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Na moderna acepo, desenvolvida por Charles S. Pierce , a semitica a doutrina dos signos,
tendo por objecto o estudo da natureza, tipos e funes de signos. Devido aos
desenvolvimentos das ltimas dcadas na lingustica, filosofia da lngua e semitica, o estudo
dos signos ganhou uma grande importncia no mbito da teoria da comunicao. Basicamente,
um signo qualquer elemento que seja utilizado para exprimir uma dada realidade fsica ou
psicolgica; nesta relao, o primeiro funciona comosignificante em relao segunda, que
o significado (ou referente); as relaes entre significantes e significados podem ser de 2
tipos: denotao e conotao .
Um som, uma cauda de co a abanar, um sinal de trnsito, um punho erguido, um caractere
escrito so exemplos (entre outros possveis) de signos; importante realar que os signos por
si prprios nada significam, para se tornarem compreensveis pressupoem a existncia de
um cdigo que estabelea, dentro duma dada comunidade, a totalidade das relaes entre
significantes e significados, por forma a tornar possvel a interpretao dos signos . Desta
forma, cada comunidade desenvolve os seus sistemas de signos e respectivos cdigos, por
forma a viabilizar a comunicao entre os seus membros; medida que se vai subindo na
cadeia biolgica as necessidades de comunicao vo-se intensificando, o que se reflecte
naturalmente em sistemas de signos e cdigos de comunicao cada vez mais sofisticados.
Muitos cdigos tm sido estabelecidos dentro das sociedades humanas, destacando-se como
os mais importantes os cdigos da lngua (falada e escrita) e os cdigos no verbais
(movimentos e posturas do corpo, indicaes vocais e paralingusticas, ,jogo fisionmico,
aparncia fsica, contacto, factores ambientais e espaciais); a criao dos signos no verbais
foi anterior criao dos signos verbais, sendo as duas formas de comunicao inseparveis .