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Ata da reunião do Conselho Deliberativo da Associação

Atlética Banco do Brasil – AABB – Brasília(DF). Triênio


1998 à 2001.
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Ata CD 01.06.00 word/ elaine 1


Ao primeiro dia do mês de junho do ano dois mil, deu-se início a reunião do
Conselho Deliberativo, realizada na sala de recepção da Coordenadoria da
AABB, conduzida pelo Presidente, Sr. Paulo Roberto Matos. Como convidados,
participaram os Srs. Rayson Garcia, Oswaldo da Motta e Antônio Assunção de
Oliveira, respectivamente, ex-Vice-Presidente Financeiro, ex-Diretor Financeiro e
ex-Vice-Presidente Social da Associação. O Sr. Paulo iniciou dizendo que
estavam presentes à reunião os Srs. Rayson e Motta por terem manifestado
expressamente solicitação no sentido de serem convocados, com o objetivo de
apresentar suas considerações a propósito dos episódios ocorridos com o
encerramento do movimento financeiro do Carnaval. Disse, também, o Sr. Paulo
que havia convidado o Sr. Assunção, pelo fato de estar ele exercendo a Vice-
Presidência Social na ocasião. Falou, ainda, o Sr. Paulo: “Chamei também o
Fausto e ele preferiu não vir. Eu falei: Fausto eu gostaria que você fosse porque
depois poderia surgir um que falasse coisas que não aconteceram. E de
qualquer maneira, quando terminasse a reunião e, se ele quisesse, poderia
reproduzir a fita para ele pois não tinha nada a esconder. Apenas convidei-o,
pois não caberia convocá-lo, porque, se quisesse vir, viria”. O Sr. Motta
estranhou a ausência do Sr. Fausto na reunião, porque tudo que ele iria falar
envolveria o presidente do CA. O Sr. Rayson, atual Diretor de Patrimônio,
esclareceu que com a ausência do Sr. Fausto ele não se sentia à vontade pois
tudo que ele iria falar na reunião, já tinha conversado com o Sr. Fausto, embora
o Sr. Fausto tivesse um posicionamento firme no sentido contrário; pois, para
ele, o Sr. Rayson estava entendendo errado. Na opinião do Sr. Rayson, ele se
sente prejudicado com a situação, acrescentando que ouviu a fita da reunião
passada e notou nos conselheiros presentes um pouco de receio, medo de
ofender, muita educação e, talvez, isto tenha prejudicado um pouquinho a
verdade, possibilitando que algumas coisas ficassem sem esclarecimento, ou
algo parecido;

