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Autos n: 0000
PARTE REQUERENTE: Ministrio Pblico
PARTE REQUERIDA: Jerusa de Tal
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Nome do advogado
OAB/XX 00.000
I DOS FATOS
II DO DIREITO
Primeiramente, a acusada no agiu com dolo em sua conduta, uma vez que alm
de diligenciar socorro vtima, o acidente ocorreu nestas circunstncias por culpa
exclusiva da vtima que vinha trafegando em sua moto em alta velocidade e, por isso,
no houve possibilidade de frear seu veculo e assim evitar a coliso com o veculo da
denunciada, cuja conduta se amolda, por tanto, ao crime de homicdio culposo na
direo de veculo automotor, tipificado no art. 302 do CTB, razo pela qual, deve ser
desclassificado o crime de homicdio doloso, tipificado no art. 121 caput do CP, para o
supracitado crime.
Nesta mesma esteira, no se verifica o dolo na conduta da acusada, pois mesmo
que se admita configurar o dolo eventual, este exige alm da previso do resultado, que
o agente assuma o risco de ocorrncia do mesmo, consoante ao art. 18, I, parte final, do
CP, que adotou a teoria do consentimento, o que obviamente no ocorreu no caso em
questo pois quando se est na direo de um veculo automotor, a produo do dano
acarreta risco para o agente nas mesmas propores. Ocorre que a acusada pessoa de
bem, com famlia e sem pretenes suicidas, logo, no teria tal animus. Vejam-se os
autos e vida pregressa da acusada.
Conforme assevera Jos Barcelos de Souza (1998, p. 11,12)
Somente nos casos em que restar claramente evidenciado esse querer, poder-se-
falar em dolo eventual, que, nos delitos de trnsito, embora possvel, de difcil
comprovao
Nesse mesmo sentido j se faz jurisprudncia como vemos:
IV DOS PEDIDOS
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Nome do advogado
OAB/XX 00.000
ALUNOS:
ISLAINE ATANAZIO DE CAMPOS FARIA
RA: 6814015847
RA: 8409154334
RA: 6822487363
RA: 6658389789
RA: 7025535042