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Propagação de Calor em
Isolador Polimérico
Max G. G. Neri, Camila M. B. Vital, Edson G. Costa, Bybyanna M. S. Leite,
Tarso V. Ferreira e Ricardo W. S. Garcia

está diretamente relacionado ao desempenho dos


Resumo – Os isoladores poliméricos oferecem diversas isoladores [1].
vantagens em relação aos isoladores cerâmicos. Entretanto, Para assegurar a continuidade e um bom funcionamento da
apresentam também desvantagens, uma delas é a dificuldade em distribuição de energia elétrica é importante a monitoração
detectar defeitos internos. Este trabalho consiste em coletar
dos equipamentos que compõem o sistema e antecipar as
dados experimentais sobre a propagação de calor em isoladores
poliméricos. Os dados servirão como embasamento para o possíveis falhas.
desenvolvimento de técnicas de diagnostico de defeitos, a partir Muitas das técnicas desenvolvidas para avaliar o estado dos
de inspeções terrestres, utilizando equipamentos de termovisão. equipamentos utilizam ensaios em laboratório, com amostras
de isoladores retiradas de operação. Outras técnicas de
Palavras-chaves: Borracha de Silicone, Isoladores, inspeção fazem uso de análises químicas realizadas em
Termovisor, Monitoramento de isoladores e Termômetro pequenas partes da superfície do isolador para diagnosticar as
infravermelho.
condições do mesmo [2]. Recentemente, tecnologias como a
detecção de corona pela radiação ultravioleta e de calor por
I. INTRODUÇÃO
infravermelho estão sendo utilizadas na identificação de

O s isoladores poliméricos vêm sendo usados em sistemas


de transmissão e distribuição de energia elétrica desde o
decênio de 1980, quando surgiu a primeira versão comercial
isoladores defeituosos [4].
Mesmo assim, a necessidade de desenvolver técnicas mais
eficazes para detectar isoladores poliméricos defeituosos ou na
para linha de transmissão [5]. iminência de falha é uma realidade, pois, até o presente
Isoladores poliméricos têm se destacado por apresentar momento não existe uma técnica consolidada. Para tanto, é
inúmeras vantagens com relação aos isoladores de vidro ou necessário conhecer o processo de degradação dos isoladores
porcelana. As principais vantagens são sua fácil instalação, poliméricos.
peso reduzido, redução do custo de construção e de transporte
e sua resistência ao vandalismo. Assim, isoladores cerâmicos II. OBJETIVO
vêm sendo substituídos pelos isoladores poliméricos no
O objetivo deste trabalho é aprofundar o estudo da
mundo inteiro.
monitoração da degradação dos isoladores poliméricos,
Falhas em isolamentos elétricos são uma das principais
principalmente de seu comportamento térmico, fornecendo
causas das interrupções no fornecimento de energia elétrica
informações que possibilitem detectar isoladores defeituosos
aos diversos consumidores supridos por um sistema de
ou na iminência de falha, a partir da medição de sua
potência. No caso de linhas de transmissão, seu desempenho
temperatura externa.
A técnica é baseada na medição da temperatura superficial.
O financiamento do trabalho foi feito com recursos do projeto de Pesquisa Ela compara as temperaturas em isoladores com uma fonte de
e Desenvolvimento firmado entre Chesf, Cepel e UFCG.
M. G. G. Neri é aluno de doutorado em Engenharia Elétrica na calor interna, introduzida artificialmente, com temperaturas de
Universidade Federal de Campina Grande. Paraíba – Brasil. (e-mail: isoladores submetidos a ensaios elétricos em laboratório e em
maxneri@dee.ufcg.edu.br). campo.
Camila M. B. Vital é aluna da graduação do curso de Engenharia Elétrica
na Universidade Federal de Campina Grande. Paraíba – Brasil. (e-mail:
camiladee@yahoo.com.br). III. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
E. G. Costa é professor do curso de Engenharia Elétrica na Universidade
Federal de Campina Grande. Paraíba – Brasil. (e-mail: A. Isoladores Poliméricos
edson@dee.ufcg.edu.br).
Bybyanna M. S. Leite é aluna da graduação do curso de Engenharia Os isoladores poliméricos apresentam diversas vantagens
Elétrica na Universidade Federal de Campina Grande. Paraíba – Brasil. (e- em relação aos isoladores cerâmicos, tais como: (1) São
mail: bybyana@gmail.com). hidrofóbicos, apresentando reduzidas correntes de fuga. (2)
Tarso Vilela Ferreira é aluno de mestrado em Engenharia Elétrica na
Universidade Federal de Campina Grande. Paraíba – Brasil. (e-mail: São mais leves, assim reduzem o tempo gasto em sua
tarsovilela@yahoo.com.br). instalação e, conseqüentemente, seu custo. (3) São menos
R. W. S. Garcia é pesquisador do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. susceptíveis ao vandalismo, que pode causar a queda de uma
Rio de Janeiro. Rio de Janeiro – Brasil. (e-mail: rwesley@cepel.br).
linha de transmissão. (4) Reduz
os custos com manutenção, pois não precisa ser
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lavado periodicamente [6]. do material isolante.


