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Propagação de Calor em
Isolador Polimérico
Max G. G. Neri, Camila M. B. Vital, Edson G. Costa, Bybyanna M. S. Leite,
Tarso V. Ferreira e Ricardo W. S. Garcia
B. Métodos
Após a preparação da amostra, foram realizados cinco
ensaios, variando a tensão aplicada à resistência elétrica,
consequentemente a potência da fonte de calor interna ao
isolador. Os valores de tensão utilizados foram: 10, 14, 18, 22
e 26 V.
Os ensaios foram realizados em um ambiente fechado, para Fig. 3 – Fotografia da montagem experimental.
minimizar a convecção provocada pelo vento.
Antes de acionar a fonte de tensão, em cada ensaio, as
temperaturas foram medidas e registradas por 15 minutos.
Logo após, uma tensão contínua foi aplicada aos terminais da
resistência elétrica, gerando calor. Desativou-se a fonte de
tensão após 90 minutos. O ensaio continuou por mais 90
minutos. Durante todo o ensaio as temperaturas: interna,
externa e ambiente foram registradas. A cada 10 segundos foi
feita uma leitura da temperatura interna, com auxilio de um
sensor de temperatura do tipo termopar e de um sistema de
aquisição de dados, que pode ser observado nas Figs. 3 e 4.
Este sistema constituiu-se de um termômetro digital conectado
por uma saída analógica a um osciloscópio digital.
Para a medição da temperatura externa, utilizou-se um
termômetro infravermelho PhotoTemp™ MX6, fabricado pela
Raytek. Evitando assim o uso de termômetros de contato, pois
o mesmo poderia interferir na medição. A temperatura externa
foi registrada a cada segundo.
O ajuste do fator de emissividade foi realizado conforme o
procedimento descrito no manual do usuário do PhotoTemp™
Fig. 4 – Fotografia da montagem experimental com termovisor.
MX6, com o fator da emissividade do termômetro
infravermelho ajustada em 0,93.
A montagem completa do experimento, com o sistema de
V. RESULTADOS
aquisição de dados e o termômetro infravermelho, utilizados
na medição das temperaturas interna e externa, Conforme descrito anteriormente, foram realizados ensaios
respectivamente, pode ser observada na fotografia, exibida na com a amostra de isolador aplicando tensões contínuas de: 10,
Fig. 3. 14, 18, 22 e 26 V, à resistência elétrica com o intuito de variar
Um termovisor foi utilizado para identificar com precisão o a potência dissipada aplicada à amostra.
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VII. AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem os apoios financeiros recebidos:
1) CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco, que
através do Projeto de Pesquisa & Desenvolvimento:
Desenvolvimento de Metodologia de Monitoração de
Isoladores Poliméricos possibilitou a realização deste trabalho.
2) Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás através do
Fig. 8 – Gráfico da temperatura interna versus a tensão aplicada ao resistor. Convênio ECV- 082/2005 firmado com a Universidade
Federal de Campina Grande.
VIII. REFERÊNCIAS
Seminários:
[1] NIGRI, A. I., Desempenho de Linhas de Transmissão. Ponto de Vista da
Manutenção. XV-SNPTEE – Seminário Nacional de Produção e
Transmissão de Energia Elétrica, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 1999.
Livros:
[2] BIRTWHISTLE, D.; BLACKMORE, P.; KRIVDA, A.; CASH, G.;
GEORGE, G.; Chemical changes at the surface of RTV silicone rubber
coatings on insulators during dry-band arcing. IEEE Transactions on
Dielectrics and Electrical Insulation. Vol: 6. Number: 5. Oct. 1999.
Pages: 612 – 619.
[3] MEYER, L.; JAYARAM, S. and CHERNEY, E. A.. Thermal
Conductivity of Filled Silicone Rubber and its Relationship to Erosion
Resistance in the Inclined Plane Test. IEEE Transactions on Dielectrics
and Electrical Insulation. Vol: 11. Number: 4. Aug. 2004.
Dissertações:
[4] NERI, M. G. G.; Avaliação de Técnicas de Monitoramento de Isoladores
Poliméricos. Dissertação de Mestrado. Copele-UFCG, 2005.