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A queda de Vulcano

Eram 2:30 da madrugada quando ouvimos o primeiro estrondo.


Parecia uma bomba e a casa sacudiu. Todos acordaram. Margaret e
Jones foram ao quarto dos filhos no mais puro instinto paternal, Alice
a filha mais velha do casal estava na porta do quarto com uma cara
apavorada:
-- O que foi isso pai -- perguntava desesperada.
-- Voc est bem -- Disse o pai para a filha com uma expresso de
preocupao misturada com pnico. Ela fez que sim com a cabea,
mas logo que percebeu que a me estava ali tambm, correu para os
seus braos e comeou a chorar.
-- David! David! voc est bem-- Gritava o pai na porta do quarto do
filho mais novo. Abriu e entrou no quarto. Tudo escuro, a cama estava
desarrumada.-- David, onde voc est! -- gritou desesperado. --Aqui
em baixo-- respondeu uma voz de criana, e uma cabea saia de
baixo da cama segurando um urso de pelucia.
--Ainda bem que voc est bem -- David saiu de baixo da cama e
correu para os braos proteotores do pai. A me que estava na porta
foi ao encontro dele, com as perguntas de praxe nesta situao.
-- Fique aqui com sua me e seu irmo, eu vou at o lado de fora ver
o que est acontecendo-- Disse Jones para Alice -- Tenha cuidado pai.
Ele saiu correndo pelo corredor e desceu as escadas, ao sair passar
pela porta de vidro que dava para a varanda, percebeu uma forte
fumaa escura que parecia tomar conta do cu. Escutou a voz dos
seus vizinhos vinda do lado de fora. Foi direto at eles.
--O que foi isso Marcus -- Perguntou Jones ao seu vizinho que vinha
vindo da esquina da rua correndo.
No sei dizer, mas parece que alguma coisa caiu do cu, esto
falando que foi um avio.
Uma forte fumaa vinha de longe, do local da suposta queda.
Labaredas altas podiam ser vistas.

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