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ak ‘Caplio 11: Método des seslecaments com retugde 6 destcablitades 355 Ccontinuacso Caso (1) ~ Deslocabilidade Dy isolada no SH Caso (2) ~ Deslocabilidade Ds isolada no SH mene) 7 Stary aN (Ku SE P+ 2EI/4 ~6EI/# (see ] a Equagées de equiltrio s 3 [Be nO. +KuPs 9 +16] | EL [+72 : [Bn +KuD,+KyD,=0 ~|-39]*32'| ~6 7 ‘Momentos Fletores Finais M=M)+M,-D, +M,-D, e > 25 ) o i ° Paso : @) [Nm +466] o a ai Figura 11.38 ~Solurdo de um pértico com uma ariculagZointema e outta extern iW 5. Exemplo de viga continua com carregemenito, vatiagdo de temperatura e recalque de apoio Esta seco analisa, pelo método dos deslocamentos, uma viga continua com dois vos submetida a trés tipos de solicitagdes externas: forcas aplicadas, variagdo de temperatura e recalque de apoio. Essa viga foi analisada pela analogia da viga conjugada na Figura 6.24 e pelo método das forcas na Secdo 8.10. O objetivo deste exemplo ¢ mostrar como diferentes tipos de solicitagdes externas podem ser considerailos no caso basico (0) do método dos deslocamentos. A viga 6 considerada inextens!- vel e é mostrada na Figura 11.39. As propriedades do material ¢ da segdo transversal também est&0 indicadas na figura. 356 nse de Eure: Cncatos toe Bos — Lz Fran a ELSEVIER FF saa dle Sielaae Fe 3m he 3m —She- 3m eS ad | (aij=0°C] = 0.08 m SH Hy Figura 11,39 Vig continua com forgas aplicadas,variagdo de temperstura @recalque de apoio. O sistema hipergeométrico do presente exemplo também € mostrado na Figura 11.39, Nao so in- troduzidas chapas ficticias para prender as rotagbes dos dois nés nas extremidades da viga porque esté sendo adotado o “macete” que interpreta a viga articulada nas extremidades, deixando as rotagdes dos ‘ns extremos indeterminadas (essa rotagdes nao sdo consideradas deslocabilidades). Observe que, como a viga é inextensivel, ndo hé distingao entre apoio simples do 1# ou do 2° género. Portanto, na andlise da viga pelo método dos deslocamentos, apenas uma deslocabilidade est4 sendo considerada: a rotagio da seco transversal no apoio interno. A chapa ficticia 1 do SH prende essa deslocabilidade. Deve-se salientar que a variagao de temperatura provoca uma deformagao axial na viga. Mas, como essa deformacao nao esta confinada (apenas um apoio prende o deslocamento na direc&o horizontal), a variagdo axial de temperatura no provoca esforgos normais e ¢ desprezada. Caso (0) ~ Soticitagées externas isoladas no SH Os efeitos dos trés tipos de solicitagées externas sdo considerados no termo de carga fi, O terme de carga eo diagrama de momentos fletores M, sto calculados considerando a contribuiggo de cada solicita- cao externa em separado. A Figura 11.40 indica a contribuicéo das duas forcas concentradas aplicadas no meio de cada vao. Nesse caso, a parcela do termo de carga devida ao carregamento ¢ nula ° ed UxNay] 2! a e i ¢ Fhe 3m ke Sin See 3m eke 3 mt Figura 11.40 ~ Caso (0) da vga continua da Figura 11.39 para forgas apicadas @ ay 3 Acontribuigio da variagao de temperatura para o caso (0) € mostrada na Figura 11.41. Os momentos de engastamento provocados pela variacdo transversal de temperatura (JT, - 47,) para as baxras engasta- das no centro e articuladas nas extremidades sdo obtidos seguindo a metodologia indicada na Secao 9.35. A Figura 9.33 fornece os momentos de engastamento para as barras biengastadas, ¢ as Equacdes 9.69 ¢ 9.71 sao utilizadas para obter os momentos de engastamento considerando as barras com articulagoes nas exiremidades (Figuras 9.21 ¢ 9.22). As expresses para esses momentos de engastamento nas sees transversais a esquerda (MM) ¢ & direita (M*) do n6 central so mostradas na Figura 11.41. Observa-se que a parcela do termo de carga devida a variagao de temperatura também é nula. ‘at.=+50°CBE=9) a7, = 450°C mo aay 3 ue aaneader\aeadaee ee é 2 : Mea +125 os he 125 OD. yar. Bala =at) 3 on aT) =0°C a AT;=0°C on ra eaeeetea| be —_—~ 6 m ——“>te—_—- 6 m >} Figura 11.41 ~Caso (0) da vga continua da Figura 11.39 para varagio de temperatura fp ae Beers - = ‘ap 11: tod dos desocameres com re de destrabiaes 357 Oefeito do recalque de apoio no caso (0) ¢ indicado na Figura 11.42, Essa solicitagio externa provo- ca momentos ¢ reacdes de engastamento no caso (0) como qualquer outra solicitagéo. Nesse caso, como a chapa ficticia 1 fixa a rotagdo do né central da viga, o recalque no apoto da direita sé afeta a barra da direita. Os momentos e forgas cortantes que devem atuar nas extremidades da barra para manté-la em equilfbrio quando ¢ imposto 0 recalque de apoio sao obtidos da Figura 9.15 (coeficientes de rigidez locais para barra com articulagao na extremidade direita). Bio = +250 kNm o oer (am +BEI/69p oaroet bs bem fe ii EYE Figura 31.42 ~ Caso (0) da 4 continua de Fgura 11.39 para recalque de aps. Caso (1) ~ Deslocabilidade D, isolada no SH © caso bésico (1) da solugio da viga continua é mostrado na Figura 11.43. O coeficiente de rigidez global K,, ¢ os momentos fletores so determinados com base nas Figuras 9.13 e 9.15, pois as barras so consideradas articuladas nas extremidades, “Di is Freya sone? yt aeyad savory fis b-——— 6 m —— Se ——— 6 m ———>}. Figure 1.43 ~ oso (1 davig continue da Figure 1.38. Equagio de equilfbrio e determinagto do diagrama de momentos fletores finais De acordo com a metodologia do metodo dos deslocamentos, o efeito final da chapa ficticia do SH € anulado na superposigao dos casos basicos (0) ¢ (1). Isso resulta na equacao de equilibrio mostrada a seguir, em que 6 indicada a contribuigao das trés solicitagdes externas atuantes no termo de carga: BotKyD,=0 = (85 +8) +8%)+KyD, =0 = +250+10°-D, =0 A solugdo dessa equagio fornece D, = -2.5x10° rad. Finalmente, a Figura 11.44 indica a superposi¢go dos diagramas de momentos fletores dos casos ‘basicos e mostra o diagrama de momentos fletores finais. Momentos Fletores Finis M= My +My D, =(Mf-+ME 4M) +My Dy Figura 11.44 Disgrama de momento fetores fina ds vig continua da Figure 11.39, a 358 ‘adie de Esrunaas: Cencalos@ Mods Bislas — Luc Fernando Marta ELSEVIER Observa-se que 0 diagrama de momentos fletores finais é igual a parcela do diagrama M, para as forcas aplicadas. Conclui-se que, por coincidéncia, os efeitos da variagao de temperatura e do recalque de apoio se cancelam. Isso também foi observado na andlise dessa viga pelo método das forcas (Seco 8.10). 