O documento resume um texto de Georg Simmel sobre sociabilidade. Simmel define sociabilidade como uma forma lúdica e autônoma de interação social, como um jogo entre indivíduos que escapa das formalidades da vida prática. Ele usa o exemplo da coquetaria entre os sexos como uma forma de sociabilidade onde homens e mulheres se atraem e repelem em um jogo simbólico sem compromisso real. Por fim, a sociabilidade é vista como um espaço de entretenimento nas interações informais entre as pessoas.
O documento resume um texto de Georg Simmel sobre sociabilidade. Simmel define sociabilidade como uma forma lúdica e autônoma de interação social, como um jogo entre indivíduos que escapa das formalidades da vida prática. Ele usa o exemplo da coquetaria entre os sexos como uma forma de sociabilidade onde homens e mulheres se atraem e repelem em um jogo simbólico sem compromisso real. Por fim, a sociabilidade é vista como um espaço de entretenimento nas interações informais entre as pessoas.
O documento resume um texto de Georg Simmel sobre sociabilidade. Simmel define sociabilidade como uma forma lúdica e autônoma de interação social, como um jogo entre indivíduos que escapa das formalidades da vida prática. Ele usa o exemplo da coquetaria entre os sexos como uma forma de sociabilidade onde homens e mulheres se atraem e repelem em um jogo simbólico sem compromisso real. Por fim, a sociabilidade é vista como um espaço de entretenimento nas interações informais entre as pessoas.
Curso de Cincias Sociais Disciplina: Sociologia I Professor: Agnaldo Pereira Librio Aluno: Wlisses Figueiredo Matos RESENHA SIMMEL, Georg. A sociabilidade: exemplo de sociologia pura ou formal. In: ______. Questes fundamentais da sociologia: indivduo e sociedade. Traduo de Pedro Caldas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. Georg Simmel, um socilogo alemo, nascido em Berlim, 01 de maro de 1858 e morreu em Estrasburgo em 28 de setembro de 1918. Diplomou-se na Universidade de Berlim passando pelos cursos de filosofia. Sua tese de doutorado, tambm em filosofia, levou o ttulo de A natureza da matria segundo a monadologia fsica de Kant e rendeu-lhe o ttulo no ano de 1881. Ele foi um dos responsveis pela consolidao da sociologia na Alemanha, mesmo no tendo encontrado lugar efetivo nas universidades por causa dos problemas com o antissemitismo, a rgida estrutura acadmica e a institucionalizao das cincias sociais diante da qual seu ensasmo no encontrava espao permanente. Atualmente, o crescente interesse por sua obra demonstra nova tendncia das cincias sociais de buscar inspirao na sua microssociologia. Neste contexto, destaca-se o livro Questes Fundamentais da Sociologia, publicado em 1917, considerado como uma espcie de resumo de suas principais ideias. Conforme o entendimento do autor a sociologia tida como a cincia da sociedade, sendo esta uma construo que possui diversos agrupamentos e configuraes dignas de serem pesquisadas e que no se confundem com a vida de cada indivduo envolvido. J o indivduo uma construo abstrata de qualidades, foras e histrias, sintetizadas. Segundo sua percepo sociolgica a realidade s pode ser entendida por intermdio dos indivduos e da sociedade, numa formalizao intelectual do real imediatamente dado. No referente ideia de sociedade o autor define-a como a interao entre os indivduos a partir de diferentes ngulos, uma interao psquica entre eles, onde fazem e sofrem. A sociedade , ento, o conjunto de aes recprocas
que variam em grau de intensidade de acordo com o contedo ou matria da
sociao.. A estes elos significativos de ao e reao, de feitura desfeitura e refeitura de maneira fludica que constituem o termo Sociao. Com base neste termo que Simmel elabora o de Sociabilidade, tida como uma forma ldica ou autnoma de sociao. O autor trata aquela como um smbolo: Toda sociabilidade um smbolo da vida quando esta surge no fluxo de um jogo prazeroso e fcil. (...) Todavia, quanto mais perfeita for a sociabilidade, mais ela adquire da realidade, tambm para os homens de nvel inferior, um papel simblico que preenche suas vidas e lhes fornece um significado que o racionalismo superficial busca somente nos contedos concretos. (SIMMEL, 2006, p.80,65)
No texto o autor ressalta a diferenciao entre a interao entre os
indivduos (forma) e os instintos, interesses, impulsos, sensaes entre outros (contedo) ambos formadores da base da sociedade humana. Retomando o ideal ldico da sociabilidade, exemplificado claramente na citao da coqueteria, como uma maneira de sociabilidade: o jogo ertico entre os gneros, nos quais as pessoas do gnero feminino apresentam interesse pelas do gnero masculino apenas para rejeit-los por conseguinte, sem delimitar uma posio fixa. Trata-se de um jogo pelo prprio jogo, um faz-de-conta entre aceitao e recusa que abandonou toda a realidade do interesse, do desejo sexual. O erotismo criou, na sociologia dos sexos, sua forma de jogo: a coqueteria, que encontra na sociabilidade sua realizao mais leve ldica, e tambm a mais ampla. Se a questo ertica entre os gneros gira em torno da aceitao e da recusa, (...) ento a essncia da coqueteria feminina
consiste em
contrapor
alternadamente a insinuao de aceitao e a insinuao de
recusa, atraindo o homem sem chegar a uma deciso, e repelindose sem que ele perca todas as esperanas. (SIMMEL, 2006, p.7273)
Neste contexto a sociabilidade vista como uma vlvula de escape
para o indivduo e suas saturaes impostas pelas regras, formalidades rotineiras e objetivos prticos, consistindo num espao ldico onde a interao perpassa os meandros formais e adentrai na esfera do entretenimento com conversas despretensiosas e banais. Paralelo ao proposto por Simmel sobre a sociabilidade como pressuposto do objeto da sociologia destaco a relevncia das interaes entre os indivduos na formao dos grupos que compem a sociedade, abrangendo no somente as interaes duradoras ou cristalizadas ( estado, famlia, Igreja...) mas tambm as diversas motivaes, contedos da vida social que interagem a partir delas e se transformam em uma unidade. Permitindo uma analise mais aproximada do real.