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como exemplo, destacou que “foi necessário fazerem quatro vezes a pergunta para
o Fausto de quem autorizou o pagamento de quarenta e quatro mil para que ele
saísse dizendo que foi o ‘mesão’”. E pediu que em relação a ele, Rayson, os
conselheiros perguntassem o que quisessem, sem medo de ofender, de forma
direta. Começou a dizer que “quando terminou o Carnaval, o qual foi excelente,
passados alguns dias, o Fausto me liga convidando para uma reunião e a pauta
seria uma provável desavença entre o Motta e o Paulinho; onde o . Motta estava
querendo sair da AABB. Cheguei na reunião e o Motta também, começou-se a
reunião; nem foi tocado o nome do Paulinho, nem se falou nada sobre o
Paulinho; o Sr. Fausto colocou um balancete na mesa e começou a mostrar,
discuti-lo e disse que não era nada daquilo. Dados como “tira ou não tira” toca
fita roubado, compra de energisante (chamamos o Bené para explicar), detalhes
que o Fausto achou que estavam em duplicidade (ligamos para a Cláudia para
ela explicar) e começou aquele disse-que-disse e é ou não é...... Eu dei por
encerrada a reunião dizendo que se aquele era o tema da reunião e se o Motta
queria sair por aquele motivo, eu sairia junto com ele. Terminada a reunião o Sr.
Motta, iria verificar no Balancete o que fosse preciso e também tentar reaver o
dinheiro que tinha sido pago à mais e naquele momento que eu tive
conhecimento do cheque de quarenta e quatro mil e setecentos e trinta e dois
reais. O Motta começou a tentativa de recuperar o dinheiro, chamando o Sr.
Zuza e “apertando-o”. O Kury me procurou, fizemos uma reunião no Banco e ele
expôs que o Sr. Motta estava quase “matando o velho”, que ele sofria do
coração e não tinha dinheiro....e o músico come hoje o que ele vai pagar daqui a
três dias e pediu que buscasse outra alternativa. Eu expus para o Kury a minha
insatisfação com o que aconteceu. Fiquei sabendo que foi sacado dez mil reais
dos cofres da AABB.... quarenta mais dez já eram cinqüenta mil reais. Sugeri
que buscássemos uma solução e depois esclarecesse isto aos outros
Conselhos, era uma coisa muito séria e que deveria se procurar uma solução
em conjunto. O Sr. Kury deu-se por satisfeito e acertamos que uma das saídas
seria a prestação de serviços. Disse para o Motta segurar um pouco, vamos ver
se isso resolve, eu estou indo para Curitiba e assim que eu voltar, voltaremos
ao tema. Voltei, liguei para o Motta perguntei se tinha sido resolvido e ele
respondeu que não. Eu não concordo, o Motta disse que aquilo não estava
certo, como uma pessoa que não tinha onde cair morto, após receber cinqüenta
e depois trinta mil reais, gastava aquilo em uma semana, duas... Pedi para o
Motta colocar tudo no papel, ele fez uma carta e me encaminhou – como uma
carta normal – e eu pedi uma reunião com o Fausto que me perguntou se podia
levar mais alguém e respondi que poderia levar quantos ele quisesse, pois o que
seria tratado seria em relação a AABB. Compareceram os Srs. Ronnie, Kury,
Gladston, Fausto e eu no restaurante do ASBAC. Nesta reunião eu disse ao
Fausto que o que tinha ocorrido era muito grave, e o Fausto discordou, dizendo
que o que aconteceu foi algo muito tranqüilo.... a reunião foi muito tensa, mas
chegou-se a um consenso : eu passaria a nota do Motta para ele e o Fausto
faria uma nota para os demais Conselhos expondo tudo o que aconteceu e os
Conselhos receberiam e analisariam da forma que bem entendessem e eu sairia
da Vice-Presidência Financeira por que eu não me senti bem quando alguém
entra dentro do meu cofre e leva cinqüenta mil reais, sem nem me avisar; então