11.5. CONSIDERACAO DE BARRAS INFINITAMENTE RIGIDAS O tiltimo tipo de simplificagao adotada para reduzir o mimero de deslocabilidades na solugio de um portico pelo método dos deslocamentos é a consideracdo de barras com rigidez infinita, isto ¢, barras que nao tem ne- nhuma deformagio. Essa consideracio nao € feita para todas as barras de um pértico e s6 faz sentido para ca- 08 especiais de anlises em que o comportamento global do pértico € representado de maneira simplificada, Por exemplo, na andlise de um prédio para cargas laterais (de vento, por exemplo), pode-se consi- derar que o conjunto de lajes e vigas de um pavimento do prédio forma um diafragma rigido quando o portico se desloca lateralmente. Em outras palavras, em situagdes especiais, o pavitnento pode ser consi- derado um elemento infinitamente rigido em comparasao com as colunas do prédio (elementos estrutu- rais que tém deforinagées por flex3o). Para entender como a consideragio de pavimentos ou barras rigidas influencia a determinagao das deslocabilidades de um pértico, o exemplo da Figura 11.45 € analisado. Nesse pértico, as colunas so inextensfveis, com uma inércia a flexdo El constante. A viga é considerada uma barra infinitamente rigi- da. A solicitagao externa é uma forca horizontal P atuante no pavimento rigido. +s <—> Figura 11.45 Portico com uora vga infnitamente rigid. Considerando que as colunas do pértico da Figura 11.45 so inextensiveis, os nés do pavimento do portico s6 podem se deslocar na direcio horizontal. Isso impede a rotagéo da viga como um corpo rigi- do. Portanto, o dnico movimento que a viga infinitamente rigida pode ter 6 o deslocamento horizontal mostrado na Figura 11.46 Figura 12.48 ~ Configuracdo deformada da estrutura da Figura 11.45, Vé-se, na configuracéo-deformada mostrada na Figura 11.46, que os nés do pavimento no sofrem rotagdes, poisa viga se desloca horizontalmente mantendo-se reta (é uma barra que nao pode se deformar). Dessa forma, a estrutura 36 tem itma destocabilidade, que € o deslocamento horizontal D, do pavimento. Através dessa anidlise, pode-se avaliar como a consideragao de barras infinitamente rigidas influen- cia na redugio do ndmero de deslocabilidades de um portico. Se as barras do pértico adotado como i # ‘capita 11: Método os desocamentns com regu de destoabiiades 359 exemple nio tivessem nenhuma restrigdo quanto as suas deformasées, o niimero total de deslocabili- dades seria, seis (trés em cada né do pavimento). Considerando as trés barras sem deformacdo axial, 0 ndmero de deslocabilidades se reduz para tres (Figura 11.3). Finalmente, com consideragio da viga infinitamente rigida, o nimero de deslocabilidades se reduz a um. E evidente que tanto a hipétese de barras inextensiveis quanto a consideragao de barra com rigidez infinita modificam os resultados da solugéo de um portico quando comparadas com a solugio sem esas simplificagées. As restrighes nas deformagées de barras devem ser consideradas tendo como objetivo uma andlise simplificada, em geral relacionada com a resolucao manual de uma estrutura, Outro ponto a ser considerado ¢ que a identificacao das deslocabilidades de pérticos com barras ine finitamente rigidas 66 pode ser feita caso a caso. Multas vezes, 6 necessario visualizar a priori (através de esbocos, por exemple) a configuracéo deformada de uma estratura para identificar suas deslocabilidades. Seria muito dificil estabelecer regras gerais para a determinacéo de deslocabilidades de pérticos que tém pelo menos uma barra rigida, como foi feito na Seco 11.3.2 para porticos apenas com barras inextensiveis Apesar disso, para pOrticos simples com poucas barras infinitamente rigidas, nao ¢ diftcil identificar as deslocabilidades, Assim como para pérticos 56 com barras inextensfveis, a maneira mais simples de se de- terminarem as deslocabilidaces de um portico com barras inextenstveis e rigidas ¢ introduzindo os apotos ficticios para a criagao do SH: a cada apoio necessério para fixar os nds da estrutura é identificada uma destocabiti- dade, 1ss0 € considerado nos exemplos que contém barras infinitamente rigidas no restante deste capitulo. A Secdo 11.5.3 resume algumas sugestdes para criacdo do SH de p6rticos com barras infinitamente rigidas, Voltando ao pértico da Figura 11.45, sua solucio recai na superposigao dos casos (0) (1) mostrados nas Figuras 11.47 e 11.48. © SH desse exemplo mostrado na Figura 11.47, onde s6 é necessario adicionar ‘um apoio ficticio (0 apoio 1) para fixar a estrutura, podendo-se identificar, dessa forma, a deslocabilidade D,, Como 08 nés superiores da estrutura ndo tém rotagdes, nao é necessério inserir chapas ficticias (que fixam deslocabilidades internas) no SH. Caso (0) Solicitagdo externa (carregamento) isolada no SH j Py al 1 ° SH Figura 11.47 ~ Sistema hipergeométrico (SH) ¢ aso (0) da estrutura da Figura 11.45, Caso (1) ~ Deslocabilidade D, isolada no SH D1 PPOEL/W GEV 1961/19 pu! <éEIfhe BEL a ad (ibeebezecosoan ear wiReL/(P TIAEI/ (ht) J 6EI/K2 2E1/ (828) 2EI/() / (4) eE/Hy erg / eis REI zeu/nah zi/ie 1QEI/ ne sEL/H GEI/ia Era 121/02 #) waE(et) REY) geiyie VY seat 1281/84) ely 28) Figura 11.48 ~ Caso (1) daestruture da Figura 12.45, xD; | 360 nine de xrvrae: Cocos. tos Bios — Lut ear Muha ELSEVIER ( fato de nao existirem chapas ficticias no SH faz.com que a determinacao dos esforgos nas barras ng caso (1) (Figura 11.48) exija uma andlise mais detalhada. Como sempre, no método dos desiocamentos, 0 ponto de partida para a solugao de cada caso bésico € a configuragao deformada imposta. Nesse caso, 6 imposto um deslocamento D, = 1, As colunas do pértico sdo deformadas de tal maneira que hé um des- locamento transversal nos nés superiores, sem que eles girem. A viga se desloca como um corpo rigido. Com base na configuragio deformada das colunas no caso (J), 08 esforgos cortantes e momentos fletores nas suas extremidades sao conhecidos (coeficientes de rigidez de barra — Figura 9.10). Por outro lado, 0 fato de a viga nao ter deformacao por flexdo nao acarreta a condig4o de momentos fletores nulos, Assim como para colunas inextensiveis os esforgos normais ndo sao conhecidos a priori, os momentos fe- tores na viga rigida também no podem ser determinados antecipadamente. De fato, a viga rigida pode ter