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AF ‘Uma publicagdo do CEPEA - ESALQ/USP ‘Ano 15 N° 160 - Setembro de 2016 - ISSN 1981-1837 A pe rN a —. ” a oe ne PADRONIZACAO DOS HFS Passou da hora do setor “falar” uma linguagem Unica! HF = campanha "Valorize | As dltimas informagdes do ’ ‘seu pequeno na agricultura"; | mercado de frutas e hortalic¢as esto aqui Pagina 22 Novidades do setor vocé vé na Radar! Pagina 6 veja como participar Pagina 5 Agora a DuPont traz ainda mais protecao para.a sua lavoura ir além Verimark® e Benevia® trazem um novo conceita na prote¢aio da lavoura @ no manejo de producao. © Programa permite controle eficiente das pragas mais importantes desde o infcio do ciclo, proporcionando plantas saudaveis e vigorosas. Ambos possuem o ativo Ciantraniliprole que apresenta espectro cruzado com alta performance no. controle das principais pragas mastigadoras*, sugadoras* e alguns coledpteros* Verimark® alvos (& Mosca-branca (Bemisia tabaci) (Bemisia tabaci raga B) (© Lagarta-mede-palmo (richopiusia mi). Benevia® alvos (© Mosca-mi dora (Liriomyza htuidobrensis) iriomyza sativae) & Traca-da-batata @Phthorimaea operculelia) ( Traca-das-cruciferas (Plutella xylostelta) © Pulgao-verde {iuyzus persicae) ‘Mosca-branca (Bemisia tabaci) (Bemisia tobaci raga B) (© Broca-pequena-do-tomateiro (Neoleucinodes elegantalis) (© Broca-das-cucurbitéceas (iaphania nitidalis) Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) (iriorsyza sativae) (riomyza spp) Brocada-vagem (Etiella zirickenelta) (© Broca-do-café (Hypothenemus hampei) © Traca-das-cruciferas (Plutellaxyiostelta) Lagarta:mede-palmo Grichoplusia ni © Bicho-mineiro (Leucoptera coffeelia) *Acesse a bula no site www.dupontagricola.com.br e saiba mais sobre os produtos. inseticida oes CYAZYPY! } Malor protecao, acao LX ® Ganhos adicionais em sistémica etranslaminar produtividade e qualidade Peconic} DuPont™ Verimark® 6 um inseticida registrado para 28 culturas. Possui formula¢do 200 SC - Suspensao Concentrada, para aplicacées via solo. re DuPont EDITORIAL BRASIL AINDA PRECISA AVANCAR NA PADRONIZAGAO DOS HFS Cece erecta ee eer ive sete vinberiare Padronizar & muito mais do que definir 0 tamanho do hoririti. Estabelecer um padrio de qualidade é dar ga- ranlia ao proctor, comerciante e consumidor sobre as ¢a- ractersticas e qualidade do produto, proporcionando uma linguagem comum entre os agentes da cadeia, Mas, por que o setor ainda nao avangou na padroniza- 40? A principal resposta é a baixa exigéncia dos compra- dores aliaclo 2 uma iniraestrutura limitada de classiicagao, Administrag4o € coisa para Profissional. Seja um de Nos! concentrada em produtores de scala. A construgio dde uma casa de beneficiamento requer investimentos e, principalmente, uma escala minima de produgao para via- biliz-la, H3, também, *pré-conceitos” por parte de alguns agentes do setor em dar um passo 3 frente na padroniza¢ao a principal é que a padronizacao pode dificultar 0 escoa- mento de prodlutos de qualidade de inferior. No geral, esses argumentos nao tém base econémica, visto que o mercado avanca se 0 produto é confidvel. A padronizacéo permite ampliar clientes e viabilizar novas alternativas de colocago do produto, incluindo vendas on-line. ‘A wvaliagio da Hortifruti Brasil 6 que a padronizagio no Pais pode ser consicerada como “razoavel”, isto &, 0 ata- cado j& recebe um produto minimamente classificado. No entanto, 0 setor ainda esté longe de uma linguagem nica quanto aos padres dos hortifrtis que permita uma preciti- cacao por crtérios objetivos e transparentes a todos. Para.o avanco do setor neste quesito, duas ages si0 essenciais: a precificago por peso e a nao comercializagao da fruta verde, Isso ja permitiria menos distorgdes quanto & precificagao ao longo da cadeia e uma methoria na qual @ Bacharelado em Administracio ESALQ/USP Um curso USP, com o diferencial ESALQ_ Ingresso pela FUVEST Periodo Diurno 35 vagas por ano ADMINISTRAGAO ESALQ - USP Or en UU) Peek ers Por Ana Clara Rocha e Larissa Pagluca Pesquisadores da Universidade Maharana Pratap da Agricultura e Tecnologia (MPUAT), na india, estudam 2 criagdo de uma manga que nao represente isco a Portadores de diabetes. Segundo noticia veiculada pelo portal Fresh Plaza, a iniciatva visa melhorar geneticamente uma variedade de manga para reduzir o teor de glcose, e, por consequéncia, ndo ser prejudicial a sade dos diabéticos. Por outro lado, a diminuigao dos acucares deve imolicar na elevacao dos teores de acidez ca fruta modificada, atualmente entre 15% e 16%, para 31%. 0 sabor mais écido que o da manga convencional, por sua vez, podera afetar na aceitacao dos consumidores. Hortifruti/Cepea pai Primeira sidra brasileira é lancada com macis de SC e RS Por Daiana Braga fo lancade no dia 9 de agosto a primeira sta artesanal brasileira, a Eo, fita com magas fue gala produaidas nas somas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, A sia 6 ‘uma bebida fermentada 2 base de suco de maci, € 2 Epo produzida pele Morada Cia, Etlice. nha possi es ‘étulos fejtos com a mesma base de maga: Morada fo Hop, Morada Epo Hibi¢ Morada Ambu. Cada um dels vém para tender aos diferentes publices, desde os mass kiges a8 05, ‘mas familarzados com 0 unwverso das bebidas, conforme posta 0 ciador da marca, André Junquera. & Epo pode ser encontrada em mercados especializados ou em bias de bebidas do Pas ‘As analstas de mercado Mariana Coutinho e Larissa Pagluca parciparam do 1 Seminsno Nacional de Falnosas em Campinas (SP), realzado em 10 de agosto. Durante palsta sobre o panorama do stor, as analstasapresentaram os resultados da Sfra de verdo, que foram postvos, apesar das perdas com as chuvas nos estados de Sao Pauls e Rio de Janeiro e a seca em Mario Campos (MiG. Tambem foram apresentados nimeros do inkio da safra de inverno, com destague para a forte valrizacio daalface devido 3s perdas em hisna ¢ ‘Mogi das Cruzes (SP), que movimentaram o mercado em Minas Geaise Rio de Janet, Para 0 segundo semeste, as atengdes se volta 20s poses efeitos do La Nita, como problemas na irigacéo, sobre a prod de flhosas.Além disso, a demanda deve seguir bara até outubro, lrtando as vendas. Equipe participa do PMA Fresh Connections Memos da equipe HortirutiCepea partciparam do PMA Fresh Cnnections no ta 18 de agosto. O evento foi ume oportunidade “a para anaistas e pesouisadores reverem alguns dos colaooradores, alm de estritar contato com novos agentes. © encontro anval & muito importante para o setorhortfrtioa, pois rene produtores, E compradores, vendedores, pesquisadores, Vaz novidades e levanta discusses sobre tomas relevantes 20 scior Neste ano, o evento abordou palestras sobre marketing na area de frutas e horaliase | as tencléncase esos do consumidor, embalagens que prolangamm 2 vida de pratelera, demandas do setor supermercadsta sobre 0 defensios agricolas na producto e programas braslevas de andlse de residues e utlzagio de Big Data da producio até a” comercializagso, am da insersao das vendas anne. Para saber mais sobre a PMA, acessehttpzhonewoma.com, », A Hortifruti Brasil esta recrutando fotos de criancas fem contato com a producio de HFe publicaraina edigdo de outubro, més da criancal ‘ Quer ver a foto do seu pequeno na revista? é Ent tire uma foto dele e mande para nos , paraoe-mail hfcepea@usp.br >, ou pelo WhatsApp (19) 99107.4710! = = a esq. para adi, as pesqusadoras Ana Clara Rocha, Leticia Julio, Mariana Santos e Larissa Pagiuce Sesemro de 2016-HORTIRUTIBRASIL-5 Vocé vende HFs direto ao consumidor? Existem “erinhas” ern minha cidade. Acho ‘que di mais certo vender direto ao cliente ‘quando se tem pequenos volumes ou quando trata-se de agricultores familiares Tomoya Doi —Juazeiro/BA Achei © tema muito interessante. O const midor esté vido por informagao e quer se aproximar cada vez mais de quem produz, realizando transacGes comerciais com con- fianca. Vendo dlreto ao consumidor no meu estabelecimento rural. Comecei desacredi- tando, mas a quantidade de pessoas buscan- do s6 tem aumentado! Em minha cidade, hé Awalmente, buscamos melhor remunera- ‘20 a partir da abertura de mercados para venda direta, sem a presenga de agentes muitas feiras livres. Com certeza, vender dire- to ao cliente final é uma tendéncia. Gustavo Pinto da Silva —Jari/RS comerciais. Esse modelo (venda direta), que remunera produtores de acordo com 0 su- cesso das vendas, ainda nao é uma cultura capa 08 oT PADRONIZACAO DOS HF: Nesta edicio, a HF Brasil mostra a importincia de o setor ter uma linguagem tinica quanto 20 padrio dos hortitnits. FORUM 38 Marcelo Marques Ferreira e Hélio Satoshi Watanabe, os convidados desta edicao, alam quais sa0 os emtraves da SECOES Batata CeNoURA FoLHosas Tomate CEBOLA MeLAo Manca Citros Maca 22 24 EXPEDIENTE | Hort eas uma publica do CEPEA Centro de stds Avangadosem Economia ‘Aplicada ESALQ/USP {SSN 1981-1837 Coordenador Cinco: Geraldo Sant Ana de Camargo Bars Fatra Gina: MargteeBoleon Eatores Econdmico Joe Palo Berates Deeo, Renata Pozel Sabi, Leta uso e tars Ges Pagucs Feito Execata Dana Bage MT: 50.08), Direlora Finance: Margarete Boteon Jornalista Responsive ‘leeandea Paz Ms: 49.148 Revisio Dalana Bags Bana Sampaio, Caroline Ribeio, Paul Palma Berld, NésiaZanirzo {Pro Gara Ribeiro Min Equipe Tenia: ‘As Clara Siza Racha, lana Pando Sano, Carlina Camargo Noga Sales, Carine ii, Eman Peers ina iho, Ferma (Cenlied lcs Cuter Grins Panos, babel Cosa, baba Siva des Sn Jn de Souza to no ese Mar Naga, {of Ribeo iba Macominy Lense Anes Molena Lucas Conca raj, Morela Gansta Barbet, Marana Cano si, Mina Marana Maver Marana Soto Camargo e géro Borgir nie PERG Funai de sos Aptos Luiz degen Digramacf Heeia/Ate: Catt Ro Gra Com tds tolsatolaoe gral. com padronizagao no setor. MELANCcIA Gilles Nopederse Soups Coats BANANA se Cnteniio, 1080 HF BRASIL NA REDE [URI HE www hfbrasiorg br © wsst074710 B Hortifruti (6 -HORTIERUTI BRASIL-Serembro de 2016 Maméo Uva Cp: 1416-000 iraccaba SP) tet 19 5428-6008 fax 19 3429-8829 hfcepeatuspbr on cepea sagas be hibrasil revs Hott ral pestence x0 Cepen A repradacio dos textos publeados pat reee opr pein com {utrizacao dos etre. CCC ah ee acne Cee cen rer eerie faca seu cadastro gratuito e receba todo més a revista ESCREVA PARA NOS, 2 1 r Envie suas opines, cticas e sugestdes para: Hortifruti Brasil Hortifruti Brasil -Av. Centenato, 1080 - Cep:13416-000 - Praccaba (SP) no WhatsApp ou para: hfcepea@usp.br ee A Hortifruti Brasil est: no WhatsApp! Nest apiicativo, voce pode entrar em contato conos- dle agentes da minha regido. coe também nos enviar fotos para publicatrmos Roberto Roriz —Juazeiro/BA na revista! Para isso, basta nos erwiar fotos de sua produgao, nome e regiao! Coloquei cerca de 60 caixas de uva no carro e fui de frutaia Veja 0 que nossos leitores nos enviaram! ona seeee ,99107.4710 ~ Luis Gonzaga Araijo e Costa - Natal (RN) Muito pertinente a matéria. Trabalho com delivery de cestss °8 de hortalicas e legumes por meio de aplicativo de mensagens no celular. Comecamos plantando para atender nossas ne- ccessidaces, mas 0 apelo de amigos nos fez comegar a entre- gat para eles, A partir dal, com propaganda “boca-a-boca aumentamos as vendas. £ bastante comum hortas once 0 consumidor vai buscar os produtos. Acredito que essa apro- ximagio entre produtor e consumidor final é benéfica para ambos 0s lados por diversos motivos: a auséncia de inter. medisrios permite que o produtor seja melhor remunerado e que o consumidor consiga um prego melhor; 0 contato traz seguranca ao consumidor que tem suas dvidas esclarecidas pelo proprio produtor, entre outros. Jose Anténio dos Santos Junior - Sao Joao da Boa Danilo Gomes - Munhoz (MG) ista/SP Vendo HF direto ao consumidor. Comecei essa modalidade para acabar com as perdas que tinha com a venda a agentes intermedisrios e para obter uma lucratividade maior. Em mi- inha regigo, ainda so poucas as vendas diretas de Hs, dada a forte presenga de intermedidrios. Mas 6 uma tendéncia. Diego Vila Verde Silva— Inhumas/GO Ainda nio existem modalidades de venda direta a0 consumi- dor em minha cidade. Falta incentivo do poder legislative a uma grande diversidade de HFS. Cristiano Martini - tbiraiaras/RS Tema de essencial importancia para maior rentabilidade na atividade agricola, principalmente aos pequenos produtores, {que sempre tém problemas para acessar mercados efinancia- ‘mentos. Trabalho com compra de laranja para indiistria, mas procuro mostrar a0s cooperados que atendo que eles tém que buscar novos mercados para ter maior liquidez. Em mi- inha cidade, diversos produtores participam de feiras, entrega direta a consumidores ¢ outros tipos de atividades, sempre agregando valor 2o produto final, que € de vital importancia para tomar o ramo agricola mais re de mercado ¢ uma modalidade que o produtor deve buscar. Fernando Agudo - Tupa/SP tével, E uma tens Sesemro de 2016-HORTIRUTI BRASIL-7 CAPA Por Jairde Souza Brito Junior, Larissa Gui Pagliuca, Lucas Conceigéo Aratjo, Marina Marangon Moreira e Marina Morato Jorge Nastaro PADRONIZA\ Passou da hora do setor “falar” Os beneficios da padronizagao dos hortifntis para a cadeia de comercializagzo ‘io muito maiores do que os entraves que ainda difcultam o setor adotar uma lin guage homogénea, da lavoura até o varejo. A auséncia da padronizagio limita ‘0s avangos na qualidade e na venda e amplia as perdas do produto. Assim, to- dos na cadeia sao prejudicados: produtor, comprador e 0 consumidor Entio, por que o setor ainda nao avangou na padroniza- {¢20? A resposta principal & que muitos produtores e compradores nao tem infraestrutura para classificar o produto. A construgao de uma casa de beneficiamento (packing house) demanda in- vestimentos e, principalmente, uma escala minima de produ- ‘Gao para viabilizé-la. A auséncia de uma estrutura cooperati- vista ampla no setor, por sua vez, nao permite o beneficiamento coletivo, modelo ideal para viabilizar a produgio ¢ 0 comércio de POR QUE PADRONIZAR OS HFS VANTAGENS - MODERNIZACAO Tidade; BTN TS srt sincentvos pre se produ um prado de rehor a AK CETTE. Brenmite uma methor valorizacao do produto. A falta de padronizagio ‘acarreta em uma avaliacdo subjetva a respeito da qualidade e, muitas vezes, até dda quantidade do produto (no caso de o hortifriti nao ser pesado), resultando em perdas econdmicas para uma das partes envolidas; CETERA Methora a confianca na relacao comercial, reduzindo comportamentos ‘oportunistas e permitindo uma melhor valorizagao do produto. Além disso, reduz co custo de inspecao e reclassficacao por parte do comprador, EEE» lia 2s oportunidades ce negécios, permitindo segmentacao de merca- do, dferenciagac do produto e comercalizacao em ambientes vituais, oO GTN es0eH Methora a informacao a respeito do produto na cadeia, jd que homo- ‘genetza sua forma de apresentacao. Isso também reduz a avaliacdo suijetiva e pessoal da quantidade e qualidade do produto, it ETC TEP TPS Reduz 0 volume de perdas na cadeia de comercializacso, na oO medida que diminui o manuseio do produto apés 0 seu condicionamento 8 -HORTIFRUTIARASIL-Setmbvode 708 CAO DOS HES uma linguagem unica! pequena e média escalas. Sem as packing houses, é muito diffcil adotar por completo as normas de padrio estabelecidas pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecustia e Abastecimento}e pelas cceasas (Centrais de Abastecimento). Vertica-se, ainda, resisténcia e “pré-conceitos” de alguns agentes do setor em dar um passo 8 frente, Produtores, questionados sobre o tema pela Hortifruti Brasil, inclicam ideias equivoca- das sobre a padronizacao, Entre os relatos, estdo: “a padronizacao aumenta o descarte e reduz o lucro"; “difculta a venda de um produto de qualidade inferior’; “aumenta os custos de produ- ‘¢4o"; “ndo gera retomo desejado, principalmente quando a oferta nacional do produto é baixa’ No geral, esses argumentos nao tém base econdmica porque o mercado avanca se o produto & confidvel. A padronizacao permite ampliar clientes ¢ viabilizar novas alternativas de colocacio do produto, incluindo vendas on-line. © objetivo principal da Hortifruti Brasil nesta edicao € abrir a discussio da importancia de o setor ter uma “linguagem tinica” quanto a0 padrio dos hortifrdtis: do pradutor até o varejo. DO PRODUTOR ATE O VAREJO? Day aera Ae nee Wel UVEDy Vy) lo gral protor eo comprar no tem uma estrutura debe aefehrieno do Boduta Gur tem tos apesertam escalate west em pacing house, que é a base para ter um correto procedimento da classificacao e padronizacgao oprodt, A austnda ce um stem anplo de coopera osterce hor iat avanco da alividade de beneficiamento coletivo para os pradutores de pequena e mé- dia escalas. Outros grupos, ainda, no fazem a padronizacao por falta de conhecimento_ dasormas elo das gens do mete. WETESESTENTEI at sie patronzagios vazbenfcospara uma minota da cada que compra Srl no psnate de basa valor par posterrerte pes vl pr cna da reclassilicagdo, Mesmo 05 que podem ter vantagens com uma uniformizagéo do pro- Varietaues Legislacées Mecanizacao : Fitossanidade Comercializagao Custo de Producao Regides Produtoras Empresas Parceiras Indéstrias de Processamento 4 7 Inscricées seauser Geral: RS 500.00 Estutantes: RS 250,00 \ . ‘Associades/Empresas | Parcas/ctaoraers: ee 250,00 ¥ ne local) Ce Associacao Brasileira da Batata ————== ORGANIZAGAO CENOURA am rovers Gane-Cati) Preco ao produtor é quase 50% menor que ha um ano Maior produtividade pressiona cotacées pelo quinto més ‘Aoferta de cenoura deve seguir elevada em se- tembro, refletindo 0 avango da colheita da sara de invemo na regido de So Gotardo (MG). Com sso, a8 ‘cotagoes devem ter novas quedas, mantendo 0 mo Vimento iniciado