Scribd Logo
Upload

Welcome to Scribd!

  • ACFrOgDjTe3mH4nUJ M - SrOgWVLYfE3BZ7cYLm4s48IvblWtlz4L 7oiJM7h - Z7tEs tR20kdvVAZLU1e98kI9Bk3qKoORmPtCfayzvbpgoJIAk - TwtERx1S SVBMRG

    Uploaded by

    Anelito Graciano
    6 views22 pages
    Livre-docência Clóvis de Barros Filho - Utilitarismo 1 PARTE II RESPONSABILIDADE ÉTICA E EFICÁCIA Estamos dando início à segunda parte de nossa investigação. O que lerão na seqüência é a sua introdução. Esta parte tem por objeto discursos diferentes dos examinados na primeira parte. O critério, como já dissemos, para discriminá-los aqui, é o enunciador. Insistimos que outros são cogitáveis: a natureza do que é dito, o auditório de enunciatários, a situação de locução, etc. Mas este trabalho optou por estruturar suas três partes em função das particularidades do enunciador dos discursos que se dispõe a pesquisar. Assim, na primeira parte, a análise versou sobre discursos enunciados pelos próprios profissionais da mídia. Discursos sobre seu fazer profissional. Nesta segunda parte, como já anunciado na introdução geral desta tese, abordaremos os discursos — que também versam sobre o fazer do profissional da mídia —, mas enunciados por agentes do campo acadêmico. Até aqui observamos que o discurso moral do profissional da mídia sobre o próprio trabalho põe em relevo a relação do que é dito com o real sobre o qual se diz. Transparência e objetividade, para uns — indicando uma correspondência possível e exigível entre real e relato; criação, para outros, denunciando o contrário, a falta de correspondência, dois reais distintos, o anunciado e o anúncio. Nessa segunda parte, a análise proposta tem por objeto o discurso de outros enunciadores: agentes do campo acadêmico. Enunciadores de outros enunciados. Reflexões sobre o dever ser da mídia. Ditas deontológicas. Que não coincidem com as analisadas na primeira parte. Aqui, o critério de moralidade é outro. Não se trata mais de julgar a ação do profissional pela eventual discrepância da sua mensagem em relação ao seu objeto. A referência passa a ser o efeito. Aquilo que a mensagem faz advir no mundo que a recebe. No mundo sobre o qual produz conseqüências. A operação que permite o juízo moral também muda. No discurso dos profissionais qualquer discrepância entre o relato e o mundo relatado é indicativa de valor moral negativo — em face de um imperativo de correspondência. Uma correspondência esperada. Operação que se inverte para os publicitários. No discurso acadêmico, objeto desta segunda parte, a atribuição de valor à conduta requer outra operação: a distância entre o efeito esperado da mensagem — isto é, seus fins — e os efeitos efetivamente ensejados. Eficácia, portanto. Critério maior da moral profissional da mídia, de acordo com o olhar acadêmico. A produção midiática, para ser moralmente elogiável, deve acarretar algumas conseqüências sociais específicas. Caso contrário, será condenável. No olhar 2 acadêmico, a amplitude da discussão moral também se inverte em relação aos discursos analisados na primeira parte. De acordo com o discurso dos profissionais, o publicitário é cheio de moral, seu campo de deliberação moral é muito mais amplo, graças à liberdade que tem para agir e produzir, para criar, em suma. Criação potencialmente ilimitada. Francamente livre. Possibilidade de fazer diferente. Condição maior de toda moralidade. Em contrapartida, jornalistas e relações-públicas encontram-se agrilhoados, em face de um real que se espera reproduzam, com neutralidade e imparcialidade. Falta-lhes a liberdade que sobra ao publicitário. O discurso acadêmico, servindo-se de outro critério de moralidade e, portanto, operando com outras variáveis para julgar, unge jornalistas e relações-públicas de uma ética nobre, fundada em fins os mais auspiciosos para a vida em civilização. Os fins da ação jornalística e do relações-públicas — relacionados ao bem comum, à inform

    Original Title

    ACFrOgDjTe3mH4nUJ-m_SrOgWVLYfE3BZ7cYLm4s48IvblWtlz4L-7oiJM7h_Z7tEs-tR20kdvVAZLU1e98kI9Bk3qKoORmPtCfayzvbpgoJIAk_TwtERx1S-svBmRg=

    Copyright

    © © All Rights Reserved

    Available Formats

    PDF, TXT or read online from Scribd

    Did you find this document useful?