qualquer distribuicdo para momentos fletores, jd que ela sempre se mantém reta. Assim, 03 momentos fletores na viga rigida devem ser determinados para satisfazer 0 equilibrio da estrutura, sso pode ser entendido com base no isolamento das barras no caso (1), como indicado na Figura 11.48. A viga rigida tem de ter momentos nas suas extremnidades de forma a estabelecer o equilibrio de ‘momentos nos nés superiores. Assim, os sentidos dos momentos fletores que atuam na viga so sempre opostos aos sentidos dos momentos nas colunas. Utilizando a convencdo de sinais do método dos des- locamentos, os momentos fletores do diagrama M, tém sinais positivos nas colunas e negativos na viga, resultando em um somatério de momentos nulos em cada né. Essa andlise pode ser vista de outra maneira. A presenca da viga rigida fez com que nfo fosse ne- cesséio inserir chapas ficticias no SH para impedir deslocabilidades internas, Entdo, a viga rigida tem de fazer o papel das chapas ficticias. Esse papel ¢ feito equilibrando 0s momentos fletores que atuam nas colunas para a configuragao deformada imposta. O isolamento das barras na Figura 11.48 também mostra que devem aparecer esforsos cortantes nas extremidades da viga rigida, que sao transmitidos via esforgo normal nas colunas para 0s apoios da base. A determinagao do coeficiente de rigider. K,, pode ser feita de duas maneiras, Ele pode ser obtido pela soma dos esforgos cortantes no topo das colunas ou pelo equilibrio global de forgas horizontais. De ‘ambas as maneiras, 0 valor resultante & K,, = +24E1/I?. Equapio de equilibria e determinagio do diagram de momentos fletores finais ‘Com base na superposio dos casos basicos (0) ¢ (1), € estabelecido o equilfbrio da estrutura otigi- nal. Iss0 ¢ feito obrigando-se o efeite final do apoio ficticio na estrutura a ser igual a zero: By +KyD, =0 = -P + (248T/1°)-D, =0 Assolucao dessa equacao de equilforio resulta no valor da deslocabilidade da estrutura: Dyer DET Finalmente, o diagrama de momentos fletores mostrado na Figura 11.49 é obtido com base na rela- sao M = M, + M,D,, onde, nesse exemplo, M, = 0. E interessante observar que os valores dos momentos fletores independem da largura b do partico. Esse resultado foi adiantado na Figura 5.35. Phys Paya _-Phy4, Phys 4Ph/d +Ph/s Ph/al hl +Pn/al Payal Paya Phi Figura 14.49 ~Diagrama de momentos fletores da estrutur de Figure 34.45 11.5.1, Exemplo de solugdo de pértico com dois pavimentos, ‘apf 11: Método dos destoamtnos com nduso da esoebiiadas 361 Esta seco analisa uma estrutura com dois pavimentos rigidos, mostrada na Figura 11.50. As cohunas sto, inextensfveis, com inércia a flexdo El constante. om ee 6m 12m ——» Figura 11.50 ~ Pértien com dois pavimentos rigid. Diferentes condicSes de articulacdo so consideradas para as colunas. A coluna do segundo pavi- mento a esquerda ¢ articulada no topo. No mesmo pavimento, a coluna da direita 6 articulada na base, A coluna da esquerda no primeiro pavimento ¢ considerada articulada na base (apoio do 2° género). A ‘énica coluna que néo tem articulacdo &a do primeiro pavimento a direita. A solucdo dessa estrutura pelo método dos deslocamentos é mostrada na Figura 11.51 As tinicas deslocabilidades da estrutura da Figura 11.50 séo os deslocamentos horizontais D, e D, dos dots pavimentos, Isso ¢ identificado na Figura 11.51 pelos apoios ficticios 1 e 2 do SH, necessarios para fixar os deslocamentos horizontais dos pavimentos. Como os nés da estrutura no tém desiocamen- tos verticais (colunas inextensfveis) e as vigas sdo infinitamente rigidas, néio so necessérios mais apoios para prender a estrutura, Portanto, s6 existem duas deslocabilidades. Sistema Hipergomtice Cane (0) ~ Slit extra lad mo SH ec 10h ate =x) —» fe] ? 8 = _ Bo= 10K | : ‘ 9 2 l samme a) k onl Ces (1) - Desceabitidade Dy iclada no SH Revie Kee 65 caso) Seve Deslcebilidade D iglada no SH Ee. eo ie Mp ‘per (Ka = EE) (SHEDS ¥ continua 362 Andlse de Estreturas: Concellos e Método Bésicos — Lie Femande Martha ELSEVIER ‘continuaes0 Equagis de equibrio flortomersoene fm fon oe) Po Momentos Fletores Finis M=My+M;-Dy+My-Dz “ 9 ® las (Nem) Figura 11.51 ~Soluclo da estrutura da Figura 11.50. Na solucao do pértico com dois pavimentos mostrada na Figura 11.51, observa-se que, no caso (0), ‘0s momentos fletores s0 nulos, pois as colunas nao tém deformagées nem cargas em seu interior. Nesse caso, as forgas horizontais aplicadas so transmitidas via esforgo normal nas vigas rigidas diretamente para os apoios ficticios do SH. As reagdes nos apoios ficticios sdo os termos de carga fg ¢ Ary Nos casos (1) ¢ (2), 0 ponto de partida so as deformagées conhecidas impostas para as colunas. Essas deformagGes induzem momentos fletores ¢ esforcos cortantes nas extremidades das colunas (coefi- cientes de rigidez de barras come sem articulagao — Figuras 9.10, 9.13 e 9.15). Os momentos fletores que aparecem nas extremidades das vigas rigidas sao tais que equilibram os momentos nas extremidades das colunas, isto é, os momentos fletores dos diagramas M, e M, que aparecem nas extremidades das vigas sigidas tém valores e sinais que fazem com que 0 somat6rio dos momentos em cada né seja nulo. Os coeficientes de rigidez dessa estrutura (K,,, Kzy K,, ¢ K,) correspondem aos esforgos cortantes nas colunas em cada pavimento. Por exemplo, 0 coeficiente K,, € calculado, no caso (1), pela soma dos cortantes nas extremidades das colunas no primeiro pavimento: K,, = +3EI/ 6? +3EI/6? + 3E1/6 + 1261/6 = 421E1/6. No mesmo caso, 0 coeficiente K,, 6 obtido pela soma dos cortantes no topo das colunas do segundo pavimento: K,, ~ -3EI/6 - 3EI/6? = ~6E1/6*, Para essa estrutura, nao € possivel determinar os coeficientes de rigidez impondo-se o equilfbrio global da estrutura na diresao horizontal, pois em cada caso existem duas incégnitas para uma equacao de equilfbrio. 11.5.2. Exemplo de barra rigida com giro Nos dois exemplos anteriores, as barras infinitamente rigidas sofrem um deslocamento horizontal sem rotagao, Nesta seco, € considerado um pértico, mostrado na Figura 11.52, com uma barra rigida que sofre um giro. Esse pértico tem a coluna da esquerda considerada infinitamente rigida, sendo que a viga © a outra coluna sao flexives (com inércia a flexao igual a El} e inextensiveis. — 1 1 Capo 11: odo dos desiocamentas com refuge de ceslocaticaes 363 . I | bt Figura 11.52 ~Pértco com uma colunaInfnitamente rigda que sofee um gira. Como a coluna rigida da estrutura da Figura 11.52 esta articulada na base (apoio do 2° género), existe a possibilidade de a barra girar, tendo como centro de rotacio 0 ponto do apoio. 