Todavia, os isoladores poliméricos apresentam algumas As fontes de calor, internas aos isoladores, possuem
desvantagens quando comparados aos isoladores cerâmicos. dimensões reduzidas e seus efeitos podem ser mascarados pela
Normalmente, isoladores poliméricos não apresentam indícios condução e convecção de calor. Esta é facilitada pela ação do
de falhas internas, o que dificulta a identificação de problemas vento, principalmente nos isoladores instalados em torres de
durante uma inspeção feita do solo ou da torre, somente transmissão altas.
detectando defeitos em estado avançado de deterioração ou
após a falha. Além disso, o revestimento do isolador IV. MATERIAS E MÉTODOS
polimérico é constituído por um composto orgânico, sendo
susceptível à deterioração. A. Materiais
O isolador polimérico utilizado nos ensaios possui 25
B. Inspeção de Isoladores Poliméricos com Termovisor
aletas e pode suportar uma carga mecânica de 120 kN e são
A termografia é uma técnica prática e não invasiva de empregados em linha de transmissão de 69 kV. Seus
inspeção em equipamentos elétricos. Ela permite inspecionar terminais são do tipo concha/bola. Os diâmetros da aleta
diversos equipamentos em um curto espaço de tempo. É maior, aleta menor, núcleo revestido de borracha e núcleo de
também relativamente segura, pois as inspeções são realizadas fibra de vidro respectivamente 100,0; 90,0; 27,5 e 16,5 mm,
à distância. respectivamente.
O termovisor converte a radiação infravermelha, emitida Com o objetivo de simular os efeitos da ação das descargas
pelos objetos que estejam sendo focalizados, em uma escala parciais ou de um defeito interno ao isolador, que provoca um
de cores. Na imagem térmica, a temperatura dos corpos pode aquecimento local, uma parte do revestimento constituído por
ser identificada pela sua cor. Em muitas situações, uma borracha à base de silicone, foi removido expondo o núcleo.
anormalidade pode ser indicada pelo aumento ou diminuição Um termopar e uma resistência elétrica de 470 Ω e potência de
na temperatura da superfície de um equipamento. As imagens 1/16 W foram instalados na interface entre o núcleo de fibra
térmicas devem ser registradas para posterior comparação de vidro e o revestimento. A resistência possui diâmetro,
com imagens anteriores, para podendo identificar possíveis comprimento e volume de aproximadamente 1,8 mm, 3 mm e
anormalidades [7]. 7,6 mm3, respectivamente. Assim, a fonte de calor representa
A definição correta do fator emissividade dos materiais é um volume insignificante quando comparado ao volume do
essencial para a correta medição da temperatura na superfície isolante, entretanto muito maior que o volume necessário para
dos materiais. Ele é a relação entre a radiação emitida por um que ocorra o aquecimento provocado por descargas elétricas
corpo e a radiação emitida por um corpo negro, à mesma no interior do material isolante. Para a medição da temperatura
temperatura. Considera-se unitária para superfícies de cores interna, um termopar de pequena dimensão também foi
escuras, e aproximadamente zero para superfícies de cores instalado.
claras. Entretanto, uma cuidadosa interpretação dos resultados Na Fig. 1 é exibida uma fotografia da amostra com o
deve ser feita para evitar medições equivocadas de resistor e o sensor de temperatura. Após a montagem da
aquecimentos secundários, que podem ser detectados devido à amostra, o revestimento foi recolocado, conforme pode ser
condução, convecção, radiação ou reflexão de calor [4]. observado na fotografia, exibida na Fig. 2.
Os termovisores são largamente utilizados na manutenção
preditiva de equipamentos. Nos pára-raios e transformadores
já existem recomendações de procedimentos, que permitem
identificar possíveis falhas e classificar sua gravidade, a partir Resistor e
da diferença de temperatura encontrada entre a temperatura Termopar
superficial do equipamento defeituoso e outros em
semelhantes condições de estresse [7].
Descargas elétricas no interior de um isolador podem
causar a decomposição térmica do mesmo, causando a erosão
ou ramificações elétricas (treeing), que pode provocar uma
falha elétrica ou mecânica [3]. As descargas produzem um
aquecimento localizado que se propaga pelo isolador e pode
ser observado em sua superfície, com o auxílio de um
termovisor ou mesmo com um termômetro infravermelho.
Assim, para identificar defeitos internos em isoladores
poliméricos através de inspeções com termovisor, é
importante relacionar a temperatura superficial do isolador
com a interna ou mesmo o seu perfil térmico. Dessa forma, é
possível saber se a elevação de temperatura observada na
Fig. 1 – Fotografia da amostra com o resistor.
superfície do isolador é suficiente para provocar a degradação
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local onde o aquecimento, provocado pela resistência elétrica,