    Is this content inappropriate?

    Report this Document
    Livre-docência Clóvis de Barros Filho - Utilitarismo 1 PARTE II RESPONSABILIDADE ÉTICA E EFICÁCIA Estamos dando início à segunda parte de nossa investigação. O que lerão na seqüência é a sua introdução. Esta parte tem por objeto discursos diferentes dos examinados na primeira parte. O critério, como já dissemos, para discriminá-los aqui, é o enunciador. Insistimos que outros são cogitáveis: a natureza do que é dito, o auditório de enunciatários, a situação de locução, etc. Mas este trabalho optou por estruturar suas três partes em função das particularidades do enunciador dos discursos que se dispõe a pesquisar. Assim, na primeira parte, a análise versou sobre discursos enunciados pelos próprios profissionais da mídia. Discursos sobre seu fazer profissional. Nesta segunda parte, como já anunciado na introdução geral desta tese, abordaremos os discursos — que também versam sobre o fazer do profissional da mídia —, mas enunciados por agentes do campo acadêmico. Até aqui observamos que o discurso moral do profissional da mídia sobre o próprio trabalho põe em relevo a relação do que é dito com o real sobre o qual se diz. Transparência e objetividade, para uns — indicando uma correspondência possível e exigível entre real e relato; criação, para outros, denunciando o contrário, a falta de correspondência, dois reais distintos, o anunciado e o anúncio. Nessa segunda parte, a análise proposta tem por objeto o discurso de outros enunciadores: agentes do campo acadêmico. Enunciadores de outros enunciados. Reflexões sobre o dever ser da mídia. Ditas deontológicas. Que não coincidem com as analisadas na primeira parte. Aqui, o critério de moralidade é outro. Não se trata mais de julgar a ação do profissional pela eventual discrepância da sua mensagem em relação ao seu objeto. A referência passa a ser o efeito. Aquilo que a mensagem faz advir no mundo que a recebe. No mundo sobre o qual produz conseqüências. A operação que permite o juízo moral também muda. No discurso dos profissionais qualquer discrepância entre o relato e o mundo relatado é indicativa de valor moral negativo — em face de um imperativo de correspondência. Uma correspondência esperada. Operação que se inverte para os publicitários. No discurso acadêmico, objeto desta segunda parte, a atribuição de valor à conduta requer outra operação: a distância entre o efeito esperado da mensagem — isto é, seus fins — e os efeitos efetivamente ensejados. Eficácia, portanto. Critério maior da moral profissional da mídia, de acordo com o olhar acadêmico. A produção midiática, para ser moralmente elogiável, deve acarretar algumas conseqüências sociais específicas. Caso contrário, será condenável. No olhar 2 acadêmico, a amplitude da discussão moral também se inverte em relação aos discursos analisados na primeira parte. De acordo com o discurso dos profissionais, o publicitário é cheio de moral, seu campo de deliberação moral é muito mais amplo, graças à liberdade que tem para agir e produzir, para criar, em suma. Criação potencialmente ilimitada. Francamente livre. Possibilidade de fazer diferente. Condição maior de toda moralidade. Em contrapartida, jornalistas e relações-públicas encontram-se agrilhoados, em face de um real que se espera reproduzam, com neutralidade e imparcialidade. Falta-lhes a liberdade que sobra ao publicitário. O discurso acadêmico, servindo-se de outro critério de moralidade e, portanto, operando com outras variáveis para julgar, unge jornalistas e relações-públicas de uma ética nobre, fundada em fins os mais auspiciosos para a vida em civilização. Os fins da ação jornalística e do relações-públicas — relacionados ao bem comum, à inform

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF, TXT or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    6 views22 pages

    ACFrOgDjTe3mH4nUJ M - SrOgWVLYfE3BZ7cYLm4s48IvblWtlz4L 7oiJM7h - Z7tEs tR20kdvVAZLU1e98kI9Bk3qKoORmPtCfayzvbpgoJIAk - TwtERx1S SVBMRG