1380 indicadona Figura 11.53, que mostra a tinica configuragio deformada posstvel para esse portico. Como o Angulo en- tre a coluna rigida e a viga nao pode se alterar (ligagao rigida sem articulagao), o giro @, da coluna induz uma rotagdo igual na extremidade esquerda da viga. Figura 11.53 ~Configurago deformada da estrutura da Figura 11.52 Considerando que 05 deslocamentos séo pequenos, 0 angulo 4, pode ser aproximado por sua tan- gente. Portanto, 8, = D,/h, sendo ho comprimento da coluna rigida, Observa-se que um deslocamento D, da esquerda para a diteita induz uma rotagdo @, no sentido horario. A hip6tese de pequenos deslocamentos também permite que se considere que o movimento do né no topo da coluna rigida nao tenha uma componente vertical. Como a rotagio 6, do né esté associada a seu deslocamento horizontal D,, 86 existe um parametro que define 0 movimento do n6. Portento, esse 1n6 56 tem uma deslocabilidade. Pode-se adotar, para esse parametro, tanto o deslocamento horizontal D, quanto a rotagao A Figure 11.54 indica quatro opgdes para o sistema hipergeométrico desse portico, sendo todos equivalentes, Nao é necessério inserir uma chapa no né superior direito porque, sendo uma articulagao completa, sua rotagao 6 deixada indeterminada. Portanto, s6 existe uma deslocabilidade, que pode ser D, ou 8, dependendo do apoio ficticio que é inserido na criagao do SH. 1 ‘i SH SH SH SH ® ) @ @ Figura 11.54~op95es para sstoma hipergcomélrico (SH) da estrutura da Fgura 11.52. . # 364 die de Ess Canetos «Miata Bascos — Lie Feando Mata ELSEVIER O apoio ficticio do 1° género dos SHs das Figuras 11.54-a e 11.54-b prende o deslocamento hori- zontal D, dos dois nés superiores (a viga é inextensivel). A chapa ficticia das opodes das Figuras 11.54-¢ e 11.54-d prende a rotacao 6, da barra infinitamente rigida. Como o deslocamento horizontal D, e a ro- tacdo 6, estdo associados, tanto faz inserir um apoio do 1” género ou uma chapa (ambos fixam tanto D, quanto 6). Em geral, prefere-se a insergao de um apoio do 1° género, pois ¢ mais intuitiva. Na solugao mostrada a seguir, 0 deslocamento horizontal D, é adotado como deslocabilidade, e o SH selecionado oda Figura 11.54-b. Caso (0) ~ Solicitagio externa (carregamento) isolada no SH ‘© caso (0) desse exemplo ¢ mostrado na Figura 11.55. Como as barras flextveis nao esto deforma- das, pois no tém carga em seu interior, ndo aparecem momentos fletores nessas barras. Portanto, tam. bém nao aparece momento fletor na coluna rigida. A forga horizontal P aplicada é transmitida via esforgo normal na viga para o apoio 1 do SH, resultando no termo de carga f,, = -P. (fal Pio -P] Figura 11.85 ~ Caso (0) da estrtura da Figura 11.52. Caso (1) ~ Deslocabitidade D, isolada no SH O caso (1) dessa solugdo, mostrado na Figura 11.56, merece atengio especial. E imposta uma confi- gguracio deformada tal que D, =1. Isso provoca uma rotagio @ = 1/h, no sentido horério, na extremidade esquerda da viga. Com base nessa rotacdo imposta a viga, todos os esforgos atuantes nas barras do SH. ficam determinados no caso (1). Isso pode ser entendido analisando o equilibrio das barras isoladas, conforme mostrado na Figu- 7a 11.56. A rotagdo 6, imposta na extremidade esquerda da viga provoca um momento nessa extremida- de igual a (3EI/b)-8, no sentido horério. No diagrama M,, isso corresponde ao valor negativo ~3EI/ (bh) na sego transversal esquerda da viga. Para que haja equilibrio de momentos no n6 superior esquerdo, aparece urn momento fletor no topo da coluna rigida igual a +3EI/(bh). Os esforgos cortantes nas ex- tremidades da viga ¢ da coluna rigida so calculados de forma a equilibrar essas barras. Portanto, esses esforgos so sempre iguais em valores e com sentidos opostos, formando conjugados que equilibram os momentos nas barras. Por outro lado, o momento fletor e os esforcos cortantes nas extremidades da coluna flexivel da dizeita ficam determinados pela condicdo de deslocamento horizontal anitério imposto no topo (veja os coeficientes de rigidez de barra com articulagdo mostrados na Figura 9.13) Para completar o equilibrio das barras isoladas no caso (1) desse exemplo, é necessério determinar 0 esforgos normais em todas as barras. Como indica a Figura 11.56, os esforgos normais sto determina 4 dos por tiltimo, de forma a equilibrar os esforcos cortantes nas barras. | A Figura 11.56 também indica o valor do coeficiente de rigidez K,,, que corresponde a soma dos ‘ esforgos cortantes no topo das colunas, : Capo 11: Método dos desioesmertos com redugzo de desacsitdades 365 BEL (oh) {<< b ——> Ka= =e] (bh) + SEI GEIL A BELA eya GEV ge/oy6,74 / Jonren (081/235 1OBI/b)H./t Pan EY GEI/2)-0,/d } (BEI/b)-8/h se1/i8 | 3e1/e re Jee by e/b (BEI/b)-81/b Figura 31.56 ~ Caco [1} ds estrutura da Figure 11.52. Equagio de equilfbrio e determinagio do diagrama de momentos fletores finais ‘Com base no termo de carga ,,¢ no coeficiente de rigidez K,,, pode-se determinar o valor da deslo- cabilidade D,, 0 que ¢ feito a partir da equagéo de equilforio mostrada a seguir: SEL (b+h PP b p+] 22L(2*4)Lp, <0 PR (b [# Co ] : a Date (a) Bo +KnD, =! Finalmente, 08 momentos fletores finais na estrutura podem ser determinados utilizando a super- posigto de efeitos M=M, +M,D,, onde M, = 0. © diagrama de momentos fletores finais é mostrado na Figura 1157, Pf (+h) Pie/ (bh) +P 12/ (bth) P#R/(b+h) PAbH/ OH) Figura 11.57 ~Otagrama de momentos fetores da estrutura da Figura 11.52. 