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respeitosamente,
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com
presena
endereo
profissional...,
de
Excelncia
Vossa
vem,
impetrar
I) DOS FATOS
Deolindo Feioso foi preso em flagrante em 20/06/2015 sob alegao de
delito de trfico de drogas, aps busca e apreenso sem mandado. Foi
conduzido a delegacia onde as formalidades foram cumpridas, remetido ao
juzo competente foi homologada a priso em flagrante.
Juiz no se manifestou sobre a converso ou no em preventiva, dando
vista ao Ministrio Pblico que se manifestou pela preventiva, que foi acolhida
pelo juzo, tendo o mesmo indeferido pedido de revogao de priso
preventiva.
II) DO DIREITO
a) Da ilicitude da prova
As provas que deram causa priso em flagrante so ilcitas, pois no
havia mandado de busca e apreenso, portando devem as mesmas serem
desconsideradas a fim de respeitar preceito constitucional contido no artigo 5,
LVI, CF. Uma vez que as nicas provas contra o paciente so fruto dessa
busca ilcita, tem-se total ausncia da materialidade do delito.
Ementa:
DROGAS.
APELAO-CRIME.
RECURSO
TRFICO
DEFENSIVO.
ILCITO
DE
PRELIMINAR
DE
PROVIDO,
POR
MAIORIA.
ABSOLVIO.
deciso nula, uma vez que no foi respeitado o princpio da motivao das
decises, conforme artigo 93, IX, CF.
Ementa: HABEAS CORPUS. POSSE ILEGAL DE ARMA DE
FOGO. AUSNCIA DE FUNDAMENTAO. PRIMARIEDADE.
A deciso que reexaminou a situao do paciente agravandolhe a condio foi baseada nas mesmas circunstncias j
existentes quando da manifestao que deferiu a liberdade
provisria no tendo havido qualquer modificao na situao
ftica, razo pela qual no se justifica a necessidade da
segregao. No h fundamentao idnea priso
preventiva, pois lastreada to-somente na gravidade abstrata
da conduta, o que vedado, conforme entendimento do STF.
ORDEM CONCEDIDA. (Habeas Corpus N 70070625785,
Quarta Cmara Criminal, Tribunal de Justia do RS, Relator:
Mauro Evely Vieira de Borba, Julgado em 01/09/2016)
Local, data.
Advogado
OAB