé-lo em nossa comunidade magénica. Nas palavras de Raimundo Rodrigues, a fl. 131 de sua obra Cartilha de Compa- aheito, © “Companheiro niio se realizaré como homem, ¢ ‘muito menos como Macom, se tiver apenas que cumprir aquilo que the for proposto. E alguma coisa, mas esté longe de ser tudo. Ele tem que ir além. Para tanto, necessario se torna que seja eminentemente participativo” Nao se concebe a existéncia da Magonaria sem a efetiva participagao de seus Membros, dinamicamente, no meio social fem que se encontram inseri- dos ~ interagindo com todos aqueles que Ihes acompanham, sejam eles Magons, ou Profa- nos: nos Templos Magénicos, ‘owem casasno trabalho, ou na igreja que frequentem, Eé neste convivio diario que mai: mos com Profanos e Macons, que temos a maravilhosa oportunidade de prati: carmosa tolerancia ¢ 0 respeito mituo, de forma que o resultado de nossos progressos em tais campos promoverio indubitaveis e perceptiveis situacdes de espanto, de alegria, de surpresa, de éxtase, naquelas pessoas com as quais sempre convivemos, ¢ que comegario a notar nossas mudangas pessoais, apés nossa Iniciagdo Magénica, seja no trato com as demais pessoas, seja na maneira de lidarmos com situagdes que, dantes, poderiam ser capazes de resultar em ‘vexames, em rispidez, em desconforeo que, atualmente, encaramos com mais tranquilidade e equilibrio, Por outro lado, para aqueles que eee ee ja se aperceberam da importancia de serem agentes atives, dentro da Ordem, facil concluir que uma das ‘mais importantes atitudes exigidas do ‘Companheiro Magom & que ele busque, ininterruptamente, seu autoaprimora~ mento moral e intelectual, através do estudo e do esforgo pessoal, sem cairna armadilha de fear “aguardando inerte a chegada do titulo de Mestre eas regalias que, teoricamente, © acompanham”, conforme nos alerta André Otivio Assis Muniz, em seu Novo Manual do Rito Moderno ~ Grau de Companheiro (pagina 98). O estudo € para o Iniciado, e em qualquer Grau em que se encontre, condigao essencial para que no se tor- ne um “Profano de Avental”, ou sea, aquele que se adomna, enfeita Avental ¢ um Balandrau, como se estes fossem meros aderecos carnavalescos. Neste sentido é a ligao que nos foi legada por Moisés Mussa Battal, em seu livro Li¢des de Filosofia Geral e ‘Magénica, citado por José Castellani e Raimundo Rodrigues, na Cartilba de Companbeiro (fl. 117), a0 teanscrever que: “nossa Augusta Ordem é uma instituigao em que o filosofar é tarefa _que requer, reclama todo nosso interesse ¢ todo nosso esforeo” ‘Como Compankeiros Magons, nao podemos esquecer que a Magonaria é por exceléncia, filoséfica, que ela tem ‘como objetivo primordial acender, em nnossos coragées e mentes, o fogo de um inestimavel amor pelo conhecimento, pelo estudo, pela GNOSE, pela cigncia, pelo saber. Neste sentido a origem grega pode ser interpretada da seguinte for ima: FILOS quer dizer AMOR e SOFIA, quer dizer sabedoria. Filosofia, portan- 10, € amar o saber, o conhecimento; ¢ © estudo é a forma de aleangé-lo, ‘Aquele que ingressa na Magonaria é submetido, consciente ou inconsciente- mente, a uma verdadeira reformulagdo mental: em seus conceitos pessoais; em suas crengas; em sua forma de tratar as pessoas com as quais convives em seu modo de ver o mundo as pessoas que the cere ‘que aprender a se relacionar com estas pessoas, no mundo profano, ou no ‘mundo magdnico. Como esperar, portanto, que esta reformulagio mental seja aleancada, sem que haja embasamento em uma leitura apropriada, direcionada, sem