    Uploaded by

    Anelito Graciano
    Livre-docência Clóvis de Barros Filho - Utilitarismo 1 PARTE II RESPONSABILIDADE ÉTICA E EFICÁCIA Estamos dando início à segunda parte de nossa investigação. O que lerão na seqüência é a sua introdução. Esta parte tem por objeto discursos diferentes dos examinados na primeira parte. O critério, como já dissemos, para discriminá-los aqui, é o enunciador. Insistimos que outros são cogitáveis: a natureza do que é dito, o auditório de enunciatários, a situação de locução, etc. Mas este trabalho optou por estruturar suas três partes em função das particularidades do enunciador dos discursos que se dispõe a pesquisar. Assim, na primeira parte, a análise versou sobre discursos enunciados pelos próprios profissionais da mídia. Discursos sobre seu fazer profissional. Nesta segunda parte, como já anunciado na introdução geral desta tese, abordaremos os discursos — que também versam sobre o fazer do profissional da mídia —, mas enunciados por agentes do campo acadêmico. Até aqui observamos que o discurso moral do profissional da mídia sobre o próprio trabalho põe em relevo a relação do que é dito com o real sobre o qual se diz. Transparência e objetividade, para uns — indicando uma correspondência possível e exigível entre real e relato; criação, para outros, denunciando o contrário, a falta de correspondência, dois reais distintos, o anunciado e o anúncio. Nessa segunda parte, a análise proposta tem por objeto o discurso de outros enunciadores: agentes do campo acadêmico. Enunciadores de outros enunciados. Reflexões sobre o dever ser da mídia. Ditas deontológicas. Que não coincidem com as analisadas na primeira parte. Aqui, o critério de moralidade é outro. Não se trata mais de julgar a ação do profissional pela eventual discrepância da sua mensagem em relação ao seu objeto. A referência passa a ser o efeito. Aquilo que a mensagem faz advir no mundo que a recebe. No mundo sobre o qual produz conseqüências. A operação que permite o juízo moral também muda. No discurso dos profissionais qualquer discrepância entre o relato e o mundo relatado é indicativa de valor moral negativo — em face de um imperativo de correspondência. Uma correspondência esperada. Operação que se inverte para os publicitários. No discurso acadêmico, objeto desta segunda parte, a atribuição de valor à conduta requer outra operação: a distância entre o efeito esperado da mensagem — isto é, seus fins — e os efeitos efetivamente ensejados. Eficácia, portanto. Critério maior da moral profissional da mídia, de acordo com o olhar acadêmico. A produção midiática, para ser moralmente elogiável, deve acarretar algumas conseqüências sociais específicas. Caso contrário, será condenável. No olhar 2 acadêmico, a amplitude da discussão moral também se inverte em relação aos discursos analisados na primeira parte. De acordo com o discurso dos profissionais, o publicitário é cheio de moral, seu campo de deliberação moral é muito mais amplo, graças à liberdade que tem para agir e produzir, para criar, em suma. Criação potencialmente ilimitada. Francamente livre. Possibilidade de fazer diferente. Condição maior de toda moralidade. Em contrapartida, jornalistas e relações-públicas encontram-se agrilhoados, em face de um real que se espera reproduzam, com neutralidade e imparcialidade. Falta-lhes a liberdade que sobra ao publicitário. O discurso acadêmico, servindo-se de outro critério de moralidade e, portanto, operando com outras variáveis para julgar, unge jornalistas e relações-públicas de uma ética nobre, fundada em fins os mais auspiciosos para a vida em civilização. Os fins da ação jornalística e do relações-públicas — relacionados ao bem comum, à inform

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF, TXT or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    of 22

    1

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    DIREITO TRIBUTRIO I
    AULA 1
    1

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO


    2

    Homem no vive s
    Sociedade

    Uma fora superior


    Com poder editar as regras de conduta
    Com poder para construir o direito

    Desta necessidade nasceu o Estado


    Estado a sociedade juridicamente organizada,
    representando a organizao jurdica de um
    povo, em um dado territrio, sob um poder
    supremo, para realizao do bem comum

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    3

    FINALIDADE ESSENCIAL DO ESTADO

    BEM COMUM DE SEU POVO


    REALIZAO DO INTERESSE PBLICO
    ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES GERAIS DA
    POPULAO
    MANUTENO SEGURA E ORDENADA DA VIDA
    SOCIAL