em abril. Desde junho, os pregos «estio abaixo dos custos de produglo. As desvaloriza- {6c nos titimos meses foram resultado da prodtvi- dade crescente das lavouras de vero, reforcada em agosto pelo inicio da colheita de inverno. A produ= tividade média no primeiro més da safta de inverno foi de 2374 cxha, 13% maior que a de agostol5. {A oferta 6 nfo & ainda maior porque houve exces- so de chuva no Rio Grande do Sul durante o plantio. Em agosto, 0 preco da caixa “Suja” de 29 kg foi dea RS 10,00, queda de 19% em relacio a julho € de 47% sobre agosto de 2015. Diante clo menor pre (0, produtores comegaram a reduzir a drea que sens colhida nos préximos meses, o que poderd regular a oferta e elevar os pregos. Queda de cultivo na Bahia limita oferta e precos esbocam reacao Desmotivacios pelos baixos pregos, produto- res da Bahia reduziuo ritmo de planto nos titimos meses. Como resultado, a oferta comecou a nui na regio no final de agosto, sendo esperada tuma disponibilidade limitada nos pr6ximos meses. Diante do menor volume, os precos da cenoura re- agiram reacio na iltima semana de agosto. Entre- ae) _—" — 2016 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov. dez Prego recua em MG Precos médlosrecebidos por produtores de Sto Gotardo pela cenoura “suja” na roga - RS/cx 29 kg. Fonte: peo 24 -HORTIFRUTIORASIL- Seem. 2016 Equipe: Isabela Siva dos Santos, ‘Mariana Santos Camargo ¢ Joao Paulo Bernardes Deleo tanto, como a ofeta nacional ainda é consicerada elevadla, 0$ valores na BA continuam abaixo dos custos de produgio. Com a oferta excedente nos iltimos meses, uma parcel signticatva da produ 40 baiana foi descartada Menor oferta eleva preco no RS Na contraméo da maioria das pragas acompa- rnhadas pelo Cepea, 2 regito de Caxias do Sul (RS) re- istrou eve alta nos pregos da cenoura em agosto, em decorténcia da baixa oferta local nest inicio da sata de invemo, As chuvas infensas ocorridas no comego do. ano, periodo de plantio das razes, arasaram as atividades de campo. Além disso, a geada que atin- ia regifo no final de julho adiou o ciclo de parte das raizes que seriam colhidas em agosto. Na méia cdo ms, a caixa de 29 kg foi cotada a R$ 16,70, alta de 3% em relagao a julho. Com os maiores valores em Caxias do Sul, compradores passaram a buscar ccenoura em outras regides produtoras, como as de Minas Gerais, onde 0s pregos estiveram mais atrativos ‘mesmo com um maior custo com fete Crescem envios de raiz ao Mercosul no 1° semestre © Brasil exportou pouco mais de 4 mil tone- ladas de cenoura & Argentina no acumulado do pri- meio semestre, segundo daclos da Secex. No mes- mo perfodo de 2015, nao houve envios do produto aos argentinos. Para 0 Unuguai, as 820 toncladas embarcadas de janeiro a junho corresponderam a praticamente o mesmo volume dos seis primeiros meses do ano passado. Os embarques foram uma altemativa de escoamento da oferta excedente do produto no mercado doméstico. Os baixos pregos dda. cenoura brasileira atrairam compradores do Mercosul. Além disso, as intensas chuvas e o frio nas regides produtoras da Argentina ¢ do Uruguai, que prejudicaram a disponibilidade nessas praca, reforcaram o aumento da demanda pelo produto brasileito. Em julho © agosto, porém, as exporta- Ges brasileras de cenoura a esses paises voltaram a cair, em fungio da melhora na produtividade ar- gentina e uruguaia. Extte we ona 0 otta, so wore ile da HE wuwhforasilorgbr FOLHOSAS Chuva pode reduzir qualidade em SP ‘As chuvas previstas para setembro podem prejudicar a qualidade das folhosas nas rocas de Ibiina (SP) e Mogi das Cruzes (SP), causando que- dda de produtividade. Além disso, os recuos de Mesmo 7260s desde julho levaram produtores a reduzir investimentas ~ grande parte optou por no apli- COM MENOF car cefensivos preventivos. Consequentemente, produtividade, 2 fothosas podem ficar mais vulneraveis 8s mu- dangas climSticas no final de inverno e inicio da PFEGO SEQUE innavera. Viveirstas relataram queda de 10% nas em queda EM vendas de mudas da segunda quinzena de julho até ‘© fechamento desta edigdo. Apesar da expectativa setembro ‘de menor oferta de folhosas ao longo de setembro, ‘o volume deve seguir elevado, 0 que combinado & fraca demanda deve mante os pregos em queda Rentabilidade em SP e RJ continua limitada em setembro Produtores de So Paulo e do Rio de Janeiro ‘estao preocupados com os baixos pregos das fo- thosas na safra de invero, Se 0 cenério persist, a temporada pode finalizar com valores abaixo dos custos de producio © movimento de queda, ‘observado desde julho, foi intensificado em agos- to, quando produtores de Ibitina (SP) e Mogi das ‘Cruzes (SP) comercializaram a folhosa a “prego de custo". A alface crespa em tbiGna se desvalorizou 42% de julho para agosto, cotada a R$ 7,21/ex de 20 unidades, valor 7% abaixo do custo meédio. Em 2.00) 1.30] as = 6 1.60] rs 140] 1.20] 1,00] oo] 0.60| 0.40] 0,20] jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Preco da americana recua novamente no atacado Pregos médios de venda da alface americana no_ atacado de Sao Paulo - R$/ unidade Fonte: cipce Fquipe: Mariana Coutinho Sia © Larissa Gui Pagliuca Cony agosto de 2015, a crespa era vendida a RS 11,661 x, valor ainda considerado rentavel por produto- res, Neste ano, a safda para alguns foi “passar 0 trator” na terra, visto que ndo compensava finan- ceiramente: manter as alfaces no campo. Alguns produtores arriscaram manter a alface na tera esperando um aumento na procura, porém, com © prolongamento do ciclo os pés, a folhosa ficou com tamanho maior do que © padrao. Assim, fo necessdrio reduzir o nimero de pés de alface por malmente & comercializada com 20 pés, chegou a ser vendida com até 18 pés. O cenario de baixa demanda foi semelhante no Rio de Janeiro. Mes- mo com as Olimpiadas, produtores de Teresépolis (RD, que fornecem para a capital carioca, tiveram dificuldades de vendé-la diante da fraca procura, Como resultado, a alface se desvalorizou 17% de julho para agosto, com o prego médio passando para R$ 5,61/cx com 18 unidades. Queda na procura gera descartes no atacado paulista Mesmo com os pregos em queda, a deman- da por folhosas no atacado paulista seguit enira- quecida no correr de agosto, refletindo a queda no consumo diante das temperaturas mais baixas ¢ do periodo de férias escolares. A fraca procura soma~ da & oferta elevada resultaram em sobras didrias de até 15% nos boxes da Ceagesp. Esse cenério foi agravado na segunda quinzena co més, quando atacadistas precisaram descartar um volume maior cde mercadorias diante da dificuldade de venda, O prego médio da alface erespa em agosto foi de RS 12,21/ex com 24 unidades, 27% menor que o de julho. A americana foi comercializada a RS 12,43/ © com 18 unidades, recuo de 31%. Para sctembro, mesmo com a provavel redugio na prodlutividade de folhosas, ainda poders haver descartes de alfa- ce no inicio do més. No intuito de evitar maiores dlisperdicios, atacadistas diminufram os pedidos de folhosas para comercializar na Ceagesp, que vém impactando diretamente no escoamento da produ- ‘Gio nas regiées pradutoras do estado de Sao Paulo. Sevenbro de 2016-HORTIFRUTIORASIL- 25 Transplantio da safra de inverno chega ao fim 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 TOMATE Area da 2" parte da safra de inverno deve se manter estavel © transplantio da segunda parte da safra de inverno de tomate esté na reta final na maioria das rogides produtoras, com a dea devendo se manter cestfvel em relagao 8 mesma temporada passada, mesmo com o clima adverso durante a primeira parte desta saira. No Sul de Minas (MG) e em Paty do Alferes (Rh), a colheita deve comecar em seter- bro ¢, em Sumaré (SP) eno norte do Parand, em ou- tubro. O pico de sara est previsto para novembro, quando 46% da area deve estar colhida, com en- cerramento da temporada em dezembro. © clima ser fator decisivo para a producao e qualidade dos tomates. Com previsio de ocorréncia do La Nifia durante 0 verdo, a expectativa é de poucas chuvas nessas regides, o que deixa produtores em alerta, 1* parte da safra de inverno se encerra com baixa produtividade Finalizada em agosto, a primeira parte da safra de inverno de tomate teve queda de produ- tividade, por conta de adversidades climticas. As fortes chuvas e geadas prejucicaram as lavouras do norte do Parans, além de adiantar 0 encerramento da colheita em Sumaré (SP) para junho, um més an- tes lo calendirio normal. J8 em Paty lo Alferes (R)) ‘eno Sul de Minas (MG), 0 clima seco aumentou a incieéncia de broca do tomateiro e viroses, que comprometeram a produtividade. Apesar do menor rendimento das lavouras, 0s pregos ficaram acima 1 5 a 2016 Me Vi hee jan fev mar abr mai jun jul ee ‘ago. set out nov dez Prego aumenta em agosto i es ee Te ore Vida no atacado de Sao Paulo - RS/ex de 22 kg 26 -HORTIFRUTIORASIL- Seem 