acessarmos estas novas informagées através de literatura especifica e espe- cializada? Como podemos pensar em alcangar nossa “liberdade absoluta de consciéncia” sem obter quaisquer 1m; na maneira como tean embasamentos teéricos? Sedo Aprendiz Magom exige-se que cle estude, busque 0 conhecimento, do Companheiro Macom exige-se que ele aprofunde seus estudos ¢ conhecimen- 10s, a fim de alcangar a condigao de se tomar um “livre pensador”. Mas que é ser um “livre pensa- dor”? Conforme questionado pelo proprio André Otavio Assis Muniz, no Maral de Companbeiro ja citado: “é alguém que pensa o que bem entende? E algném que sem adotar nada e sem estudar coisa nenhuma cria teorias “livres?”. Ele mesmo responde com um sonoro: “é claro que nao!” Ser um livre pensador é condicio sine qua non (ou. seja, essencial) para conseguirmos alcangar © segundo Grau magénico, bem como todos os demais que Ihe seguem, na caminhada de progresso em busca do burilamento de nossa Pedra Bruta interior. Ou seja, € aquela condicdo sem a qual nao nos podemos imaginar como Companhei- ros, Mestres, Mestres Perfeitos. Melhor dizendo: nem mesmo podemos nos imaginar como Macons. Por outro lado, a0 mesmo tempo em que temos de reconhecer nosso proprio valor na obra magénica e nossa inevitavel influéncia na caminhada dos Companheiros que trilham 0 mesmo caminho, nao podemos esquecer de reconhecer 0 valor da participagio da- ‘queles que esto a0 nosso lado, Magons ‘ou no, € que lutam, dia a dia, como herdis anénimos, pela melhoria das condigdes sociais da comunidade, por um convivio mais educado, por uma relacio mais tolerante entre todos, por uma sociedade mais justa, menos vio- lenta, mais fraterna, menos corrupta. Sao her6is, portanto: o frentsta, que nos recebe com um sorriso; 0 padeiro, que acorda cedo para assar 0 pao que vai & nossa mesas o lavador de carros, ‘que cuida deles com carinho; 0 servidor piiblico, que nos trata com respeitos a secretiria do consultério médico, que nos dé a informagio de que precisa Enfim, todos aqueles que fazem seu servigo com dedicagdo e amor, sem se limitarem a discutir se o valor que fganham para a prestagao de seus ser- viigos satisfaz-Ihes as necessidades, ou ‘do; se vamos dar-lhes gorjeta, ou nos se vamos retribuir seus sorrisos, ou nao. De nossa parte, para assumirmos 0 papel de Membros ativos desta socie~ dade, temos a obrigaga0 moral de lutar contra as diferengas que sio impostas pelas conveniéncias sociais, que tentam estratificar os homens pelas suas con- digdes econdmicas, fisicas, intelectuais € sociais, e passar a observar a todos, de forma igualitaria, amiga e fraterna. Uma das melhores formas de pay cipar desta luta, e que se encontra a0 alcance de todos os Companheiros, & “buscar 0 traballo, como oportunidade para expressar, exercer ¢ desenvolver seus talentos muna atividade stl para os demais, encarando 0 salério apenas como ‘coisas acrescidas’ ao Reino da Retidéo ¢ do Principio Ideal em sua consciéncia & em seus pensamentos, alawras e acbes”, conforme nos orienta a ligo de Denizart Silveira de Oliveira Filho, no segundo volume da obra Da Flevagio Rumo & Exaltagao. ( segundo Grau magénico é, essen- cialmente, filos6fico, e 0 Companheiro ‘Magom deve estar pronto para estudar além dos Simbolos do seu Grau; deve estar consciente da necessidade de aprofundar estes estudos, para ir além da parte meramente figurativa de uma letra G, de um Avental, de um Painel, e ter a coragem de erguer 0 véu das aparéncias,¢ persistir na busca do saber constante para alcangar, indubitavel- mente, “aquele mundo onde brilha oso! da sabedoria” a fim de conseguir a ap- tidao necessairia para “erguer Templo A Virtude e cavar Masmorras ao Vici”. Bibliografia: CASTELLANI, José ¢ RODRIGUES, Rai mundo. Cartilha do Companbeiro. 