    NECESSIDADES
    4

    INDIVIDUAIS

    COLETIVAS

    DEVEM SER ATENDIDAS PELO PRPRIO INDIVDUO

    PODEM SER ATENDIDAS PELA JUNO DE VRIOS


    INDIVDUOS

    PBLICAS

    SOMENTE PODEM SER ATENDIDAS PELO ESTADO

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    5

    ATRIBUIES DO ESTADO (CF/88)


    MANTER RELAES COM ESTADOS ESTRANGEIROS
    SEGURANA NACIONAL
    PLANEJAR O DESENVOLVIMENTO
    EXECUTAR PLANOS DE EDUCAO
    EXECUTAR PLANOS DE SADE
    ORGANIZAR A DEFESA CONTRA CALAMIDADES PBLICAS
    ASSISTNCIA SOCIAL
    EXECUTAR OBRAS PBLICAS
    RODOVIAS
    ESGOTO
    GUA
    LEGISLAR
    ADMINISTRAR
    JULGAR

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    6

    REALIZAO DO BEM COMUM

    OBTER RECEITAS

    NECESSRIO VERBAS

    PARTE DA ATIVIDADE FINANCEIRA PARA A


    CONSECUO DO BEM COMUM

    NOS REGIMES DEMOCRTICOS

    ATIVIDADE FINANCEIRA TRAADA PELO DIREITO


    PBLICO

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    7

    O PODER

    AUTOLIMITADO
    EXERCITA-SE DENTRO DE PRINCPIOS QUE
    RACIONALIZAM A AO SOBERANA

    CONSTITUIO 1988 - CONTM INMERAS


    NORMAS LIMITANDO O PODER FISCAL DO
    ESTADO EM SALVAGUARDA DO CIDADO

    CONCEITO:

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO UM CONJUNTO


    DE ATOS QUE O ESTADO PRATICA NA OBTENO,
    GESTO E APLICAO DOS RECURSOS
    FINANCEIROS DE QUE NECESSITA PARA ATINGIR
    SEUS FINS.

    PODER FINANCEIRO
    8

    PODER FINANCEIRO

    ATIVIDADE FINANCEIRA EMANA DO PODER OU DA


    SOBERANIA FINANCEIRA DO ESTADO
    PODER FINANCEIRO UMA PARCELA DO PODER
    ESTATAL, AO LADO DO PODER PENAL, PODER DE
    POLCIA E PODER DE DOMNIO EMINENTE
    SEPARA-SE VERTICALMENTE: PODER DA UNIO, DOS
    ESTADOS E DOS MUNICPIOS
    SEPARA-SE HORIZONTALMENTE: PODER DE
    ADMINISTRAR, LEGISLAR E JULGAR
    ATIVIDADE ADMINISTRATIVA VINCULADA LEI E
    CONTROLADA PELO PODER JUDICIRIO