11.5.3, Sugestées para criacdo do SH de pérticos com barras infinitamente rigidas Conforme observado anteriormente, 6 dificil estabelecer regras gerais para identificar deslocabilidades de pérticos com barras infinitamente rigidas. Entretanto, com base em observacées feitas nas andlises dos ‘exemplos anteriores, pode-se sugerir alguns procedimentos que auxiliam nessa identificacao: 1. A identificagio de deslocabilidades deve ser feita de forma indireta através da insergao dos apoios para a criagio do SH: a cada apoio necessério para fixar os n6s da estratura ¢ identificada ‘uma deslocabilidade, a . : 366 ‘Arise do Estuturas: Concatos e Métods Biseos — Luiz Fernando Martha BLSEVIER 2. E importante entender que o giro de uma barra infinitamente rigida esté associado aos deslo- ‘camentos transversais em suas extremidades, pois a barra sempre permanece reta, isto é, existe uma dependéncia entre a rotagao da barra infinitamente rigida ¢ os deslocamentos transversais de seus nos. 3. Quando uma barra infinitamente rigida néo tem rotacdo, os seus dois nés ndo giram e ndo tem deslocamentos na diregio transversal ao eixo da barra, Nesse caso, na criagao do $H, deve-se impedir a translacdo da barra infinitamente rigida em sua directo axial. Isso ¢ feito através da insergao de um apoio do 1¢ género. Como os nés da barra infinitamente rigida nao tem rotagao, no € necessfio inserir chapas ficticias neles. 4. Na eriacdo do SH, quando ocorre um giro de uma barra infinitamente rigida tendo como centro de rotagdo um de seus nés, é mais simples ¢ intuitivo inserir um apoio dol genero para impedir © deslocamento do outro né na diregao transversal ao eixo da barra, Nesse caso, nfo ¢ necessério inserir chapas ficticias nos nés da barra infinitamente rigida porque, com a insercao do apoio do ‘1° genero, o giro da barra também é impedido. 11.6, EXEMPLOS DE SOLUCAO DE PORTICOS PLANOS Esta segtio mostra a soluicdo, pelo método dos deslocamentos, de uma série de exemplos de quadros pla- nos com barras inextensiveis ¢ barras infinitamente 1igidas (Figuras 11.58 a 11.65). O objetivo de todas as solugdes € determinar o diagrama de momentos fletores dos porticos. A solugio de cada exemplo é comentada sucintamente, salientando aspectos que caracterizam sua andlise. ‘Nos exemplos, 0 parametro de rigidez a flexao EI € constante para todas as barras, com excecao das barras infinitamente rigidas, que sdo as barras indicadas com espessura mais grossa. Em todas as solugdes, 05 termos de carga e 0s coeficientes de rigidez. globais estéo indicados nas figuras com seus sentidos positives. Dessa forma, caso o sinal de um termo de carga ou cveficiente de rigidez. global seja negativo, significa que set sentido € contrétio ao que é mostrado na figura cortespon- dente. O portico da Figura 11.58 tem uma barra em balanco na esquerda € uma barra horizontal infinita- mente rigida na direita, © deslocamento vertical ¢ a rotagio do n6 na extremidade livre do balango nao so considerados deslocabilidades, pois se adota a simplificagéo para balangos isostticos descrita na Seco 11.2. A barra em balango continua sendo desenhada no SH da Figura 11.58, mas ndo existe rigidez associada a ela. A tinica fungao dessa barra - que ¢ tratada no caso (0) ~ ¢ transferir as forcas que atuam na extremidade livre do balango para 0 n6 da base do balango, ligado ao restante da estrutura. A rotagdo desse n6 6 a rinica deslocabilidade interna considerada na andlise. Essa rotagdo esta asso- ciada & chapa ficticia 1 do SH. Os outros dois nés superiores ndo tém rotagio, pois a barra infinitamente rigida nao sofre giro. Dessa forma, nao é necessario inserir chapas ficticias nesses nds. As rotagdes dos 16s dos apoios do 2 genero néo s40 consideradas deslocabilidades, pois se adota a simplificacao resumi- dana Sedo 11.4.3, que considera esses n6s articulagdes completas. Todos os nds do pavimento do portico t8m o mesmo deslocamento horizontal. Portanto, na criagio do SH, apenas um apoio fictfcio do 18 género (apoio 2) precisa ser inserido para impedir essa deslocabilidade. Ou seja, na andlise desse portico, s40 consideradas apenas duas deslocabilidades: a rotagZo do né no encontro do balango com o restante da estrutura e 0 deslocamento horizontal de todos os nés do pavimento do pértico. 0 tum ’ fea heamebe— 4m —ebe— 4m —a| Sistema Hipergecmétrico | 2 SH ‘Caso (1) ~ Deslocabitidade Dr isolada no SH Cap 1: Mitogo dos dasocamntos cam reduc de desocaiidades 367 Caso (0) ~ Solicitagdo externa isolada no SH 0144 Caso (2) ~ Deslocabilidade Dz isolada no SH kdl Foxy poele Equagées de equilibrio Bay + KxsDy +Ky,Dg =0 10} Momentos Fletores Finais M=My +M,+D, +M,-D; 189 1a SESS (eet, {oe ~40.0 +589 ~1808 11266 209 47/4 +3/16 ] {P,|_ fo +3/16 +43/288} [D2] |o| (2240 4280 Fkus- 38/4 + 481/4 2EY/a Kan 98/2 6E/e 3EI/2 Ku = EL) [Ka = 3381/16 Bn k= 361/000 2/4 srtarecaye Kn = 351/16 DEI pe eee eee ar 7 : a ae SIEI/576 SLEI/S76 Dent 4261/4 -4+m—l Rae HES ee Figura 11.58 ~Gxemplo 1 de solugdo de pértco plano pelo método dos daslocamentos. 368 ‘alse de Esvutwas. Cones e Métadns Bésicos — Luz Ferrando Martha ELSEVIER De especial na andlise do pértico da Figura 11.58 tem-se, no caso (0), 0 isolamento das trés barras do pavimento. A barra do balango 6 isolada, e sua solucdo isostética ¢ indicada. Como a reacao momento de 40 kNm da barra isolada tem sentido horario, o valor do momento fletor na secdo transversal da extremi- dade direita dessa barra ¢ negativo (-40 Nm) no diagrama M, termo de carga ), € determinado por esse momento de engastamento na barra em balango e pelo momento de engastamento na extremidade ‘esquerda da barra central com forca uniformemente distribuida aplicada. O engastamento na extremida- de direita dessa barra ¢ “fornecido” pela barra infinitamente rigida O momento fletor na extremidade esquerda da barra infinitamente rigida é definido para que haja equilibrio de momentos no n6 do encontro coma barra central com carregamento. O isolamento das duas barras mostra o efeito de aco e reagao dos momentos fletores atuantes na extremidade comum dessas barras. Vé-se que o sentido do momento fletor atuante na barra infinitamente rigida € contrério ao sen- tido do momento fletor na barra central com carregamento. No diagrama M, os momentos fletores nas segdes transversais correspondentes das duas barras aparecem com sinais contrarios, Observa-se que as colunas do pértico no caso (0) nao se deformam. Como essas barras sao flexiveis, endo tém deformacéo, elas também nao apresentam momentos fletores. Por conseguinte, as colunas no apresentam esforcos cortantes. Dessa forma, as reacdes horizontais ¢ a reacdo momento nos apoios inferiores s6 podem ser nulas (se fossem diferentes de zero, as colunas apresentariam esforcos cortantes, ‘e momentos fletores). Assim, impondo somatério nulo de forgas na direcao horizontal, chega-se ao valor do termo de carga fi, que equilibra a tinica forga