era mais intenso. A montagem experimental pode ser
observada na Fig. 4.
O primeiro ensaio realizado com a aplicação de 10 V aos
terminais do resistor, neste caso, a potência dissipada na
resistência foi de aproximadamente 0,21 W. O ensaio foi
repetido variando o valor de tensão aplicado aos terminais da
resistência, e consequentemente a potência elétrica aplicada.

Fig. 2 – Fotografia da amostra após a recolocação do revestimento.

B. Métodos
Após a preparação da amostra, foram realizados cinco
ensaios, variando a tensão aplicada à resistência elétrica,
consequentemente a potência da fonte de calor interna ao
isolador. Os valores de tensão utilizados foram: 10, 14, 18, 22
e 26 V.
Os ensaios foram realizados em um ambiente fechado, para Fig. 3 – Fotografia da montagem experimental.
minimizar a convecção provocada pelo vento.
Antes de acionar a fonte de tensão, em cada ensaio, as
temperaturas foram medidas e registradas por 15 minutos.
Logo após, uma tensão contínua foi aplicada aos terminais da
resistência elétrica, gerando calor. Desativou-se a fonte de
tensão após 90 minutos. O ensaio continuou por mais 90
minutos. Durante todo o ensaio as temperaturas: interna,
externa e ambiente foram registradas. A cada 10 segundos foi
feita uma leitura da temperatura interna, com auxilio de um
sensor de temperatura do tipo termopar e de um sistema de
aquisição de dados, que pode ser observado nas Figs. 3 e 4.
Este sistema constituiu-se de um termômetro digital conectado
por uma saída analógica a um osciloscópio digital.
Para a medição da temperatura externa, utilizou-se um
termômetro infravermelho PhotoTemp™ MX6, fabricado pela
Raytek. Evitando assim o uso de termômetros de contato, pois
o mesmo poderia interferir na medição. A temperatura externa
foi registrada a cada segundo.
O ajuste do fator de emissividade foi realizado conforme o
procedimento descrito no manual do usuário do PhotoTemp™
Fig. 4 – Fotografia da montagem experimental com termovisor.
MX6, com o fator da emissividade do termômetro
infravermelho ajustada em 0,93.
A montagem completa do experimento, com o sistema de
V. RESULTADOS
aquisição de dados e o termômetro infravermelho, utilizados
na medição das temperaturas interna e externa, Conforme descrito anteriormente, foram realizados ensaios
respectivamente, pode ser observada na fotografia, exibida na com a amostra de isolador aplicando tensões contínuas de: 10,
Fig. 3. 14, 18, 22 e 26 V, à resistência elétrica com o intuito de variar
Um termovisor foi utilizado para identificar com precisão o a potência dissipada aplicada à amostra.
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Na Fig. 5 é exibido um gráfico das temperaturas interna e comportamento parabólico.


externa versus o tempo, quando a tensão aplicada ao resistor
era de 10 V. Após 90 minutos de ensaio, as temperaturas
interna e externa apresentaram-se praticamente estáveis, com
36,5°C e 31,3°C, respectivamente. Durante a realização do
ensaio, a temperatura ambiente manteve-se entre 27,8°C e
28,6°C. Os outros ensaios obtiveram resultados semelhantes,
por este motivo serão omitidos neste trabalho.