2016 Equipe: ir de Souza Brite Junior Lense Andesa Molena, Mariana Santos Camargo, Lanssa Gui Paghca & Joao Paulo Bernardes Deleo hitomatecusp-br dos custos de produgao na maioria das regides acompanhadas pelo Cepea. Na média de marco a agosto, 0 tomate salada 2A foi cotado a RS 33,62/ © de 22 kg a 27 kg, acima do minimo estimado por produtores para cobri os gastos com a cultura, de R§ 27,85/cx. J6 se comparado a0 mesmo per oxo de 2015, a média obtida em 2016 caiu 32%. Precos devem se manter firmes em setembro Apesar do inicio da colheita da segunda par- te da saira de inverno de tomate no Sul de Minas (MG) e em Paty do Alferes (8), a oferta nacional do produto nao deve aumentar signficativamente em setembro, mantendo os pregos firmes. Além disso, a forte redugao esperada no volume das regides cle ‘Araguari (MG), Mogi Guacu (SP), Itaocara (R), Ven- dda Nova do Imigrante (ES) e Pars de Minas (MG) deve contribuir para sustentar as cotagbes. Iss0 por- que o volume ofertado pelas regides de Araguar (MG), Mogi Guagu (SP), taocara ¢ Paty do Alferes (R), Venda Nova do Imigrante (FS), Sul de Minas e Pard dle Minas (MG) deve diminuir consideravel- mente em setembro, com a colheita se encami- rnhando para o final. Em Mogi Guacu, deve predo- rminar a oferta de tomates ponteiros, fazendo com que os de qualidade superior apresentem pregos maiores. Em agosto, o tomate salada 3A teve média de RS 47,81/cx 20 kg na Ceagesp, forte aumento de 34% frente a julho. A valorizacio trouxe alivio a produtores, que vinham registrando rentabilidacle abaixo do esperado hs alguns meses. Para setem- bro, é esperaclo aumento na demanda, favorecida pelo aumento previsto nas temperaturas ~ a popu- lagao tende a consumir mais saladas em épocas mais quentes. Ao mesmo tempo, a possibilidadle de aumento nas temperaturas pode acelerar a matu= ragio do tomate, Entretanto, com 2 oferta em me- nor proporcio no més de setembro, por conta de encerramento da colheita no Norte do Parané, S30 Jos6 de Uba (Ry) ¢ a reducao esperada pelas regides que chegam ao final da colheita, a oferta de frutos no deve superar a demanda pelos mesmos. Endo une role ota, sr wove ile da HE wuwhforasilorgbr slomate: Salada Determinacio) ES} i Dee tecs i Multivirus + F3, qualidade dos frutos | Resisténcias/Tolerancias: Vd, F3, ToMV, TYLCV, Le EVE WINNER CEBOLA fee Gane oer 50) Oferta Ritmo de colheita reduz neste més em algumas regides Em setembro, a expectativa 6 que a oferta de cebola seja menor, devido ao acentuado aumento de rea na primeira safra na regiio de Irecé (BA), ‘ondle a maior parte dos bulbos jé foi comercializada, Além disso, neste ano, grande parte dos produtores do Sudeste e Centvo-Ceste colheu de maio a agosto Macional 6. pari deste més, deve reduzir as avdades no FECUA EM campo. Assim, a expectativa é que a srea de cebola colhida em setembro recue em torno de 25% frente setembro ‘a agosto, Apesar disso, os pregos recebidos pelo pro- dutor podem nao ter uma alta proporcional & redu- Gao de Srea, O motivo é que, apesar de uma possivel queda, a ofera no deve recuar sigificativamente, pois com os baixos precos nos dltimos meses, uma parcela da cebola ainda esté armazenada nas bene- ficiadoras, atacados ¢ até mesmo no varejo. Apesar da cebola ser um alimento perecive, tem um shelf lifebem maior que o de outras hortalcas, chegando a durar meses depois de colhida, dependendo da forma como for armazenaca. Mossoré pode alcangar 18% da drea cultivada A colheita de cebola na regiio de Mossoré, {RN teve inicio em agosto e, em setembro pode al canar 18% dla rea cultivada. A previsio de pico da ‘oferta na rogido é de outubro a dezembro, quando 70% da érea total da temporada de Mossor6 seri colhida. A qualidade e a produtividade da cebola 330 =k 2015 2,80 ‘ 2018 230 van z 130 0,80 030 ° jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez a Mesmo com menor oferta, preco recua em Irecé Precos médios recebidos por produtores de Irec® pela cebola hbrida na roca - RSME Fonte: cpeo 28 -HORTIFRUTIORASIL- Seem. 2016 Equipe: Bianca Pan dos Santas, Marina Marangon Mores «Jodo Paulo Bernardes Deleo Cen colhida foram bastante satisfatrias, uma vez que nao houve grandes problemas ftossanitérios durante a safra. A falta de chuva na regifo limitou a Srea de caultivo, que esté 16,78 menor frente ao mesmo pe- riodo do ano passado. Apesar disso, ainda ha Sgua suficiente para irrigagao que atenda a demanda hi- drica das plantas. Quanto as primeiras areas colhi- ddas em agosto, tiveram proclutividade média ce 50 1 ha, dentro do potencial méio produtivo da regi. {As reas em desenvolvimento também seguem com bbom desempenho e a expectativa é que a produti- viidadle © a qualidade sigam satisfatérias. Além de Mossors, Irecé (BA e Vale do Sao Francisco também colhem cebola nesse segunclo semestre. A produtivi- dade média no Vale do Sao Francisco foi de 23,5 hae, em ecé de 77,3 tha, dentro do potencial mé- dio. A regio baiana inicia em setembro a colheita das &reas referentes 20 segundo plantio do ano, que teve recuo de 25% frente ao ano passado, retoman- do a0 patamar de 2014, J no Vale do Sao Francisco a colheita do segundo semestre comegou em mea~ dos de agosto © em setemibro, com queda de 10% frente a0 mesmo perfodo de 2015 Colheita e produtividade satisfatorias derrubam prego da cebola Em 2016, 0 Cerrado, Sudeste¢ 0 Centro-Oeste, principais regides que abastecem o Brasil no segun- do semestre, tiveram aumento estimado em 3,9% na rea de cultivo, © crescimento nio 6 t30 expressivo 2 ponto de gerar excedente de oferta, mas, somado conceniracio da colheita entre a segunda quinzena cde maio até agosto e & maior produtividade neste ano frente a2015, contribuiu para elevar a oferta de cebo- Ia, derrubando os pregos no mercado. Ente maio e agosto, area oferada foi 29% maior que no mesmo period de 2015. Ja produtivdacle méela nesse pe- riodo foi 40% a 50% maior. Ainda na soma de maio a agosto, os pregos més da cebola ficaram em RS. 0,78kg a0 proclutor em 2016, valor 75% inferior 20 cde maio-agosto/15, quando foi de RS 3,02/Kg — vale Jembrar que, mesmo com as importagaes de cebola da Europa, 0s precos foram favoraveis I Seminis + Produtor = ° Parceria com resultado a cada safra. Sem 1 n IS. em um Clique www.seminis.com.br MELAO Exportacao deve movimentar setor nos proximos meses 55,00 Valorizacao do Real pode limitar ganhos com exportacao Produtores de melio do Rio Grande do Nor: te/Cearé devem intensificar as exportagies da safra 2016/17 a partir de setembro. Os envios comesa- ram no period programado (peniiltimo final de semana de agosto} e devem chegar & Europa sem atrasos, Em volume, os embarques de melio de- vem crescer em relagao a temporada anterior, ain- dda que a escassez hidrica possa restringir 0 volu- ‘me produzido principalmente no Cears. A receita obtida com os embarques, por sua vez, deve ser limitada pela recente valorizagio do Real frente as principais moedas utilizadas nas negociagbes dos melonicultores ~ délar, euro e libra esterlina, No primeiro més de exportacao da safra 2016/17 {agosto}, houve redugao de 15,75% no volume en- Viado ao exterior, em relagdo ao mesmo periodo dda temporada passada, somando 8,4 mil toneladas = dados da Secretaria de Coméacio Exterior (Secex) Quanto a receita adquirida, 0 montante totalizou USS 6,18 milhdes em agosto, baixa de 19,48% na mesma comparagio, Um dos principais destinos da fruta brasileira 6 a Unigo Europeia, que se en- contra em enteessafra RN/CE busca novos clientes no mercado interno Produtores de melio do Nordeste vém buscando novos compradores no mercado do- méstico, visando reduzir a dependéncia com 0 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 1 20s a 2016 5,00 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Queda na oferta valoriza frutaem — & agosto z Precos médlios de venda do melo amarelo tipo 6-7 na Ceagesp - RS/cx de 13 kg [30 -HORTIFRUTIORASIL- Seem 2016 Fquipe: babela Costa, Leticia Julio e Larissa Gu Pagliucs Ey atacado paulista (Ceagesp). Segundo colabora- dores consultados pela equipe Hortifuti/Cepea, Parané, Rio Grande do Sul e Distrito Federal sao destinos que tém recebido maiores volumes da fruta produzida a Chapada do ApodifBaixo Ja- guaribe (RN/CE). A regio potiguar e cearense & o principal polo produtor que abastece Sao Paulo de agosto a marco. Para atender aos novos mer- cados, produtores direcionaram menos fruta pa- rao atacado paulista em agosto, Como resultado dda menor oferta e da demanda firme, os precos subiram na Ceagesp, Em agosto, 0 melo amare- lo dos tipos 6 e 7 comercializado nessa central atacadista se valorizou 45,90% frente a julho, com média de RS 31,13/ex de 13 kg. Assim, 0 més fechou com baixo volume em estoque. Para setembro, é esperada uma maior disponibilidade da fruta em todo o Pais, ecorrente do avango da producio em