horizontal aplicada no caso (0) As reacdes de apoio verticais no caso (0) também sao indicadas. A determinago dessas reagdes no € necesséria para a solucdo do diagrama de momentos fletores do pértico. As reagbes so deter~ minadas para salientar 0 fato de que os esforgos cortantes nas barras horizontais, impostos pela con- figuragao cinematica de engastamento do caso (0), tém de vir de algum lugar. No caso, esses esforgos sio "fornecidos” pelas reagdes de apoio verticais e so transmitidos via esforgos normais nas colunas. E interessante observar que os esforgos cortantes nas extremidades da barra infinitamente rigida ficam determinados pelo equilibrio da barra isolada, em fungao do momento fletor que deve atuar em sua extremidade esquerda. Procedimentos anélogos s40 adotados nas solugdes dos casos (1) e (2) do pértico da Figura 11.58. Nesses casos, a barra em balango nao influencia em nada (6 como se nao existisse). As configu- ragdes deformadas impostas em cada caso induzem momentos fletores nas barras flexiveis ligadas & barra infinitamente rigida, O momento fletor atuante nessa barra é sempre contrario aos momentos fletores nas barras flexiveis. Os coeficientes de rigidez globais K, e K,, sto determinados pelo equill- brio global na direcao horizontal. Nesse equilibrio, consideram-se as reagdes horizontais nos apoios inferiores, que so determinadas de acordo com a configuracao deformada imposta para as barras, verticais em cade caso. O segundo exemplo de solugao de pértico plano desta segdo mostrado na Figura 11.59. Esse pérti- £0 € 0 tinico exemplo analisado que nao tem barra infinitamente rigida. Na soluggo da Figura 11.59, esto indicadas trés opgdes para o sistema hipergeométrico, que sto equivalentes. A chapa ficticia 1 6 inserida no tinico né com deslocabilidade interna, Os outros nés so engastados ou tém articulagdo completa. A diferenca entre as op¢des para 0 SH est non6 que é escolhide para inserir 0 apoio ficticio 2, Entretanto, 0 efeito ¢ o mesmo, pois nas trés opg6es 0 apoio ficticio prende © deslocamento vertical do triangulo formado pelas trés barras internas. As regras para impedimento de deslocabilidades externas mostradas na Secdo 11.3.2 podem ser utilizadas para definir qualquer uma das 7 = Capitulo 11: Método dos destocamnins com redugdo de desiocabildades 369 posigdes do apoio ficticio 2, £ interessante observar que o triangulo interno é uma forma rigida, a menos das deformagdes por flexdo de suas barras, Como as barras horizontais laterais (na esquerda e na diveita) sfo inextensiveis, nao existe movimento horizontal nem giro do triangulo, Conclui-se que 0 apoio 2 € necessirio para impedir o nico movimento livre do tridngulo, que é uma translacdo vertical. apoio pode ser inserido em qualquer um de seus nés. 24 vin Sistema Hipergeométrico ( opedes para 0 apoio 2) Je 4m ae 8m —afe dn a Caso (0) ~ Solicitagio externa isolada no SH Caso (1) ~ Deslocabitidade D: isolada no SH Kn=+36/8+381/10 Dy=1 aE Kua = $67E1/40) AY 2EI/4 /REI/10 $orye xDr F[Be= FRR] = 2-02 A-m18-0 Caso (2) ~ Deslocabitidade D2 isolada no SH Equacées de equilfbrio Ra +3578) Bay + KoyDy+Kq2D, =0 xDa [+292] |, [467/40 +3/8 } [Ds] _ 0 SEI +192f*"" | 43/8 +15/64) 1D, ~ Io E1/ REX = 0 Ream 93/489 WEY pevey Ka sisE/64 {ee +KyDy+K yD. =0 Momentos Fletores Finais ° ning s1214 M=My)+M,-D,+Mz-D, 9 4292.9 0. Fgura 11,59 Exemplo 2 de SolucSo.de pétic plano pelo método des desiocamentos 370 Padse de Esteutras: Conceltos # Métodos Bésicos — Luiz Fernando Martha ELSEVIER } Na anélise do pértico da Figura 11.59, deve-se salientar a determinagao do termo de carga e dos coeficientes de rigidez globais associados ao apoio ficticio 2 do SH. Considere, como exemplo, a de. terminagio do termo de carga fi, no caso (0). A tendéncia inicial seria calcular esse termo de carga em fungéo apenas do esforco cortante na extremidade esquerda da barra com forga uniformemente distribufda atuante, Entretanto, uma andlise mais detalhada indica que o esforco cortante na outta ex. tremidade dessa barra ndo pode ser transmitido para a barra horizontal na direita, pois essa barra tem, de ter esforco cortante nulo. A barra na direita nao tem deformagao, nesse caso. Como consequéncia, essa barra nao tem momento fletor ou esforco cortante. Portanto, o esforgo cortante na extremidade direita da barra carregada é totalmente transmitido, através de esforgo normal na barra inclinada, para © apoio 2 Essa andlise, que envolve determinacéo de esforgo normal em barra inclinada, € muito trabalhosa e, em getal, desnecesséria. Considerando que as reagies de apoio verticais nos apoios externos (reais) so sempre conhecidas em funcao da condigio cinemtica imposta (ponto de partida de cada caso basico), a forca vertical no apoio ficticio 2 (Byy K, ou K,,) pode ser determinada pelo equilsbrio global de forgas na direcdo vertical. Em geral, quando se tm barras inclinadas, esse procedimento de equilfbrio global adotado, Exemplos subsequentes nesta seco ilustram isso. Em particular, no caso (0) do exemplo da Figura 11.59, as reagdes verticais nos apoios exteros s40 nulas, pois os esforgos cortantes nas duas barras horizontais laterais so mulos. Nos casos (1) e (2), 08 esforgos cortantes nessas barras (¢ as reagdes verticais) s40 determinados com base na configurasao de- formada imposta em cada caso. Finalmente, observa-se que a configuragéo deformada do caso (2) é tal que os trés n6s do trian. gulo interno tém o mesmo deslocamento D, = 1, Nao poderia ser de outra maneira, haja vista que o triangulo se comporta como um corpo rigido para translagées (barras inextensiveis). Como as trés barras do triangulo sdo flexiveis e néo apresentam deformacéo, elas néo tém momento fletor no caso (2). Somente as duas barras horizontais laterais tém deformaciio e momentos fletores, nesse caso. O terceiro exemplo (Figura 11.60) também apresenta um triangulo interno, sendo que uma das bar- ras do triangulo ¢ infinitamente rigida. A concepedo do SH dese exemplo segue o mesmo raciocintio descrito para o exemplo anterior. Apenas uma opgio ¢ indicada para 0 SH desse modelo, embora 0 apoio ficticio que impede o movimento vertical pudesse ser inserido em qualquer um dos nés do triangulo. Capulo 11; Método das destocamentos com rou da doslocablidaces 371 Caso (0) ~ Solicitagio externa isolada no SH I | sium sim 6m eke 6m eke m a Sistema Hipergeométrico Nps] FS sH 7 fon =27+18=-9 HEy= 0 fo t618-25-180-0 Caso (1) - Deslocabilidade Dy isolada no SH Caso (2) ~ Destocabilidade Dz isolada no SH : PV ai ue 8 ee SEL/6t Dae be , Rem ae ee Ka= 48/6) BTy= 0m Fe €El/6=0 mers = 2281/15) i Kir = + SEL/10 + 381/6+ 481/6 Ka= Ka=*6E/6 — 12EI/O Equagies de equiliorio te +KyD2 = -9 | pp [422/15 41/6) (0, Bay + Koy D, + KD 14675 41/6 +1/12) [Dp ‘Momentos Fletores Finais M= Mo+M,-D,+M;,-D, ° Figura 11.60 Eeerplo 3 de solugdo de pértico plano pelo métede dos deslocarmentos. 