Fig. 6 – Gráfico das temperaturas interna e externa versus o tempo, com


tensão aplicada de 22 V.

Fig. 5 – Gráfico das temperaturas interna e externa versus o tempo, com


tensão aplicada de 10 V.

Na Fig.6 é exibido gráfico da evolução das temperaturas


internas e externas, com uma tensão aplicada de 22 V. Para a
aquisição de dados foi adotado um procedimento semelhante
ao de 10 V. Com os dados obtidos experimentalmente,
verificou-se a transferência de calor no isolador polimérico e
foi possível comprovar a evolução das temperaturas internas e
externas. Conforme os resultados, a temperatura interna pode
atingir valores superiores a 60°C em um isolador polimérico,
enquanto que a temperatura superficial apresentou um
aumento de apenas 15°C em relação à temperatura ambiente.
No entanto para obter estes resultados os isoladores têm que
apresentar elevado grau de deformidade.
O gráfico da temperatura interna versus a diferença de Fig. 7 – Gráfico da temperatura interna versus a diferença de temperatura
temperatura externa e ambiente é exibido na Fig. 7. Como externa e ambiente.
existe apenas uma fonte de calor, o isolador encontra-se na
temperatura ambiente, exceto a região aquecida pelo resistor. Durante a realização do ensaio com uma tensão aplicada de
Assim, a diferença entre a temperatura externa e a ambiente é 10 V, uma imagem térmica foi registrada para identificar com
semelhante à diferença entre temperaturas em dois pontos do maior precisão o local onde o calor estava sendo gerado,
isolador, um na fonte de calor e outro distante. Dessa forma, o Fig. 9. Apesar das dimensões reduzidas da fonte de calor, é
gráfico disponibiliza uma importante informação, que é a possível observar uma considerável propagação de calor na
relação entre a temperatura interna e a temperatura observada amostra. A propagação de calor pode ter sido provocada pela
na superfície do isolador, tornando-se um importante condução de calor nos terminais elétricos do resistor, que por
parâmetro nas inspeções de isoladores com termovisores. serem metálicos são também bons condutores de calor.
Na Fig. 8 é exibido o gráfico da temperatura interna versus
a tensão aplicada ao resistor, responsável por gerar o
aquecimento localizado da amostra. A potência elétrica
aplicada ao resistor é proporcional ao quadrado da tensão
aplicada. Assim, o gráfico apresenta uma tendência a um
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ponto do defeito e a temperatura ambiente é suficiente para


promover uma degradação acelerada no isolador.
Sugere-se para futuros trabalhos o estudo do efeito do
vento na propagação de calor na superfície do isolador, visto
que desempenham um importante papel na dissipação de calor
por convecção. Sugere-se também realizar experimentos com
amostras de isoladores com cavidades criadas artificialmente
como intuito de induzir o aparecimento das descargas parciais.

VII. AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem os apoios financeiros recebidos:
1) CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco, que
através do Projeto de Pesquisa & Desenvolvimento:
Desenvolvimento de Metodologia de Monitoração de
Isoladores Poliméricos possibilitou a realização deste trabalho.
2) Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás através do
Fig. 8 – Gráfico da temperatura interna versus a tensão aplicada ao resistor. Convênio ECV- 082/2005 firmado com a Universidade
Federal de Campina Grande.

VIII. REFERÊNCIAS
Seminários:
[1] NIGRI, A. I., Desempenho de Linhas de Transmissão. Ponto de Vista da
Manutenção. XV-SNPTEE – Seminário Nacional de Produção e
Transmissão de Energia Elétrica, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 1999.