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desde aquele momento eu não era mais o V.P.Financeiro e combinamos e eu
passei a ser o Diretor Patrimonial e o Motta sairia, pois o Fausto falou que não
estava satisfeito com o Motta por que ele não estava nem conversando com ele.
Resolvi continuar e não sair neste exato momento e esperar a decisão dos
Conselhos dando um choque menor em relação aos associados. Depois que
acabou a reunião do Conselho, anterior a esta, esperei e conversei com alguns
Conselheiros: Alexandre, Oswalmir, ... informalmente perguntei como tinha sido
a reunião e pelo que eu ouvi, não gostei e vi que a verdade não tinha sido
totalmente colocada. Então liguei para o Paulo, perguntei como tinha sido a
reunião ele respondeu que tinha sido tudo tranqüilo e tudo estava esclarecido e
perguntei se ele se incomodava de me mandar uma cópia da ata e ele me
mandou – provisória – li a ata e não gostei nem um pouquinho. Liguei para o
Elimário e para o Paulinho e disse a ele que não era aquilo que tinha acontecido.
Pedi para o Fausto marcar uma reunião; ele marcou, foram várias pessoas e
nesta reunião eu falei para o Fausto que aquilo não estava correto e ele me
falou que a ata não retratava toda realidade e pediu que eu ouvisse a fita,
primeiramente, para depois tomar alguma atitude; concordei com o Fausto,
realmente era uma ata provisória, então ouvi a fita e duas coisas que o Fausto
negou não ter falado, na fita ele tinha falado sim que foi ter dito que tudo que
aconteceu foi a minha revelia e revelia do Motta. Perguntei ao Fausto se ele teve
coragem de dizer isto e ele disse que era advogado e nunca usaria a expressão
“revelia”, porque sei que não tem nada a ver , eu não falei isso. Eu ouvi a fita e
ele falou, sim! Dando a entender ao Conselho que eu e o Motta estávamos
cientes de tudo; isso é muito grave e ele sabe que em momento nenhum fui
consultado, estive na AABB todos os dias do Carnaval e em todas as matinês,
ajudando, trabalhando e também pulando Carnaval com a minha esposa, mas
sempre atento, buscando soluções e resolver problemas...... e o Fausto me tira
dez mil reais do meu cofre sem me avisar, eu estava do lado dele e ele podia ter
me avisado, sacou o dinheiro e não me avisou, nem antes, nem durante, nem
depois. Passado o Carnaval foi feito o pagamento de quarenta mil reais, o
Fausto não me avisou, eu estava em Brasília. Em relação aos dez mil reais, o
Fausto disse que tem autorização para fazer isto... Mentira! O nosso Estatuto
não dá ao Presidente o direito de fazer pagamento sozinho, ele precisa no
mínimo de duas assinaturas. Aproveitando-se de termos mais de cem, duzentos
mil em caixa, ele sacou dez mil reais sem me avisar e nem para o Motta. O
Fausto não explicou que foi feito uma adiantamento para o Zuza de trinta mil,
depois mais dez mil e depois mais quarenta mil, então o Zuza recebeu oitenta
mil reais em dinheiro, em pleno carnaval. O Fausto fez esse pagamento, e diz
que é Presidente e pode.....Discordo, ele não pode de maneira alguma e por
coleguismo e respeito eu acho que não merecia que ele fizesse isto comigo.
Depois do Carnaval, numa sexta-feira, primeiro dia útil da AABB, o Fausto me
pediu um orçamento e alegando para os Senhores que o orçamento era
definitivo, fez o pagamento. Ora, que balancete definitivo? Se eu e o Motta não
tínhamos dado para ele e era o primeiro dia útil, cheio de lançamentos para
jogar no balancete e aquele balancete foi feito durante o carnaval, é lógico que
não era o definitivo, porque faltava fazer o fechamento. Não houve de maneira
alguma erro da parte Financeira, não existe esta história que tem quatro, cinco

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balancetes errados e de que foi pago com base no balancete........E sim foi pago
com base na vontade que se tinha de pagar, simplesmente sentaram e
decidiram que queriam pagar e pagaram! Eu não tenho nada a ver com isto, não
estava presente, não ajudei a deliberar e não vou carregar isto nas costas. O Sr.
Ronnie Baptista disse que nesta reunião do CA ele não estava presente, estava
na Bahia. O Sr. Antônio Assunção disse que também não estava presente na
reunião que era para decidir pagar o dinheiro para o Zuza.” O Sr. Rayson
continuou: “Considerando também, a existência de outro fato de dez mil reais
que foi entregue para o Primo no Pré-Carnaval, temos um rombo de dez mil
reais no cofre desse dinheiro que foi entregue para o Primo cobrir despesas
pessoais. Considerando o fato que dez mil foi retirado sem a minha anuência.
Considerando o fato que quarenta mil foi pago sem a minha anuência, eu não
acho que as coisas devem ficar como estão; essa é a razão de eu vir aqui;
explanar isso para vocês, eu trago os fatos se isso merece ser apurado é com
vocês, agora eu peço encarecidamente que não publiquem a nota que está para
ser publicada pois elas me incriminam, pois qualquer associado que ler vai
entender que a culpa é do balancete e que é o Rayson que assina; vão dizer
que esse cara ou é incompetente ou é ladrão!”
O Sr. Paulo disse que o Sr. Fausto já tinha feito a nota com ajuda do Sr. Maurílio e
já seria publicado no informativo da AABB e não tinha como retroceder. O Sr.
Rayson disse que se o Informativo saísse e fosse distribuído ele iria entrar com
uma ação: ” vou fazer o pedido de resposta, a menos que o Sr. Paulinho aceite o
pedido de resposta sem precisar de ação; pois eu não aceito que o meu nome
seja jogado na lama, eu tenho quarenta e um anos que venho defendendo e não
vou aceitar que ninguém suje meu nome”.
O Sr. Paulo leu a nota. O Sr. Rayson disse que preferia que a AABB assumisse o
prejuízo de não distribuir esse jornalzinho, podendo distribuir um bem maior
depois; enfatizou que não tinha acontecido erro contábil, pois quem errou não foi
ele, e se essa nota saísse estavam dizendo uma mentira para o Associado.
Finalizando, disse que a sua explanação estava encerrada, que não tinha
intenção de jogar culpa em ninguém, só queria deixar claro que a culpa não era
dele.