372 -Andlise de Estruturas: Concaitos ¢ Métodos Bésicos — Lulz Fernando Martha ELSEVIER A barra infinitamente rigidla do pértico da Figura 11.60 nao tem rotagio, pois as duas barras hori. zontais na esquerda sdo inextensiveis. Por esse motivo, o tinico n6 do pértico que tem deslocabilidade | interna € 0 n6 interno, no qual convergem trés barras flexiveis (duas barras horizontais ea barra incl | nada). Assim como no portico do exemplo anterior, as forgas verticais associadas a0 apoio ficticio 2 (f., K,, ou K,,) so determinadas, em cada caso bésico, pelo equilfbrio global na diregao vertical. Para tanto, utilizam-se as reagGes verticais nos apoios reais da estrutura, que sio determinadas com base nos esfor- 08 cortantes nas barras horizontais externas ao triangulo. No caso (0), a8 teagdes de apoio correspondem a solugdes de engastamento perfeito (com ou sem articulagao) das barras carregadas. Nesse caso, a barra superior horizontal nao tem carregamento e, portanto, ndo aparece reagao vertical no apoio superior do 28 genero. Nos demais casos, os esforgos cortantes s4o conhecidos em fungao da configuragao deformada imposta, resultando nas reagées de apoio indicadas na figura. (Oexemplo seguinte, mostrado na Figura 11.61, apresenta uma barra em balango, trés barras forman- do um triangulo e uma barra infinitamente rigida. A diferenca em relagao aos exemplos anteriores é que, no caso basico (2), com a translagao vertical do triangulo, a barra infinitamente rigida sofre um giro tendo como centro de rotacéo 0 né superior na direita (com apoio do 2* género). A consequéncia disso € a exis- tencia, no né superior direito do triangulo, de uma rotacéo (8) no sentido hordrio associada ao giro da barra infinitamente rigida. Como a ligacao entre as barras nesse né é rigida, as duas barvas flexiveis que convergem no n6 sofrem uma rotagao induzida pelo destocamento vertical imposto. Portanto, aparecem momentos fletores, com sinal negativo (rotacao no sentido hordrio), nas extremidades dessas duas bar- ras, Esses momentos fletores sdo obtidos pelos coeficientes de rigidez locais das duas barras em funcdo da rotagao 8, © momento fletor que aparece na extremidade esquerda da barra infinitamente rigida é tal que 0 equilibrio de momentos no né seja satisfeito. Isso resulta em um momento fletor com sinal positive € igual a soma, em médulo, dos valores dos momentos nas duas bartas flexiveis. A reagao vertical no apoio do 2" género é compativel com o momento fletor na barra infinitamente rigida, ‘Oquinto exemplo (Figura 11.62) € bastante semelhante ao exemplo anterior. Observe que uma rota- so global de 90° no sentido horério, seguida de um espelhamento em relacdo ao eixo vertical e da retira- da da barra em balanco, transforma 0 pértico do exemplo anterior no portico da Figura 11.62, O presente exemplo tem por objetivo salientar a maneira como se determinam reagdes de apoio na solugao de um ‘caso bésico do método dos deslocamentos para pérticos com barras inextensiveis © carregamento do portico da Figura 11.62 é uma forga uniformemente distribuida que atua na barra inclinada, © termo de carga fi, coresponde a reacéo horizontal no apoio ficticio 2 para manter 0 SH em equilibrio no caso (0), isto é, quando atua o carregamento e as deslocabilidades sao mantidas com valores nulos. A alternativa mais natural para calcular o termo de carga seria partir dos esforcos cortantes nas extremidades da barra inclinada e transmiti-los, via esforgo normal nas outras barras, até chegar a0 apoio ficticio 2. Isso € possivel de ser realizado, mas exigiria decomposicdes das forcas transmitidas em fungao das diregdes das barras, o que é relativamente trabalhoso. Um procedimento mais simples pode ser feito analisando 0 equilibrio global do SET. Observe que, no caso (0), as duas barras verticais que che- gam nos apoios reais ndo tém momento fletor ou esforgo cortante. Por conseguinte, as reagbes horizontals a reacdo momento nos apoios inferiores so nulas. Dessa forma, pode-se determinar f., simplesmente impondo 0 equilibrio global na direcdo horizontal. Para tanto, considera-se a componente horizontal, com 48 KN de intensidade, da resultante da forga uniformemente distribufda aplicada. - ‘apiula 11: Método doe esiocamenis com reso de destoablinaces 373 some Sistoma Hiipergeométrico Caso (0) ~ Soicitago externa isolada no SH ai rstavirl Bs] re itn Caso (1) ~ Deslocabilidade Dy isclada no SH Caso (2) ~ Deslocabilidade D2 isolada no SH ~QEI/3)-O ~(AEI/3)- 0 Zz ange OSEI/ 12) 0, tet a 202990 xDz oO) (Reese) a = +29ET/15| \Oy Ko = 4291 a ~BEN/4)-4 b Oy 2 [Ka = +1781/96 aaa > \ : L [Re ==Ei76 m0 il 3Er/a | Eguagies de equilibrio fae eee = Shs fee sett) i E 32712 Bay + Ky, +KygD2 = 0 +83; -1/6 +17/96} |Dzf~ Jo 19.44 Ef Momentos Fletores Finais M=Mo+M,-D,+My-D, ns20 516 +1927 -2268 9, +496 393.6 oko 836. s Figura 11,61 empl 4 de solugio de portico plano pelo métedo dos deslocamentos, 374 nae de Estuturas: Contos o Métcos Bésicas — Lui Femando Marthe ELSEVIER a, Sistema Hipergeométrico Caso (0) ~ Solicitago externa isolada no SH tr 4 1 Bro = +50 kNm E 2 — be + SH Fo= +48 kN 4 @) oy = 0 9 amt a Neh Caso (1) - Deslocabitidade Dy isolada no SH Caso (2) ~ Deslocabilidade D2 isolada no SH 7 (Keg = 1761/96) Da= 1) 7 Kas -E1/6 FO _o61/3)-6-4 uy EI/4)- 176) +261/3| (25E1/12).0 a0 +F9y, [alas * Kal DEI/3 -2E1/3 | Ms : +(Q5E1/12)-@ ° SEI/12) 8/4 @ ") 261/34) 21/34) (25E1/12)-6,/4 Equagées de eguilorio Bay + KD, +KyD; =0 50] pf 29/15 1/6: JD, eS Bg +KzDi+KnD,=0 | 48 1/6 17/96)" [Ds ‘Momentos Fletores Finais 78 M=My+M,-D,+M3-D, a9. +14, 91.74 e030 Figura 11.62~ Exempla S de solugso Osexto exemplo desta seco, ilustrado na Figura 11.63, também tem uma barra infinitamente rigida le pétieo plano pelo método dos deslocamentos. que sofre um giro, mas nao tem barras formando um triangulo. Capo 1: Meta dos deslocarenins com dupa de desiocabidates 375 | “y_Shlo epomtica C0) See tar st : Ag oie = 8 (%) Bo= 736k TUT 7 7 kNm) [Aio=~31 kN cot + {kN [Pee] 2100 as £ cei 4 i wae ESS [fs] Bo 6m 0. 