4 ed. Londrina: “A TROLHA”, 2009. LUZ, Daniel Carvalho. Fénix: Renascendo das Cinzas. S20 Paulo: DVS, 2006. MUINIZ, André Otivio Assis. Novo Mannal do Rito Moderno (Grau de Companheiro) "ed, Sio Paulo: Gazeta Magénica, 2007. OLIVEIRA FILHO, Denizart Silveira de. Da Flevacio Rumo a Exaltagio: Comentarios 4s Instrucbes do Ritual de Compankeiro. 1 ced. Londrina: “A TROLHA", 2013, PLANIZZA lim-. Sivio Garcia Fones (11) 4220-2565 e 4220-2566 ‘GADASTRE SEU E-MALNO SITE ww planizza com br ‘erecebaiformagées inpotates Fua Péida, 440 - CEP 0955-000 Baio Baresiona - Sto Caetano do Sul ~ SP E-mal:planizza@planiza com be A TROLHA - Novennno/2016 41. ACERVO DO. XICO TROLHA lim. Antonio Pereira do Lago Nao raro ouvimos Irmaos le- vantarem em defesa da instituigao mag6nica citando textos constitu- cionais, como suporte & abordagem INDICADOR PROFISSIONAL ‘Meu Irmao, néo perca esta oportunidade! Assine a Revista “A TROLHA” anualmente e reeeba como cortesia 3 ‘meses no Indicador Profissional. Mais informagées Irmio Moura, Fone: (43) 3337-1982 E-mail; moura@atrolha.com.br ror reeratect rete aerery ABVOGAGIA IRM ANTONIO ERLAN CARNEIRO DE ALENCAR| Tel: (1) BSR45291 7847-7166 Ri de ancl Rf Ea amonicernt 208 yuocom br [ADVOCACIA MARCELO NAME JOSE LOPES DESPACHANTES. WORLD STUDY Sabre Kéia Tel (47) 3035-1348 ~Blustcrns SC 42 ATROLHA- Novensno/2016 passa de uma organizagio voltada para a perfeigdo de seus Membros, paladina do homem Justo, devendo respei io 4 simbolosi, outros so- bre o ritualismo ¢ outros, mesmo relacionamento harmonioso entre 0s [emios. Observando melhor o com- portamento dos Magons em Loja, nos leva a comparé-los & prosaica colmeia, onde cada abelha tem sua tarefa predest va, mas no conjunto 0 objetivo éa sobrevivéncia da espéc sultado do de tao apreciado.. A razao da convivéncia secular dos Irmios aglutinados em Loja, com o re- praticando Maconaria, a despeito de miiltiplas tendéncias de ordem pessoal, esta, na pura esséncia do pensamento filoséfico-universal fora dele, © que é preciso, acima de tudo, é que seja compreendido esse aspecto da consciéncia muito particular de tuigdo. Ha momentos que notamos exacerbagio de animos, fazendo- -nos avaliar apressadamente como comportamento extremado, mas, no fundo, o que sempre emerge dos incidentes é a vontade de preservar acertar em prol da Ordem. devemos descartar_ os provaveis nascimentos de querelas pessoais, como_também 0 aparecimento ocasional_daquilo que podemos chamar de hegemonia de grupo em Loja, mas tudo iss: paixdes, préprias da complexidade da natureza humana, sempre perce- sultante das bidgs e que causam perplexidade ¢ reprovagio d Por tudo isso preciso que as autoridades macdnicas, 0: nistradores da Loja, os Irmaos com habilidade conciliadora eos de tiltimo Grau, Inspetores de ¢ zelosos da Ordem, facam ver, através de eterna vigilincia, que a Maconaria 6 e sempre sera uma universidade de onde cada um de nés retira, para bem da humanidade, os mais puros censinamentos da propria evolucao do homem, Por isso se requer, acima de tudo, a pritica da FRATERNIDADE. mage ee admi- a Bibliografia =, a LAGO, Antonio Pereira do. Um Pensa: mento Macénico. ENTRE COLUNAS, Gianorte, N° 1, jun. 85.

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