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Em seguida a palavra foi franqueada ao Sr.Antônio Assunção. Este disse que na
terça-feira de Carnaval falou para o Sr. Rayson que iria renunciar pois Fausto
não era confiável; “muitas coisas aconteceram que me levaram a decidir
renunciar, por que eu não agüentava o Fausto pois ele é um ditador,
autoritário e quem manda na AABB é ‘Fausto’..... não existe Conselho
Deliberativo, não existe Conselho Fiscal e não existe Conselho de Administração
– Vice-Presidente é ele. Um momento ele diz que eu posso assinar um cheque
de dez mil reais, e noutro momento ele diz que foi através de um ‘mesão’; então
ele envolve as pessoas. Eu fiquei numa situação muito delicada; sofri nesse ano
e pouco que eu passei convivendo com o Fausto; porque ele é uma pessoa que
não tem o menor respeito pelo ser humano. Amizade para ele não existe, ele
não tem amigo e sim ‘conhecido’... trabalhar com o Fausto é a pior coisa que
tem, porque a AABB é o quintal da casa dele, ele faz e desfaz. Desrespeita
administrativo... Quando o Kury ofendeu o Paulinho, ele deu uma resposta para
o Conselho Deliberativo: nomeou o Kury Vice-Presidente de Aposentados. O
Kury hoje é Diretor de Aposentados, Administrativo e Social; foi uma resposta
que ele deu quando o Conselho disse que não queria o Kury como Vice-
Administrativo. Eu estou sofrendo retaliação por que saí. Antes de sair eu
consultei a empresa que lançou aquele convênio médico, no ano passado, uma
empresa séria que fez um trabalho muito bonito.... antes de sair eu chamei as
meninas para lançar novo convênio, sem nenhum custo para a AABB, passei
para o Darlan – Vice-Presidente Administrativo, respeitando o cargo dele,
chamei o Fausto ficou tudo acertado que as meninas lançariam novamente o
convênio. Quando eu renunciei, as meninas foram lá para pegar o contrato, o
Fausto havia mandado rasgar o contrato e o assunto agora era com o Kury, por
que a diretoria tinha decidido que esse convênio não ia sair... Mentiu!! E acima
de tudo é ‘Mentiroso’. Liguei para quatro Vice-Presidentes e nenhum desse
Vice-Presidentes disseram ter decidido cancelar esse lançamento do convênio.
Um amigo meu mandou uma relação para fazer um churrasco na AABB,
pediram o número da carteirinha dele, informaram a ele que não tinha número
na carteira por que era cortesia, o Fausto procurou quem tinha dado a cortesia,
disseram que era o Assunção então o Fausto não autorizou fazer o churrasco.
Reservei duas barracas da festa junina, uma para mim e outra para meu filho,
me ligaram dizendo que não existia mais barracas pois todas já tinham sido
alugadas... eu falei a minha eu dispenso por que era um caso pessoal, mas a do
meu filho o ‘pau vai quebrar’!! Liguei para o Daltro, para o Darlan e ia ligar para
o Conselho e fazer uma denúncia pois isso é uma retaliação, é uma baixaria....
ele é baixo! Eu quero pedir para que a ata desta reunião, seja fiel para não
acontecer com esta daqui, que não está espelhando a realidade da fita; eu
gostaria que o Conselho mandasse para todos os Vice-Presidentes da AABB,
para o Conselho Fiscal e para todos os membros do Conselho Deliberativo
tomarem conhecimento sobre tudo que estou dizendo. Minha cabeça começou a
rolar, quando eu chamei o Fausto, no bar do Sulivan, de ditador e autoritário.
Eu não queria que o Reinaldo, Leo e Clerivaldo trabalhassem no Carnaval, pois
não havia necessidade; comuniquei ao Vice-Presidente, ele disse que a festa
era minha e eu que decidia; falei para o Fausto ele disse: ‘tudo bem, eu lavo as
mãos!’. No Sábado ele mandou o Reinaldo trabalhar... eu fiquei quieto, agüentei