0 ST St To Caso (1) - Deslocabitidade Dy isolada no SH Caso (2) - Deslocabitidade D2 isolada no SH 4 + ane +(SEI/6) Bers GEL) 6/4 SEY a 7 T veeveys - 3EI/# Equacies de equiltorio Bro*KyDy+KyaD =0 [+36] [19/6 ~1/12] [Ds] _ Bay +K yD; +KyD, =0 ~ |-31 a2 +1/6 J [D2] ‘Momentos Fletores Finais Write Ble @ [kNm] 121 sas -694 war a 3 41228 ° BRE, Figura 11.63 ~ Exempo 6 de solugdo de pdtico plano pelo métode dos deslocamentos. 376 Ansa da Eetruturas: Concsios MatodosBascos — Lut Ferando Marta ELSEVIER portico da Figura 11.63 tem duas deslocabilidades, sendo D, a rotagao do n6 nao atticulado no qual convergem trés barras flexiveis e D, o deslocamento horizontal da barra horizontal intermediéria, No SH correspondente, ¢ inserida a chapa ficticia 1 e 0 apoio ficticio 2, Esse apoio nao s6 impede o deslo- camento horizontal do n6 superior da barra infinitamente rigida como também fixa sua rotagao. Por esse motivo, nao é necessério inserir chapas ficticias nos dois nés dessa barra. Em cada caso basico, os momen. {os fletores que atuam nas extremidades da barra infinitamente rigida sdo determinados em funco dos momentos fletores nas duas barras flexiveis adjacentes, para que haja equilfbrio de momentos nos nés, E interessante observar, no caso bésico (2) da Figura 11.63, que a imposigao da deslocabilidade D, =1, como consequente giro da barra infinitamente rigida no sentido horério, induz uma rotacio de igual inten- sidadee sentido a extremidade direita das duas barras horizontals. Isso ocorre porque o Angulo entre essas, ‘barras e a barra infinitamente rigida permanece reto na configuracio deformada. As rotagées induzidas no sentido horétio nas barras horizontais provocam momentos fletores negativos em suas extremidades. Des- sa forma, aparecem momentos fletores positivos nas extremidades da barra infinitamente rigida, A determinacao do termo de carga (;) e dos coeficientes de rigidez globais (K,, eK) da solugao mostrada na Figura 11.63 pode ser feita de duas maneiras. Em geral, isso ocorre para pOrticos que nao tem barra inclinada, Uma possibilidade ¢ determinar a forca horizontal no apoio ficticio 2 pela soma dos esforgos cortantes das barras verticais no nivel do apoio 2. Alternativamente, pode-se determiner as rea- ‘Wes horizontais nos apoios reais da estrutura e calcular a forca no apoio 2 com base no equilibrio global de forcas na direcao horizontal. Isso € o que estd indicado na figura. De qualquer maneira, 0s esforgos cortantes nas barras verticais tém de ser determinados. Para a barra infinitamente rigida, isso € feito iso- Jando a barra e utilizando os valores dos momentos fletores atuantes nas extremidades. Oexemplo seguinte, mostrado na Figura 11.64, ¢ bastante semelhante ao exemplo anterior. Os dois pérticos tém uma barra vertical infinitamente rigida que sofre rotagio e nao tém barra inclinada, Entre- tanto, um detalhe no caso basico (2) da solucgo da Figura 11.64 ainda nfo tinha aparecido. Observe que a barra vertical inferior na esquerda tem uma configuracio deformada tal que duas deslocabilidades locais da barra so mobilizadas com a imposicdo da deslocabilidade global D, = 1. Essa barra, que ¢ considerada articulada na extremidade inferior, tem na extremidade superior um deslocamento horizontal unitério imposto para a direita e uma rotacdo (6, = 1/4) imposta no sentido anti-horétio. A configuragio defor- mada da barra é resultado da superposicao de duas configuracées deformadas elementares, uma para © deslocamento horizontal imposto e outra para a rotacao imposta. Os esforgos cortantes ¢ o momento fletor nas extremidades da barra so obtidos por superposiggo dos esforcos cortantes e dos momentos fletores associados as configuragdes deformadas elementares. O iiltimo exemplo desta secéo ¢ mostrado na Figura 11.65. A analise desse p6rtico apresenta algu- mas dificuldades. Uma dificuldade inicial que aparece na anélise desse pértico esté na criagdo do SH. Com respeito a deslocabilidade interna, nao ha dhivida: apenas 0 né no nivel intermediario na esquerda precisa de uma chapa ficticia, O né superior tem uma articulacao completa, e os outros nés pertencem & barra infinitamente rigida. A dificuldade esté no posicionamento do apoio ficticio para prender a deslo- cabilidade externa do pértico. No SH adotado, o apoio ficticio 2, posicionado no né indicado pela letra B, impede a translagao da barra horizontal, prendendo também a rotagao da barra infinitamente rigida, Uma vez fixado 0 deslocamento horizontal do n6 B, 0 triangulo BCD, formado pelas barras flexiveis, tem todos os movimentos de corpo rigido impedidos, pois os deslocamentos horizontais dos nés B e D esto fixos, ¢ 0 deslocamento vertical do né C também esté impedido pela barra infinitamente rigida. Portanto, © apoio ficticio 2, posicionado horizontalmente, é suficiente para prender a deslocabilidade externa do pértico. Uma alternativa, que est indicada na figura, 6 posicionar verticalmente 0 apoio 2 no mesmo n6. Com esse posicionamento do apoio, o tridngulo também tem os movimentos de corpo rigido impedidos. (mms = Caps 11: Método dos dsocamenos com rfacao de dashesbaares 377 Sistema Hipergeométrico Caso (0) ~ Solicitapdo externa isolada no SH Tr : . 128m Ty tha Pye : | (Ut Fi enum (B= =36kNea] t Ib H 8 sey é “| si pre 36 L 4 Jo ahr Ay (Nm) ae % t Caso (1) - Deslocabilidade D isolada no SH i 2EI/ (6-4) Equagées de equiltorio Byo + Kyl +KraD2 =0 | 2BI/(Gat 2E1/6 Bag + KD, +KnD2 | 7 36], | +8/3 412/247 [D,] _ fo ‘Kn = #56173 haa fP' Leaa24 45/12 |" [D.|* Io see \Di= xD, 29484 jo [S saer/4 a Key = #2E1/ (64) \' = 65082 +6E1/# Jo ©) $2E1/4 Pa Er ? eran pr 2EI/A aso (2) - Desocaildade Ds isolada no S12 — aegnd 1) 13EI/@4-4) 4 ~3EI raer/aa § AE ee Ae é Ke Z—>| sepeg peony arseye oma Panay eEI/a SEI (84 [Kez = 13617 (24-4) 4361/64) + 12/4 ‘Momentos Fletores Finais oe Moy +f Deh, @) [Kia = (2EI/6) 8 + 6E1/# sas} Nm] 154 wolves 153 G 2.4] 6.1 a\ [8 0. A6 ae Figura 11.64 Bxemplo 7 de selurto de pértico plano pelo métode dos deslocementos

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