Livros:
[2] BIRTWHISTLE, D.; BLACKMORE, P.; KRIVDA, A.; CASH, G.;
GEORGE, G.; Chemical changes at the surface of RTV silicone rubber
coatings on insulators during dry-band arcing. IEEE Transactions on
Dielectrics and Electrical Insulation. Vol: 6. Number: 5. Oct. 1999.
Pages: 612 – 619.
[3] MEYER, L.; JAYARAM, S. and CHERNEY, E. A.. Thermal
Conductivity of Filled Silicone Rubber and its Relationship to Erosion
Resistance in the Inclined Plane Test. IEEE Transactions on Dielectrics
and Electrical Insulation. Vol: 11. Number: 4. Aug. 2004.

Dissertações:
[4] NERI, M. G. G.; Avaliação de Técnicas de Monitoramento de Isoladores
Poliméricos. Dissertação de Mestrado. Copele-UFCG, 2005.

Fig. 9 – Imagem térmica da amostra durante o ensaio. Periódicos:


[5] HALL, J.F.; History and bibliography of polymeric insulators for
outdoor applications. IEEE Transactions on Power Delivery. Volume:
VI. CONCLUÇÕES 8, Issue: 1, Jan. 1993. Pages: 376 – 385.
A proposta inicial do trabalho é simular a geração de calor [6] HACKAM, R.; Outdoor HV Composite Polymeric Insulators. IEEE
Transactions on Dielectrics and Electrical Insulation. Volume 6 NO. 5,
provocada por eventuais descargas elétricas, ocorridas no pp. 557-585, October 1999.
interior do isolador polimérico, com o intuito de possibilitar o [7] EPPERLY, R.A.; HEBERLEIN, G.E.; EADS, L.G.; Thermography, a
diagnóstico ou a sua correlação com a degradação do seu tool for reliability and safety. Industry Applications Magazine, IEEE,
Volume: 5, Issue: 1, Jan.-Feb. 1999. Pages: 28 – 36.
isolamento. Os resultados dos ensaios possibilitariam
simulações mais fidedignas das atividades elétricas, como
IX. BIOGRAFIAS
também, o dimensionando da energia dissipada pela atividade
elétrica das descargas comparando-se com os resultados das
Max G. G. Neri nasceu no Brasil em 1977. Recebeu o título de Engenheiro
simulações experimentais. Eletricista em 2004. Recebeu o título de mestre (M.Sc) e é aluno do programa
Os resultados obtidos no ensaio (simulações das descargas de Pós-Graduação (doutorado) da Universidade Federal de Campina Grande,
elétricas) onde a tensão aplicada à resistência foi 10 V Brasil. Suas áreas de interesse são: alta tensão, campos elétricos, descargas
parciais e isoladores.
mostram que a diferença entre a temperatura ambiente e a
temperatura superficial é pequena, de aproximadamente 3°C. Camila M. B. Vital nasceu no Brasil em 1983. É aluna da graduação de
Ensaios experimentais com aplicação de alta tensão em Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Campina Grande. Suas áreas
isoladores semelhantes e com defeitos pré-inseridos mostram de interesse são: alta tensão, campos elétricos, descargas parciais e isoladores.
que uma diferença de 3°C, entre a temperatura externa no
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Edson G. Costa nasceu no Brasil em 1954. Recebeu o título de Engenheiro


Eletricista em 1978, em 1981 recebeu o título de mestre (M.Sc) e em 1999
recebeu o título de doutor (D.Sc) todos da Universidade Federal da Paraíba.
Suas áreas de interesse são: alta tensão, campos elétricos, descargas parciais,
pára-raios e isoladores. Desde 1978 é professor do Departamento de
Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande, Brasil.

Bybyanna M. S. Leite nasceu no Brasil em 1985. É aluna da graduação de


Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Campina Grande.

Tarso Vilela Ferreira graduou-se em Engenharia Elétrica, com ênfase em


Sistemas Elétricos, pela Universidade Federal de Campina Grande em 2005.
Atualmente faz parte do programa de mestrado da UFCG, onde desenvolve
pesquisas na área de equipamentos elétricos, em especial com isoladores
poliméricos e pára-raios de óxido de zinco.

Ricardo W. S. Garcia nasceu no Brasil. Ele recebeu o título de Engenheiro


Eletricista e de mestre (M.Sc), ambos pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro, UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil. Atualmente é pesquisador do Centro de
Pesquisas de Energia Elétrica. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil.

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