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muita coisa para não estourar com o Fausto, ele gosta de mostrar o poder,
gosta de ferir, gosta de magoar... ele não tem o menor respeito; porque foi
quase um ano de campanha e nesse tempo tem que existir, no mínimo, uma
relação de amizade com essa pessoa, ou de consideração. O Fausto me
humilhou e me pisou aqui, durante todo esse tempo. Almoçava com ele lá no bar
do Lago, quando eu saia ele dizia ‘incompetente’, ‘isso não faz nada aqui na
AABB’. Tirei uma licença; a menina disse que ia me ligar para participar de uma
reunião das barracas da festa junina, o Fausto mandou passar tudo para o
Kury... O Fausto conseguiu tirar sete Vice-Presidentes, dos nove que tinha e o
Conselho Deliberativo em momento nenhum convidou os Vice que estavam
saindo para saber o que estava acontecendo. O Fausto renovou toda diretoria,
hoje ele tem na Diretoria um bocado de ‘carneirinho’; ele tirou a Lourdinha
quando ele chamou-o de mentiroso, tirou o Adelcio quando ele negou que não
tinha nomeado o Kury como diretor de Aposentados, pois quem nomeou foi o
Fausto, tirou o José Domingos por que ele enfrentou o Fausto, me tirou por que
eu chamei ele de ditador e autoritário e o Conselho Deliberativo até agora não
tomou nenhuma decisão; e o Fausto continuará mandando na AABB. O Fausto
é uma pessoa difícil, autoritário, muito vingativo e é o dono da AABB!!!”
Em seguida falou o Sr. Motta que começou dizendo para o Sr. Ronnie que estava
muito chateado pela ausência do Sr. Fausto e do Sr. Darlan, e pediu que
transmitisse para ele que não estava com raiva dele e não ia falar mal deles. Leu
a carta que o Sr. Fausto mandou para o Conselho, dizendo que o pagamento à
Clave Promoções foi feito com base no Balancete do dia 10.03.2000 que a
diretoria financeira tinha mandado; o Sr. Motta disse que não entregou este
balancete, mas “se o Fausto me pedisse, era esse balancete que eu entregaria”.
O Sr. Motta explicou os números do Balancete do dia 10.03.2000, no quadro.
Leu a carta que mandou para o Sr. Rayson comentando sobre o balancete e o
parcial prejuízo de onze mil reais.

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O Sr. Domingos perguntou se o Sr. Elias Kury tinha competência para autorizar um
pagamento. O Sr. Rayson disse que quem autorizou o pagamento foi o Sr.
Fausto e que o Sr. Zuza foi à tesouraria com a nota e recebeu os dez mil reais.
O Sr. Paulo perguntou ao Sr. Rayson se ele vendo uma nota escrito “autorizado
pelo Sr. Elias Kury” e sabendo que ele não tem competência suficiente para
autorizar nenhum pagamento, qual foi a atitude dos senhores Rayson e Motta
diante disto? O Sr. Rayson disse que não entendia nem este tipo de nota na
qual nem foi dado o “recebido” pelo Zuza e considera que o Fausto foi até o
cofre e sacou os dez mil reais; acha isso um desacato, um desrespeito pois o
Fausto sequer lhe comunicou. O Sr. Paulo perguntou sobre o pagamento do
Primo que não recebeu e nem existe documentação. O Sr. Assunção disse que
o Primo pediu dez mil reais para tocar no CarnaBrasília, e ele disse que a AABB
não tinha condições; então propôs uma parceria com o Primo - seria meio a
meio para a AABB e para o Primo. Acrescentou: “muita coisa dentro da mídia o
Primo assumiu e não me deu valores; o gasto da AABB deve ter sido três mil e
pouco de despesa de ingressos, uma semana de 105 FM não deu lucro de
nada. O Primo fez uma carta para todos os Vice-Presidentes comunicando que
por causa do prejuízo estava sendo pressionado pelas pessoas que trabalharam
com ele e pediu um adiantamento de cinco mil reais para pagar com eventos;
como o Primo trabalha há muito tempo para a AABB, eu e o Fausto adiantamos
três mil reais para pagar com o baile dos Aposentados, logo que fosse possível;
então o Primo assinou um documento se comprometendo a devolver esse
dinheiro através de prestação de serviços”.