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    9

    EXERCIDA PELOS ENTES TERRITORIAIS

    UNIO
    ESTADOS MEMBROS
    MUNICPIOS
    E RESPECTIVAS AUTARQUIAS

    EXCLUI-SE DO CONCEITO A EXERCIDA


    PELOS RGOS DA ADMINISTRAO
    INDIRETA DE DIREITO PRIVADO

    SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA


    EMPRESAS PBLICAS
    DEMAIS SOCIEDADES INSTITUDAS E MANTIDAS
    PELO PODER PBLICO

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    10

    1.2 REA DE ATUAO

    ATIVIDADE FINANCEIRA SE DESENVOLVE TENDO


    EM VISTA A

    ESTADO ATIVIDADE FINANCEIRA ATIVIDADE MEIO PARA


    ATINGIR SEU OBJETIVO MAIOR QUAL SEJA A DE BUSCAR O
    BEM COMUM

    RECEITA
    GESTO
    DESPESA DO DINHEIRO PBLICO

    ATIVIDADE INSTRUMENTAL

    PARTICULAR - ATIVIDADE FINANCEIRA UM FIM EM SI


    MESMO

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    11

    1. OBTENO DE RECEITAS PBLICAS

    ESTADO PODE RECORRER A VRIOS EXPEDIENTES

    EMPRSTIMOS
    OBTER DOS CONTRIBUINTES POR MEIO DE TRIBUTOS
    OBTER DE SUAS INDSTRIAS

    ASSIM, AS RECEITAS PBLICAS PODEM SER INDUSTRIAIS,


    PATRIMONIAIS OU DIVERSAS

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    12

    2. GESTO OU ADMINISTRAO

    AO ESTADO COMPETE A ADMINISTRAO DOS RECURSOS OBTIDOS COM A


    EXPLORAO DE SEU PATRIMNIO, DE SEUS BENS PATRIMONIAIS

    3. REALIZAO DAS DESPESAS

    O ESTADO DEVE EMPREGAR OS RECURSOS PATRIMONIAIS A FIM DE PODER


    ATINGIR SEUS OBJETIVOS, REALIZANDO AS DESPESAS CORRENTES E DE
    CAPITAL

    A OBTENO DA RECEITA E A REALIZAO DOS GASTOS SE FAZ DE


    ACORDO COM O PLANEJAMENTO CONSUBSTANCIADO NO
    ORAMENTO ANUAL

    ATIVIDADE FINANCEIRA
    13

    EVOLUO DO CONCEITO DE ATIVIDADE


    FINANCEIRA
    1. ESTADO PATRIMONIAL

    SCULO XVI EUROPA

    INGLATERRA E HOLANDA APARECEM OS INTERESSES


    DA BURGUESIA SEM MONOPLIOS ESTATAIS
    FRANA ALEMANHA USTRIA ESPANHA E PORTUGAL
    COM MONOPLIOS RGIDOS E PRIVILGIOS
    CORPORATIVOS
    SURGE COM A NECESSIDADE DE ORGANIZAR ESTATAL
    PARA FAZER A GUERRA
    SUA DIMENSO PRINCIPAL BASEIA-SE EM VIVER DE
    RENDAS PATRIMONIAIS OU DOMINIAIS DO PRNCIPE
    CONFUNDEM-SE O PBLICO E O PRIVADO

    ATIVIDADE FINANCEIRA
    14

    2. ESTADO DE POLCIA

    VISA A GARANTIA

    SCULO XVIII
    MODERNIZADOR
    INTERVENCIONISTA
    CENTRALIZADOR
    PATERNALISTA
    DA ORDEM
    DA SEGURANA
    ADMINISTRAO DO BEM ESTAR DOS SDITOS

    ALEMANHA, ASTRIA, ITLIA, PORTUGAL E


    ESPANHA
    NO PENETRA NA INGLATERRA E HOLANDA

    ATIVIDADE FINANCEIRA
    15

    3. ESTADO FISCAL

    ESTRUTURA CAPITALISTA
    LIBERALISMO POLTICO E FINANCEIRO
    SURGE O ESTADO DE DIREITO

    TRIBUTOS

    EMPRSTIMOS CONSENTIDOS

    SEPARAO ENTRE A FAZENDA DO PRNCIPE E A


    FAZENDA PBLICA
    SEPARAO ENTRE POLTICA E ECONOMIA

    DIREITO FINANCEIRO
    16

    CONCEITO
    DIREITO FINANCEIRO O RAMO DO DIREITO PBLICO
    QUE ESTUDA O ORDENAMENTO JURDICO DAS FINANAS
    DO ESTADO E AS RELAES JURDICAS DECORRETES DE
    SUA ATIVIDADE FINANCEIRA QUE SE ESTABELECEM
    ENTRE O ESTADO E O PARTICULAR
    ABRANGE O ESTUDO

    DO ORAMENTO PBLICO
    DAS RECEITAS PBLICAS ORIGINRIAS
    DAS DESPESAS PBLICAS
    DO CRDITO PBLICO

    CINCIA DAS FINANAS


    17

    CINCIA DAS FINANAS A DISCIPLINA QUE,


    PELA INVESTIGAO DOS FATOS, PROCURA
    EXPLICAR OS FENMINOS LIGADOS
    OBTENO E DISPNDIO DO DINHEIRO
    NECESSRIO AO FUNCIONAMENTO DOS
    SERVIOS A CARGO DO ESTADO, OU DE
    OUTRAS PESSOAS DE DIREITO PBLICO, ASSIM
    COMO OS EFEITOS OUTROS RESULTANTES
    DESSA ATIVIDADE GOVERNAMENTAL.
    ALIOMAR BALEEIRO
    CINCIA DA ECONOMIA OU DA CINCIA
    POLTICA?

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    18

    A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO SE


    DESENVOLVE EM TRS VERTENTES: OBTENO,
    GESTO E DISPNDIO DO DINHEIRO PBLICO

    ESTUDADO NO DIREITO FINANCEIRO VISANDO


    A ANLISE DO ORAMENTO, RECEITA PBLICA,
    DESPESA PBLICA E EMPRSTIMO PBLICO.