RNICE, ainda que a regiso busque alternativas ao atacado paulista Vendas regionais seguem firmes no Vale ‘As vendas de melo no Vale do Sao Fran- cisco (BAVPE) seguiram firmes em agosto, susten- tando os pregos ao produtor, Na média do més, 1 melio amarelo a granel foi cotado a RS 1,38/ kg (3 vista), alta de 49,60% em relagao a julho. Segundo colaboradores da equipe Hortifruti/Ce- pea, o valor € considerado satisiatério para esta 6poca do ano ~ 0 levantamento dlesse produto pelo Cepea iniciou em fev/16. A qualidade satis- fatéria da fruta, tanto em coloragao quanto ‘brix (quantidade de agiicat), conlribui para sustentar 1s bons patamares de precos atuais. Muitos me- lonicultores do Vale j& reduziram o ritmo de co Iheita. Até novembro, poucos produtores devem seguir com a atividade na regido, restringindo 0 abastecimento a0 mercado local. Assim, os en- vVios & Ceagesp serdo ainda mais restritos e pon- tuais. Além disso, 0s bons pregos do melo a gra- nel garantem a venda sem necessidade de gastos com 0 embalo da fruta exigidos para as vendas nna capital paulista Entio wna, revit ¢ oilia, so vote ils da HE wuwhforasilorgbr MANGA feces mr 8) Exportagdes ganham ritmo em setembro (© segundo semestre do ano &, historicamente, periodo de intensificacao das exportagées brasleiras cde manga, Fm 2016, 0 volume embarcado deve au- mentar, sobretudo do Vale do Sao Francisco. © més Produtores 9x09 mr pl nici a comction Gao da tommy com os Estados Unidos, cuja remu- do Nordeste jeracio mésis foi de RS 12/kg, De acordo com focam 2 Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em agos- x to/16 foram enviadas 8 mil toneladas da fruta aos PFOdUGaO AO EA volume 39% maior que o do mesmo més de exterior 2015. Ovalorrecebido pelas exportages realzadas tno més passado somou USS 9,3 milhdes, elevagio de 48% na mesma compara¢io. Quanto aos em- barques do México aos EUA, se encerram no inicio de seterbro, 0 que favorece exportadores brasilei- ros — que devem suprir o mercado norte-americano até o final deste més. Ainda em setembro, os envios brasileiros & Europa devem ganhar forca. A estima- tiva de mangicultores da regio de Petroina (PEVJu azciro (BA) & de que a quebra de sata em relacio 3 temporada passada para ambas as variedades esteja centre 30% e 40%, uma vez que o Yembonecamen- to” (malformagio que impede o desenvolvimento de frutos) das paniculas foi bastante acentuado nesta temporada, Isso deve resultar em cotagées elevadas para as exportagies. No entanto, as futas que no atingem qualidade suficiente para esse destino ain- da sao, majoritariamente, direcionadas as inchistrias processadoras, cujo pagamento pelo quilo eolhide ainda & considerado instisfatio 5,00 450 4900 , 3,50 I 3,00 J 250 tel sof 7 \ 1,00 i 050 ° jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Preco reage mas continua abaixo de 2015 Precos médios recebidos por produtores de Petotina {Be Juazeiro (BA) pela tommy atkins -RS/kg Fonte: cpee Equipe: Ana Clara Souza Rocha, Rogério Bosqueiro Junior, Larissa Gut Paliuca, Femanda Geraldini Palmieri e Leticia hligo Cm MG ec BA elevam oferta em setembro A oferta deve retomar 0 patamar satisfatério este més, apés reducao da oferta nas regides de Jax ‘ballanatiba (MG) e Livramento de Nossa Senhora (BA), em agosto. No més passado, a colheita foi ‘menos intensa nessas areas, 0 que refletiu direta- mente no aumento das cotagdes. Norte de MG deve colher grandes volumes dle palmer até nove bro, como resultado do manejo realizaco por pro- lutores da regido para escalonamento da oferta, 6 Livramento cle Nossa Senhora deve estendera safra 286 0 final de dezembro, uma vez que colheita e florada deve ocorrer simultaneamente até mea- dos de outubro, devido ao atraso no inicio da tem- porada baiana, Nesse censrio, bons volumes as cluas principais variedades ce manga tencem a ser ofertados entre setembro e novembro, 0 que deve reluzir os pregos dle venda da fruta. Além disso, a entrada da safra paulista no mercado coincide com esse periodo de grancle oferta, confirmando a previ- so de remuneragées limitadas. Sendo assim, como 1a demanda pela fruta gana forca com a elevacao dias temperaturas, 2 expectativa 6 de vendas volue mosas. Os pregos, porém, nao deve ultrapassar 0 praticados na safra passada, uma vez que a ele vada oferta pode pressionar as cotagbes Geada em julho retarda inicio da safra em Monte Alto/Taquaritinga ‘A geada que ocorreu em julho deste ano acar- retou em malformagao floral nos pomares de Mon- te Alto/Taquaritinga (SP), condicao que dificulta a realizac3o da colheita durante o periodo previsto, sobretudo da manga palmer. A tommy, que j& es- tava em estdgio mais avancado de desenvolvimen- to maquele més, foi menos prejudicada. Espera-se que ambas as varielades dos poucos pomares que nao passaram por “desfloracao” sejam colhidas a partir de outubro e dezembro, respectivamente. Jé a colheita dos pomares “dlesflorados” deve ocorrer entre fevereiro e marco de 2017, com término pre- Visto para meaclos de abril Erte wna resila € outia, so wore ile da HE wowhfbrasilorgbr Sevenbro de 2016-HORTIFRUTIBRASIL-31 C {ee Gens omc Ppa 2) E época de florada! 25,00 ITROS Floradas da safra 2017/18 ja sao vistas nos pomares paulistas As floradas que darao origem as laranjas da temporada 2017/18 apareceram em agosto nos pomares paulistas. Com plantas jf “abotoadas", as chuvas no més passado animaram produtores. Se- ‘gundo agentes, as floragées comegaram a dar os primeiros sinais no fim de julho, mas foram desen- volvidas apenas em agosto. Dentre as principais re ges paulistas, as floragdes mais adiantadas ocorre- ram no sucloeste do estado, favorecidas por chuvas da primeira quinzena daquele més. Assim, produto- res locais estiveram atentos & possbilidade de no- vas precipitagdes e adotaram medidas preventivas para evitar a “estelinha”, doenca fingica que pode atingir as flores aparentes e impactar no potencial produtivo da planta, Pera ainda representa maior volume absorvido pelas processadoras Setembro deve ser mais um més de proces- samento intenso nas inckstrias paulistas, tendo em vista 0 pico da safra de laranja pera 2016/17, que comegou no més pasado. Assim, ciricultores, que j8 haviam comprometido sua produgao com as in- chistrias, devem continuar priorizando os contratos « reduzindo a oferta da variedade no mercado de mesa, Neste més, dez unidades das indlstias de grande porte estao em operagao, absorvendd frutas proprias, contratadas e também no mercado spot 20,00 15,00) 10,00} s,00} oa! se da 1 as —=— 2016 jan fev mar abr mai jun a jul ago set out nov dez prevoietitetetreaternt cerutrecce tal Pregos médios recebides por produtores paulistas 2 pela laranja pera etardias - RS/cx de 40,8 kg, ‘colhida e posta na indstria Fen [32 -HORTIFRUTIORASIL- Seem. 2016 Equipe: Caroline Ribeiro, Feraocla Geraldini Palmieri e& mp Larisa Gu Pale Ce = neste diltimo, as aquisigdes da pera estio entre RS 18,00 e RS 20,00/cx de 40,8 kg, para a fnuta colhida e posta na indistria, ¢ até RS 23,00/cx nas processadoras menores Florida pode colher apenas 60,5 milhdes de caixas © avango e 0s prejuizos do greening nos po- mares da Flérca sao intensos. A primeira estimativa referente & saira 2016/17 do estado, divulgada no dia 10 de agosto pela consuitora Elizabeth Steger, 6 de que a producio some apenas 60,5 milhes cle caixas ce 40,8 kg, queda de 26% em relagao & tem- porada anterior ea menor em 53 anos. As floragies foram consideradas satisfatérias na Flérida, mas hhouve significativa queda de chumbinhos, mais acentuada as valéncias. Caso os niimeros da con- sultora se confirmem, o pais pode perder mais uma posigao no ranking global. Apesar de nao oficial, © niimero dlivulgaclo por Steger reflete impressbes de agentes locais com relagao & produc antes da primeira estimativa do USDA, em outubro. A redu= ida oferta traz mais preocupagées quanto a0 futuro do setorcitrcola na Flérda, visto que a estimativa atual pode sinalizar maior agressividade dos efeitos do greening no estado nos préximos anos. Queda na oferta global pode valorizar suco de laranja A oferta resrita na Flérida € no Brasil (cuja previsio é de estoques praticamente zerados nas indlistias paulistas ao final de 2016/17) sinaliza que os pregos intemacionais do suco e, conse- quentemente, da matéia-prima podem continuar firmes, pelo menos até o préximo ano. Se confi mado, este cenério animaria proclutores paulistas = principalmente os independentes, que tiveram anos consecutivos de baixa remuneracio pela fruta = €, 20 mesmo tempo, pade ser positiva 3s indlis- trias, que comercializariam 0 suco a valores eleva- dos. Contudo, 0 aumento das pregos tende a ser repassado também no varejo, © que pode limitar ainda mais © consumo do produto. Extte we ona 0 otta, so wore ile da HE wuwhforasilorgbr MAcA fn ior Florada deve ocorrer no final