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O Sr. Paulo esclareceu que quando soube que o Sr. Motta estava saindo por causa
dele, estranhou bastante, pois ele jamais pediu o afastamento de alguém.
Lembrou que poderia até ter expulsado da AABB determinada pessoa por um
ato que ele tomou, e o Voltaire estava perto naquela oportunidade, “eu não
tomei nenhuma atitude em respeito à idade, ao ser humano como até hoje engoli
que ele fosse nomeado Diretor, quando ele foi recusado como vice-presidente
pelo Conselho Deliberativo, então se com essa pessoa, que é o Kury, eu não
tomei nenhuma atitude, eu iria pedir afastamento do Motta? Eu não tenho que
intervir na Administração, a não ser que haja irregularidade”. O Sr. Paulo
perguntou sobre o pagamento do dia útil depois do carnaval a que se atribuiria?
O Sr. Rayson disse que entendeu que esse pagamento foi muita empolgação,
precipitação, má administração, falta de zelo com o dinheiro da AABB e muita
amizade do Sr. Fausto com o Mestre Zuza. O Sr. Domingos disse que o mestre
Zuza não era capaz de mobilizar ninguém para eventos dele; ”quem trouxe
gente para o Carnaval da AABB foi o Batom na Cueca; é um contra-senso o
Batom na Cueca receber quarenta mil e o mestre Zuza levar oitenta; então não
há nada que justifique isto; é irresponsabilidade e má administração”. O Sr.
Alexandre perguntou ao Sr. Rayson por que mesmo ele “vendo tanta
irregularidade na administração ainda continuava como diretor de Patrimônio?”
O Sr. Rayson disse que concorda que houve uma série de erros, mas isso não
lhe dava o direito de achar que estava tendo roubalheira... errar é humano e foi
combinado entre ele e o Fausto que todos os erros seriam trazidos para os
Conselhos para que se tentasses alguma solução; “não fui omisso, esperei uma
solução, não aconteceu e hoje estou aqui colocando toda a verdade e não
duvido nada que depois de ter falado hoje, o Fausto me permita ficar na
diretoria pois ele é vingativo, então estou saindo por etapa. Cinqüenta mi reais
é muito dinheiro, este caso é muito sério e eu não aceito que este assunto seja
tratado como foi na última reunião, por isso estou aqui. Se fui omisso até agora é
por que tentava resolver isto da melhor forma possível, trazendo o menor
prejuízo possível para a AABB”. O Sr. Paulo perguntou ao Sr. Motta o que queria
dizer a charge que ele fez. O Sr. Motta disse o Tartuce falou que tinha gastado
dinheiro com os operários e o Mestre Zuza disse que dividiu o dinheiro com os
parceiros. Os Srs. Maurílio e Rogério Vereza explanaram para o Sr. Rayson que
o CD não deixou de detectar nenhum dos problemas que ocorreram na
Administração, e que nunca o Conselho demostrou desinteresse em resolver
nenhum problema. O Sr. Rayson pediu desculpa a todos os membros, se ele fez
entender que o Conselho foi omisso no caso ou ingênuo; mas na realidade o
que aconteceu foi que o Sr. Fausto não disse toda a verdade. O Sr. Maurílio
disse que considera este caso gravíssimo e espera que ainda nesta reunião o
Conselho delibere uma solução. O Sr. Maurílio disse que apenas ajudou dando
sugestões para a nota explicativa do Jornal da AABB e que quem ficou de
explicar ao associado foi o Conselho de Administração. O Sr. Rayson disse que
o Sr. Fausto tinha mostrado para ele uma nota que o Conselho Deliberativo tinha
feito para o Jornal, inclusive estava vindo do fax do escritório do Sr. Maurílio. O
Sr. Rayson disse que, conhecendo bem o Sr. Fausto, ele não ia cancelar a nota
aos associados e pediu ao CD, órgão superior ao CA, que deliberasse no
sentido de não permitir que o Fausto soltasse a nota. Os Srs. Rogério Vereza,