    RECEITAS DO ESTADO
    19

    O ESTADO RECEBE UMA GRANDE QUANTIDADE E VARIEDADE DE


    INGRESSOS QUE SERO DETALHADOS EM ESPCIES.
    EM RAZO DA ATIVIDADE ECONMICA QUE REALIZA AUFERE VALORES
    EM DINHEIRO QUE ADENTRAM PARA SEU CAIXA DENOMINADOS
    INGRESSOS, ENTRADAS DE CAIXA OU ENTRADAS FINANCEIRAS.
    SO SOMAS DE DINHEIRO OU VALORES QUE ENTRAM PARA OS COFRES
    DO ESTADO, AUFERIDOS A QUALQUER TTULO, POSSUINDO DIVERSAS
    ORIGENS.
    TUDO QUE O ESTADO RECEBE, TODOS OS VALORES, A QUALQUER
    TTULO, DENOMINADO ENTRADA FINANCEIRA.
    PARA ALGUNS AUTORES TUDO SERIA RECEITA PBLICA. SERIA
    SINNIMO DE INGRESSO PBLICO.
    OUTROS H PARA QUEM RECEITA PBLICA UM CONCEITO MAIS
    RESTRITO HAVENDO IMPLICITAMENTE O ELEMENTO PLENA DISPOSIO
    DO ESTADO.
    NO SERIAM CONSIDERADOS OS VALORES QUE INGRESSASSEM E FOSSEM
    PASSVEIS DE DEVOLUO.

    RECEITAS DO ESTADO
    20

    ASSIM, RECEITA PBLICA ABRANGE TODA


    QUANTIDADE DE DINHEIRO OBTIDA PELO
    ESTADO, OU RGO PBLICO, QUE VENHA A
    AUMENTAR SEU PATRIMNIO, SEJA
    INGRESSANDO DIRETAMENTE AOS COFRES
    PBLICOS, SEJA INDIRETAMENTE, PELO DIREITO
    DE RECEB-LA.

    A) TODA RECEITA (RESTRITO) ENTRADA


    FINANCEIRA MAS NEM TODA ENTRADA RECEITA
    B) ENTRADA PBLICA GNERO E A RECEITA PBLICA
    ESPCIE
    C) RECEITA CONSTITUI UMA ENTRADA FINANCEIRA
    QUE NO CORRESPONDE SADA POSTERIOR,
    AUMENTANDO O PATRIMNIO DO ESTADO

    RECEITAS
    21

    A DEPENDER DO CRITRIO EXISTEM INMERAS CLASSIFICAES PARA AS


    RECEITAS PBLICAS. DE ACORDO COM A FONTE DE RECURSOS TEMOS:

    RECEITAS ORIGINRIAS
    RECEITAS DERIVADAS

    RECEITAS ORIGINRIAS

    SO AS QUE O ESTADO RECEBE DE SUAS FONTES DE RENDA, SEJA EM


    DECORRNCIA DO PATRIMNIO RENDOSO, SEJA EM RAZO DO EXERCCIO DE
    UMA INDSTRIA OU DE UM COMRCIO.

    ESTADO AUFERRE TAIS RECEITAS EM RAZO DA ADMINISTRAO DOS BENS DE


    SEU PATRIMNIO.

    RECEITAS DE ECONOMIA PRIVADA DECORREM DE OBRIGAES DE DIREITO


    PRIVADO SEM O USO DO PODER FISCAL: ALIENAO DE BENS IMVEIS,
    ALUGUERES, VENDA DE VECULOS USADOS ETC.

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO
    ESTADO
    22

    RECEITAS DERIVADAS

    SO AS QUE O ESTADO AUFERE DO PATRIMNIO


    DOS INDIVDUOS DAS COMUNIDADES.

    ORIUNDO DAS TRANSFERNCIAS MONETRIAS QUE


    TERCEIROS EFETUAM COERCITIVAMENTE OU NO
    EM FAVOR DO ESTADO.

    A MAIORIA PROVENIENTE DA UTILIZAO PELO


    ESTADO, DE SEU PODER FISCAL, REGIDO PELO
    DIREITO PBLICO, COATIVAMENTE OU NO.

    You might also like