de setembro 100,00 Para nao comprometer floracao, produtor adia quebra de dorméncia Produtores de maca de Vacaria (RS) ¢ Fraibur- 'g0 (SQ) deve adiar em duas semanas a quebra de dlorméncia nos pomares, programada para ocorrer ‘entre agosto e meadlos de setembro. O objetivo é evi- tar prejuizos durante a floracio por conta das baixas temperaturasregistraclas no final de agosto. Assim, em sotembro, as aividadls estario concentradas na bro- taco, com floradas previstas apenas para o final do més, Para que o desenvolvimento da planta ovorra de maneirasatsfatsri, as temperaturas devem permane- cer acima de 0°C ao longo de setembro, Somente em So Joaquim ($C), a quebra de dorméncia deve ser realizada dentro da perfodo previst. Menor oferta deve elevar cotagées internas em setembro ‘A queda no volume de maga gala disponivel rno mercaclo em setembro deve valorizar a futa. Os cestoques da variedade estio praticamente zeraclos. ‘em algumas empresas, embora muitos classifica dlores sigam com a gala até novembto. Apesat da ‘expectativa de aumento nas precos, a concorréncia dla fruta nacional com macis importadas eurapeias neste segundo semestre pode limitar as valoriza- Goes. A entrada dessas frutas no Pais deve ser fa- vorecidla pela recente baixa do délar frente ao Re- al, Em agosto, os precos da maca gala nacional se mantiveram praticamente estiveis, Apesar do au- mento da demanda em relagio a julho, a oferta da 20,00 60,00 40,00 20,00 nis a 2016 x fev mar abr mal jun jul ago set out nov dez ‘Mesmo com baixa oferta, prego fica estavel em agosto Proca médo de venda da mack gala Cat 1 (calibres 80 -110) na Ceagesp - RS/cx de 18 kg. Fontes Fquipe: babela Costa, Leticia Julio e Larissa Gu Pagliuca Coen fruta do Chile ainda esteve elevada, concorrendo, dliretamente com a gala nacional. Em compara¢io com agosto do ano pasado, houve forte aumento nas cotages da maga gratida, dada a menor oferta nna época, Ceagesp esta comprando menos do Sul ‘Atacadistas dle S30 Paulo compraram me- nos maga das regides produtoras do Sul do Pais fem agosto. Os altos patamares cle pregos da fru- ta tetiam afastado consumidores, reiletindo numa menor demand. Os pedicos de atacadistas tém se limitado a pouco mais que oito pallets por box, evi- tando a formagio de grandes estoques. Assim, as cargas vém sendo entregues de forma fracionada, cde modo que um caminho chega a abastecer mais dle dois atacadistas, Ao mesmo tempo, as compras fracionadas garantiram a oferta de frutas de melhor qualidade (boa pressao de polpa), 0 que facilitou as vendas de atacadistas. Floracao tardia leva a atraso da safra na Espanha A colheita de maga atrasou 15 dias na cida- de de Girona, na regido da Catalunha (Espanha), segundo noticia veiculada pelo Fresh Plaza. Inicial- ‘mente previstas para comecar no inicio de agosto, as atividades iniciaram nos tikimos dlias do més com a variedade royal gala. Apesar do atraso, que afetou diversas areas de producio, a safra se mos- tra abundante e de alta qualidade. Isso porque a ‘ocorréncia de ventos e granizos foi baixa durante © desenvolvimento das mags nos pomares. Enquan- to 0 volume produzido tanto de royal gala quanto golden deve aumentar, 0 de granny smith deve ter queda significativa. Quanto aos pregos, produtores dla regigo da Catalunha aguardam a entrada cle ou- tras empresas europeias do setor para estabelecer valores para a temporada. Segundo dadlos da Wapa (Associag3o Mundial de Magi e Pera), a produgio cde magi na Europa deve cair 3% em relagio a saira anterior, Estee we wnt 0 ota, wore ile da HE wwuhforasilorgbr ‘sevenbro de 2016-HORTIFRUTIBRASIL-33 M ELANCIA Colheita ganha ritmo em Uruana Produtores da regio de Uruana (GO) deve imensificar a colheita de melancia no inicio de se- tembro, prosseguindo em bom ritmo até meados de outubro. A oferta da fruta comecou em juno, mas foi reduzida pelos produtores da regio em Oferta de 280, devido & concentragao da colheita em La q % R02 da Confusao e Formoso do Araguaia (TO), que melancia Sera encerram as atviiades em meados de setembro maior em 2 parcial da safra de Uruana juno agosto), 0 preco médio de venda da melancta graida (12 kg) Setembro jie Rs 0,38/g, valor 14,71% abaixo do regis trado no mesmo perlodo de 2015, porém, 65,71% acima do estado para cobriros gastos com acul- ture. Produtoresestimam que acolheita em Uruana se estenda até novembro, Colheita em SP comeca em setembro Produtores de Oscar Bressane (SP) pretender iniciar a calheita da sfra principal de melancla a partir da segunda quinzena de setembro, A semea- dlra nesta regio fl encerrada em julho ,apesar do frio neste més e em agosto, colaboradores do Hor tifrutCepea disseram que nao houve problemas no desenvolvimento das lavouras, © clima mais seco em setembro deve auxiliar na qualidade das melan- ciascolhidas.Jé melanccultores de épolse Pres- dente Prudent SP), que niciaram a semeadura em agosto, tém previo de intensiicar os trabalhos no campo neste més. Para o més de setembro, produto- 160 =. 140} ER M22] am jp——, woh A WY —f 1.00 030 060 as 040 —a— 2016 0 jan fev mar abr mal jun & jul ago set out nov dex Prego recua, mas se mantém acima de 2015 Pregos médios de venda da melancia gracida (>12 kg) na Ceagesp -RSkg Fonte: cpeo [34 -HORTIFRUTIORASIL- Seem. 2016 Fquipe: Carolina Camargo Nogueira Sales, Larissa Gui Pagliaca e Fernand Geradini Palmieri spb res acreclitam que 0 mercado esteja methor, uma vez ‘que as temperaturas nesta Gpoca do ano comegam a aumentar e incentivam a demanda, Inicia temporada de exportacao de melancia A partir da segunda quinzena de setembro, colaboradores estimam que as primeiras melancias brasileiras devem ser enviadas & Europa, juntamen- te com melées. A producao da fruta para exporta- ‘lo se concentra na regio do Rio Grande do Nor- te/Ceard, As primeiras melancias da regizo jé foram colhidas no inicio deste més, mas acabaram fican- do no mercado interno, Até agosto, muitos produ- tores estavam receosos quanto & renovacio dos ccontratos de exportacées, devico & queda do délar € incertezas no cenério econémico da Inglaterra Europa. Mas, a expectativa 6 que as exportacées se mantenham em bom ritmo este ano, TO finaliza a safra com menor rentabilidade AAs regiées de Lagoa da Confusio ¢ Formo- so do Araguaia (TO) dever finalizar a colheita de melancia na primeira quinzena de setembro, com rentabilidacie menor que a de 2015. A produtivida- de das lavouras caiu em fungio da falta de chuva ‘em junho, perfodlo cle inicio da semeadura que fez, inclusive, com que muitos produtores diminufssem 2 drea cultivada. Ja aps o plantio, e com as chuvas de julho, a produtividade das lavouras foi reduzi- da. Além disso, 0s custos dos insumos subiram este ano, 0 que levou 3 reducio no uso de semente hi. brida, outro fator que impactou na prodlutividade. Assim, na parcial da temporada {junho até 09 de setembro), 0 prego médio da melancia gradda (>12 kg), recuou 4% frente 20 mesmo periodo de 2015 (RS 0,45/k), jf os custos de proclugio estimados pelos colaboradores subiram 3,8%, considerando uma produtividacle média de 32 wha. Com a inten= sificagio da colheita em Goids neste més, nio hé expectativa de melhora nas cotacées das cltimas frutas tocantinenses a serem colhicla. Exo wna rene ota, a. BANANA Nanica é valorizada com baixa oferta em SP e SC 250 2.00 150 1.00 050 0.00 Precos batem recorde no Vale do Ribeira Em agosto, as cotagées de banana nanica bateram recordes nominais por 7 semanas conse- cutivas. Dentro da série histérica do Cepea (inicia~ dda em 2001), foram os maiores valores nominais descle marco de 2014. Para setembro, a perspectiva & que as cotagdes se mantenham em patamares celevados, devido & ocorréncia de geadas e queda ‘de temperatura nos meses de junho e julho. Além disso, na 3*e 4* semana de agosto, a regido sofreu rnovamente com as muddangasclimticas, com cht ‘vas ¢ ventos acompanhados de clima mais frio que ‘0 normal para 0 més. A produtividade da regio rnos meses do invemo (junho a agosto) foi em mé- dia 16 toneladas/hectare, volume 78% menor que ‘0 do mesmo periado de 2015. Segundo produtores paulistas, em de setembro, o rendlimento no bana- nal pode cair ainda mais. Dessa forma, a tendéncia que as cotagdes subam tanto na roga quanto no atacado. No entanto, com a pouca disponibilidade da fruta, 0 preco jd esté muito acima do que o nor mal. Diante desse cenério, produtores do Vale do Ribeira e atacadistas se reuniram em Registro (SP) no dia 22 de agosto para discutir a atual situagio da bananicultura. A conversa resultou na idea dle ser criada uma ficha técnica para a banana, que de- fina padres minimos de qualidade e também con- tabilize as porcentagens dle primeira © de segunda qualidade. © projeto tem previsio de inicio ainda este ano e representa um passo importante para a modemnizagao da cultura, wt 2015 2016 ‘ev mar abr