Ata CD 01.06.00 word/ elaine 9


Alexandre e Paulo Roberto comentaram que em vários momentos o Sr. Motta
faz insinuações, querendo dizer algo referente aos parceiros do Sr. Zuza os
quais não são só os músicos, mas não tem provas. O Sr. Ronnie disse que ia
levar até ao Sr. Fausto a recomendação para não liberar a nota. O Sr. Paulo
colocou em votação se a nota deveria sair ou não, sendo aprovado a não
liberação da nota por unanimidade. O Sr. Motta pediu desculpas ao Sr.
Alexandre por seu nervosismo e disse que ele não tinha porta-voz, ninguém
falava por ele, estava ao inteiro dispor do CD. O Sr. Paulo agradeceu a presença
dos Srs. Rayson, Motta, Ronnie e Assunção. O Sr. Paulo colocou em votação a
decisão de se continuar ou não com a pauta da reunião, tendo sido o e foi
aprovado deixá-la para a próxima reunião. O Sr. Paulo disse que após ter ouvido
todos os participantes vê que a situação está muito grave, muito preocupante. O
Sr. Carlos Voltaire comentou que não via novidade nenhuma, pois há um ano e
meio foi constatado que o Sr. Fausto tem um estilo centralizador de administrar,
passa por cima realmente de todos os integrantes da administração; ficaram
algumas insinuações no ar sobre o Fausto, mas confessa que não está no
Conselho para fazer o papel de polícia e acha que o Conselho está extrapolando
e talvez não chegue a lugar nenhum e continua achando que é necessário a
apresentação de mais fatos concretos. O Sr. Antônio Cláudio sugeriu que o
assunto do Carnaval fosse passado para o Conselho Fiscal para que ele fizesse
uma averiguação mais profunda do caso. O Sr. Domingos disse que não vê
necessidade de convidar o Fausto para expor novamente na reunião do CD,
pois ele iria dizer tudo de novo, fazendo as mesmas distorções dos fatos como
ele costuma apresentar. O Sr. Maurílio disse que talvez pudesse convidar o
mestre Zuza para ouvi-lo e acabar com as insinuações sobre os “parceiros”. O
Sr. Paulo concordou com a sugestão do Sr. Antônio Cláudio e disse que se o CF
precisasse de alguém para ajudar neste trabalho do Carnaval ele solicitasse;
seria marcada uma reunião para o próximo dia quinze somente dos Conselho
Fiscal e Deliberativo onde seria divulgado o resultado do trabalho. O Sr. Elimário
disse que iria precisar das quatro correspondências que o CD mandou para o
CA com as recomendações para que fossem seguidas, para verificar se
estavam fazendo o que o CD recomendou, assumindo que poderia fazer o
trabalho no período determinado até a próxima reunião, pedindo a presença de
um membro do CD para acompanhar. Não existindo mais nada a tratar, o
Presidente do Conselho, Sr. Paulo Roberto, encerrou a reunião e assinará a
presente ata, juntamente com os demais membros da mesa, após sua leitura e
aprovação pelos demais membros.

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Paulo Roberto Matos Antônio Castro Campos Filho
Presidente Vice-Presidente

Ata CD 01.06.00 word/ elaine 10


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Domingos José Fernandes Moreira
2º Secretário

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