mal jn fl ago set om nov dex (Oferta baixa de nanica mantém preco elevado Precos médios recebidos por produtores do Vale do. Ribeira pola nanica - RS/Kg eee Equipe: Marina Morato Jorge Nastaro, “Leticia Juliéo ¢ Larisa Gut Paglivea En Apesar dos nimeros em alta, exportacao em SC encontra dificuldades ‘A exportagao brasileira de banana deve seguir firme neste segundo semestre, Na parcial do ano (j2- neiro a agosto}, foram enviadas 58,9 mil tonelacas de banana para o exterior, totalizando USS 18,7 mi- Indes, segundo a Secex. Estes niimeros representam, respectivamente, aumentos de 9% e 12% em rela- {Go ao mesmo periodo do ano anterior. O Mercosul foi responsavel por adquirir 39,1 mil toneladas deste total, representando queda de 5% se comparado & 2015. Apesar dle esses niimeros estarem aumentan- do, exportadores do Norte de Santa Catarina estio enfrentando algumas dificuldades nos envios. O prego alto da nanica estélevando a Argentina, prin= Cipal comprador, a procurarafruta em outros paises, como Equador, Bolivia e Paraguai. A previsio & que © cenario continue desta forma, j& que as cotagoes ddevem permanecer elevadas diante da oferta redhu- zida de banana em SC, Outro fator que dificulta. a comercializag0 € a qualidade da fruta abaixo do esperad, Cotagao da prata ana recua com pico de oferta Em contrapartda 3 falta de nanica em todo 0 Pas, setembro serd 0 més de pico de oferta de pra- ta and em grande parte das regides prodlutoras. No Norte de Minas Gerais, 0 aumento deve ser mais discreto que em anos anteriores, devido ao esca- lonamenio da produgao. Para os mineios, & post va a distbuigio da safa para um melhor controle ddos valores. Conforme normalmente acontece nes- ta 6poca do ano, os precos da variedade estio em queda, depois de passarem grande parte do perio- do.em patamares elevados. A previsio é que setem- bro ¢ outubro sejam periodos de pico de produgso também om Delfindpolis (MG) ¢ no Vale do Si0 Francisco (BA/PE). Jé em Bom Jesus da Lapa (BA), a disponibilidade nio deve ser consideravel neste ano, j4 que a produtividade foi afetada com a falta de Sgua de 2015 Entie wna wenila € outia, wore ile da HE wuu.hfbrasilorg.br Sevenbro de 2016-HORTIFRUTIBRASIL-35 MaAmAo ae Are Career) Primavera deve aquecer vendas reforcar valorizagoes do mamao Apesar de terem se enfraquecido na segun- ‘da quinzena de agosto, os pregos do mamo de- ‘vem voltar a subir em setembro. Além da oferta recluzida, especialmente da variedade formosa, Oferta de 72s regides produtoras acompanhadas pela equipe Hortifruti/Cepea, a expectativa é que a demanda se Formosa gueca como inicio da primavera eo consequente SEQUE aumento das temperaturas. Em agosto, os pregos do ae formosa na regiso de Espirito Santo subiram 543% limitada yyprimeia quinzena, mas cam 4% na segunda metade do més. © eniraquecimento foi resultado da retragio na demands, diante dos altos patama- res de precos e do clima irio nos principais centros consumidores (Sul e Sudleste do Pais). Em Sao Pau- lo, a minima foi de 8,1°C no dia 11 de agosto, se- gunndo a Somar Meteorologia. Na méclia de agosto, © mami havaf foi comercializado no Espfito San- toa RS 2,17/kg, alta de 91% em comparacio com més anterior. No Norte de Minas Gerais, oformo- sa foi vendido a R§ 2,14/kg, aumento de 314% no mesmo periodo, Quando comparados aos de agos- to de 2015, 0s pregos de ago/t6 estiveram 399% 224%, respectivamente, maiores. Acaro rajado volta a aparecer Resultado do clima predominantemente se- <0, a incidéncia de £earorajado voltou a preocupar produtores de mami agosto. As prineipas egies afetadas até 0 momento foram as do Espirito Santo 350 ais 3,00 a 016 nee a 2,00 p—* rf 150 / \ 100 / s = 050 ao ° jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Prego do formosa dispara em agosto Pregos més recebdos por produtores pelo Fonte: epee ‘mamio formosa, em RSikg (exceto RN) [36 -HORTIFRUTIORASIL- Seem 2016 Equipe: Marcela Guastalh Barbier, Leticia Judo e Fernanda Gerald Palmer! Cm € Norte de Minas Gerais. A principal consequéncia dessa praga para 0 mamociro éa desfolha, que dei- 32.0 fruto mais exposto ao sol, causando manchas fisiolbgicas, Produtores j relataram ocorréncia das rmanchas em agosto. Assim, em setembro, devem seguir atentos a0 clima e realizado os devidos tratos culturais para prevenir maior disseminagao e perdas de qualidade, Em Janatiba (MG), as tem- peraturas méximas chegaram a 35,9°C em agosto, sem chuvas, conforme Somar Meteorologia. De setembro a novembro, no Sudeste do Brasil, as chu- vas podem ficar dentro da média, de acordo com © Cpteciinpe. No Nordeste, contudo, a previsio & de que a precipitacdo do period fique abaixo do normal, Vale lembrar que 0 Norte de Minas possui condigGes climaticas mais semelhantes ao Nordes- te. A média de chuva em Janatiba para o trimestre & «de 255,8 mm, segundo a Somar. do havai segue positiva na BA (© mamao havaf seguiu com pregos acima dos Custos unitérios em agosto no Sul da Bahia. A renta~ bilidade tem sido postiva nos ikimos meses devido 2 baixa oferta, que elevou as cotagdes no mercado interno, © hava‘ foi vendido, em média, a RS 2,2/ kg, valor 214% maior que o minimo estimado por produtores para cobrir os custos do més. Como 0 Volume devers permanecer baixo em setembro, a rentabilidade unitiia podera seguir positva Exportages seguem em baixa As exportagies brasileiras de mamio conti- rnuaram limitadas em agosto devido a0 pequeno volume de frutos dentro dos padrdes exigidos. A baaixa qualidade do mamao brasileiro tem restrin- gido os envios em um periodo favoravel as vendas, tendo em vista oVerso no Hemisfério Norte. Assim, de janeiro a agosto deste ano, foram embarcadas 24,6 mil toneladas de mamao, 5% a menos que no mesmo periodo de 2015. Em receita, foram arreca~ dados USS 28,7 milhdes, apenas 1% a menos em igual comparativo ~dados da Secretaria de Comér- cio Exterior Secex) Extte we ona 0 otta, so wore ile da HE wuwhforasilorgbr U Spigot Pico de safra em Jales deve ocorrer no final de setembro 6.00 VA Menor producio eleva precos Impulsionados pela menor producio, os pregos intemos da uva subiram em agosto. A pro- dutividade desta safra na regiso paulista caiu em relacio & anterior devido ao clima adverso. © frio as chuvas no fim de 2015 diminuiram a fertilida- de das gemas durante a poda, fazendo com que ‘2 produtividade jé fosse consideradla inferior antes mesmo do inicio da calheita. Com a avango da sa- fa, 0 clima seco tem afetado a qualidade da uva, prejudicando a comercializagio. © pico de safta cest{ previsto para o final de setembro, tendo em vista que alguns produtores precisaram refazer as ppodlas por conta do ftio intenso durante o periodo de brotagio. Possivel queda na vazio de Sobradinho preocupa o Vale Viticultores do Vale do $i0 Francisco (PE BA) voltaram a se preocupar com a possibilidade de racionamento de agua para irrigac3o. © Comi- {8 de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) esté analisando reduzir a vazio minima do reservaté- rio de Sobradinho, que ja estava com volume itil de 13,5% no dia 5 de setembro. Segundo a ANA (Agencia Nacional de Aguas), 0 nivel de armaze- rnamento do lago pode chegar a 2% no fim de no- vvembro, caso nao chova. Esse cenario de escassez hidrica prejudicaria a producio de uva ~ que é iri- gaa — mesmo com a instalagao de flutuantes mo- Vidos a diesel em 2015,0 que encarece os custos de 5,50 5,00 450 4,00 3,50 3,00 1,50 1,00 “/ fr ts —a— 206 jan fev mar abr-mai jun Re BY jul ago set out nov dez Preco em agosto fica superior aode & (2015 2 Progas médios da va niagara recebids por pro- dlutores de Jales - RS/Ag Equipe: Lais Ribeiro daSilva Marcomin, Leticia Juliso e Lassa Gui Paghaca Ca produgio, segundo agentes consultados pelo Hor. tifrutCepea. Desde 2013, Sobradinho ver tendo sucessivas quedas de vazio, no intuito de poupar gua do reservatério diante da falta de chuvas na regio. A vazio atual devers ser mantida até o final de setembro, quando uma nova avaliagao da ANA decidlré por recugio ou pelo aguardo cla chegada do periodo chuvoso, previsto para outubro. Brasil pode enfrentar concorréncia grega na Europa Além da escassez hidrica, outro assunto que ‘tem preacupado pradutores de uva do Vale do S80 Francisco (PE/BA) & a temporada de exportacio, ‘que pode ser mais acirrada neste ano. A expecta- tiva é que os embarques da fruta comecem em se- ‘tembro, mas ainda nao hé uma definicao quanto a volume e rentabilidade, tenclo em vista a variagio cambial. Além disso, a Grécia pode estender o for- necimento de uva para a Europa par mais alguns meses, reduzindo a janela brasileira e aumentando ‘a concorréncia no mercado eurapeu, Produtores de SP e PR jé se planejam para o Natal Viticultores de S30 Paulo © do Parana jé ini- claram as podas para a colheita ca uva que seré ‘comercializada durante as festas de fim de ano. Na regido de Louveira (SP), as podas comegaram em julho e as baixas temperaturas e chuvas em agos- to favoreceram © desenvolvimento dlos parreirais. Segundo agentes, 0 clima ameno pode contribuir para uma colheita fart, sem a acorréncia ce abor: tamentos. A previsio é de término das padas em ‘outubro e inicio da colheita em novembro. Em Marialva (PR), as pods comecaram em junho, cor- respondendo a 25% da area total. A maior parte clos produtores paranaenses encerrou as atividades ‘em agosto. Alguns estendem as podas até setem- bro, para ofertar uva também em janeito. © inicio da colheita é previsto para novembro. Com uma 4rea menor, a expectativa & de uma safra com baixa oferta, o que pode elevar os precos. Erte wna resila € outia, so wore ile da HE ihforasilorg.br sevenbro de 2016-HORTIFRUTIBRASIL-37 Cy FORNECER AO CONSUMIDOR UM PRODUTO QUE NAO O ATRAIA NAO E ALGO MUITO INTELIGENTE?? Dees IC on rsicy eee eo a a Atualmente é diretor comercial da Empresa Mallmann, ci PRM ect Hortifruti Brasil: Por que ainda nao avancamos na padroni- zacio dos hortitritis? Marcelo Marques Ferreira: Esta é uma questio que abrange todos 0s elos da cadeia de suprimento, que precisam de profis sionalizagio, formalizacao ¢ evolugao. Hoifriti € uma cadeia em que o elo varejista “puna” a qualidade e clita as normas do setor, tentando atender aos anseios do consumilor final e elevar a régua da qualidade. Mas ainda bh, sobretudo em momentos de pregos altos, um “empurra” de produtos sem padronizagso € com coloracao fora do ponto para consumo, que atrapalha confunde 0 mercado. Na cadeia de suprimento tradicional, existe algo que emperra seu desenvolvimento e a deixa sub- mersa. no passado, haja vista que tal cadeia tem como emba- lagem principal a quase centensria caixa K. Acredito que, em linhas gerais, alguns produtores e atacacistas pensam apenas no diaa dia, nao possuindo visio de médio e longo prazos. Ter visio de longo prazo requer esforgos muito grandes e acreditar que temos um produto sauclavel e com sabor, jd que estamos lidando com alimentos funcionais e de demancla crescente, HE Brasil: O baixo ntimero de packing houses limita a padro- nizagio dos hortifritis? Ferreira: A pequena quantidade de packing houses demons- tra. retrato do atraso da cadela, pois, mediante horas exaus- tivas de trabalho no campo, permite-se classificar 0 produto manualmente e colocé-lo em embalagens nio higicnizadas e, em grande parte, de madeira, Outro aspecto & a quantidade quase inexistente dle empresas cetiicadas no setor, com ga- rantia de alimento seguro, qualidade, rasreabilidadle e padro- nizagao. A Mallmann tem duas certficagGes internacionais em seguranca do alimento que a qualifica para ofertar um produto saudavel ao consumidor final. HE Brasil: Por que ainda persiste o conceito de que a padro- nizacao pode ser antiecondmica ao setor? Ferreira: Partnco do pressuposto de que um produto feito com a preocupacio de ter qualidade, sabor e ser saudével contri- buem para o aumento da demanda; fornecer a0 consumidor lum produto que no o atraia nao é algo muito intligente. A [38 -HORTIFRUTIORASIL- Seem 2016 Se ee eee a classficagao por tamanho e cor, com separagao de produtos visualmente menos atrativos, nio pode ser entendlida como um “tiro no pé" ou retrocesso no tocante ao aproveitamento.Trata- -se de se fazer segmentacio de mercado. Vender um produto ‘misturado, com tomates verdes no meio de maduros, por exem- plo, em uma embalagem ce macleira, inadequada, causa mais lespercicio e descontentamento de quem compra e consome tal produto. © mercado tem clemanda para todo tipo de produ- to.no tocante ao padro, qualidade e prego. HE Brasil: A falta de fiscalizacio ou mesmo de incentivos dificulta a adocéo e manutencao desta padronizacao por todos os elos de mercado (produtor, atacadista, varejista)? Ferreira: © govero brasileio esta preocupado com as com- ‘modities agricolas que sio exportadas, regulamentando, fisca- lizando ¢ investindo em seu desenvolvimento. Agora, 0 setor de HE, que tem grande parte de sua produgio destinada a0 ‘consumo interno, fiea renegado 20 segundo plano, sobretudo ‘em fiscalizagao e incentivo ao desenvolvimento da cadeia de suprimento. Acredito que a fiscalizagao & um fator impres- cindivel para melhorar no somente a padronizagao, mas a seguranga do alimento a qualidade do produto ofertado a0 cconsumidor, 0 respeito ao ser humano e a0 meio ambiente, Temos aberracdes que nos causam perplexidade: uso de insu- ‘mos agricolas totalmente proibidos para a cultura, falta de hi- giene, trabalho com mao de obra sem registro ou com registro dle fachada. Nossa legislacao 6 completa e correta, mas esta ‘muito aquém da realidade. Portanto, a fiscalizag3o tem que ser efetiva e eficaz. Somente assim & possivel acabar com as dlistorges que prejudicam o setor de HF, com enriquecimento de alguns aproveitadores © sendo prejudicial & competiczo saucavel, que privilegie os mais competentes © que fazem a coisa certa HF Brasil: Qual sua sugestéo para avancar na padronizacao na cadeia dos hortifratis? Ferreira: Acho que uma nova Ceagesp, revigorada, repensa- dda, sem politicagem governamental e com foco em rastreabi- lidadle. Alimento seguro & 0 ponto de partic CN ‘ADOGAO PLENA DA PADRONIZAGAO Mee UW Ee OD eI) DE MELHOR QUALIDADE?? RCSA RE LCUL LTS eee Qualidade Hortigranjeira da Ceagesp (SI Hortifruti Brasil: Houve avangos na padronizacao dos hor- tifruticolas apés a criagio do Programa Brasileiro para Mo- dernizagao da Horticultura (PBMH), em 1997? Hélio Satoshi Watanabe: Sim. Nos iltimos cinco anos, no mercado atacadista da Ceagesp, principalmente no setor de frutas, houve significativa melhora nos padroes de classi- ficacio e de qualidade. Algumas prefeituras © érgios res- ponsaveis por alimentacio escolar estio exigindo produtos de acordo com o padrao da cartilha do PBMH, 0 que tem incentivado os atacadistas a utilizarem. HE Brasil: Quais as principais justificativas dadas pelo se- (or para nao adotar os padrées estabelecidos na cartilha do PBMH? Watanabe: Um dos fatores determinantes é a falta de exi- géncia dos compradores (varejistas), elo que deveria impor ‘os padres minimos de seus fornecedores. Nao havendo cobranga do varejo, 0s atacadistas nio exigem que seus fornecedores (procutores) sigam certos padroes. Além dis- 50, alguns atacadistas j6 esti acostumados com a forma de negociagio anterior ao programa ¢ tém resisténcia em mudar. A implementagio dos padrdes para classificagio s6 serd realizada pela maioria quando os produtores perce- berem que os produtos classificadas tém melhor remune- ragio. HF Brasil: As carlilhas tanto do PBMH quando do Mapa si muito complexas para serem adaptadas pelo setor? Watanabe: A classificacio do PBMH (adesio voluntéria) ou do Mapa (oficial) determina padroes minimos de qua- idade. J4 a classificagao de mercado ¢ muito subjetiva que, na maioria, nfo quer dizer nada. Por exemplo: “ex- tra", "3A", “file”, “grado”, “camped”, “luxo” e etc. Nas artilhas clo PBMH e do Mapa, os padrdes so mensursveis, pelo menos. Uma sugestio seria remunerar melhor as pro: lutores que fazem a classificagio e vendem frutas e horta- igas de qualidadem Gesiao de a Portfolio HF : Carregado de solugoées para a3 multiplas culturas em hortifruti. i Cee Sa een Oe OR Son tO one Ue eaten ue oe Poem genet orem Comte ke ce cue neue ace osu Gruen or suena ye Martina ect ae CR en ia oe ROM Come ej ae ICAU LAUR Deca enero aT UC Oa Cen cca | ieee are See Su eRe ea maa (UK ese UAE) A Mercere esemnI ICN ee LOL UA CC East aC ee Cae ee Rew SU ee Ma ee kel ae Ores tine e eer teal es epcuked ce cence fea ened pec Reet cnt Peroni) | Cone? td ee ee fey =). Hs loam esse nal ere ey Meee Rey Uma publicagao do CEPEA USP/ESALQ Av. Centendrio, 1080 CEP: 13416-000 Piracicaba (SP) Tel: 19 3429.8808 - Fax: 19 3429.8829 e-mail: hicepea@usp.br & Q & o E ~ MEAL LLE a Mala Direta Postal Basica ora oenoery ---CORREIOS.... IMPRESSO Melancia hibrida RANGER F424 @ Precocidade e alta produtividade @ Fruto padrdo de mercado bMS Urn Cece A658 PY PCIE} een. Breen rr Muito mais que uma publicagao, a Hortifruti Brasil é 0 resultado de pesquisas de mercado desenvolvidas pela Equipe Hortifruti do Centro de Estudos Avangados em Economia Aplicada (Cepea), do Departamento de Economia, Administragao ¢ Sociologia da Esala/USP. As informagées sao coletadas através do contato direto com aqueles que movimentam a hortifruticultura nacional: produtores, atacadistas, exportadores etc. Esses dados passam pelo criterioso exame de nossos pesquisadores, que elaboram as diversas andlises da Hortifruti Brasil Uma publicagio do CEPEA - ESALQ/USP Av. Centenario, 1080 CEP: 13416-000 Piracicaba (SP tel: (19) 3429.8808 Fax: (19) 3429.8829 E-mail: hfcepea@usp.br www.cepea.esalq.usp.br/hibrasil

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